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Anafilaxia: Manifestações e Tratamento


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ANAFILAXIA 
 
 
Tutora Reinádissa Brito
Anafilaxia se refere a manifestações clínicas
sistêmicas potencialmente graves,
desencadeadas por reações mediadas pela
imunoglobulina-E (IgE), após exposição a um
determinado antígeno quando um indivíduo é
previamente sensibilizado (alérgico).
CONCEITO
Tutora Reinádissa Brito
forma mais exacerbada, aguda e
grave de alergia
desencadeada pela exposição ao
antígeno, que envolve múltiplos órgãos
e sistemas
instalação rápida, se não
diagnosticada e tratada de forma
precoce e agressiva, pode ameaçar a
vida Tutora Reinádissa Brito
uso prévio de anti-histamínico pode
mascarar o quadro e/ou os sintomas
processo alérgico e, portanto, mediado
por imunoglobulinas de classe E (IgE),
caracterizando mecanismos de
hipersensibilidade do tipo I.
Tutora Reinádissa Brito
ligadas a receptores específicos de alta afinidade,
em células circulantes (basófilos) e células
tipicamente teciduais (mastócitos), sendo produzidas
em indivíduos a partir de um contato prévio e um
antígeno (alérgeno – desencadeador da alergia)
 
IgE
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realizam recrutamento de células inflamatórias, sendo a
histamina a que mais se destaca, estando presente na
musculatura lisa, no endotélio, nas glândulas e
terminações nervosas, determinando respectivamente a
existência de vasodilatação e broncoconstrição, gerando
aumento da permeabilidade vascular, hipersecreção
mucosa e ativação do sistema nervoso autônomo
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alteração da permeabilidade vascular
alteração da resistência vascular
arritmias
diminuição da contractilidade do miocardio
isquemia cardíaca
Efeitos fisiopatológicos dos
mediadores químicos
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afeta inicialmente a pele e mucosas com
cerca de 80 a 90% dos casos e o sistema
respiratório com taxas de 70% dos casos
FISIOPATOLOGIA
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maior grau de emergência clínica
administração de terapia farmacológica
imediata (adrenalina por via intramuscular-
tentativa de reversão dos sintomas
FISIOPATOLOGIA
TGI e SC
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33% a 34%
 
Alimentos 
 
13% a 20%
 
Medicamentos
 
19% a 37%
 
Causa indf
 
ETIOLOGIA
14%
 
Veneno de Hymenoptera
 
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Cuso bifásico
 
Somem ou diminuem,
reaparecendo em
cerca de 1 a 8 horas
após ou tardiamente
(anafilaxia
prolongada até 48
horas)
 
5% a 20% dos casos
 
+ freq em:
 
 
Cuso unifásico
 
Sintomas
aparecem e não
mais retornam
 
QUADRO CLÍNICO
EXPOSIÇÃO
ORAL AO
ANTG
SINTOMAS
APÓS 30 MIN
DA
EXPOSIÇÃO
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Precedidos por eritema e
prurido 
+ comum
 
Pele 
 
SINAIS E SINTOMAS
urticária
angioedema
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Via aérea. 
Respiração 
aprox. 50% dos casos, tosse, taquipneia, dispneia,
sensação de engasgo, rouquidão, estridor e chiado
promovido pelo broncoespasmo são preditores de
gravidade
DIAGNÓSTICO Tutora Reinádissa Brito
Circulação
25% dos casos, na forma de taquicardia, má perfusão
periférica e central, hipotensão, choque hipovolêmico e
arritmias cardíacas, estas últimas menos comuns
Avaliação neurológica: OBSERVAR , irritabilidade, letargia,
desorientação, cefaleia, tontura, tremor, síncope ou convulsão
 
Exposição e avaliação cefalopodal 
DIAGNÓSTICO Tutora Reinádissa Brito
Anafilaxia é provável quando, pelo menos, um dos três
critérios a seguir se fazem presente, conforme
apresentação clínica aguda (após minutos a horas):
 
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Acometimento de pele e/ou mucosas
(exemplo: urticária localizada ou
generalizada)
Prurido
Angioedema nos palpeobral, na língua, lábios
(Protusão) e/ou úvula
dosagens de triptase e de histamina
pesquisa in vitro de IgE específica, testes
cutâneos ou de provocação
 se disponíveis
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
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permeabilizar vias aéreas e garantir respiração e circulação sanguínea
efetivas, além de observar as condições neurológicas, aspecto da pele e
estimar o peso corpóreo (mais comumente em pediatria)
providenciar monitorização cardiorrespiratória e aferição de dados
vitais
identificar e afastar causas que eventualmente perpetuem o estímulo
antigênico (medicamentos infundidos na veia, luvas de látex, ferrão ou
picadas de insetos, roupas contaminadas, dentre outros)
TRATAMENTO
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ASMA
 
Antecedentes
pessoais de
asma, possuem
maior risco de
desenvolver
anafilaxia
 
 
EPIDEMIOLOGIA
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Predileção
 
acomete
principalmente
crianças e
adolescentes
 
até os 15 anos 
 
 
EPIDEMIOLOGIA
Predileção
 
após os 15, maior
no sexo fem
 
 
Tutora Reinádissa Brito
Causas
 
alimentos aos
casos em jovens
 
 
 
 
Causas
 
picadas de inseto,
medicamentos e contrastes
na meia-idade e os idosos
 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA Tutora Reinádissa Brito
 RESUMINDO... 
 
 
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