Sequência Didática

Prévia do material em texto

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Discente: Samyra Santana Nagib
	I. Tema da aula:
Lugares Onde Vivemos
	II. Dados de identificação:
Série: 1ºAno
Duração: 3 aulas
	III. Objetivos: 
Identificar os diferentes lugares de vivência (casa, escola, praça) com as diferenças e semelhanças entre cada um, trabalhando coletivamente e de maneira cooperativa.
	IV. Conteúdos: 
Aula 1
- Tema da Aula – Lugares onde vivemos;
- Contextualização – Projeção de imagens de diferentes lugares;
- Problematização – Oi será que eu sou o Gregório?
- Ação Propositiva – Mapa do bairro do Gregório;
- Sistematização – Apresentação dos trajetos Propostos
Aula 2
- Tema da Aula – Você conhece sua moradia?
- Contextualização – Projeção da imagem de fachada de uma casa;
- Problematização – Bilhete para Dalila;
- Ação Propositiva – Tabela de Critérios;
- Sistematização – Apresentação das tabelas de cada um;
	V. Habilidade(s) da BNCC:
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
	VI. Desenvolvimento - Etapas (detalhar etapas):
Aula 1
1- Anunciar o início da aula pedindo que os alunos se organizem em seus assentos. Explicar que vamos conversar sobre os locais nos quais passamos a maior parte do nosso dia a dia, ou seja, os lugares em que vivemos.
2- Projetar as imagens presentes no final do plano, e perguntar para os alunos o que eles identificam ao observá-las. Permitir que eles falem livremente e depois direcionar a observação sugerir que eles pensem qual o local que as imagens representam (casa, escola, parque).
Pedir que os alunos descrevam estes lugares das fotos e depois questionar se também frequentam esses mesmos lugares. Sugeri que eles façam a descrição dos lugares que frequentam e indicar algumas semelhanças e diferenças entre cada um perguntando aos alunos se possuem estas mesmas percepções.
3- Após a conversa proposta na etapa anterior, projetar esta imagem 
Apresentando o Gregório, o personagem de uma história que será contada. Convidar os alunos a ficarem atentos na história deste menino que gosta muito de jogar bola e, após ter vencido o campeonato do bairro, ficou tão feliz e tão distraído que acabou se dando mal. Enfatizar os pontos de referência (prédio, padaria, supermercado, escola etc.), pois eles aparecerão na planta que os alunos utilizarão mais tarde.
A história não tem fim, pois Gregório fica perdido em seu próprio bairro, portanto, convidar os alunos a pensarem em uma solução para o menino. E agora? Como podemos ajudar o garoto?
O texto está no fim do Plano.
4- Após o conto conduzir os alunos ao trabalho em grupo. Solicitar que a turma se organize em duplas. Reforçar o propósito de que eles ajudem Gregório a retornar para o parque/quadra.
Projetar material de apoio disponível no fim do Plano Nesse material você tem o mapa do bairro.
Pedir então que eles pensem no melhor e mais seguro trajeto. Permitir que eles explorem o mapa visualmente ou, até mesmo usando os dedos.
Ao passar pelas duplas incentivar a usar as características dos estabelecimentos e pontos de referência (padaria, prédio, supermercado etc.) e as orientações espaciais (direita-esquerda-frente-traz). Por exemplo: ele passará em frente à padaria e seguirá pela rua das rosas.
Sugerir que eles registrem o trajeto no mapa e o escrevam ou desenhem (os pontos de referência) em folha sulfite ou no caderno. 
5- Apresentar os trajetos propostos pelos grupos de acordo com o recurso que você usou. A ideia é fazê-los perceber que precisam saber identificar quais são seus lugares de vivência (onde moram, estudam, frequentam) e quais os pontos de referência mais próximos deles.
Perguntar se fossem eles(as) os meninos(as) perdidos, se saberiam retornar ou se seria necessário pedir ajuda. 
Aula 2
1- Apresentar imagem do fim da Sequência da maneira projetada, e perguntar aos alunos o que eles estão vendo. Aguardar pelas respostas sem interferir. Em seguida questionar que parte da casa eles estão vendo.
Após as respostas contar que esta é a foto da fachada de uma casa, como as fotos ou desenhos que eles retiraram/fizeram de suas moradias. Sinalizar que na foto da fachada não é possível ver a casa inteira, como a parte de trás ou os cômodos, porém ressaltar que é muito importante saber de algumas características externas sem contar o porquê.
2- Após a conversa proposta na etapa anterior, projetar a imagem do bilhete que está no fim da sequência e perguntar se algum aluno gostaria de ler. Finalizada a leitura, perguntar se eles acham que Dalila irá encontrar a casa de Amália. Aguardar as respostas, perguntar como eles compreenderam a descrição de Amália. Que elementos ela destacou em sua casa e quais, na opinião deles, ela deixou de destacar? 
Finalizar a conversa perguntando quais características os alunos pensam ser necessárias na descrição de Amália, para que Dalila encontre a casa sem dificuldades.
Anotar as respostas no quadro.
3- Após a conversa propor que cinco alunos ajudem a organizar a sala para que eles possam se sentar em duplas e realizar uma atividade que os ajudará a compreender melhor o propósito da aula.
4- Montar as duplas. Projetar a tabela que está no fim da sequência e explicar que eles deverão colocar as informações referente às suas próprias moradias em uma tabela parecida com esta.
Após essa orientação e quando todos estiverem em suas devidas duplas, pedir que quatro alunos distribuam os desenhos da fachada do lar de cada um e em uma tabela que está disponível no fim da sequência.
