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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO Polícia Penal de Minas Gerais – Agente de Segurança Penitenciário LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO VERSÃO A NOME DO CANDIDATO ASSINATURA DO CANDIDATO GABARITO DO CANDIDATO - RASCUNHO INSTRUÇÕES GERAIS I. Nesta prova, você encontrará 32 (treze) páginas numeradas sequencialmente, contendo 80 (quarenta) questões objetivas correspondentes às seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, História do Brasil, Geografia do Brasil, Atualidades, Informática, Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Administrativo, Direito Penal, Igualdade Racial e Direito Penal Militar. II. Verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos no cartão de respostas. Se houver erro, notifique o fiscal. III. Verifique se o caderno de provas se refere ao cargo para o qual você se inscreveu. Caso o cargo esteja divergente, solicite ao fiscal de sala para que tome as providências cabíveis, pois não serão aceitas reclamações posteriores nesse sentido. IV. Assine e preencha o cartão de respostas nos locais indicados, com caneta azul ou preta. V. Verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal. VI. Marque o cartão de respostas cobrindo fortemente o espaço correspondente à letra a ser assinalada, conforme o exemplo no próprio cartão de respostas. VII. O sistema de leitura e processamento das formas de respostas não registrará a resposta em que houver falta de nitidez na marcação no próprio cartão de respostas. VIII. O sistema de leitura e processamento das folhas de resposta não registrará a resposta em que houver falta de nitidez na marcação e/ou marcação de mais de uma alternativa. IX. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cartão de respostas e este caderno. As observações ou marcações registradas no caderno não serão levadas em consideração. a. Você dispõe de 04 (quatro) horas para fazer esta provReserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar o cartão de respostas. X. O candidato só poderá retirar-se do setor de provas 02 (duas) horas após seu início. XI. É terminantemente proibido o uso de telefone celular e demais aparelhos eletrônicos. DESTAQUE AQUI Nome: Assinatura do Candidato: Boa Prova! Inscrição: RG DO CANDIDATO 1 26 2 27 3 28 37 124 29 38 135 30 39 146 31 40 157 32 41 16 46 218 33 42 17 47 229 34 43 18 48 2310 35 44 19 49 2411 36 45 20 50 25 � B as ea do n o fo rm at o de p ro va � a pl ica do p el a ba nc a IB FC FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO! INSTRUÇÕES GERAIS ● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. ● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. ● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É pre- ciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! 3 �CONHECIMENTOS BÁSICOS �LÍNGUA PORTUGUESA MÁRCIO WESLEY Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões 1 a 10. Texto Sobre a distinção entre visões verdadeiras e falsas Algumas “vítimas de rapto” afirmam recordar a experiência sem recorrer à hipnose; muitas não o con- seguem. Mas a hipnose é um meio pouco confiável de refrescar a memória. Frequentemente desperta a imaginação, a fantasia e o espírito de brincadeira junto com as recordações verdadeiras, sem que nem o paciente, nem o terapeuta sejam capazes de distin- guir uma coisa da outra. Ela parece envolver, em sua essência, um estado de sugestionabilidade intensifi- cada. Os tribunais proibiram o seu emprego como evi- dência ou até como ferramenta de investigação crimi- nal. A Associação Médica Norte-Americana considera as lembranças que vêm à tona sob hipnose menos confiáveis que as recordadas sem esse recurso. Um livro didático padrão de medicina (Harold I. Kaplan, Comprehensive textbook of psychiatry, 1989) alerta para “a elevada probabilidade de que as opiniões do hipnotizador sejam comunicadas ao paciente e incor- poradas no que este acredita ser lembranças, frequen- temente com forte convicção”. Por isso, o fato de as pessoas às vezes relatarem, sob hipnose, histórias de rapto por alienígenas tem pouca importância. Além do mais, há o perigo de que os sujeitos — pelo menos em algumas questões — estejam tão ansiosos por agra- dar o