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1 O que são medicamentos genéricos? • O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país podendo, com este, ser intercambiável. Fonte: www.anvisa.gov.br 2 O que são medicamentos genéricos? • A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde. • Essa intercambialidade somente poderá ser realizada pelo farmacêutico responsável, pela farmácia ou drogaria e deverá ser registrada na receita médica. Fonte: www.anvisa.gov.br 3 O que são medicamentos similares? • Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia, indicação terapêutica e qualidade do medicamento de referência, mas não são intercambiáveis com este. São identificados por um nome de marca e também não são intercambiáveis com os genéricos e vice-versa. Fonte: www.anvisa.gov.br 4 Genéricos X Similares... • Genéricos = Intercambiáveis com medicamentos referência... • Similares = Não são intercambiáveis com medicamentos referência nem com medicamentos genéricos. Mas e o que são medicamentos de referência? 5 O que são medicamentos de referência? • São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da Anvisa. São os medicamentos que, geralmente, se encontram há bastante tempo no mercado e têm uma marca comercial conhecida. Fonte: www.anvisa.gov.br 6 O que são medicamentos de inovadores? • Medicamento Inovador - medicamento apresentando em sua composição ao menos um fármaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo já extinta, por parte da empresa responsável pelo seu desenvolvimento e introdução no mercado no país de origem, e disponível no mercado nacional. • Em geral, o medicamento inovador é considerado referência, entretanto, na ausência do mesmo, a ANVISA indicará o medicamento de referência. Fonte: www.anvisa.gov.br 7 Patente • Uma concessão legal emitida por um governo, que permite que um inventor exclua outros de fazer, usar, ou vender uma invenção que ele reivindique como sua durante o prazo de validade da patente. • O Acordo TRIPS determina que o prazo de validade das patentes requeridas após 7 de junho de 1995, seja 20 anos a contar da data do requerimento. Para receber proteção de patente, uma invenção deve exibir matéria patenteável (um processo, máquina ou artigo de fabricação), originalidade, novidade, a característica de não ser óbvia, e utilidade. A legislação atual dos Estados Unidos se baseia no Código de Patentes de 1952]. Como país signatário da Convenção de Paris, de 1883 para a Proteção da Propriedade Industrial, os Estados Unidos pertencem à principal organização baseada em tratado de patentes, a União de Paris. • Só a partir de 1999, o Brasil passou a respeitar patentes na área de medicamentos 8 Entre 12 e 15 anos de desenvolvimento Apenas 1 de 5.000 a 10.000 compostos chega ao mercado Investimento médio de US$ 800 milhões por medicamento 7 entre 10 drogas não cobrem o custo em P&D Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento 9 INDÚSTRIA FARMACÊUTICA DISTRIBUIDORES MÍDIA OTC MÉDICOS Éticos FARMÁCIAS/ SUPERMERCADOS PACIENTES/ CONSUMIDORES Distribuição dos Medicamentos 10 História dos Medicamentos Genéricos nos EUA • A indústria de genéricos surgiu na década de 60, quando o governo dos Estados Unidos decidiu provar a segurança e a eficácia dos medicamentos produzidos até 1962. • O National Research Council of the National Academy of Sciences, foi indicado para avaliar todos os medicamentos aprovados para uso até essa data. O resultado desse estudo gerou uma lista de classificação para os medicamentos: – A - efetivos para todas as indicações recomendadas – B - provavelmente efetivos para as indicações recomendadas – C - inefetivos para as indicações recomendadas 11 História dos Medicamentos Genéricos nos EUA • Essa informação permitiu que os fabricantes de genéricos obtivessem permissão para produzir medicamentos classificados como eficazes até 1962, sem a necessidade da realização de estudos in vivo. • Apesar disso, somente em 1984, foram criadas as condições necessárias e ideais para a indústria dos medicamentos genéricos. • As normas foram estabelecidas pelo Drug Price Competition and Patent Restoration Act, que determinou mecanismos mais simples de registro para versões genéricas de todos os medicamentos aprovados após 1962, desde que apresentassem informações sobre sua bioequivalência e processo produtivo, além de outras exigências, comprovando ser equivalentes ao produto original. • Essas mudanças diminuíram o período entre a expiração da patente e o lançamento do genérico de mais de três anos para menos de três meses. 