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Aula 9 Requisitos técnicos para prescrição e dispensação de medicamentos genéricos Embalagem e identificação de medicamentos genéricos de acordo com a RDC N.° 71 , de 22 de dezembro de 2009, da ANVISA Rótulos das embalagens dos medicamentos genéricos: escrito “Medicamento genérico Lei n.º 9 .787, de 1999” (altura da fonte deve ser 30% da altura do maior caractere do nome do medicamento genérico, e deve se localizar logo abaixo deste nome); concentração: abaixo da denominação genérica dos princípios ativos (tamanho = 50% do maior caractere do nome do medicamento); comprimento de “medicamento” = comprimento de “genérico”. Faixa amarela justaposta acima da faixa vermelha; denominação genérica do princípio ativo: em letras minúsculas, em denominação brasileira comum (DCB) – é proibido o uso de nome comercial; deve ter faixa vermelha que percorre toda a embalagem e ocupa o terço médio inferior; logotipo é escrito como “G” de cor azul, destacado e adjacente a ele: “Medicamento Genérico”. Medicamento genérico – mais barato; tem mesmo princípio ativo, quantidade, concentração, forma farmacêutica e via de administração do medicamento de referência. é intercambiável (de forma segura) com o medicamento de referência! Prescrição de medicamentos genéricos Prescrição: documento com valor legal, pelo qual se responsabilizam aqueles que prescrevem, dispensam e administram os medicamentos. objetivo: esclarecer as instruções aos pacientes e demais profissionais de saúde. Lei dos Medicamentos Genéricos: Lei nº 9 .787/1999; 1ª legislação a abordar as normativas para a prescrição de medicamentos genéricos. Em uma prescrição, a intercambialidade entre medicamento de referência e genérico só não é autorizada se o prescritor manifestar o pedido em item prescrito, a próprio punho, de forma legível e inequívoca. Deve conter: seu responsável; com nome, assinatura e informação do número de inscrição no seu conselho profissional. Dispensação de medicamentos de acordo com a legislação vigente Aviamento do receituário: ato privativo do farmacêutico (Lei nº 5 .991/1973, BRASIL). Definições: Aviamento de receitas: manipulação de prescrição na farmácia, seguida de um conjunto de orientações adequadas, para um determinado paciente. Dispensação de medicamentos: ato de fornecer ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não. . Classificação dos medicamentos: Similar: tem todas as características do genérico, exceto por diferir em tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, e deve sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Similar intercambiável: o mesmo similar, entretanto, obteve estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência ou bioisenção foram apresentados, analisados e aprovados pela ANVISA. Genérico: similar a um produto de referência ou inovador. Intercambiável; geralmente produzido após expiração/renúncia de patente, comprovada a eficácia, segurança e qualidade, designado pela DCB (denominação do fármaco/princípio farmacologicamente ativo aprovada pela ANVISA) ou, na sua ausência, pela DCI (denominação do fármaco/princípio farmacologicamente ativo aprovada pela OMS). Referência: inovador; registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País onde eficácia, segurança e qualidade foram comprovados cientificamente junto ao ógão federal competente. Intercambialidade DEF.: substituição segura entre medicamentos de referência, genéricos e similares. o farmacêutico é o único profissional que pode fazer a substituição de um medicamento de referência por um genérico. Lei nº 9 .787/1999. A garantia da rastreabilidade, pelo farmacêutico, do processo de intercambialidade se dá por registros do procedimento em posse do mesmo. Ao realizar o intercâmbio entre medicamentos, o farmacêutico deve indicar a substituição realizada na prescrição, por seu carimbo e seu nome e número do CRF, datar e assinar. Além disso, explicar tudo ao paciente e orientá-lo quanto ao consumo. Prescrição de medicamento de referência Pode ser dispensado: - o próprio de referência; - o genérico; - o similar intercambiável. Prescrição pelo nome genérico Pode ser dispensado: - o genérico; - o de referência. Prescrição de similar intercambiável Pode ser dispensado: - o similar intercambiável; - o de referência. Prescrição de similar não equivalente Pode ser dispensado: - somente o próprio similar. Dispensação de medicamentos bioequivalentes Com a implementação do medicamento genérico, também vieram os seguintes conceitos: biodisponibilidade: velocidade e extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem; bioequivalência: estudo comparativo das biodisponibilidades entre medicamentos para a comprovação da equivalência terapêutica; equivalência farmacêutica: medicamentos contém o mesmo fármaco (mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa, na mesma quantidade e forma farmacêutica); medicamentos genéricos; sistema de classificação biofarmacêutica; bioisenção: quando estudos de eficácia in vitro substituem estudos in vivo. Medicamentos similares intercambiáveis Estudos comparativos dos medicamentos similares com os medicamentos de referência: equivalência farmacêutica; perfil de dissolução; bioequivalência/biodisponibilidade relativa. “MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA” deve estar escrito na seção da bula “Identificação do medicamento”.
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