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Apostila_O Trator_UFMG

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA RURAL
MÁQUINAS AGRÍCOLAS
ALOISIO BIANCHINI
Dr. Máquinas agrícolas
Cuiabá – novembro/2002.
Trator Agrícola
1- Introdução
Durante muitos séculos foram os animais os grandes auxiliares do homem nas 
tarefas agro-pastoris. Hoje ele é, ainda, bastante aproveitado, principalmente em regiões 
menos desenvolvidas, acidentadas, ou em propriedades de menor tamanho onde o emprego 
de um trator torna-se inviável economicamente. Em grandes propriedades, a tração animal 
também é utilizada para complementar o trabalho do trator, principalmente em serviços de 
cultivo (capina mecânica).
Fig. 01: O animal como fonte de tração (Fonte: Antunes Agropastoril)
Quando necessário, o emprego de animais domésticos como fonte de potência pode 
se dar de duas maneiras:
a) Para transporte de cargas no dorso/lombo (cangalha, arreio, etc.): Para esse tipo de 
trabalho emprega-se geralmente os animais da família dos eqüídeos (eqüinos, muares e 
asininos). A capacidade de transporte varia com o peso vivo, segundo a espécie da 
seguinte forma:
ESPÉCIE CAPACIDADE DE CARGA EM % 
DO PESO VIVO
DISTÂNCIA PERCORRIDA EM 
km/dia
Eqüinos 45 – 50 25 - 30
Muares 55 – 60 30 - 35
Asininos 60 – 65 35 - 40
2
b) Para desenvolver esforço tratório: acionando máquinas estacionárias e tracionando 
máquinas e equipamentos agrícolas. O primeiro emprego já não é mais tão comum, 
restringindo-se apenas ao acionamento de moendas de cana-de-açúcar e máquinas de 
olarias. O segundo emprego é bem mais comum de ser aplicado, se for o caso, em pequenas 
e médias propriedades em SPD ou mesmo na agricultura tradicional. 
A escolha dos animais para tração muitas vezes é limitada pela disponibilidade dos 
mesmos na região. A capacidade de trabalho da tração animal relaciona-se com o peso 
vivo, a velocidade de trabalho e a espécie. Os animais mais aptos para tração usados em 
nosso país são os eqüídeos e o gado bovino, sendo comum o emprego dos bubalinos na 
região norte do Brasil
Dentro do grupo dos eqüídeos, os eqüinos são os mais utilizados, por ser um animal 
mais manso, de fácil adestramento, mais preciso e, principalmente por trabalhar a 
velocidades maiores ( 3,6 a 5,4 km/h). O gado bovino é o menos empregado, pois trabalha 
aos pares ou juntas, sendo o atrelamento mais complicado e demorado.
O uso da tração animal na agricultura, quando recomendado, apresenta às seguintes 
vantagens :
- baixo custo de aquisição e manutenção;
- boa reserva de força;
- boa adaptabilidade às condições de clima e topografia;
- não requer mão-de-obra altamente especializada para seu manejo;
O animal também apresenta desvantagens, tais como:
- exige alimentação diária, para um aproveitamento de até 5 horas úteis de trabalho por dia;
- menor rendimento devido às paradas para descanso e influência de fatores diversos como 
clima, saúde, alimentação, etc.
Além dos animais, o homem tem usado ao logo do tempo, outras fontes de potência 
para tracionar das máquinas agrícolas, dentre ais quais pode-se citar:
- Motores eólicos: utilizados em maior escala para bombeamento de água e em menos 
escala para produção de eletricidade;
- Motores hidráulicos: destacam-se a roda d’água, turbinas e carneiro hidráulico;
- Motores elétricos: empregados em regiões eletrificadas;
3
- Motores térmicos: largamente empregados em todas as regiões, seja na forma de 
motor estacionário ou equipando veículos tais como os tratores.
Fig. 02: Roda d’água como fonte de potência (Fonte: I. M. Rochfer)
Antes de entrarmos propriamente no estudo do trator agrícola é preciso definir 
alguns termos. Aqui será adotada a nomenclatura de máquinas e implementos agrícolas 
apresentada por Gadanha Júnior et al, 1991 (Máquinas e Implementos Agrícolas do Brasil”) 
Está é a única referência nacional no que concerne o assunto, não procurando variações de 
análise semântica dos termos, mas sim, propondo um referencial técnico, objetivo e 
harmônico, para designar nomes aos equipamentos utilizados na mecanização da 
agricultura.
