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Desenvolvimento do sistema genital • Quando ocorre a grastulação, fazemos o mesoderma se transformar em três: paraaxial, intermediário e lateral • O desenvolvimento do sistema genital, está intimamente ligado com o urinário, tendo a mesma origem do mesoderma intermediário • O mesoderma intermediário se dobra formando a Crista urogenital, que se divide em duas regiões o cordão nefrogenico que irá originar o sistema urinário e a crista gonadal a qual formara o sistema genital Quando as gônadas (feminina e masculina) começam a se desenvolver, são redondas por isso o nome crista gonadal - vão ser formada devido a proliferação e multiplicação das células • Ocorre uma proliferação de células vindo do endoderma (epiblasto), o qual formara o trato gastrointestinal. Essas células migram (aproximadamente na 4º semana) para uma região próxima ao rim • E começam a colonizar a crista genital, essas células que saem da região intestinal e chegam até as cristas são chamadas de células germinativas primordiais - 5º semana • A espermatogonia e a ovogônia provém dessas células germinativas primordiais Determinação sexual: 1. Genética: XX (mulher) e XY (homem) 2. Gonadal: o Y que define qual gônada será formada a masculina (testículo) ou ovário (feminina)- Y libera um fator determinante para formação do testículo, quem tem o Y desenvolve o testículo e quem não tem continua formando o ovário. 3. Somática: Temos dois tipos de células no testículo: sertoli (hormônio AMH) e leydig (hormônio testosterona) as quais estimulam a genitália interna 4. Fenótipo: é devido pela genitália externa Histologia do testículo: possui túbulos seminíferos onde ocorre a produção de espermatozoide (desde a espermatogônias). Células de leydig dão sustentação) ajudando na citoarquiterura e a espermatogênese ocorre da periferia para o centro. As células de sertoli ficam dentro do túbulo seminífero Diferenciação gonadal: • Temos um fator de transcrição determinante do sexo, codificado pelo gene SRY que fica no braço curto do cromossomo Y, esse fator é expresso em uma gônada indiferenciada a tornando uma glândula diferenciada e masculina Amarelo: temos a região do saco vitelino Azul: todo o embrião, e o circulo pequeno o tubo neural Vermelho: mesoderme paraaxial Verde: mesoderme intermediaria As células germinativas primordiais migram da região do endoderma em direção as cristas gonadais Diferenciação Gonadal masculina • O braço do Y libera SRY, formando um testículo: essas células que migraram começam a adentrar o mesoderma intermediário formando cordões sexuais (epitélio celômico crescendo • Esse cordão vai virar o túbulo seminífero Resumo da Diferenciação Gonadal Masculina • Presença do cromossomo Y • Síntese do TDF (Fator determinante de testículo) • Presença gene →Sry (Sex related Y) • Mesênquima → Células intersticiais • Mesotélio → Célula de Sertoli • CGP → espermatogônias Relembrando a parte urinaria • Mesofron é formando acima do testículo e como já temos os ductos e túbulos mesonéfricos formados, juntamos eles com o testículo e toda a parte da genitália interna masculina provem do rim mesonéfrico • Antes da puberdade no túbulo seminíferos temos espermatogônias e células de Sertoli e envolta temos a célula de leydig (pouco testosterona) • Os ductos mesonéfricos viram os ductos eferentes e os túbulos irão se enovelar formando o epidídimo e o ducto deferente Diferenciação gonadal feminina: • Na mulher os cordões sexuais migram para região em cima do mesoderma intermediário formando a rede ovaris, a qual irá liberar um fator chamado de FIM (fator iniciador de meiose) • O primeiro cordão sexual some por causa do fator FIM, que também induz a meiose das oogônias dando origem ao ovócito primário • Depois o cordão sexual surge novamente, porém agora ele envolve os óvocito primários dando origem ao folículo Resumo da diferenciação gonadal feminina • Ausência do cromossomo Y • Ausência do gene Sry (Sex related Y) • Ausência de TDF (Fator determinante de testículo) • Os cordões sexuais primitivos se dissociam em conjuntos celulares irregulares • Mesênquima →estroma • Mesotélio → Célula foliculares • CGP → ovogônias Diferenciação dos Ductos genitais • Inicialmente, tanto os embriões masculinos quanto os femininos têm dois pares de ductos genitais: • Ducto mesonéfrico antigamente era chamado de ducto de Wolff → que irá formar os órgãos genitais internos masculinos • Na mulher os ductos são formados a partir do ducto paramesonéfrico (novo ducto formado do lado do mesonefrico) que antigamente recebia o nome muller → irá formar a genitália interna feminina H O M E N S M U L H E R E S Diferenciação dos Ductos genitais masculinos • Células de sertolli produzem o hormônio AMH (anti-mileriano) que inibe a formação dos ductos paramétricos nos homens • Pelo estimulo das testosteronas usa a genitália interna irá se desenvolvem a partir do ducto mesonéfico Ductos genitais femininos • Como na mulher não terá as células de sertolli produzindo AMH, então o túbulo paramesonéfrico irá continuar se desenvolvimento dando origem a genitália interna • Devido a ausência de testosterona nessa fase o ducto mesonefrico regride • Os dutos dos dois lados se juntam formando o útero • Os ductos paramesonéfricos fusionados dão origem ao corpo e ao colo do útero e à porção superior da vagina Uma parte da vagina formada pelo canal uterino (mesoderma intermediário) superiormente e pelo seio urogenital (endoderma) inferiormente Quando nascemos a aérea do seio urogenital se fecha formando o hímen Observação: Disruptores endócrinos: hormônios que ficam no meio ambientes sendo jogados sem controle algum, como os presentes na água, ou do plástico que tem ftalato que é um hormônio semelhante a um feminino, até mesmo alguns agrotóxicos mimetizam hormônios – isso pode aumentar os casos de genitálias ambíguas devido a alterações no desenvolvimento interferidas pelos hormônios Desenvolvimento da Genitália Externa • A testosterona 5- alfa-redutase do gene Y é transformada em di-hidrotestostero (DHT) que é capaz de formar toda a genitália externa (muito pelo, formação de pelo) • A mulher por enquanto não tem testosterona e sim, estrógeno, progesterona e o LH vão favorecer o desenvolvimento da genitália externa feminina Na terceira semana do desenvolvimento • células mesenquimais → migram ao redor da membrana cloacal → formando um par de pregas cloacais • Cranialmente → unem para formar o tubérculo genital • Caudalmente → subdivididas: anteriormente pregas uretrais posteriormente em pregas anais Genitália externa masculina • Alongamento rápido do tubérculo genital → falo • Puxa as pregas uretrais para frente formando paredes laterais do sulco uretral • Revestimento epitelial do sulco, que se origina no endoderma, forma a placa uretral • As duas pregas uretrais se fecham ao redor da placa uretral, formando a uretra peniana • As protuberâncias genitais, saliências labioescrotais , surgem na região inguinal → separadas pelo septo escrotal Genitália externa feminina • O tubérculo genital se alonga apenas um pouco e forma o clitóris • As pregas uretrais não se fusionam → pequenos lábios • As protuberâncias genitais aumentam → grandes lábios
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