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CAVIDADE ORAL II

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Cavidade oral parte 2
Introdução
LIMITES LATERAIS (Bochechas)
* Zona quadrilátera
* Internamente
Limite anterior: Sulco nasolabial
Limite posterior: Prega pterigomandibular (Constituída pelo ligamento pterigomandibular revestido por mucosa – Inserção do m. bucinador)
Limite superior e inferior: Fórnice do vestíbulo 
* Ligamento pterigomandibular: É evidenciado na boca estendendo-se da região da tuberosidade da maxila à fossa retromolar
Ponto de referência para a anestesia do nervo alveolar inferior. Esse ligamento fica tenso e bem saliente quando a boca está aberta. Pode deslocar uma dentadura que se estenda além dos limites da sua inserção no trígono retromolar
É um ligamento acessório que se estende desde o hámulo pterigoideo (Origem) até trígono retromolar (Inserção).
* Ducto parotídeo: Proveniente da parótida, passa pelo tecido subcutâneo e depois perfura o músculo bucinador, para desembocar no interior da cavidade oral, na mucosa da bochecha
* Papila parotídea: Elevação da mucosa para desembocadura do ducto parotídeo (Glândula parótida). Localizada na região dos 1° ou 2° molares superiores. Tem a função de ejetar/secretar saliva
 