O objetivo de incluirmos aqui a nomenclatura correta para máquinas e implementos 
agrícolas tem a finalidade de nivelar e homogeneizar o “linguajar” técnico e acadêmico 
para profissionais possam se referir de maneira superior e correta a uma terminologia que 
indique sistematicamente um mesmo equipamento. Contudo, podem ser mencionados e 
consultados na bibliografia citada no parágrafo anterior as formas populares e regionais de 
referência aos equipamentos.
Segundo Gadanha Júnior et al (1991), os equipamentos aplicados na mecanização 
são assim considerados:
- máquina: é o equipamento agrícola constituído por um conjunto de órgãos que 
apresentam movimento relativo, e de resistência suficiente para transmitir o efeito de 
4
forças ou transformar energia. Quando transmitir o efeito de forças é considerada 
“movida” e, quando transforma energia é considerada “motora” e,
- implemento: é o equipamento agrícola constituído por um conjunto de órgãos que não 
apresentam movimento relativo nem tem capacidade para transformar energia.
As máquinas e implementos agrícolas foram ainda classificadas quanto a fonte de 
potência para o seu acionamento em:
- motorizadas: apresentam motor de combustão interna apenas para o acionamento de 
seus órgãos ativos;
- tratorizadas: são aquelas que utilizam o trator agrícola para tração com acionamento, 
ou não, de seus órgãos ativos pela tomada de potência (TDP);
- autopropelidas: possuem motorização para acionamento de seus órgãos ativos e 
elementos de (pré)processamento e para seu auto deslocamento operacional e/ou 
transporte;
- de tração animal: a fonte de potência é oferecida pelo esforço de trabalho gerado pelo 
deslocamento e tração de animais; e
- manual/braçal: quando a fonte de potência para geração de trabalho é diretamente 
oferecida pelo esforço humano para deslocamento e/ou acionamento.
As máquinas e implementos agrícolas são ainda classificadas quanto a forma de 
acoplamento, ou sejam:
- de arrasto: os equipamentos de arrasto se caracterizam por apresentar seu acoplamento 
à fonte de potência em apenas um ponto, no caso das tratorizadas pela barra de tração;
- semi-montados: se caracterizam por apresentar seu acoplamento nos dois braços 
inferiores do sistema hidráulico de engate de três pontos do trator agrícola, sendo sua 
parte traseira apoiada no solo por rodas ou patins; e
- montados: são equipamentos que se caracterizam por apresentar seu acoplamento pelos 
três pontos do sistema hidráulico de engate do trator agrícola.
A terminologia adota o sufixo “ora” para as máquinas e implementos agrícolas, o 
que designam que executam operações agrícolas, por exemplo: roçadora, semeadora, 
adubadora, etc. O sufixo “eira” refere-se a pessoas do sexo feminino que executam 
manualmente ou operam o equipamento que realiza uma operação agrícola propriamente 
5
dita, por exemplo: roçadeira, semeadeira, adubadeira. Assim a máquina que lava roupas, 
denomina-se “lavadora”, ao passo que a mulher que lava roupa, denomina-se “lavadeira”.
Esclarecemos que no transcorrer deste texto muitas vezes encontraremos termos 
contraditórios às “normas” propostas, isto se dá em virtude de respeito às marcas 
registradas e de expressões consagradas popularmente no meio rural e no marketing 
empresarial. Propomos, no entanto, que no meio acadêmico e técnico, profissionalmente, 
acatemos a terminologia correta.
2- O Trator Agrícola
Os tratores agrícolas são máquinas autopropelidas especialmente projetadas para 
fornecer potência para tracionar, empurrar, acionar e transportar máquinas e implementos 
agrícolas de arrasto ou montados. A palavra "trator" tem sidoatribuída à várias fontes, mas 
segundo o dicionário Oxford foi empregada pela primeira vez na Grã-Bretanha, em 1856, 
como sinônimo de motor de tração. 
Inicialmente, as primeiras máquinas eram à vapor (combustão externa). O maior 
problema dessas máquinas era o seu grande peso que dificultava a sua autopropulsão. O 
desenvolvimento do trator a gasolina (combustão interna) foi estimulado pela necessidade 
de se reduzir o número de homens necessários para manejar os tratores a vapor. Logo, 