hipnotizador que às vezes respondem a dicas sutis de que nem este tem consciência. O presidente Ronald Reagan, que passou a Segunda Guerra Mundial em Hollywood, descrevia com detalhes como libertara vítimas dos campos de concentração nazistas. Vivendo no mundo do cinema, ele aparentemente confundia um filme que tinha visto com uma realidade que não conhecera. Em muitas ocasiões, nas suas campanhas presidenciais, o sr. Reagan contou uma história épica de coragem e sacri- fício da Segunda Guerra Mundial, uma inspiração para todos nós. Só que ela nunca aconteceu; era o enredo do filme A wing and a prayer [Uma asa e uma prece] — que também muito me impressionou, quando o vi com nove anos. Muitos outros exemplos desse tipo podem ser encontrados nas declarações públicas de Reagan. Não é difícil imaginar os sérios perigos públi- cos que nascem de ocasiões em que os líderes religio- sos, científicos, militares ou políticos são incapazes de distinguir os fatos da ficção vívida. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia de Bolso, 2006. (com adaptações) 1 De acordo com o texto, assinale a alternati- va correta. a. O autor desautoriza os relatos sob hipnose para, depois, diminuir a importância de his- tórias de raptos por alienígenas contados por hipnotizados. b. As opiniões do hipnotizador são comunicadas ao paciente e se incorporam no que este acre- dita estar recordando. c. O autor demonstra que lembranças recorda- das sob hipnose não são cientificamente con- fiáveis. d. Os argumentos do autor comprovam que a hipnose envolve forte propensão a sugestio- namento do hipnotizador sobreo paciente. e. Os tribunais proibiram a prática da hipnose, pois a consideram uma prática criminosa e enganosa. 2 Na última frase do texto, o trecho “são incapazes de distinguir os fatos da ficção vívida” emprega o adjetivo “vívida” (proparoxítona com acento agudo), mas a língua portuguesa possui também a forma verbal de particípio “vivida” (paroxítona sem acento). Assinale a alternativa com palavra que não pode ser grafada sem acento obrigatório. a. Ate b. Serio c. Memoria d. Vitima e. Importancia 3 A tipologia textual se relaciona com a estrutura e aspectos linguísticos de como um texto se apre- senta; já os gêneros textuais são formações ad- vindas de contextos culturais e históricos e pos- suem função social específica. Quanto ao gênero do texto I, assinale a alternativa correta. a. Narração. b. Crônica. c. Editorial. d. Relato. e. Ensaio. 4 A vírgula exerce inúmeras funções na comunica- ção escrita. Analise as justificativas para o seu uso, nas alternativas abaixo, e assinale a correta. a. “Frequentemente desperta a imaginação, a fantasia e o espírito de brincadeira junto com 4 as recordações verdadeiras”. É obrigatório o uso da vírgula para separar termos com fun- ções iguais. b. “Ela parece envolver, em sua essência, um estado de sugestionabilidade intensificada.” É facultativo o uso da vírgula para separar adjuntos adverbiais, de pouca extensão, an- tepostos. c. “Vivendo no mundo do cinema, ele aparente- mente confundia um filme que tinha visto com uma realidade que não conhecera.” É obriga- tório o uso da vírgula para separar orações coordenadas assindéticas. d. “O presidente Ronald Reagan, que passou a Segunda Guerra Mundial em Hollywood, descrevia com detalhes como libertara víti- mas dos campos de concentração nazistas.” É obrigatório o uso da vírgula para intercalar aposto explicativo. e. “Por isso, o fato de as pessoas às vezes rela- tarem [...]”. É obrigatório o uso da vírgula para separar oração subordinada adverbial conse- cutiva anteposta. 5 Está correto o emprego do acento grave em “afir- mam recordar a experiência sem recorrer à hip- nose”. Quanto às normas para o uso do acento grave, assinale a alternativa correta. a. Os hipnotizadores estimularam àquelas re- cordações. b. Cientistas não deram reconhecimento à hip- nose. c. São poucas às vezes em que se pode confiar na hipnose, em termos científicos. d. O autor se reporta à algumas experiências científicas. e. Os relatos evidenciaram até às menores ocor- rências. 