12 O mercado de Genéricos • Autoridades na França, Espanha, nos Estados Unidos e em outros mercados, exigiram medidas que trouxessem as versões genéricas dos produtos farmacêuticos para o mercado mais rapidamente a fim de ajudar a deter a tendência de elevação dos preços dos produtos farmacêuticos. O MERCADO DE GENÉRICOS EM OUTROS PAÍSES País Part. dos genéricos no mercado total US$ Unidades EUA 7% 37% Canadá 16% 35% Alemanha 20% 30% Inglaterra 19% 33% França 7% 10% Fonte: IMS Health, Midas, MAT Dez/2004 13 Brasil - As ações desenvolvidas para a criação dos medicamentos genéricos. • O ponto central dessas ações está inserido entre as diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, aprovada em outubro de 1998 Portaria GM n° 3.916/98, instrumento que passou a nortear todas as ações do Ministério da Saúde, na área de medicamentos para o setor público. • Assim, em 10 de fevereiro de 1999, com a Lei 9.787, estabeleceu-se as bases legais para os medicamentos genéricos e atribuições de poderes à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para regulamentação das condições de registro e controle de qualidade. • Até então, não existiam genéricos no País, somente medicamentos de marca e similares, utilizando a denominação genérica. Demais ações foram implementadas por área. Fonte: www.anvisa.gov.br 14 História dos Medicamentos Genéricos no Brasil • Em 1999, a Lei 9.787 de 10 de fevereiro, institui o medicamento genérico no país, de acordo com as normas internacionais adotadas por Países da Comunidade Européia, EUA e Canadá, além da OMS. • A Lei 9.787/99 foi regulamentada pela Resolução 391 09/08/99, que apresenta todos os critérios sobre produção, ensaios de bioequivalência, ensaios de biodisponibilidade, registro, prescrição e dispensação de medicamentos genéricos. • Em 3 de fevereiro de 2000 foram registrados os seis primeiros medicamentos genéricos do país: - Ampicilina sódica (antibiótico); - Cefalexina (antibiótico); - Cloridato de Ranitidina (antiulceroso); - Cetononazol (antimicótico); - Furosemida (diurético); - Sulfato de Salbutamol (broncodilatador).15 História dos Medicamentos Genéricos no Brasil • Em janeiro de 2001, foi publicada a resolução 10 em substituição à Resolução 391. O objetivo foi dar maior agilidade ao processo de registro dos medicamentos genéricos e melhorar o fluxo das análises. • Os genéricos são comercializados pelo nome do princípio ativo e têm impresso, nas embalagens, uma tarja amarela com a letra "G" em destaque e os dizeres: "Medicamento Genérico – Lei n° 9.787, de 1999”, conforme Resolução – RDC 333, de 19 de novembro de 2003. • Um dos principais requisitos para a implementação da política dos genéricos é a prescrição através da Denominação Comum Brasileira (DCB) ou pela Denominação Comum Internacional. • A prescrição com a denominação genérica do medicamento é obrigatória somente no serviço público SUS. Nos demais casos, ficam a critério do médico prescrever ou não os medicamentos pelo nome genérico. 16 Quais as vantagens dos medicamentos genéricos? • Oferecer à população medicamentos de melhor qualidade, mais seguros e eficazes, comprovados através da realização de testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência; • Disponibilizar medicamentos de menor preço, visto que os fabricantes de genéricos não precisam investir em pesquisa para o seu desenvolvimento e nem em propaganda; • Reduzir os preços dos medicamentos de referência, com a entrada de medicamentos concorrentes (genéricos); • Contribuir para aumento do acesso aos medicamentos; Fonte: www.anvisa.gov.br 17 Quais as vantagens dos medicamentos genéricos? • Fortalecer