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MÉTODOS TÉCNICOS DO ESTUDO DO TRABALHO
ESTUDO DO TRABALHO ERGONOMIA
ESTUDO DE TEMPOS
ESTUDO DE MÉTODOS
RELAÇÃO DAS PESSOAS 
COM O AMBIENTE DE 
TRABALHO
incorpora
MÉTODOS HUMANOS
DEFINIÇÃO INTERNACIONAL DE ERGONOMIA (2000)
International Ergonomics Association (IEA) 
http://ergonomics-iea.org
Ergonomia (ou Fatores Humanos) é a disciplina científica que trata 
da compreensão das interações entre os seres humanos e outros 
elementos de um sistema, é a profissão que aplica teorias, princípios, 
dados e métodos, a projetos que visam otimizar o bem estar humano 
e o desempenho global dos sistemas.
ERGONOMIA FÍSICA
ERGONOMIA COGNITIVA
ERGONOMIA ORGANIZACIONAL
Estuda o que concerne às características da anatomia humana, 
antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação à 
atividade física.
Os tópicos relevantes incluem:
-Postura no trabalho, 
-Manuseio de materiais, 
-Movimentos repetitivos, 
-Distúrbios músculo esqueléticos relacionados ao trabalho, 
-Projeto de postos de trabalho, 
-Segurança e saúde.
ERGONOMIA FÍSICA ETM
Arranjo Físico
A avaliação ergonômica destes aspectos pode influenciar na velocidade ou ritmo do 
trabalho e no fator de tolerância para a determinação do tempo padrão das atividades 
Avaliar a velocidade do operador em relação à velocidade 
normal de operação
Métodos usados
Dependem de avaliação do analista 
Habilidade e 
esforço
Avaliação sintética Avaliação 
fisiológica
Desempenho do 
ritmo
Tabelas com 
valores pré-
estabelecidos
Comparação do 
tempo médio atual 
com dados anteriores
Ergonomia Determinar 
ritmo em função 
do incentivo
BARNES, R 
CAPÍTULO 24
VELOCIDADE OU RITMO
Ideal
Excelente
Boa
Média
Regular
Fraca
Perfeita
Excelente
Boa
Média
Regular 
fraca
Sistema Westinghouse para avaliar ritmo
+
-
+
+
-
-
ESFORÇO
-Postura no trabalho, 
-Manuseio de materiais, 
-Movimentos repetitivos
CONDIÇÕES
-Segurança e saúde 
(temperatura, iluminação, 
ruídos, vibrações, riscos)
AVALIAÇÃO FISIOLÓGICA ESTUDO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
VELOCIDADE OU RITMO
• A avaliação do Esforço e Condições, para 
definir a Velocidade ou Ritmo utilizando o 
Sistema Westinghouse, se faz de forma 
qualitativa utilizando a escala mostrada no 
slide anterior, porém para definir as 
Tolerâncias precisam-se de métodos mais 
específicos que são estudados na Ergonomia 
VELOCIDADE OU RITMO
TOLERÂNCIA 
PESSOAL
TOLERÂNCIA 
FADIGA
TOLERÂNCIA 
ESPERA
- Tempo para 
necessidades 
pessoais.
- Para trabalho leve 
de 8h/d está definido 
um 5 ou 6 % deste 
tempo. 
- Para trabalhos 
pesados e em 
condições 
desfavoráveis 
- Ajustes ligeiros, 
quebra de 
ferramentas, 
interrupções 
provocadas pelos 
supervisores. 
ERGONOMIA
TOLERÂNCIAS
INVARIÁVEIS VARIÁVEIS
Descrição % Descrição %
A. TOLERÂNCIAS INVARIÁVEIS: 3. Uso de força ou energia muscular
1. Tolerâncias para necessidades pessoais 5 (erguer, puxar ou levantar)
2. Tolerâncias básicas para fadiga 4 Peso levantado em quilos
B. TOLERÂNCIAS VARIÁVEIS: 2,5 0
1. Tolerância para ficar em pé 2 5,0 2
2. Tolerância quanto à postura 7,5 2
a. Ligeiramente desajeitada 0 10,0 3
b. Desajeitada (recurvada) 2 12,5 4
c. Muito desajeitada (deitada, esticada) 7 15,0 5
17,5 7
20,0 9
22,5 11
25,0 13
27,5 17
30,0 22
TOLERÂNCIAS
Fonte: Stevenson. Administração das Operações de Produção – (2001 p. 247)
AVALIAÇÃO 
FISIOLÓGICA
Descrição % Descrição %
4. Iluminação deficiente: 8. Estresse mental
a. Pouco abaixo do recomendado 0 a. Processo razoavelmente complexo 1
b. Bem abaixo do recomendado 2 b. Processo complexo atenção abrangente 4
c. Muito inadequada 5 c. Processo muito complexo 8
5. Condições atmosféricas 0 – 10 9. Monotonia:
(calor e umidade) – variáveis a. Baixa 0
6. Atenção cuidadosa b. Média 1
a. Trabalho razoavelmente fino 0 c. Elevada 4
b. Trabalho fino ou de precisão 2 10. Grau de tédio
c. Trabalho muito fino ou de precisão 5 a. Um tanto tedioso 0
7. Nível de ruído: b. Tedioso 2
a. Contínuo 0 c. Muito tedioso 5
b. Intermitente – volume alto 2
c. Intermitente – volume muito alto 5
d. Timbre elevado – volume alto 5
TOLERÂNCIAS
CONDIÇÕES 
AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO FISIOLÓGICA
EXEMPLO: GASTO ENERGÉTICO POR ATIVIDADES
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
Sentado, em repouso 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex: datilografia) 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex: dirigir) 150
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada principalmente com os braços 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, c/ alguma movimentação 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, c/ alguma movimentação 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos
(ex: remoção com pá)
440
Trabalho fatigante 450
Norma Regulamentadora 15 (08/06/78)
Sempre considerando o gasto de metabolismo basal MB (75 kcal/h para homens e 66,6 
kcal/h para mulheres, aproximadamente) 
Descanso determinado por uma análise ergonômica e de 
organização do trabalho 
D: tempo de descanso;
T: tempo total de trabalho;
K: média de kilocalorias por minuto de trabalho na 
atividade (Gasto energético da atividade medido 
ou de tabelas)
S: padrão de kilocalorias por minuto (adotado de 3 
a 4 kcal/min) ou calculado (capacidade de trabalho 
físico) 
EXPRESSÃO DE MURREL
( )
( )5,1−
−⋅
=
K
SKT
D
COMO O VALOR DE “D” SE RELACIONA COM O FATOR DE TOLERÂNCIA 
NECESSÁRIO PARA O CÁLCULO DO TEMPO PADRÃO? 