Sugerir que eles anotem o máximo de informações possível, mas que fiquem atentos ao que observam na foto da FACHADA. Ficar disponível para tirar dúvidas, principalmente a respeito do que deve ser escrito, porém deixar que eles façam suas próprias respostas, pois o ideal é que não tenha um padrão, mas que cada um, munido das características que observou e achou pertinente colocar, monte sua própria descrição posteriormente.
Comentar que eles estão em duplas por dois propósitos, auxiliarem uns aos outros na observação e na escrita, mas também para perceberem as semelhanças e diferenças que cada moradia tem. Caso não surja essa iniciativa por parte das crianças sugerir que eles façam a descrição da mesma para o companheiro de dupla.
Finalizado este momento pedir que os alunos permaneçam nas duplas, mas virem em direção à projeção/quadro
Auxiliar na escrita de alguns alunos que ainda estão nos primeiros níveis de alfabetização ou pedir que eles façam desenhos ao invés de escreverem, contudo, esta é uma atividade muito boa para trabalhar a escrita, 
No item “onde fica” da tabela, orientar que as crianças coloquem os endereços, com a rua e número.
5- Iniciar o momento da sistematização pedindo que alguns alunos compartilhem com a turma o que escreveram. Em seguida anotar na tabela projetada as conclusões às quais eles chegaram (semelhanças e diferenças). Ir preenchendo a tabela conforme eles forem falando as conclusões. 
O item ONDE FICA pode ser um dos que mais apresentarão respostas diversas, pois os alunos podem escrever desde o endereço com o nome das ruas, o número e o bairro, ou apenas colocar a cidade, o nome do prédio, do condomínio, do bairro ou da comunidade, por exemplo. É importante não interferir e deixá-los escrever da maneira deles. Por ser uma pergunta aberta, na sugestão de preenchimento, colocamos respostas mais genéricas no exemplo: “Algumas ficam em prédios, outras em condomínios e outras em comunidades. Mas a maioria das moradias ficam em bairros tanto na zona urbana quanto rural.
Finalizar a aula afirmando que esta é uma atividade importante, pois, se queremos convidar alguém para ir nos visitar, como a Amália fez, precisamos falar qual a sua localização e, porque não, descrevê-la também. Dessa maneira nossos convidados a encontrarão mais facilmente.
Ressaltar que o objetivo de saber descrever nosso próprio lar também é o de nos orientar se nós perdermos, o de receber cartas e encomendas pelo correio, o de orientar alguma pessoa que venha fazeruma entrega, dentre outras possibilidades.
	VII. Recursos didáticos utilizados:
- Computador;
- Projetor;
- Folha sulfite ou caderno;
- Lápis preto, lápis de cor;
- Quadro, giz;
- Imagens de casas, escolas e parques;
- A história “ONDE ESTÁ O GREGÓRIO?” e o “Mapa do Bairro do Gregório” ;
- Pedir, com 15 dias de antecedência, que os alunos tragam uma foto da fachada de suas moradias. Caso eles não consigam trazer as fotografias, solicitar que façam um desenho dela.
	VIII. Avaliação: 
Será contínua durante o desenvolvimento da sequência. 
	IX. Bibliografia: 
Professor: Natália Ghidelli
Mentor: Eliane
Especialista: Maria Edney
Assessor pedagógico: Laercio Furquim
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4868/semelhancas-e-diferencas-da-brincadeira-da-amarelinha/sobre
	X. Anexos (se houver):
MATERIAL DE APOIO AULA 1
ONDE ESTÁ O GREGÓRIO?
GREGÓRIO É UM MENINO DE 7 ANOS QUE MORA NO BAIRRO DAS FLORES. ELE E SEU AMIGO, JEREMIAS, JOGAM NO TIME DO BAIRRO. HOJE FOI DIA DE JOGO E ELES GANHARAM A PARTIDA. A ALEGRIA FOI TANTA QUE`AMBOS FORAM ANDANDO E CONVERSANDO PELO BAIRRO. JEREMIAS IA EMBORA PARA CASA E GREGÓRIO FOI ATRÁS DELE, FALANDO PELOS COTOVELOS. ELES PASSARAM PELA ÚNICO PRÉDIO DO BAIRRO, PELA PADARIA E PELO SUPERMERCADO. DEPOIS, DESCERAM A RUA, PASSARAM EM FRENTE À ESCOLA E FORAM PARA A RUA DOS CRAVOS, EM DIREÇÃO À CASA DE JEREMIAS. QUANDO CHEGARAM NO QUINTAL, GREGÓRIO SE DESPEDIU DO AMIGO SEM NOTAR QUE HAVIA ANDADO TANTO. JEREMIAS ENTROU RÁPIDO, POIS ESTAVA COM MUITA FOME. ENQUANTO ISSO, GREGÓRIO OLHAVA PARA UM LADO E PARA O OUTRO PENSANDO: - ONDE SERÁ QUE EU ESTOU? MINHA CASA FICA EM FRENTE AO PARQUE. COMO VIM PARAR TÃO LONGE? COMO VOU EMBORA AGORA? É, O FATO É QUE GREGÓRIO ESTAVA PERDIDO DENTRO DO SEU PRÓPRIO BAIRRO. ELE SABE QUE SUA CASA FICA EM FRENTE À QUADRA DO PARQUE. SABE TAMBÉM QUE ELA TEM UM TELHADO VERMELHO, UMA ÁRVORE ALTA E UMA BAIXA NO QUINTAL JUNTAMENTE COM SUA CACHORRA, PANQUECA. MAS, COMO CHEGAR ATÉ LÁ?
MATERIAL DE APOIO AULA 2