apareceu o motor diesel, completando essa evolução em termos de combustível. 
Inicialmente, estes eram grandes e pesados, próprios para a lavragem e o debulhamento. 
Com o passar do tempo, os tratores foram aperfeiçoados para atender a muitos 
outros fins. Foram feitas adaptações para aplicá-lo como cultivador motorizado, após o que, 
surgiu o trator de uso agrícola geral, para executar as principais tarefas agrícolas. 
Adicionaram-se tomada de potência (TDP) e os controles hidráulicos. As rodas, que eram 
inicialmente de madeira e depois de ferro, foram trocadas por rodas com pneus, que 
aumentam a flexibilidade dos tratores. Se compararmos tecnologicamente os tratores atuais 
com os antigos, é nítida a diferença e até mesmo sem sentido esta comparação, porém, 
conceitualmente o moderno e tecnificado trator da atualidade é muito semelhante aos 
tratores de outrora. 
6
Fig. 03: Trator agrícola com motor de combustão extensa (Fonte: Farming Press)
Os tratores agrícolas, em geral, são projetados e desenvolvidos para realizarem as 
mais variadas operações nas mais adversas condições de trabalho. Atualmente há uma 
tendência de que a indústria de equipamentos agrícolas atenda com mais técnica a uma 
classe de produtores agrícolas com um perfil cada vez menos “fazendeiros” e mais 
empresários do “agribusiness”, principalmente os que trabalham com “SPD”. Esses 
empresários agrícolas são muito mais exigentes em resultados, onde a versatilidade e a 
economia das máquinas são condições essenciais para o sucesso do investimento realizado. 
Neste sentido os fabricantes têm demostrado que estão em sintonia com seus 
consumidores e o resultado deste sincronismo de pensamentos foi o surgimento de tratores 
altamente sofisticados, com altíssimo nível tecnológico, cujo objetivo principal é propiciar 
ao agricultor maior eficiência e qualidade de trabalho (produtividade), com custo de 
produção cada vez mais reduzido. Assim sendo, algumas dessas inovações tecnológicas 
disponíveis nos tratores vieram corroborar este novo conceito de produção, ou sejam: 
computador de bordo; DGPS; cabinas aclimatadas; assentos ergonômicos; sistema de 
transmissão hidráulica ou eletro-hidráulica, câmbio com diversas opções de marchas à 
frente e à ré (variação de torque e velocidade); maior reserva de torque; opção de TDP (540 
e 1000 rpm); sistema hidráulico de levante dos três pontos mais confiável, preciso e 
robusto; pneus de alta flutuação e baixa pressão; duplo rodado ou triplo e, principalmente a 
motorização que evoluiu sobremaneira em termos de potência útil, resistência, durabilidade 
e consumo específico de combustível.
7
2.1- Características Técnicas Básicas do Trator
Um trator pode ser considerado como uma unidade móvel de potência, sendo 
constituído basicamente por um motor, um sistema de transmissão e elementos de direção e 
locomoção. Em geral a potência disponível pode ser utilizada através de:
- Barra de tração.
- Sistema hidráulico de levantamento por três pontos.
- Tomada de potência (tomada de força).
Fig. 04: A potência do motor até os pontos de disponibilidade no trator (Fonte: Guia 
Rural – Abril)
Os dados de valor prático que são obtidos em ensaios ou nos catálogos dos 
fabricantes de maior interesse aos produtores são:
- Potência e momento de força (torque) no motor e na tomada;
- Potência, força de tração e velocidade para as diversas marchas do trator;
- Consumo específico e horário de combustível e;
- Rendimento em trabalho de campo.
3- Classificação dos Tratores
Vários critérios são utilizados para se classificar os tratores como tipo de rodado, 
conformação do chassi, potência no motor, etc. Entretanto, a maneira mais abrangente para 
essa classificação é separá-los em três grandes grupos: quanto à aplicação; quanto ao 
sistema de rodado; e quanto a potência.
8
3.1- Quanto à Aplicação
Quanto à aplicação os tratores podem ser classificados em função do tipo de 
exploração a que serão utilizados como fonte de trabalho nas operações motomecanizadas, 
ou sejam:
- Trator agrícola
- Trator florestal
- Trator industrial
 
