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UM OLHAR MINUCIOSO SOBRE A CONTEPORANEIDADE INFANTIL:
 
Sabrina Gonçalves Sales F153630
Vanderly Luiz de Souza T333513
 Katia Mendes de Sousa F164GF0
Jose Rodrigues de O. Neto F201244
Ana Paula de Andrade Freitas F24FJB2
PALAVRAS-CHAVE: crianças sem limites, comportamento, inseguras.
1. Introdução
 . 
Este trabalho acadêmico tem como objetivo investigar e confirmar tudo que aprendemos em sala de aula sobre o desenvolvimento humano, veremos as teorias apresentados por diversas linhas de pensamentos. 
Temos a história de Salim, uma criança que os pais relatam sua história, se passando da infância até a sua adolescência. Eles apresentaram informações sobre sua infância, seu comportamento diante de frustações e estão preocupados com Salim no processo de separação pelo qual os dois decidiram. Uma criança que apresenta traços de uma personalidade ditadora, sem limites, com uma educação deficitária, apresentando um quadro de uma criança insegura. Tendo em vista a educação que Salim recebeu e o momento que viveu a separação dos pais, não conseguindo lindar com frustações e percas. Nossa observação se dará na e segunda infância da vida de Salim, verificando seu desenvolvimento teórico e comportamental.
2. Desenvolvimento teórico 
As diversas teorias do desenvolvimento buscaram demonstrar, sob perspectivas diferentes, os processos do desenvolvimento e as possíveis variações de acordo com a interferência de questões emocionais, sociais, culturais. Veremos as principais teorias do desenvolvimento, segundo alguns filósofos e psicólogos.
 Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço que passou a maior parte de sua carreira se dedicando a compreender o raciocínio das crianças, inclusive de seus filhos, descobrindo que os processos de pensamento delas possuem uma lógica própria, totalmente diferente dos adultos. Piaget é um dos psicólogos mais conhecidos da história, graças às suas descobertas na infância e ao desenvolvimento da inteligência em crianças. Ele dedicou sua vida a estudar os diferentes estágios de desenvolvimento e a entender como nossos padrões de aprendizado, pensamento e desenvolvimento cognitivo mudam. De acordo com a teoria de Piaget, as crianças passam por diferentes estágios específicos de seu intelecto e sua capacidade de perceber relacionamentos maduros. Esses diferentes estágios do desenvolvimento infantil são os mesmos para todas as crianças, independentemente de sua origem ou cultura. Apenas a idade pode variar de uma criança para outra. Durante a infância, a criança aprende a pensar, ou seja, a interagir com o mundo ao seu redor. Este é o desenvolvimento cognitivo natural. Isso pressupõe uma série de mudanças evolutivas na vida da criança, cujas diferentes fases podem ser distinguidas durante a infância, do nascimento à pré-adolescência. Essas etapas, durante as quais as crianças desenvolvem suas habilidades cognitivas, são atualmente divididas de acordo com os estágios de desenvolvimento de Piaget. Esses estágios são: Sensorimotor (0 a 2anos) entende o mundo através das sensações e ações. Pré-operatória (2–7 anos) entende o mundo através da linguagem e imagens mentais. Operacional Concreto (7-11 anos) entende o mundo através do pensamento logico e categorias. Operacional Formal (11 anos ou +) entende o mundo através do pensamento hipotético e raciocínio cientifico. Piaget não só estudou os estágios de desenvolvimento das crianças, mas também reconheceu que o desenvolvimento cognitivo está intimamente ligado ao desenvolvimento moral e estava particularmente interessado na forma como os pensamentos das crianças sobre a moral mudaram ao longo do tempo Piaget estabeleceu que a moralidade é a capacidade de distinguir entre o errado e o direito e poder atuar sobre essa distinção. Ele estabeleceu que existem três estágios de desenvolvimento moral em crianças.  Estágio Pré-Moral (0-5 anos) nesta fase, as crianças têm pouca ou nenhuma compreensão das regras. É difícil para eles realizar operações mentais, portanto, o comportamento é regulado de fora da criança, por um pai, um cuidador, etc. Esta etapa acontece simultaneamente com o estágio Sensorimotor ágio e pré-operacional-operacional. Estagio de moralidade Heteronormativa / Realismo Moral (5-9 anos) nesta fase, as regras são rígidas e são feitas por adultos. As regras determinarão o que é certo e o que está errado. As crianças nesta fase são completamente obedientes à autoridade. As regras são inflexíveis para essas crianças. Elas também julgam como algo errado pode ser por sua consequência ou punição imediata, não por intenção. Autonomia / Relativismo Moral (10 + anos) aqui a ênfase é mais para a cooperação. As regras podem ser alteradas em determinadas circunstâncias e com consentimento mútuo. Piaget afirma que as crianças aprendem a avaliar criticamente as regras e aplicá-las com base na cooperação e no respeito pelos outros. Diferente da fase anterior, agora a intenção é um conceito importante. Eles julgam o quão errado uma ação pode ser pela intenção da pessoa e a punição é ajustada em conformidade. Eles também começam a entender que a diferença entre o certo e o errado não é um absoluto, mas, em vez disso, deve levar em consideração mudanças de variáveis, como contexto, motivação, habilidades e intenções. 