* Camadas da bochecha:
1. Pele
2. Tecido subcutâneo (Tecido conjuntivo frouxo e corpo adiposo – Gordura mais encapsulada e volumosa)
3. Camada muscular (M. bucinador – Atravessado pelo ducto da parótida))
4. Submucosa (Glândulas salivares e vasos sanguíneos)
5. Túnica mucosa (Possibilidade de glândulas sebáceas ectópicas)
* Corpo adiposo:
- Em crianças e pessoas obesas, a quantidade de gordura subcutânea é mais abundante.
- Esse tecido é uma via de propagação de infecções odontogênicas
- CIRURGIA DE BICHEQUITOMIA
- Algumas manobras cirúrgicas para exodontia de terceiros molares superiores inclusos, em que se estende amplamente o retalho mucoperiósteo para o acesso ao dente, o corpo adiposo da bochecha pode ser acidentalmente rompido. 
Caso o cirurgião remova essa estrutura por desconhecimento anatômico do que se trata, o paciente apresentará uma modificação na conformação do rosto, podendo ocorrer prejuízo da estética facial.
LIMITE SUPERIOR (Palato)
* Dividido em palato duro e mole
* PALATO DURO: 2/3 anterior (Arcabouço ósseo). Possui mucosa oral inferiormente e mucosa nasal superiormente bem aderida (Tecido mais resistente e cor rosada)
A mucosa que reveste o palato duro é espessa e unida ao periósteo do palato, formando uma lâmina única mucoperiósteo
* Rafe palatina: Linha mediana normalmente esbranquiçada, localizada no palato duro. Existe em função da sutura palatina mediana (Que possui grande quantidade de fibras, por isso a região da rafe – mucosa - também terá grande quantidade, tornando essa região do tecido mais inserida ao osso) 
* Papila incisiva: Apresenta-se no mucoperiósteo como uma saliência oval, onde termina a rafe palatina anteriormente (Recobre o forame incisivo)
* Pregas palatinas transversas: Elevações postas transversalmente à Rafe. Auxiliam na retenção do alimento até que as glândulas salivares sejam estimuladas
O volume e número variam de acordo com a alimentação:
Alimentação pastosa: Pregas lisas e menos numerosas Alimentação mais fibrosa: Pregas mais proeminentes e em maior número
* Na parte anterior da maxila, na parte mediana e no processo alveolar, a mucosa é bem aderida ao osso, mas entre o processo alveolar dos molares e a parte mediana do palato, a mucosa encontra-se afastada, criando um espaço preenchido por tecido conjuntivo frouxo e os principais nervoso e vasos do palato
* PALATO MOLE: 1/3 posterior (Arcabouço de tecido fibroso e músculo). Possui o músculo do palato revestido por mucosa (Cor vermelho translúcido e maior mobilidade)
- Durante a deglutição, o palato mole se eleva, evitando a entrada de alimento na nasofaringe. Na fonação, ele pode elevar-se mais ou menos, causando um velamento total ou parcial da boca em relação à nasofaringe, dependendo do tipo de som emitido (nasal ou vocálico).
- O epitélio da mucosa do palato mole possui alguns botões gustatórios. A submucosa possui, na região anterior, numerosas glândulas salivares menores.
* Úvula: Projeção mediana localizada na borda posterior do palato mole, com comprimento variável. Se continua lateralmente com os arcos palatoglossos
LIMITE POSTERIOR (Ístmo da face, palatoglosso e palato faríngeo) 
* Esses arcos são constituídos, de cada lado, pelos músculos palatoglosso e palatofaríngeo, e revestidos por mucosa
* Arco palatoglosso: Se estende do palato mole à margem lateral da região posterior da língua (Músculo de mesmo nome coberto por mucosa)
* Arco palatofaríngeo: Se estende do palato mole à parede lateral da faringe (Músculo de mesmo nome coberto por mucosa)
* Limitam lateralmente o istmo da garganta/fauce (abertura que comunica a boca com a orofaringe)
Obs.: Ístmo da garganta: É limite de transição entre cavidade oral e parte oral da faringe, formado pelo conjunto de palatoglosso e palatofaríngeo
* O istmo da garganta é limitado ainda pelo palato mole superiormente e pela raiz da língua, inferiormente
* Fossa tonsilar: Localizada entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo, aloja a tonsila palatina/amígdala, um aglomerado de tecido linfóide de forma ovalada
LIMITE INFERIOR (Soalho de boca)
* Soalho de boca: É formado principalmente pelo músculo milo-hióideo, mas existem a presença de outros, como o gênio-hióideo. É revestido por uma mucosa bem fina, avermelhada e flácida, que se continua com a mucosa que reveste o ventre lingual.
* Em cada lado do soalho existe: Uma glândula sublingual, um ducto da glândula submandibular, nervo hipoglosso e lingual, artéria e veia sublinguais (A veia aparece na mucosa, ao lado do frênulo)
* Frênulo lingual: Deve estar na face inferior e alcançar até metade do corpo da língua. Na linha mediana, entre o soalho e o ventre da língua
* Carûncula sublingual: Lateralmente ao frênulos, são duas elevações arredondadas, que representam a desembocadura/saída do ducto da glândula submandibular (Ejeção de saliva)
* Pregas sublinguais: Lateroposteriormente às carúnculas (Aparência de V), representam uma elevação da mucosa proporcionada pela presença das glândulas sublinguais na submucosa. Bem como, existe a presença de desembocaduras de vários ductos da glândula sublingual
* Os músculos que constituem o soalho:
- Gênio-hioideos: Se inserem nos processos genianos e origina no hioide
- Milo-hioideo: Se insere na linha milo-hioídea 
- Hioglosso: Se inserem no osso hioide e língua
- Ventre anterior do músculo digástrico, juntamente com seu tendão intermediário.
* Os músculos milo-hioideo formam o diafragma da boca, pois, inseridos na linha milo-hioidea, de cada lado, se encontram na linha mediana, sem deixar espaço entre eles, constituindo um verdadeiro “soalho” muscular.
* Hiato submandibular: Espaço/via de acesso na margem posterior do músculo milo-hoideo, na face lateral do hioglosso, por onde passam veia lingual, nervo hipoglosso, parte da glândula submandibular e nervo lingual
Implicações clínicas
* Glândula submandibular: Pelo fato da glândula submandibular possuir um ducto único, longo e sinuoso, ela possui uma grande probabilidade de ter o seu ducto obstruído por saliva parada que acaba calcificando e tornando-se um cálculo (Sialolitos), que impede a excreção salivar, gerando um edema/lesão (Rânulas), devido ao fato de que a secreção será realizada dentro do soalho (Ducto) ao invés de ser para o exterior
* Na maioria das vezes as rânulas (Devido a uma infecção/inflamação) estarão associadas à sialolitíse, mas não é regra. E ocorrerá a inflamação das carúnculas 
Rânulas: Tumefação/aumento de volume azulada flutuante, em forma de cúcupula no soalho, é um tipo de mucocele, mas a chance de recidivas é maior 
São lesões/cistos resultantes do extravasamento/acúmulo de saliva da glândula sublingual, que não é secretada para o exterior devido à obstrução
Usualmente unilaterais (Lateral à linha média) e relativamente incomuns 
Possuem momentos de máximo e mínimo volume, variade acorde com a produção de saliva
Tratamento: Remoção sialolito, antibiótico (Caso haja infecção bacteriana com pus), MicromarsupIalização, Marsupialização ou excisão, 
Marsupialização: Refaz o orifício de drenagem da glândula. Em caso de lesão grande, para evitar a dor e acúmulo de saliva durante a cicatrização, através de uma cânula que pode ser removida no 14° ou 21° dia
Marsupialização:
 Sialolitíase:  Inflamação e obstrução dos ductos das glândulas salivares devido à formação de pedras/cálculos (Saliva calcificada) nessa região, levando ao aparecimento de sintomas como dor, inchaço, dificuldade para engolir e mal-estar. Mais recorrente no ducto submandibular (Estreita, longa, sinuosa e drenagem contra gravidade)
Paciente que teve uma vez, tem tendência a ser acometido mais vezes
Sialodenite: Inflamação da própria glândula devido à obstrução do orifício de drenagem, por conta da presença do sialolito
Tratamento: Anti inflamatório, massagem na glândula, siloendoscopia (Uso de câmera pelo ducto para a retirada do cálculo), submanbilectomia (Retirada da glândula após a terceira recidiva)

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