a) Trator agrícola
Os tratores agrícolas são máquinas destinadas a realizar operações 
motomecanizadas para a implantação, manejo e cultivo de culturas agrícolas anuais e 
permanentes, pastagens e trabalhos de (pré)processamento, colheita, controle da vegetação, 
condicionamento de solo, tratos culturais e transporte.
Fig. 05: Trator agrícola de rodas tradicional com semeadora ( Fonte: Agco)
b) Trator florestal
Os tratores florestais são máquinas especificamente destinadas às operações para 
implantação, manejo e exploração de florestas naturais e comerciais/reflorestamento, tais 
como abertura de covas/sulcos, tratos culturais, desbaste, corte, pré-processamento, 
transporte e destoca. Esse tipo de trator é muito robusto e geralmente vem equipado com 
ganchos e outros meios próprios para manejo e transporte de toras dentro da floresta. 
Comumente tem tração nas quatro rodas, suspensão independente e chassis articulado.
9
Fig. 06: Trator florestal ( Fonte: Caterppillar)
c) Trator industrial
Os tratores industriais são máquinas especialmente destinadas às operações de 
movimentação e transporte de materiais em atividades de escavação, carregamento, 
compactação, transporte, tração, estocagem e terraplenagem. Esses tratores caracterizam-se por 
apresentarem bitola fixa, conversor de torque, caixa de marchas especial, tração nas quatro 
rodas. Sua estrutura é adequada para a montagem de pás carregadoras e retro-escavadoras.
Fig. 07: Trator industrial (Fonte: Case)
3.2- Quanto ao Sistema de Locomoção e Direção (rodado)
Quanto ao sistema de locomoção e direção, os tratores podem ser classificados da 
seguinte forma:
- Trator de esteira
- Trator de semi-esteira
- Trator de rodas
10
a) Trator de esteira
São também conhecidos como tratores de lagartas. As esteiras podem ser de 
borracha ou metálicas. A esteiras metálicas podem ser de sapatas planas e de sapatas 
autolimpantes (usado em várzeas). 
 