· Período sensório-motor (nascimento aos 2 anos) a criança explora seu ambiente através de suas capacidades sensoriais e motoras (PAPALIA; FELDMAN, 2013). 
· Período pré-operacional (2 aos 7 anos) a criança usa simbolismo para entender seu ambiente através de imagens e linguagem, também sendo o início do egocentrismo (o pensamento da criança é somente nela).
· Período operacional-concreto (7 aos 11 anos) já se inicia o pensamento lógico, não são mais enganadas pela aparência, já entende o comportamento da outra pessoa, e por fim:
· Período operações-formais (12 anos em diante) o pensamento é abstrato e sistemático (PAPALIA; FELDMAN, 2013).
 Vygotsky (1978) é outro autor importantíssimo quanto ao desenvolvimento infantil, pois enfatiza a linguagem como um meio essencial para aprender a pensar sobre realidade, sendo que a criança para realizar alguma atividade precisa de um mediador para apoia-la em alguma tarefa até que ela consiga realiza-la sozinha. Bem como, pode-se dizer que alguém mais experiente pode ajudar a atravessar a zona de desenvolvimento proximal como colegas, professores, familiares entre outros, assim a criança apresenta um desenvolvimento cognitivo e uma atividade socialmente mediada. Além disso, surgem quatro estágios do desenvolvimento que acontece do nascimento até os sete anos, sendo eles: 
· Estágio Primitivo - do nascimento até os 2 anos 
· Estágio de psicologia ingênua - dois aos 3 anos 
· Estágio da fala egocêntrica - também conhecido como discurso egocêntrico, vai dos 3 aos7 anos 
· Estágio de crescimento interior - a partir dos7 anos)
John Locke o filosofo inglês do século XVII, utilizou de uma ampla abordagem filosófica conhecida com empirismo ao afirmar que a mente de uma criança é uma lousa vazia. Segundo o empirismo, os seres humanos não possuem tendências inatas e todos as diferenças entre pessoas são atribuídas a experiencia. Assim, a visão de lousa vazia sugere que os adultos podem moldar as crianças conforme o que quiserem que elas sejam. Para Locke as ideias não são inatas, sendo a experiência a única fonte das ideias e do conhecimento. Para ele, a mente humana, no início, é um “papel em branco” que aos poucos é preenchido pelos dados da experiência.  Recomendava que o treinamento educacional começasse cedo, pois as crianças menores são mais maleáveis e, deve-se, cultivar os bons hábitos desde cedo. Locke achava que um dos maiores erros dos pais era não tornar a mente dos filhos obediente à disciplina e suscetível à razão quando esta se mostra mais flexível e fácil de “dobrar”. Acreditava que a aprendizagem exige prática, as crianças devem aprender por meio da repetição das atividades e não por meiode regras, pois estas são facilmente esquecidas.