a indústria nacional; • Mudar o comportamento dos profissionais de saúde (prescritores e dispensadores); • Proporcionar o desenvolvimento tecnológico das indústrias e, conseqüentemente, do país. Fonte: www.anvisa.gov.br 18 Por que o governo demorou a implementar a Política de Medicamentos Genéricos no País? • Até 1998, o Brasil não reconhecia patentes de medicamentos. A cópia era permitida e podia ocorrer simultaneamente ao lançamento do produto no mercado internacional, sem exigência de testes de equivalência (equivalência farmacêutica e/ou terapêutica). Desta forma, não houve desenvolvimento de medicamentos genéricos no Brasil, apenas dos medicamentos similares. • A partir de 1999, o Brasil passou a respeitar patentes na área de medicamentos e instituiu o genérico. Essas patentes são concedidas aos respectivos laboratórios que pesquisam um princípio ativo ou uma molécula e documentam cientificamente e clinicamente suas propriedades, estabelecendo parâmetros de utilização do produto. • Essas patentes são concedidas por até 20 anos. Vencida a patente, essa tecnologia passa a ser de domínio público, quando poderão ser registrados medicamentos genéricos. Fonte: www.anvisa.gov.br 19 Como garantir a qualidade dos medicamentos genéricos? • Os genéricos possuem a mesma qualidade dos medicamentos de referência, visto que são realizados testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência, previamente à concessão do registro pela Anvisa. • Esses testes são realizados em laboratórios de instituições como USP (Universidade de São Paulo), UNICAMP (Universidade de Campinas), UFC (Universidade Federal do Ceará), Santa Casa do Rio de Janeiro e outras. Informações adicionais podem ser obtidas na sessão “Centros de Bioequivalência” e “Laboratórios e Centros habilitados – Equivalência Farmacêutica”. • O responsável pela garantia da qualidade do medicamento é o fabricante. Compete à Anvisa monitorar a qualidade assegurada pelo fabricante e as condições de bioequivalência, através de inspeções sanitárias sistemáticas. Fonte: www.anvisa.gov.br 20 Por que os medicamentos genéricos são mais baratos? • Porque os fabricantes de medicamentos genéricos copiam um determinado medicamento - não necessitam fazer investimentos em pesquisas para o seu desenvolvimento - visto que as formulações já estão definidas pelos medicamentos de referência e que servirão de parâmetro para a fabricação. • Além disso, os fabricantes de medicamentos genéricos não necessitam fazer propaganda, pois não há marca a ser divulgada, o que também reduz os custos do medicamento. Fonte: www.anvisa.gov.br 21 Como deve ser a prescrição de medicamentos genéricos? • Qualquer medicamento: de marca, similar ou genérico - exceto os de venda livre - deverão ser vendidos mediante prescrição médica. • No serviço público de saúde - SUS, os profissionais têm a obrigatoriedade de prescrever os medicamentos pela denominação genérica. • No serviço privado de saúde, a prescrição fica a critério do médico responsável, podendo ser realizada sob nome genérico ou comercial. • Caso o prescritor tenha ressalvas quanto a substiuição de medicamentos, deve explicitá-las na própria prescrição, de próprio punho, de forma clara, legível e inequívoca. Fonte: www.anvisa.gov.br 22 Quais os procedimentos para a dispensação dos medicamentos genéricos? • De acordo com a Resolução n° 135, de 29/05/2003 será permitido ao farmacêutico a substituição do medicamento de referência prescrito, EXCLUSIVAMENTE, pelo genérico correspondente. • E, neste caso, deve apor seu carimbo, constando do seu nome, inscrição no CRF, datar e assinar. Todavia, as restrições expressas pelo prescritor, de próprio punho, deverão ser observadas. • Prescrição utilizando nome genérico: somente será permitida dispensação do medicamento de referência ou de genérico correspondente. É dever do profissional farmacêutico explicar detalhadamente a dispensação realizada ao paciente ou usuário, bem como fornecer orientação necessária ao uso racional de medicamentos. • A substituição de medicamentos é permitida somente entre o medicamento genérico e