Fig.08: Trator de esteira para solos encharcados com sapata autolimpante tipo arco-
circular em detalhe (Fonte: Komatsu).
A esteira é o componente que permite o deslocamento do trator, a qual é composta 
por um tipo de corrente formada por pinos, buchas e elos (“links”), nos quais são fixadas as 
sapatas dotadas de garras. Essas garras constituem uma superfície de apoio, na qual a 
esteira pode se firmar na superfície para impulsionar e direcionar o trator por meio de suas 
rodas motrizes e guias. Devido a grande área de contato da esteira com o solo, a pressão 
sobre este é reduzida. Em virtude disto tem um melhor desempenho do que os tratores de 
rodas em terrenos arenosos e úmidos. Outra vantagem dos tratores de esteiras é o seu baixo 
centro de gravidade proporcionado pela pequena altura de vão livre em relação a superfície 
do solo. Isto lhe confere uma ótima estabilidade, ainda que em terreno acidentado ou 
inclinado. Os tratores de esteiras são adequados a trabalhos que exigem grandes esforços, 
tais como: destoca, terraplenagem e tração. 
Estas máquinas são muito utilizadas nas tarefas de preparoinicial do solo, serviços 
de movimentação de terra e também muito eficiente nas etapas mais pesadas do preparo 
periódico do solo.
11
Fig. 09: Trator de esteira metálica destinado a 
operações agrícolas ( Fonte: FiatAllis)
Fig. 10: Trator de esteira de borracha destinado a 
operações agrícolas ( Fonte: Caterppillar)
b) Tratores de semi-esteira
Representam um esforço no sentido de melhorar as condições de tração e 
sustentação dos tratores de rodas em solo extremamente úmido. Para tanto, uma pequena 
esteira metálica ou de borracha, removível, para trabalhos comuns é adicionada ao próprio 
pneu do trator. Com este tipo de trator, o agricultor com simples adaptações terá a 
disposição as vantagens dos dois tipos fundamentais de tratores: de rodas e de esteiras. São 
entretanto, pouco utilizados. 
12
Fig. 11: Colhedora autopropelida com semi-esteira 
(Fonte: New Holland)
c) Trator de rodas
Na agricultura brasileira a motomecanização agrícola é, predominantemente, 
baseada na aplicação de tratores de rodas. Comercialmente, os tratores de rodas são 
encontrados em uma grande gama de tipos e modelos, cujas características por sua vez 
merecem uma classificação a parte. Assim sendo, os tratores de rodas podem ser 
classificados da seguinte forma:
c.1) Tipo de rodas 
c.1.1) Rodas Metálicas: 
Utilizadas exclusivamente para cultivo em várzeas e tem como objetivo o aumento 
da sustentação do trator sobre a superfície do solo, o que também evita a compactação.
13
Fig. 12: Trator agrícola de rodas com roda metálica 
( Fonte: A granja)
c.1.2) Rodas Pneumáticas
As modernas rodas pneumáticas, ou sejam, rodas com pneus, que substituem as 
antigas rodas metálicas apresentam notáveis vantagens em comparação com aquelas:
- Ampla superfície de apoio, diminui a pressão sobre o solo sem diminuir a capacidade de tração;
- Boa adaptação às irregularidades do terreno;
- Boa absorção das vibrações, diminuindo fadiga do operador;
- Boa aderência ao solo devido ao desenho dos pneus;
Os tratores agrícolas de rodas pneumáticas podem ser encontrados nas seguintes versões:
- Rodado simples: convencional e rodado duplo ou triplo: aumento de sustentação 
Fig. 13: Trator agrícola de rodas pneumáticas convencional( Fonte: Agrale)
14
Fig. 14: Trator agrícola com duplo rodado ( Fonte: New Holland)
Fig. 15: Trator agrícola com triplo rodado ( Fonte: Case IH)
c.2) Transmissão tratória
c.2.1) Trator de tração traseira (4 x 2)
É também conhecido como trator standard. Apresenta tração apenas no rodado 
traseiro, e, portanto, os pneus do rodado dianteiro são desprovidos de garras e de diâmetros 
menores que os do rodado traseiro, servindo apenas para sustentação e direcionamento.
15
Fig. 16:Trator agrícola de rodas com tração 
traseira - 4 x 2 (Fonte: Agco)
c.2.2) Trator de tração traseira com tração dianteira auxiliar (4 x 2 TDA)
Apresenta tração no rodado traseiro, podendo ter o auxílio da tração dianteira 
quando necessário. O acionamento da mesma se dá por meio mecânico ou eletro-mecânico. 
Neste caso, o diâmetro do rodado dianteiro ainda é menor que o traseiro, porém, provido de 
garras. Também são conhecidos como trator 4 x 2 auxiliar, ou seja, o sistema diferencial 
dianterio é “auxiliar” do diferencial traseiro (principal).
Fig. 17: Trator agrícola de rodas com tração traseira e 
dianteira auxiliar - 4 x 2 TDA (Fonte: Valtra)
c.2.3) Trator de tração traseira/dianteira simultânea (4 x 4)
A tração se dá de forma simultânea e permanente nos rodados dianteiro e traseiro, 
sendo neste caso todos os pneus providos de garra e apresentam as mesmas dimensões nas 
quatro rodas. 
16
Fig. 18: Trator agrícola de rodas com tração traseira e dianteira 
(4 x 4) (Fonte: Euro Track)
c.3) Conformação do chassi
c.3.1) Chassi rígido tipo monobloco
- Monobloco: caracteriza-se por apresentar o bloco do motor, a caixa de 
câmbio e transmissão final diretamente interligadas, formando um único bloco de 
sustentação, desta forma, dispensa o emprego de uma estrutura como chassi.
Fig. 19: Trator agrícola de rodas monobloco. (Fonte: New Holland)
- Longarina: caracteriza-se por ter uma estrutura tipo pórtico que é o chassi 
