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Isabela Gameiro – 102 @isa.gameiro
É formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, vagina e a genitária externa. Tem como funções: produzir gametas femininos (ovócitos); manter um ovócito fertilizando durante seu desenvolvimento completo ao das fases embrionária e fetal até o nascimento; produção de hormônios sexuais que vão controlar os órgãos do aparelho reprodutor tendo influência sobre outros órgãos do corpo. 
Ovário
Possuem uma forma de amêndoas, medindo aproximadamente uns 3 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 1 cm de espessura. Sua superfície é coberta por epitélio pavimentoso ou cúbico simples, chamado de epitélio germinativo e sobre ele possui uma camada de tecido conjuntivo denso chamado túnica albugínea que é responsável pela coloração esbranquiçada do ovário.
Abaixo da túnica albugínea encontramos a região cortical, onde predomina os folículos que o envolvem. Esse folículo é um conjunto do ovócito e das células que o envolvem, que se localizam no estroma, que contém fibroblastos dispostos de maneira bem característica formando redemoinhos. Em sua parte mais interna encontra a região medular onde contém o tecido conjuntivo frouxo que é rico em leito vascular.
· Desenvolvimento: 
No final do primeiro mês de vida embrionária, pequena parte da população de células germinativas primordiais migram do saco vitelino até os primórdios gonadais, que é aonde eles começam a se desenvolver. Nas gônadas as células se dividem e se transformam nas ovogônias. 
No terceiro mês as ovogônias começam a ir para a prófase (primeira divisão meiótica) parando na fase diplóteno, não progredindo para o restante das fases. Elas constituem os ovócitos primários e são envolvidos por células foliculares. 
Antes do sétimo mês de gravidez a maioria das ovogônias se transformou em ovócitos primários. Através do processo atresia muitos ovócitos são perdidos. Um ovócito é liberado pelos ovários em casa menstruação (duração de 28 dias).
· Folículos primordiais:
É constituído em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares e granulosa. Formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas, são localizados na região cortical (próximo à tuba albugínea).
São caracterizadas por estarem na primeira prófase da meiose. Os cromossomos estão em grande parte desenrolados e não se coram intensamente. As organelas citoplasmáticas tendem a se aglomerar próximo do núcleo.
· Crescimento Folicular:
Na puberdade pequenos grupos de folículos primordiais iniciasse o processo de crescimento folicular, que modifica o ovócito, células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo que é o que envolve cada um desses folículos. É estimulado por FSH secretado pela hipófise. 
-Folículos Primários: O núcleo aumenta de volume, as mitocôndrias aumentam em número e são distribuídas uniformemente pelo citoplasma; o retículo endoplasmático cresce e os complexos de Golgi migram para próximo da superfície celular. As células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma camada única de células cubóides, chamadas de folículo primário unilaminar. 
A o continuar se proliferando acaba originando uma camada granulosa, cuja suas células se comunicam por junções comicantes (GAP), sendo assim chamado de folículo primário multilaminar. A zona pelúcida é composta de várias glicoproteínas, é secretada e envolve todo o ovócito e acredita-se que o ovócito e as células foliculares contribuam para a síntese da zona pelúcida. Delgados prolongamentos de células foliculares e microvilos do ovócito penetram a zona pelúcida e estabelecem contato entre si por junções comunicantes. 
-Folículos Secundários: Na sequência do desenvolvimento folicular, as células foliculares iniciam uma fase de proliferação por mitose aumentando o número de camadas celulares, quando então o ovócito primário passa a ser circundado por um epitélio cúbico estratificado (2 ou mais camadas de células foliculares), sendo agora classificado como folículo secundário. As células foliculares são chamadas de células da granulosa. Nos folículos secundários, algumas células do tecido conjuntivo que circundam externamente o folículo formam a camada de células alongadas chamada de teca interna. Além disso, neste estágio ocorre a formação da zona pelúcida, uma fina camada de glicoproteínas produzidas pelas células da granulosa e que envolve o ovócito primário (é observada entre o ovócito e suas células da granulosa), responsável por garantir a penetração de somente um único espermatozoide e evitar a polispermia durante o processo de fertilização. A zona pelúcida também protege o embrião na fase livre do desenvolvimento inicial (clivagem a blastocisto), enquanto se desloca pela tuba uterina até chegar ao útero. Alguns dias após a chegada ao útero, o embrião perde a zona pelúcida (eclosão) para poder realizar o processo de implantação com sua fixação na parede do útero materno (rever Desenvolvimento Embrionário). Os folículos secundários podem ser estimulados pelo Hormônio Folículo Estimulante (FSH) da adenohipófise para seu crescimento e para a produção de estradiol. Ao longo do desenvolvimento folicular, a secreção das células do folículo irá se acumulando no interior do mesmo.
-Folículos Pré-ovulatórios: No ciclo menstrual um folículo antral cresce mais do que os outros tornando-se o folículo dominante, podendo alcançar o estágio mais desenvolvido do crescimento e para ir até a ovulação. Alcançando seu desenvolvimento máximo esse folículo é chamado folículo maduro, pré-ovulatório ou de Graaf. O tamanho do folículo maduro provoca saliência na superfície do ovário podendo detectar por ultrassom.