o de referência, baseada na lista de medicamentos genéricos aprovados pela Anvisa. Fonte: www.anvisa.gov.br 23 Biodisponibilidade e Bioequivalência • Equivalentes Farmacêuticos - são medicamentos que contém o mesmo fármaco, isto é, mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa, na mesma quantidade e forma farmacêutica, podendo ou não conter excipientes idênticos. Devem cumprir com as mesmas especificações atualizadas da Farmacopéia Brasileira e, na ausência destas, com as de outros códigos autorizados pela legislação vigente ou, ainda, com outros padrões aplicáveis de qualidade, relacionados à identidade, dosagem, pureza, potência, uniformidade de conteúdo, tempo de desintegração e velocidade de dissolução, quando for o caso. • Biodisponibilidade - indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. • Bioequivalência - consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. Fonte: Ensaios clínicos de Medicamentos no Brasil - Maria Elisabete Amaral de Moraes e Manoel Odorico de Moraes 24 Biodisponibilidade e Bioequivalência • Após a sua administração oral, o princípio ativo de um medicamento, na apresentação de comprimido, drágea, suspensão, cápsula, etc., somente alcançará a circulação sistêmica e produzirá um efeito farmacológico se for absorvido no trato gastrointestinal. Através da circulação porta, vai inicialmente para o fígado onde, dependendo de suaestrutura química, poderá ser parcial ou completamente metabolizado. • Esta degradação é denominada de metabolismo de primeira passagem. Um medicamento administrado por via intravenosa não está sujeito a esse efeito, o que proporciona concentrações mais elevadas com doses menores. Fonte: Ensaios clínicos de Medicamentos no Brasil - Maria Elisabete Amaral de Moraes e Manoel Odorico de Moraes 25 Biodisponibilidade e Bioequivalência • O termo biodisponibilidade é definido em termos da quantidade intacta da droga administrada por via extravascular que atinge a circulação sangüínea para que ocorra um efeito biológico (dependente do metabolismo pré-sistêmico) e a velocidade pela qual isso ocorre. • A biodisponibilidade depende de fatores farmacêuticos (por exemplo: compressão e tamanho da partícula de um comprimido), propriedades físico-químicas da droga (solubilidade, peso molecular) e velocidade de absorção gastrointestinal. • Daí a importância dos estudos de equivalência farmacêutica, testes in vitro realizados previamente aos estudos de biodisponibilidade, onde a forma farmacêutica, dosagem, pureza, desintegração e velocidade de dissolução de um medicamento, dito teste, são analisadas comparativamente a um medicamento referência. Fonte: Ensaios clínicos de Medicamentos no Brasil - Maria Elisabete Amaral de Moraes e Manoel Odorico de Moraes 26 Biodisponibilidade e Bioequivalência • Duas formulações ou preparações farmacêuticas que exibem a mesma biodisponibilidade são chamadas de bioequivalentes. • Se um paciente está tomando uma formulação de baixa biodisponibilidade, mas que produz um bom efeito terapêutico, e muda para uma formulação da mesma droga, mas de alta biodisponibilidade, a simples troca poderá ocasionar o aparecimento de toxicidade. • Como na maior parte dos casos, os efeitos tóxicos ou terapêuticos de uma droga dependem da sua concentração sangüínea. • Portanto, diferenças de biodisponibilidade entre formulações e/ou preparações farmacêuticas são de relevância clínica. Fonte: Ensaios clínicos de Medicamentos no Brasil - Maria Elisabete Amaral de Moraes e Manoel Odorico de Moraes 27 Medicamentos que não podem ter Genéricos • Conforme a Resolução RDC n° 135/03, alguns medicamentos não podem ser registrados como genéricos, devido à dificuldade de comprovação da bioequivalência em relação à outros medicamentos (devido a complexidade de alguns produtos ou pelo fato de alguns componentes estarem presentes naturalmente nos organismos de seres humanos). • Esses medicamentos são: - Soluções parenterais de pequeno volume (sppv) e soluções parenterais de grande volume (spgv) unitárias, isentas de fármacos, tais como água para injeção, soluções de glicose, cloreto de