propriamente dito do trator, sendo que as demais partes (motor, câmbio e transmissão) 
17
 Sem Chassi
(Monobloco)
são montadas e fixadas sobre o mesmo. No brasil, o trator que se caracterizou por 
apresentar esse tipo de chassi foi o CBT.
-
Chassi
Fig. 20: Trator agrícola de rodas com chassi rígido tipo longarina (Fonte: CBT)
c.3.2) Chassi articulado
Característica de tratores agrícolas de alta potência, principalmente nos tratores 
florestais e industriais. O movimento de inclinação do chassi varia de trator para trator, 
podendo chegar a 30º com facilidade ( ± 15º). Esse tipo de chassi é característica dos 
tratores tipo 4 X 4.
Fig. 21: Trator agrícola de rodas com chassi articulado 
(Fonte: Case IH)
c.4) Número de eixos
c.4.1) Mono-eixo (motocultivador, trator de rabiça ou mula mecânica): 
18
São tratores de baixa potência, atingindo até cerca de 12 CV no motor. São 
empregados nas pequenas propriedades devido ao seu preço de aquisição relativamente 
baixo, onde não se justificam máquinas maiores. São bastante adequados para determinadas 
operações de cultivo, as quais outros tipos de tratores não conseguem realizar. Os 
motocultivadores ou “mulas mecânicas”, são empregadas principalmente em horticultura.
Fig. 22: Trator agrícola de rodas monoeixo (Fonte: Revista Globo Rural)
c.4.2) Dois eixos (tradicional): 
Os tratores de rodas de dois eixos são os mais comuns. São aplicados em operações 
que vão desde o preparo do solo até as atividades de processamento final e transporte do 
produto agrícola.
Fig. 23: Trator agrícola de rodas com dois eixos (Fonte: John Deere)
c.4.3) Três eixos ou mais eixos (super-tratores): 
19
Os tratores de rodas de três ou mais eixos entram na faixa dos super-tratores, sendo 
muito utilizados para trabalhos florestais, para áreas agrícolas muito extensas e para 
movimentação de terra
Fig. 24: Trator de rodas com quatro eixos (Fonte: Timberjack)
d) Tratores Especiais
São tratores projetados e construídos com características específicas e bem distintas 
que os distinguem dos demais, tanto pela sua forma e/ou pelo seu emprego.
d.1) Trator cafeeiro e fruteiro (bitola estreita)
É um tipo de trator agrícola especialmente adaptado aos trabalhos nas lavouras 
cafeeira e de fruticultura, cuja principal característica é a pequena distância entre as rodas 
do mesmo eixo (bitola estreita). O primeiro a surgir foi o cafeeiro, que foi projetado para 
trafegar com maior facilidade entre as ruas de plantas de cafeeiro na operação de 
pulverização para o combate da ferrugem do café no país, quando esta doença surgiu nas 
lavouras cafeeiras do Brasil. É um trator utilitário, 4 x 2, mais estreito e leve. O trator 
fruteiro possuem as mesmas características do trator cafeeiro.
20
Fig. 25: Trator especial para fruticultura (Fonte: Fendt)
d.2) Trampos 
É um tipo especial de trator cuja característica marcante é o fato do mesmo apresentar 
um “pórtico” de altura de vão livre bastante elevado para tratores (800 a 2500 mm). Esses 
tratores são empregados em operações especiais de manejo e tratos culturais, principalmente na 
aplicação de defensivos fitossanitários sobre a copa da plantas da cultura.
Fig. 26: Trator especial tipo trampos. 
(Fonte: M.A.E. Metals Ltda.)
d.3) Sistematização de solos de várzea
É um tipo especial de trator destinado a trabalhar na sistematização de solos de 
várzea, cuja sua principal característica é a sua alta capacidade de sustentação em solos 
extremamentes encharcados.
21
Fig. 27: Trator especial para sistematização de solos devárzea. (Fonte: EMAQ S/A)
d.4) Trator triciclo
 Adapta se especialmente aos trabalhos de cultivo e pulverização. Possui uma ou 
duas rodas dianteiras muito próximas uma da outra. É um trator fácil de manobrar nos 
carreadores, com grande vão livre sobre o solo e muito boa visibilidade que facilita 
sobremaneira o seu manejo no cultivo em linhas.
Fig. 28: Trator do tipo triciclo (Fonte: Farmall)
d.5. Tração veicular ( rodado veicular)
 É um tipo de trator especialmente destinado a operações de tração de aeronaves e 
transbordo em aeroportos, portos marítimos e outras operações especiais.
22
d.6. UPF ( Field Power Unit) 
Esse tipo de máquina agrícola é bastante incomum. Foi desenvolvido nos USA e em 
Israel para operações agrícolas múltiplas, ou seja, seu chassi é um porta ferramentas de 
grande largura operacional (atinge cerca de 12 metros de bitola), o qual tem a finalidade de 
diminuir o “pisoteio” pelas rodas, evitando assim a compactação do solo. Sua aplicação é 
indicada para grandes áreas com sistema de controle de tráfego, ou seja, compactação 
localizada.
Fig. 29: Trator . UPF (Fonte: Ashot Ashkelon)
3.3- Quanto a Potência Nominal do Motor:
Esta classificação para os tratores é sem duvida a de valor mais significativo e 
prático para o produtor agrícola, pois é com base nela que geralmente se toma a decisão no 
momento de adquirir um trator específico para suas necessidades. Assim sendo, os tratores 
podem ser assim classificados quanto a potência:
CLASSE CV HP KW
MICRO < 30 29,589 22,065
PEQUENO 30 - 50 29,589 - 49,315 22,065 - 36,775
LEVE 51 - 80 50,301 - 78,904 37,510 - 58,840
MÉDIO 81 -115 79,890 -113,42 59,575 - 84,582
GRANDE 116 - 180 114,41 - 177,53 85,318 - 132,39
SUPER > 180 > 177,534 > 132,39
23
 