Henri Wallon (1879-1962) Ao estudar a criança, ele não coloca a inteligência como o principal componente do desenvolvimento, mas defende que a vida psíquica é formada por três dimensões - motora, afetiva e cognitiva -, que coexistem e atuam de forma integrada. Wallon defende que o processo de evolução depende tanto da capacidade biológica do sujeito quanto do ambiente, que o afeta de alguma forma. Ele nasce com um equipamento orgânico, que lhe dá determinados recursos, mas é o meio que vai permitir que essas potencialidades se desenvolvam  Wallon divide o desenvolvimento em etapas, que para ele são cinco: impulsivo-emocional; sensório-motor e projetivo; personalismo; categorial; e puberdade e adolescência. Ao longo desse processo, a afetividade e a inteligência se alternam. No primeiro ano de vida, a função que predomina é a afetividade. O bebê a usa para se expressar e interagir com as pessoas, que reagem a essas manifestações e intermediam a relação dele com o ambiente. Depois, na etapa sensório-motora e projetiva, a inteligência prepondera. É o momento em que a seja, para o conhecimento. Essas mudanças não significam, no entanto, que uma das funções desaparece. Wallon mostra que a afetividade é expressa de três maneiras: por meio da emoção, do sentimento e da paixão. Essas manifestações surgem durante toda a vida do indivíduo, mas, assim como o pensamento infantil, apresentam uma evolução, que caminha do sincrético para o diferencia 
DESENVOLVIMENTO TEORICO DA SEGUNDA INFÂNCIA – 3 AO 6 ANOS
 O que é infância? 
Período de vida que vai do nascimento a adolescência, extremamente dinâmico e rico, no qual o desenvolvimento se faz, concomitantemente, em todos os domínios. (Dicionário Novo Aurélio)
Á infância é uma fase onde se faz grandes aprendizados e se adquire diversas experiencias, na relação com os outros e com o mundo. Esta e uma fase importante do desenvolvimento, também muito sensível.
O que é o período da segunda infância?
A segunda infância inicia por volta dos três anos de idade até aos seis anos de idade. Esta fase traz verdadeiras revoluções no processo evolutivo da criança, a segunda infância e uma etapa do crescimento onde a criança passa por um florescimento social e cognitivo.
Desenvolvimento Físico 
O desenvolvimento físico e mais lento dos dois anos aos seis anos, embora seja ainda permanente. As habilidades motoras continuam a aperfeiçoar-se, gradativamente. Os meninos são em média mais altos e pesados do que as meninas. Os sistemas muscular, nervoso, respiratório, circulatório e imunológico estão amadurecendo, e todos os dentes são presentes. Elas comem menos e aos três anos. Padrões de sono mudam durante a primeira infância, geralmente dormem durante a noite e tiram uma soneca durante o dia; elas dormem mais profundamente do que nas etapas posteriores da vida. É normal que as crianças em torno de cinco anos desenvolvam rituais na hora de dormir que retardam a hora de ir para a cama. Contudo, lutas prolongadas na hora de dormir ou terror noturno e pesadelos persistentes podem indicar distúrbios emocionais que precisão de atenção. Molhar a cama e natural, principalmente à noite, e geralmente isso e superado sem auxilio especial.
Desenvolvimento do cerebral
Dos 3 aos 6 anos de idade, o desenvolvimento cerebral afeta outros aspectos do desenvolvimento, o desenvolvimento das habilidades motoras.
Desenvolvimento Cognitivo
Estagio pré-operacional – Piaget
Capacidade de usar símbolos ou representações mentais (palavras, números, imagens) para atribuição de significados. Desenvolvimento da linguagem, compreensão de identidade (ideia de que as pessoas e coisas são as mesmas, ainda que mudem de forma, tamanho ou aparência). Aos 3 e 4 anos, conseguem comparar quantidades e, aos 5 anos conseguem contar até 20. A criança e egocêntrica, acham que todos percebem e sentem da mesma maneira que elas. Aos 3 anos a criança começa a distinguir fantasia e a realidade. Na linguagem formam palavras e frases cada vez mais sofisticadas, 
Desenvolvimento Emocional
 São capazes de falar sobre os próprios sentimentos, reconhece os sentimentos do outro e compreendem sua relação com a experiencia e desejos
.
Estilos Parentais:
Autoritário: valorização do controle e da obediência sem questionamento, uso de castigo. Pais tendem a ser menos afetuosos.
Indulgente/Permissivo: valorizam a auto expressão e a auto regulação, fazem poucas exigências e permitem que as crianças monitorem o máximo possível suas próprias atividades. São bastantes afetuosos e pouco exigentes.
Negligencia/Ausente: concentram se mais nas próprias necessidades do que nas crianças. Pouca responsabilização pela criança, apenas a satisfação das suas necessidades básicas e mantida.
Autorizante: respeitam a individualidade, mas também enfatizam valores sociais. Orientam as crianças, mas respeitam suas opiniões e personalidades. São afetuosos, mas exigem bom comportamento.