· Atresia folicular:
Os folículos sofrem a ação da atresia por do qual as células foliculares e ovócitos morrem e são eliminados por células fagocíticas. É reconhecido por algumas ou todas seguintes características, dependendo do estágio de atresia: 
1- sinais de morte celular de células da granulosa (principalmente aparecimento de núcleos picnóticos, hipercorados e sem visualização de seus detalhes); 
2- separação de células da camada granulosa de modo que elas ficam soltas no líquido folicular; 
3- morte do ovócito vista pela alteração do núcleo e citoplasma; 
4- pregueamento da zona pelúcida.
Com a morte das células os macrófagos invadem o folículo e fagocitam os restos. É grandemente acentuada logo após o nascimento, quando o efeito de hormônios maternos cessa, e durante a puberdade e a gravidez, quando acontecem marcadas modificações hormonais qualitativas e quantitativas.
· Ovulação: 
Consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do ovócito, que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina. Ocorre no 14 dia do ciclo que dura 28 dias. Geralmente só um ovócito é liberado pelos ovários durante cada ciclo, mas às vezes nenhum ovócito é ovulado (são denominados ciclos anovulatórios). O estímulo da ovulação é também conhecido como “indução da ovulação”. É o estímulo dos ovários para que eles façam crescer mais folículos neste período. Normalmente, por período, um único folículo ovariano cresce naturalmente estimulado por hormônios (FSH e LH) produzidos pela hipófise. As células da granulosa produzem mais ácido hialurônico e se soltam de sua camada. Uma pequena área da parede do folículo enfraquece por causa da degradação de colágeno da túnica albugínea, por causa de isquemia e pela morte de algumas células. Essa fraqueza localizada e possivelmente a contração de células musculares lisas que circundam o folículo conduzem à ruptura de parte da parede exterior do folículo e à ovulação. Devido à ruptura da parede folicular, o ovócito e o primeiro corpúsculo polar, envoltos pela zona pelúcida, pela carona radiata e juntamente com um pouco de fluido folicular, deixam o ovário e entram na extremidade aberta da tuba uterina, onde o ovócito pode ser fertilizado. Caso não ocorra dentro das primeiras 24 horasapós a ovulação ele se degenera e é fagocitado. 
· Corpo lúteo:
É a estrutura que se forma no ovário da mulher logo após a liberação de ovócitos durante a ovulação e que tem como principal função favorecer a fecundação e a implantação do embrião fecundado no útero, resultando na gravidez. 
-Formação e estrutura do corpo: a ruptura da parede do folículo um pouco de sangue pode fluir para a cavidade do antro folicular, onde coagula e é, depois, invadido por tecido conjuntivo, que constitui a parte central do corpo lúteo que é acompanhado por restos de coágulos de sangue que são gradualmente removidos. 
Mesmo em menor número as células da teca interna também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando as células teca-luteínicas, as quais se assemelham as granulosa-luteícas, mas são menores. Tendem a se acumular nas pregas da parede.
Os vasos sanguíneos e linfáticos dirigem-se para o interior do corpo lúteo e formam uma abundante rede vascular.
-Destino do corpo lúteo: através do estimulo de LH o corpo lúteo é programado para secretar durante 10 a 12 dias, caso não tenha estimulo as células se degeneram por apoptose, é o caso de uma gravidez que não se estabelece. A secreção decrescente de progesterona (por falta de estímulo de LH) é a menstruação, que é a descamação de parte da mucosa uterina. Altas taxas de estrógeno circulante inibem a liberação de FSH pela hipófise. Após a degeneração do corpo lúteo, a concentração de esteróides do sangue cai e o FSH é liberado em uma quantidade maior para estimular mais rápido o crescimento de alguns folículos e iniciando um novo ciclo menstrual. Esse corpo lúteo dura apenas um ciclo, seus restos acabam sendo fagocitados por macrófagos. 
Quando um embrião é implantado o corpo lúteo recebe um sinal para que não ocorra outro ciclo, cujas células trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado gonadotropina coriônica humana (HCG). O HCG estimula o corpo lúteo, resgatando da degradação que causada pelo crescimento desta glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona do corpo lúteo durante metade da gravidez pelo menos. A progesterona não só mantém a mucosa uterina como também estimula a secreção das glândulas uterinas, é importante para a nutrição do embrião antes da placenta se tornar funcional. Persiste durante 4 a 5 meses e em seguida degenera e é substituído por um corpo albicans, que é muito maior que o de menstruação. 
Tubas Uterinas
É composta de três camadas: 
1- uma mucosa, que é formada por um epitélio colunar simples e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo;
2- uma espessa camada muscular de músculo liso disposto em uma camada circular ou espiral interna e uma camada longitudinal externa. A contração de músculo liso e a atividade das células ciliadas transportam o ovócito ou o zigoto ao longo do infundíbulo e do restante da tuba. Este movimento também impossibilita a passagem de microrganismos do útero para a cavidade peritoneal. O transporte do ovócito ou do zigoto para o útero é normal em mulheres com síndrome de cílio imóvel, indicando que a atividade ciliar não é essencial para este transporte.