Fig. 30: Microtrator (Fonte: Agrale) Fig. 31: Trator Pequeno (Fonte: Yanmar)
 Agrale 4100 (18 cv) Yanmar BTD33T (40 cv)
 
 
Fig. 32: Trator Leve (Fonte: New Holland) Fig. 33: Trator Médio (Fonte: Agco) 
 Ford 5610 (63 cv) MF 292/4 Turbo (97 cv)
 
Fig. 34: Grande ( Fonte: John Deere) Fig. 35: Super-trator (Fonte: Case IH).
 John Deere 7500 (140 cv) Case IH 8920 (190 cv)
Atualmente são produzidos no Brasil ou mesmo importados uma gama de marcas e 
modelos de tratores que atendem a todas as necessidades agrícolas do produtor rural em 
termos de potência. As unidades de potência mais utilizadas são:
24
CV = Cavalo Vapor (Brasil);
HP = Horse Power (EUA);
W = Watt (Sistema internacional de unidades).
Com a finalidade de unificar a unidade de potência dos motores, atualmente esta 
sendo empregada a unidade KW (quilowatts). Para um melhor entendimento do que significa 
unidade de potência, tem-se que 1 (um) HP é a força necessária para elevar um peso de 76 
kgf à altura de 1 (um) metro de altura no tempo de 1 (um) segundo. 
1 CV = 0,9863 HP = 0,7355 KW
1 HP = 1,0140 CV = 0,7457 KW
1,3600 = CV = 1,3410 KW
4- Características de Eficiência e Produtividade do Trator
Independente de ser utilizado em “SPD” ou não, mas principalmente se for o caso 
do plantio direto, cujas exigências de tração das semeadoras são maiores, o trator ao ser 
adquirido deve sofrer uma avaliação de alguns conceitos considerados fundamentais pelo 
usuário, para obtenção de melhores resultados em eficiência e qualidade, tais como:
1. Relação peso-potência: O equipamento (trator) proporciona um melhor resultado em 
produtividade para a relação de 45 a 50 quilos de peso do trator para cada “CV” do 
motor (45 a 50 kg/cv);
2. Distribuição de peso por eixo: Resulta na melhor conversão da potência do motor 
em capacidade de tração dos equipamentos, através da transferência de peso. 
Aproximadamente 60% do peso deve estar no eixo traseiro e 40% no eixo dianteiro;
3. Plataforma do operador e controles operacionais: São projetados para garantir 
maior conforto ao operador, o que irá resultar em maior rendimento das operações e 
conseqüente aumento na produtividade;
4. Sistema hidráulico: Precisa ser confiável e de grande precisão, pois a semeadura 
exige comandos exatos para evitar desperdícios e assegurar altos níveis de 
produtividade;
5. Rendimento energético do motor: Tratores que apresentem alto rendimento 
operacional com baixo consumo de combustível por área trabalhada.
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4- Compactação dos Solos
Historicamente, as causas da compactação sempre foram associadas ao tráfego 
excessivo de máquinas e equipamentos, manejo inadequado e preparo excessivo de solo e 
queima de restos culturais. A eliminação das conseqüências deste processo danoso têm 
sido, universalmente, associada, à determinação da profundidade e espessura da camada 
compactada, sendo bem conhecidos os métodos utilizados para o rompimento destas 
camadas.
Obter maior eficiência tratória com menor efeito compactante tem sido a busca dos 
pesquisadores que estudam rodados agrícolas desde que o trator se tornou imprescindível 
para agricultura moderna. A abordagem óbvia para minimizar o problema da compactação 
dos solos em inclui as seguintes opções:
- Incrementar a eficiência tratória dos rodados, visando reduzir a necessidade de 
lastragem para se obter uma melhor força de tração;
- Reduzir o recalque pelas rodas, ou seja, aumentar a flutuação do pneu.
Essas opções são possíveis de serem realizadas num trator de duas maneiras:
- Substituir os pneus convencionais por pneus de baixa pressão e alta flutuação (BPAF ou 
pneu terra);
- Utilizar duplo ou triplo rodado.
Os pneus de baixa pressão e alta flutuação (BPAF), mais conhecidos como pneu 
terra, é a alternativa mais conhecida e usada no Brasil para solucionar tais problemas.
As principais características desse tipo de pneu são:
- Baixa pressão de inflação;
- Alto volume de ar;
- Carcaça flexível;
- Maior área de contato.
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Fig. 41: Comparação da área de contato com o solo de um pneu 
BPAF com um pneu Convencional (Fonte: Trelleborg)
Os pneus terra (alta flutuação) comparados aos pneus agrícolas convencionais, 
mesmo os de grandes dimensões, tem secção mais larga, alto volume de ar, carcaça mais 
flexível e opera a baixa pressão de inflação. O resultado é um pneu de alta flutuação para 
realizar qualquer trabalho, apesar do terreno e da carga.
A maior área de contato com o solo distribui a menor pressão específica por unidade 
de superfície, o que resulta em uma redução da compactação do solo. O índice de flutuação 
desse tipo de pneu representa penetração mínima no solo, permitindo aos tratores operarem 
em áreas úmidas, lamacentas, arenosas, etc. A carcaça flexível aliada a baixa pressão de 
inflação, resulta em alta capacidade de absorção de energia, dando a esse pneus excelente 
qualidade de amortecimento. O resultado do efeito do ar e as condições de amortecimento 
resultam em menor desgaste do equipamento e reduzem a fadiga do operador. O efeito de 
flexionamento e amortecimento permite maior resistência e redução de peso no projeto do 
trator, o que resulta em efetivo aumento do índice de carga útil no peso do trator. A maior 
área de contato e a baixa pressão de inflação reduzem a resistência ao rolamento. Em areia, 
por exemplo, a resistência ao rolamento com pneus terra é 0,78 kg/cm2 comparado com 
0,275 kg/cm2 para pneus normais. Diferentes estilos de “pneu terra” são disponíveis em 
vários tamanhos para todo o tipo de terreno. Os desenhos da banda de rodagem incluem 
pneus lisos, raiados e barra de tração, permitindo amplo espectro de aplicações.
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Fig. 42: Comparação da pressão exercida sobre o solo por um pneu 
BPAF e por um pneu convencional (Fonte: Trelleborg)
Fig. 43: Trator equipado com pneu BPAF (Fonte: John Deere)Fig. 44: Colhedora equipada com pneu BPAF ( Fonte: Class)
Duplo ou triplo rodado ou roda dupla ou tripla, como o próprio nome diz, é a 
colocação de uma ou duas rodas a mais anexa à já existente, com o objetivo de aumentar á 
área de contato do pneu com o solo para aumentar a eficiência trativa e diminuir os efeitos 
do peso do trator sobre o solo, diminuindo a compactação.
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Fig. 45: Trator equipado com duplo rodado (Fonte: Agco)
Fig. 46: Trator equipado com triplo rodado 
(Fonte: Case IH)
 O uso de tratores com duplo ou triplo rodado é menos comum porém, pode-se 
encontrar esse tipo de solução para diminuir a compactação em tratores que trabalham no 
“SPD”. Seu uso é menos comum que os pneus de alta flutuação e baixa pressão pela 
questão do manejo ser mais complicado neste tipo de situação. Por exemplo, rodas duplas 
só podem ser usadas em tratores com potência maior que 70 cv. Sempre que usá-la, os 
pneus internos devem ter 2 psi de pressão a mais que os externos, para evitar a 
alavancagem. Quando, mesmo usando rodas duplas for necessário o uso de lastro, 
hidroinflar somente os pneus internos. O peso do conjunto pneu-aro é maior no rodado 
duplo do que no BPAF, e também, o custo de manutenção do rodado duplo é maior.
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	UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
	FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA
	DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA RURAL
	MÁQUINAS AGRÍCOLAS
	ALOISIO BIANCHINI
	Dr. Máquinas agrícolas
	