3. Situação-Problema
 Salomão e Romana vão à sua procura para tentar resolver um problema prático com seu filho Salim que tem atualmente 8 anos. O casal resolveu se separar e busca uma orientação sobre o filho, pois têm dúvidas se ele conseguirá aceitar esse momento. Para poder orientá-los, você necessita saber algumas informações sobre como foi o desenvolvimento da criança até aquele momento, para conhecê-lo melhor. Os pais contam que aos três anos Salim, sempre que possível buscava dormir na cama com eles. Para isso ele insistia muito, com suplícios e soluços. Após 3 ou 4 noites, os pais cediam, pois acabavam com pena da criança. Quando não cediam, ele dormia no próprio quarto, mas ao longo da madrugada, Salim mudava-se para a cama dos pais, entre os dois e os mesmos, muito sonolentos, nada faziam. Aos 5 anos ele começou a frequentar a escola. Todos os dias selecionava quem ia buscá-lo: ora a mãe, ora o pai. E se caso os pais trocavam na hora de pegá-lo, ele armava uma gritaria na porta da escola e não queria ir embora para casa enquanto a pessoa desejada não chegasse. As professoras e a direção da escola achavam tudo muito estranho, pois no dia-a-dia das atividades ele se saia muito bem. O casal sempre deu todos os presentes que o filho solicitava. Agora com a separação sabem que o padrão econômico de vida de ambos irá ser reduzido pela metade e com isso estão preocupados em não poder atender todas as necessidades do filho. E há uma grande probabilidade de Salomão ser transferido de cidade, sendo essa uma das principais razões da separação, pois Romana não quer abandonar os pais a quem dedica boa parte do seu tempo, mesmo estes não tendo nenhum problema. Atualmente, Salim está no 3º ano do ensino fundamental, mas a coordenação da escola já comunicou que se ele não se dedicar mais, provavelmente será retido, já que no ano anterior foi aprovado pelo conselho de classe que considerou as dificuldades dos pais na sua educação. Vem apresentando problemas em matemática (não consegue compreender multiplicação e divisão) e em português troca letras e na escrita troca “p com q” e “b com d”. Quando vai ler algo em sala, gagueja e troca também algumas letras. Possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer.
4. Reflexão
 Limite é um ato generoso de atribuir sentindo ao que sentimos, dar limites é dar amor, e a demarcação de sua propriedade, limite define quem somos. Atualmente, a questão de limites é um assunto que provoca grandes reflexões. Consequência a falta de limites por parte de muitos pais, formam crianças e adolescentes que acham que podem fazer tudo, sem nenhuma consequência. Mas, o que são limites?
Segundo o dicionário Aurélio, limite significa:
1. Linha de demarcação;
2. Divisa, fronteira;
3. Ponto que não pode ou não deve ser ultrapassado;
4. Extremo, fim;
“Muita gente entrega os pontos.” É com essa frase que o filosofo Mario SergioCortella começa a tocar na ferida de tantas famílias, em seu livro Família: Urgências e Turbulências, (Cortez Editora), ele propõe discussões fundamentais sobre o assunto e convida o adulto a refletir sobre o relacionamento com o filho. A educação (ou disciplina) que Cortella defende é aquela construída na base do diálogo e das consequências das ações, que ensinam a criança sobre limites e comportamentos adequados para uma boa convivência familiar e social (Entrevista de Mario Sergio Cortella a Revista Crescer). Na situação de Salim apresentada pelos pais, podemos verificar claramente a falta de limites claros que deveriam ser estabelecidos pelos pais, ao ponto de Salim se mostrar aos três anos de idade, uma criança que consegue o que quer através de choro e insistência , a fim de ter seus desejos realizados. Os pais com dificuldades de exercerem sua autoridade em relação ao filho, acabam cedendo, pensando eles que isso e o certo e o bom para Salim. Essas atitudes dos pais resultam em consequências e muitas cobranças, até mesmo um desgaste no relacionamento do casal. A função de educar os filhos não é fácil, muitas das vezes os pais tem sentimento não bem definidos, e não conseguem diferenciar os próprios sentimentos dos deles, e, ainda, um sentimento de culpa que permeia de forma muito forte e direta as relações pais e filhos. A falta ou ausência de autoridade gera sofrimento, ao mesmo tempo em que as pessoas não sabem como lidar com isto. Vemos isso claramente na família de Salim, uma criança que consegue o que deseja com choros e suplícios, uma criança que demostra uma falta de limites bem claros. A falta de orientação na hora certa na vida de Salim, tem ocasionado alguns pontos de prováveis observações. Ele apresenta características de uma criança que tem problemas para dormir, podendo apresentar um quadro de pesadelo ou até mesmo terror noturno, ou até mesmo desenvolver uma síndrome, como por exemplo a síndrome do imperador ( quando a criança aprende a controlar o adulto ) quando a família negligencia o tripé, que é o afeto (segurança, confiança, afetividade) os cuidados básicos (saúde física e saúde cognitiva) e os limites claros e bem definidos que a sustenta esse desenvolvimento familiar, tanto em relação aos pais é aos filhos isso pode gera muitos danos na vida no individuo, como vemos na família de Salim um desequilíbrio emocional e organizacional da sua família, problema que afetou a Salim desde sua primeira infância até a sua adolescência até onde tivemos informações. Quando os pais negligenciam suas funções básicas na infância da criança os danos provavelmente serão difíceis pela frente, tanto para a família com para essa criança. 