sódio, demais compostos eletrolíticos ou açúcares; Fonte: www.anvisa.gov.br 28 Medicamentos que não podem ter Genéricos - Produtos biológicos, imunoterápicos, derivados do plasma e sangue humano; - Produtos obtidos por biotecnologia, excetuando-se os antibióticos, fungicidas e outros, a critério da Anvisa; - Fitoterápicos; - Medicamentos que contenham vitaminas e/ou sais minerais; - Anti-sépticos de uso hospitalar; - Produtos com fins diagnósticos e contrastes radiológicos; Fonte: www.anvisa.gov.br 29 Medicamentos que não podem ter Genéricos • Medicamentos isentos de prescrição médica, exceto: - antiácidos simples, antiácidos com antifiséticos ou carminativos, antifiséticos simples e carminativos; - analgésicos não-narcóticos; - antiinflamatórios não-esteróides de uso tópico; - expectorantes, sedativos da tosse; - antifúngicos tópicos; - relaxantes musculares; - antiparasitários orais e tópicos; - anti-histamínicos; - antiespasmódicos. Fonte: www.anvisa.gov.br 30 Isenção de Bioequivalência • Algumas formas farmacêuticas, assim como acontece em outros países como EUA e Canadá, são dispensadas da realização do estudo de bioequivalência e tem sua intercambialidade com o medicamento de referência garantida apenas pela equivalência farmacêutica. • Isso ocorre porque esses produtos possuem características intrínsecas, que fazem com que o fármaco esteja 100% biodisponível (como no caso das soluções aquosas, para as quais a dose encontra-se na corrente circulatória) ou com que ele não necessite sofrer absorção sistêmica para apresentar seu efeito. Fonte: www.anvisa.gov.br 31 Isenção de Bioequivalência Os estudos de bioequivalência são dispensados para os seguintes tipos de medicamentos: – Medicamentos administrados por via parenteral (intravenosa, intramuscular, subcutânea ou intratecal), como soluções aquosas que contêm o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento de referência e excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis. Ex.: furosemida injetável, cisplatina. – Soluções de uso oral que contêm o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento de referência e que não contém excipientes que afetem a motilidade gastrintestinal ou a absorção do fármaco. Ex.: paracetamol gotas, cloridrato de ambroxol xarope. – Pós para reconstituição que resultem em solução que cumpra com os requisitos anteriores. Ex.: ceftriaxona sódica, cloridrato de doxorrubicina. Fonte: www.anvisa.gov.br 32 Isenção de Bioequivalência – Gases. – Soluções aquosas otológicas e oftálmicas que contêm o mesmo fármaco, nas mesmas concentrações em relação ao medicamento de referência e excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis. Ex.: timolol, cloridrato de betaxolol. – Medicamentos inalatórios ou sprays nasais, administrados com ou sem dispositivo, apresentados sob forma de solução aquosa e contendo o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento de referência e excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis. Ex.: halotano, isoflurano. – Medicamentos de uso oral cujos fármacos não sejam absorvidos no trato gastrintestinal. Ex.: dimeticona, mebendazol. Fonte: www.anvisa.gov.br 33 Isenção de Bioequivalência – Medicamentos isentos de prescrição médica, que contenham os fármacos ácido acetilsalicílico, paracetamol, dipirona ou ibuprofeno, na forma farmacêutica sólida. – Medicamentos de uso tópico, não destinados a efeito sistêmico, contendo o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao medicamento de referência e excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis, destinados ao uso otológico e oftálmico, que se apresentem na forma de suspensão, devem ser apresentados os resultados de estudos farmacodinâmicos que fundamentem a equivalência terapêutica. Ex.: dexametasona, tobramicina. – Medicamentos de aplicação tópica, exceto os previstos no item acima, na mesma concentração em relação ao medicamento de referência e excipientes de mesma função, em concentrações compatíveis. Ex.: aciclovir creme, cetoconazol creme. Fonte: www.anvisa.gov.br
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