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RELATO DE EXPERIÊNCIA estagio 2

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RELATO DE EXPERIÊNCIA 
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA 
GEOGRAFIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
	
HELEM EVANGELISTA BRAGA 
VALPARAISO DE GOIÁS
2021
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA 
GEOGRAFIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
(MANTENHA ESTE TÍTULO ALINHADO COM O DA CAPA) 
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Geografia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. 
Orientadora: Profª JOSILENE BACH CHIMBOSKI HORNUNG
 Helem Evangelista Braga - Login: 01277734644
Valparaíso de Goiás 
2021
1. RELATO DE EXPERIÊNCIA
O estágio supervisionado tem por objetivo vivenciar a prática docente nos anos finais ensino fundamental, como o professor faz planejamentos de suas aulas, atividades, trabalhos e avaliações. Estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo àquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas que serão escolhidos futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala de aula. É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. 
1.2 PESQUISA: CONHECENDO O PPP (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO)
 Pesquise a partir dos arquivos disponíveis na aba “manuais” sobre PPP (Projeto Político Pedagógico), e considerando as questões norteadoras descritas abaixo:
· Descreva as características de um projeto político-pedagógico (PPP): apresente os elementos indispensáveis à estrutura do PPP;
· Comente sobre os objetivos de um projeto político-pedagógico (PPP);
· Explique como o processo de elaboração do projeto político-pedagógico (PPP) deve ser conduzido dentro da escola;
· Apresente as contribuições de um projeto político-pedagógico (PPP) atualizado para o bom andamento das atividades escolares;
· A partir da sua pesquisa, desenvolva um texto, de no mínimo 20 linhas.
O projeto político-pedagógico, também chamado de PPP, é um documento que definirá diretrizes, metas e métodos para que a instituição de ensino consiga atingir os objetivos a que se propõe. O PPP visa melhorar a capacidade de ensino da escola como uma entidade inserida em uma sociedade democrática e de interações políticas.
O documento traz, em detalhes, todos os objetivos, diretrizes e ações que devem ser valorizados durante o processo educativo, fim último da escola. Nesse sentido, o PPP precisa expressar claramente a síntese das exigências sociais e legais da instituição e os indicadores e expectativas de toda a comunidade escolar.
Em outras palavras, a cultura da escola precisa estar demonstrada nesse documento, no qual devem constar, com clareza, os valores da instituição, sua situação presente e caminhos para melhorar os pontos negativos. O PPP funciona como um guia para as ações a serem desenvolvidas na escola.
Os objetivos são os alvos a serem alcançados ou as situações que a escola pretende atingir num dado período de tempo (2 a 5 anos). Refletem aquelas prioridades estratégicas em geral; não mais do que três ou quatro, ligadas à visão de futuro e à missão, que direcionarão o trabalho da escola, galvanizando o compromisso da equipe e determinando, assim, para onde a escola deve prioritariamente dirigir os seus esforços. São poucas áreas em que a escola concentrará os seus esforços para atingir um desempenho de excelência.
Definem o compromisso da escola e determinam o rumo a ser seguido no longo prazo. Servem como parâmetro para a atuação da escola e como garantia de um caminho sem turbulências e frequentes alterações de rota, num clima de ordem e disciplina.
A definição dos objetivos ocorre após a identificação dos valores, da visão de futuro, da missão, e das situações não desejadas a serem superadas que foram detectadas a partir da auto-avaliarão.
Cabe à escola construir sua proposta pedagógica, de modo a atender aos membros da comunidade em que se localiza. Para atingir os resultados esperados e necessários, o projeto político-pedagógico precisa ser elaborado de forma democrática e colaborativa.
Isso significa permitir e estimular a presença e a participação da comunidade, dos alunos, das famílias e de demais agentes nos debates relacionados à fixação das metas e objetivos. Essa própria integração entre diversos setores sociais no processo de produção e consolidação do PPP já é, por si só, um exercício de democracia que só tem a engrandecer o trabalho final e aprimorar os resultados das estratégias adotadas.
Com essa discussão participativa e aberta, a equipe de gestão escolar, prefeituras e secretarias de educação tendem a cobrar mais de si mesmas, a fim de atingir os objetivos. Sendo assim, permitem-se também abrir espaço para as críticas construtivas da sociedade, o que faz com que os resultados sejam alcançados.
De forma geral, o PPP dispõe de recursos que aperfeiçoam a organização dos inúmeros aspectos do funcionamento das escolas. Ao final de um período letivo, por exemplo, o documento orienta o planejamento pedagógico para os anos subsequentes, considerando também os anos anteriores. Portanto, esse é um momento fundamental de reflexão e avaliação das ações realizadas na instituição de ensino.
1.2: ENTREVISTA: A REALIDADE ESCOLAR DURANTE A PANDEMIA;
Entreviste um profissional da área da educação (professor, diretor ou pedagogo) de forma remota (via e-mail, WhatsApp, entre outros).
· Apresente o nome do entrevistado, função na escola e nome da escola na qual o entrevistado está vinculado, e questione-o sobre:
· Entrevistada: Eliane Marla Fernandes Gomes – Diretora escolar – Escola Municipal Kelly Susan Santos