FT = 1/(1-p) p = tempo inativo/tempo total 
Tempo inativo: pode ser por várias causas dentre elas o Descanso 
para repor energia física ou mental na realização do trabalho
AVALIAÇÃO FISIOLÓGICA
AVALIAÇÃO DO TRABALHO FÍSICO PARA 
DETERMINAR O FATOR DE TOLERÂNCIA
• PROCEDIMENTO:
1. Determinar a capacidade de trabalho físico do 
indivíduo (vamos estudar na disciplina 
Ergonomia) ou utilizar valor padrão (S).
2. Avaliar o gasto energético da atividade (K) 
(vamos estudar métodos específicos na 
disciplina Ergonomia) ou vamos utilizar valores 
de tabelas
3. Calcular o valor do descanso (D)
4. Estabelecer o Fator de Tolerância (FT) em 
função da análise de todas as condições.
EXEMPLO
• Determinar o fator de tolerância para estabelecer o Tempo 
padrão da seguinte atividade:
• Trabalho em pé na frente de máquinas com alguma 
movimentação e postura curvada
• Realizando forças leves (até 5 quilos) 
• Em ambiente com ruídos altos
• Trabalho realizado por homens
EXEMPLO
1. Segundo Norma Regulamentadora 15 (08/06/78) qual 
seria o gasto energético da atividade?
• K = Valor da Tabela +MB = 220 kcal/h + 75 kcal/h = 4,91 kcal/min
2. Capacidade de trabalho físico padrão S = 3 -4 kcal/min
3. Calcular o descanso necessário e traduzir esse 
descanso para Fator de Tolerância
( )
( )
( )
( )
min57,133
min/5,1min/91,4
min/4min/91,4min480
5,1
=
−
−•
=
−
−⋅
=
kcalkcal
kcalkcal
K
SKT
D
PRECISA UM DESCANSO MAIOR DO QUE OS 30 MINUTOS DE 
NECESSIDADES PESSOAIS
FATOR DE TOLERÂNCIA
• Descanso maior do que os 30 minutos de 
necessidades pessoais.
• Trabalho em pé com postura curvada
• Realiza forças leves 
• Em ambiente com ruídos altos
FT (%)
5%
4%
2%
2%
2%
FT = 1,15
AMBIENTE FÍSICO DE TRABALHO
Conjunto de fatores objetivos do meio ambiente que influem 
sobre os trabalhadores na hora de desenvolver o trabalho
Temperatura Ruído Vibrações Iluminação Contaminação
Na vida fora do trabalho, no descanso, na saúde
De formas variadas e complexas dependendo de fatores subjetivos e 
características fisiológicas próprias
Constituído por:
Repercutem
Reage 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
A fadiga no trabalho ocorre não somente pelo trabalho realizado, mas também pelas 
condições ambientais do local de trabalho. 
• Excesso de ruído, mais que 80 dB, 
• Iluminação insuficiente, menos que 200 lux, 
• Condições de conforto térmico inadequadas, temperatura ambiente fora da faixa de 
20°C a 24°C e umidade relativaabaixo de 40% ou acima de 60%, 
• Vibrações, cores inadequadas das paredes e desrespeito a ergonomia nos postos de 
trabalho, entre outras razões, são exemplos de geração de fadiga. 
• Em função da intensidade dos diferentes fatores que dificultam o trabalho, haverá 
muita diferença no tempo destinado ao descanso. As tolerâncias concedidas para a 
fadiga têm um valor entre 10% (trabalho leve em um bom ambiente) e 50% do tempo 
(trabalhos pesados em condições inadequadas). 
• Geralmente, adota-se uma tolerância variando entre 15% e 20% do tempo (fator de 
tolerância entre 1,15 e 1,20) para trabalhos normais realizados em um ambiente 
normal, para as empresas industriais. 
• ESTE VALOR AUMENTA EM FUNÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESCANSO, DA FADIGA E 
DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
TOLERÂNCIAS 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS

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