3- uma serosa formada de um folheto visceral de peritônio.
Útero
Tem o formato de uma pêra, o seu corpo é a porção dilatada cuja parte superior, em forma de cúpula, é chamada fundo do útero; a sua porção estreitada, que se abre na vagina, é a cérvice ou colo uterino. Sua parede é formada por três camadas: uma é externamente há uma delgada serosa constituída de mesotélio e tecido conjuntivo e as outras duas são o miométrio, uma espessa camada de músculo liso, e o endométrio, ou mucosa uterina revestindo a cavidade uterina.
-Perimétrio:  é a camada mais externa, constituída por tecido conjuntivo.
-Miométrio: é camada intermediária, constituída de musculatura lisa. O miométrio possibilita as contrações no momento do parto. Durante a gestação as fibras lisas aumentam de número e tamanho.
-Endométrio: é a camada mais interna formada de tecido epitelial altamente vascularizado. Ele reveste toda a cavidade uterina.
- Ciclo Menstrual: 
Existem duas fases principais do ciclo menstrual que diferem entre si, a fase folicular e a fase lútea. Ainda pode-se reconhecer uma terceira fase, a ovulatória, caracterizada pelo momento da ovulação. 1- Fase Folicular: a primeira fase é denominada fase folicular, que dura aproximadamente 14 dias, variando de 9 a 23 dias. Esta fase recebe este nome porque os folículos ovarianos estão em processo de desenvolvimento. Começa no primeiro dia de sangramento até a liberação do óvulo, a fase de ovulação. A menstruação, período de sangramento, dura em média 5 dias, embora possa oscilar entre 3 a 7 dias. 
Nos primeiros dias da fase folicular ocorre grande produção do hormônio FSH (folículo estimulante), responsável por estimular os ovários a produzir óvulos maduros.
Com o amadurecimento dos folículos, também há alta produção do hormônio estrogênio, resultando no espessamento do endométrio e formação de vasos, condições que tornam o útero preparado para receber o óvulo fecundado e iniciar a gravidez.
Ao final da fase, o principal folículo continua seu desenvolvimento e crescimento, secretando estrogênio cada vez mais rápido, levando ao pico de estradiol por volta do décimo dia.
2-Fase ovulatória: consiste na liberação do óvulo maduro e em condições de ser fecundado, o qual segue para as trompas de Falópio ou tubas uterinas e se encaminha para o útero. Esse processo consiste na ovulação. O óvulo possui um curto período de vida, em torno de 24 horas. Para que a gravidez ocorra é preciso manter relações sexuais no período fértil da mulher. Já os espermatozoides podem permanecer viáveis por até 5 dias no corpo feminino.
3- Fase lútea: começa com a formação do corpo lúteo, ela compreende o período desde a ovulação até ao primeiro dia da próxima menstruação. A progesterona promove um maior revestimento do endométrio, preparando o útero para receber o óvulo fecundado e fixação do zigoto.Se de fato ocorrer a nidação, inicia a produção de hCG (Gonadotrofina Coriônica Humana), conhecido como o hormônio da gravidez, mantendo o corpo lúteo ativo.
Vagina
A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: mucosa, muscular e adventícia. 
A abertura da vagina é protegida pelos grandes lábios e pela vulva. A vulva faz parte dos órgãos externos da genitália feminina.
A vagina faz parte dos órgãos sexuais femininos, é um canal que se estende do colo do útero (parte inferior do útero) à vulva (órgãos genitais externos). A vagina é revestida por uma camada de células planas denominadas células escamosas. Esta camada de células é também chamada de epitélio ou revestimento epitelial, por ser formada por células epiteliais.
A parede vaginal sob o epitélio contém tecido conjuntivo, tecido muscular, vasos linfáticos e nervos. A vagina está geralmente fechada (colapsada) com suas paredes tocando uma à outra. As paredes vaginais têm muitas pregas que ajudam à vagina a abrir e se expandir durante a relação sexual ou durante o parto para o nascimento de um bebê. As glândulas próximas da abertura da vagina secretam muco para manter úmida a mucosa vaginal.
As partes da vagina são:
Clitóris: órgão sexual feminino relacionado ao prazo sexual da mulher.
Hímen: membrana localizada na entrada da vagina. Na maioria das vezes, o hímen é rompido durante a primeira relação sexual.
Parede vaginal: a vagina é formada por duas paredes, as quais apresentam três camadas: a mucosa, a muscular e a adventícia.
Glândulas de Bartholin: situadas dos dois lados das paredes vaginais, são responsáveis por secretar um líquido claro, viscoso e lubrificante, importante no momento da relação sexual.
Colo do útero ou cérvix: localizado no fundo da vagina, representa a porção inferior do útero e onde encontra-se a sua abertura.

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