1. Quais são as principais estratégias educacionais adotadas pela sua escola para manutenção do processo de ensino e aprendizagem na situação de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19)? 
Este é um momento que precisamos estreitar o elo social entre família e escola. As famílias devem estar dispostas a cooperar e ter mais empatia pelos profissionais de ensino. Já estes profissionais devem estar atentos aos seus alunos e as reivindicações destes pais/responsáveis, para que a elaboração das atividades e escolha das mídias e tecnologias utilizadas, seja inclusivo. 
Pudemos observar que manter a linha de comunicação aberta entre escola e comunidade é fundamental para alcançar uma educação de qualidade. Apesar de estarmos passando por um momento caótico, existe a possibilidade de termos um ensino eficaz, alcançado através de medidas como: correta utilização dos meios e tecnologias digitais, um planejamento educacional voltado as necessidades reais dos alunos, considerando seu nível de maturação e desenvolvimento cognitivo e comunicação e interação escola-família.
É com a soma de esforços entre a comunidade escolar (Gestores, professores, alunos e pais/responsáveis), que conseguiremos realizar um trabalho de excelência, contando com as tecnologias para o ensino à distância.
2. A escola faz uso de alguma ferramenta tecnológica? Qual?
Sim. Vídeo aula, Whatsapp, Google Chrome, Livros digitais, Avaliação online, Pesquisas em tempo real
3. Como você avalia os reflexos do ensino remoto no futuro do processo de ensino?
A pandemia trouxe consigo diversos desafios para a educação. Todo o processo de ensino-aprendizagem foi impactado por esse cenário. O ensino remoto foi novidade para boa parte das escolas, professores e alunos. Adequar a preparação e execução de aulas a distância é a prerrogativa para garantir a continuidade dos estudos em um momento tão desafiador, marcado pelas restrições de circulação e de convívio físico mais próximo entre pessoas.
Por isso, a avaliação formativa é tão importante nesse momento. Ela permite que se detecte quais conteúdos foram ou não assimilados nesse formato e fornece insights para melhorias que possibilitem a adoção de estratégias e metodologias mais assertivas e equânimes à luz dessas circunstâncias atípicas.
Em última instância, avaliar é averiguar se o objetivo de aprendizagem foi atingido pelo aluno. Nas rotinas presenciais de sala de aula, essa questão pode estar mais clarapara todos. Entretanto, no ensino remoto, pode ser importante tornar tais objetivos ainda mais evidentes.
A partir da entrevista construa um texto, de no mínimo 20 linhas.
O vírus escancarou ao público o que os professores sempre souberam: ensinar não é simplesmente aplicar um conjunto de práticas pedagógicas e atividades para os alunos. Se assim fosse, a educação poderia ser inteiramente terceirizada e digitalizada. É consenso que, durante o confinamento, houve muito mais descontinuidade do que continuidade pedagógica. Faltou equipamentos e know-how para muitas famílias acompanharem as aulas, é verdade. Porém, mesmo no caso de alunos com recursos, ficou evidente que não é possível fazer a aula correta sem os espaços e o material da escola, mas, principalmente, sem uma relação pedagógica de proximidade. A educação e o ensino precisam do convívio, eles se realizam no processo de interação humana. A educação se faz no relacionamento presencial, e não à distância. O rompimento com a escola foi traumático para muitas famílias.  Em primeiro lugar, para aquelas que não dispunham de ferramentas tecnológicas e nem de escolarização para entender as instruções dos professores e ajudar seus filhos nas atividades escolares. O confinamento deixou evidente que a baixa escolaridade dos pais dificulta o aprendizado dos filhos. Além disso, ficou claro que, para muitas famílias, a escola é também suporte à saúde física, mental e psicológica das crianças, seja pela merenda oferecida, pelo espaço propício ao estudo e, principalmente, pelo acolhimento e proteção contra a violência doméstica e o assédio sexual. Em outra ponta, famílias com nível escolar superior e hábitos de leitura descobriram que não tinham resposta para uma pergunta básica: como faço para meu filho estudar? Uma missão que parecia trivial, mas de perto se mostrou um mistério insondável: o que fazer para a criança se concentrar no estudo? Quanto tempo devo insistir? Pais que oferecem aos filhos o melhor que o dinheiro pode comprar, se viram impotentes em convencer a criança a prestar atenção na vídeo aula e levar a sério a tarefa proposta. Jamais compreenderão como os professores conseguem isso com 30, 40 ou mais alunos em uma sala de aula, indo do abecedário à ciência. Apoio ao trabalho pedagógico A pandemia deixou a nu uma situação antiga que boa parte dos professores padece: a solidão profissional. Preparar aula, corrigir tarefas, fechar notas, preencher relatórios infindáveis e, sobretudo, lidar com indisciplina em sala de aula são tarefas que consomem um tempo enorme e solitário do professor. Raramente ele compartilha essas situações com um colega para pensarem juntos sobre uma decisão ou pede ajuda em uma tarefa (situação inimaginável!). Em sala de aula insiste-se muito no trabalho colaborativo dos alunos, mas o trabalho do professor é individual, intransferível e com prazos apertados. O isolamento social foi ainda mais penoso para o professor, pois teve seu espaço privado invadido pelas vídeo aulas e seu tempo de trabalho multiplicado para preparação de aulas remotas. O resultado é o esgotamento físico e mental.

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