	Trator Agrícola
	2- O Trator Agrícola
	Fig. 03: Trator agrícola com motor de combustão extensa (Fonte: Farming Press)
	2.1- Características Técnicas Básicas do Trator
	Fig. 04: A potência do motor até os pontos de disponibilidade no trator (Fonte: Guia Rural – Abril)
	3- Classificação dos Tratores
	3.1- Quanto à Aplicação
	Fig. 05: Trator agrícola de rodas tradicional com semeadora ( Fonte: Agco)
	3.2- Quanto ao Sistema de Locomoção e Direção (rodado)
	Fig. 09: Trator de esteira metálica destinado a operações agrícolas ( Fonte: FiatAllis)
	Fig. 10: Trator de esteira de borracha destinado a operações agrícolas ( Fonte: Caterppillar)
	
	Fig. 11: Colhedora autopropelida com semi-esteira (Fonte: New Holland)
	Fig. 12: Trator agrícola de rodas com roda metálica ( Fonte: A granja)
	Fig. 13: Trator agrícola de rodas pneumáticas convencional( Fonte: Agrale)
	Fig. 14: Trator agrícola com duplo rodado ( Fonte: New Holland)
	Fig. 15: Trator agrícola com triplo rodado ( Fonte: Case IH)
	Fig. 17: Trator agrícola de rodas com tração traseira e dianteira auxiliar - 4 x 2 TDA (Fonte: Valtra)
	Fig. 18: Trator agrícola de rodas com tração traseira e dianteira (4 x 4) (Fonte: Euro Track)
	Fig. 19: Trator agrícola de rodas monobloco. (Fonte: New Holland)
	Fig. 20: Trator agrícola de rodas com chassi rígido tipo longarina (Fonte: CBT)
	Fig. 21: Trator agrícola de rodas com chassi articulado (Fonte: Case IH)
	
	Fig. 22: Trator agrícola de rodas monoeixo (Fonte: Revista Globo Rural)
	Fig. 23: Trator agrícola de rodas com dois eixos (Fonte: John Deere)
	
	Fig. 24: Trator de rodas com quatro eixos (Fonte: Timberjack)
	Fig. 25: Trator especial para fruticultura (Fonte: Fendt)
	Fig. 26: Trator especial tipo trampos. (Fonte: M.A.E. Metals Ltda.)
	Fig. 28: Trator do tipo triciclo (Fonte: Farmall)
	Fig. 29: Trator . UPF (Fonte: Ashot Ashkelon)
	3.3- Quanto a Potência Nominal do Motor:
	 
	Fig. 30: Microtrator (Fonte: Agrale) Fig. 31: Trator Pequeno (Fonte: Yanmar)
	 
	Fig. 32: Trator Leve (Fonte: New Holland) Fig. 33: Trator Médio (Fonte: Agco) 
	 
	Fig. 34: Grande ( Fonte: John Deere) Fig. 35: Super-trator (Fonte: Case IH).
	4- Características de Eficiência e Produtividade do Trator
	4- Compactação dos Solos
	
	Fig. 44: Colhedora equipada com pneu BPAF ( Fonte: Class)

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