5. Conclusão
 A maioria das vezes em nossas vidas somos treinados para pensar a partir de uma opinião geral, aprendi através dos meus professores na faculdade de Psicologia da Unip, que não podemos observar as situações pelo senso comum, e sim pelo uma observação de um método cientifico, que nos garantira uma observação sem julgamentos.
 Observando a situação problema que nos foi proposta, foi nos apresentada a vida de Salim e sua família pai e mãe, um garoto que 8 anos quando os pais veem a necessidade de buscar orientações de um profissional para ajuda lós com seu filho Salim em um processo de divórcio. Diante de todas as informações que tivemos acesso, vemos que Salim teve seus aspectos físicos esperados, mas também observamos que Salim sofreu deficiência em seu aspecto cognitivo, não aceita supervisão, não se adapta com regras, possui uma fragilidade emocional, podemos verificar também que no seu desenvolvimento da linguagem ele tem dificuldades na pronuncia de algumas letras, no aspecto de sua personalidade vemos Salim com muita dificuldade de aceitação daquilo que contraria suas vontades e desejos, ao ponto dos pais serem mais financeiros do que educadores, observamos também uma grande dificuldade de convívio social, Salim tem dificuldades de relacionamento com outras pessoas que não fazem suas vontades. Como nossa proposta aqui e observar a segunda infância, pude observa que tanto os pais como o filho foram penalizados por falta de orientação claras e bem definidas na base do desenvolvimento da vida de Salim, a procura por informações em literaturas especificas ou por um profissional adequado teriam sido ajudado na construção da vida familiar. O amor e disciplina andam juntas de mãos dadas, a criança precisa da estrutura que vem dos pais, o diálogo e a principal maneira que as crianças aprendem as regras da vida, como o certo e o errado, a não ultrapassar os limites estabelecidos pelos pais.
 Diante de tudo que apendemos a respeito das teorias e aprendizados do desenvolvimento infantil, vemos a necessidade da busca de orientações para ajudar neste longo caminho da educação dos filhos. Quero encerrar com uma citação de Salomão em Provebios.22. 6 da Bíblia Sagrada. 
 
 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele.”
 
6. Bibliografia
Greicy Boness de Araújo; Tania Mara Sperb. Crianças e a construção de limites: narrativas de mães e professoras. Psicol. estud. vol.14 no.1 Maringá Jan./Mar. 2009.
Maria Clara Vieira; Vitoria Batistoti. Como ensinar limites ao seu filho. Revista Crescer - entrevista de Mario Sergio Cortella. Revistacrescer.globo.com 23/01/2018
Naíma Saleh. Não é só a educação dos filhos que é necessária, mas a dos pais também. Revista Crescer – entrevista de Mario Sergio Cortella. Revistacrescer.com 09/11/2016
José Roberto Marques | Blog | 11 de dezembro de 2019. JRM
Denise Boyd & Helen Bee. A criança em Crescimento: Origens filosóficas e cientificas. (p. 30)
Joviane Moura. Psicolagado. Psicologado.com.br/psicologia.
Fernanda Salla. Nova Escola -wikemedia / Wikipédia – 01/10/2011
Gesell, A. A criança dos 0 aos 5 anos. São Paulo; Livraria Martins
Portal da educação – siteantigo.portaleducação.com.br
Marina Zanella Delatorre. Desenvolvimento infantil
Cloud & Townsed. Limites cara a cara. Editora Vida
Leo Fraiman. A síndrome do imperador. Gazetadopovo.com.br
Salomão. Biblia Sagrada

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