6 Considere a estrutura do seguinte fragmento retirado do texto: “Algumas ‘vítimas de rapto’ afirmam recordar a experiência sem recorrer à hipnose; muitas não o conseguem.” Em seguida, assinale a alternativa que traz a análise correta. a. Trata-se de um período composto por três orações, entre subordinadas e coordenadas. b. Trata-se de um período simples, isto é, uma oração absoluta. c. Trata-se de um período composto por quatro orações, sendo uma coordenada, duas subor- dinadas e uma principal. d. Trata-se de um período composto por apenas duas orações subordinadas e uma principal. e. Trata-se de um período composto apenas por subordinação. 7 Em “ele aparentemente confundia um filme que tinha visto com uma realidade que não conhece- ra” (2º §), ao analisar sintaticamente as orações no contexto, deve-se classificar o sujeito de “co- nhecera” como: a. simples: uma realidade. b. indeterminado. c. oculto / desinencial referente a “um filme”. d. composto, pois envolve “ele” (Reagan) e “uma realidade”. e. elíptico, pois retoma “ele” (Reagan) citado em outra oração. 8 Levando em conta o contexto, no fragmento “Al- gumas ‘vítimas de rapto’ afirmam recordar a ex- periência sem recorrer à hipnose; muitas não o conseguem”, o pronome “o” retoma: a. recordar o rapto sem hipnose. b. o rapto. c. hipnose. d. recordar o rapto sob hipnose. e. a experiência. 9 Analise as afirmativas a seguir e dê valores Ver- dadeiro (V) ou Falso (F). ( ) � “...nem o paciente, nem o terapeuta sejam capazes...”. A forma verbal em destaque está empregada no modo imperativo. ( ) � “Os tribunais proibiram o seu emprego...”. A forma verbal está flexionada no futuro do presente do indicativo. ( ) � “Por isso, o fato de as pessoas às vezes re- latarem...”. O vocábulo em destaque é a for- ma pessoal do infinitivo do verbo “relatar”. ( ) � “...confundia um filme que tinha visto...”. A locução verbal em destaque corresponde ao pretérito perfeito composto do indicativo. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a. F, F, V, F. b. V, F, F, F. c. F, V, V, V. d. V, V, F, V. e. F, V, F, F. 10 A Sintaxe estuda a disposição e relação que as palavras exercem dentro de um enunciado ou texto. A este respeito, assinale a alternativa que apresenta corretamente a função da expressão em destaque a seguir: “O presidente Ronald Reagan [...] descrevia com detalhes...” a. Objeto indireto. b. Adjunto adnominal. c. Complemento nominal. d. Adjunto adverbial. e. Predicativo. 5 �RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO THIAGO FERNANDO 11 Em uma blitz de trânsito, um policial constatou que 10% dos motoristas haviam bebido. No dia seguinte, tendo parado a mesma quantidade de pessoas, ele notou que houve um aumento de 5 pessoas que foram pegas no bafômetro, elevan- do o percentual para 15%. Assinale o número de pessoas que foram inspecionadas em ambos os dias da operação. a. 75 b. 50 c. 30 d. 100 e. 10 12 A negação da frase: “Quem não deve não teme” é: a. Alguém deve e teme. b. Alguém deve e não teme. c. Alguém não deve e teme. d. Quem teme deve. e. Quem não teme não deve. 13 Sejam P1 e P2 duas premissas lógicas e C uma conclusão, é um exemplo de argumento válido: a. P1: Todo ser humano é mortal. P2: Todo agente de segurança pública é mortal. C: Todo agente de segurança pública é um ser humano. b. P1: Todo agente de segurança pública é mortal. P2: Algum agente de segurança pública não é um ser humano. C: Nem todo ser humano é mortal. c. P1: Todo agente de segurança pública é mortal. P2: Algum agente de segurança pública é um ser humano. C: Nem todo ser humano é mortal. d. P1: Algum agente de segurança pública é mortal. P2: Algum agente de segurança pública é um ser humano. C: Algum ser humano é mortal. e. P1: Todo ser humano é mortal. P2: Algum agente de segurança pública não é mortal. C: Algum agente de segurança pública não é um ser humano. 14 De acordo com a lógica das proposições, assina- le a alternativa correta que contém a negação da seguinte frase: “Os medicamentos são seguros e apresentam elevada eficácia.” a. Os medicamentos não são seguros e não apresentam elevada eficácia. b. Os medicamentos são seguros e não apre- sentam elevada eficácia. c. Os medicamentos não são seguros ou não apresentam elevada eficácia. d. Se os medicamentos não são seguros, então não apresentam elevada eficácia. e. Os medicamentos são seguros ou não apre- sentam elevada eficácia. 15 Em um jogo de dominó, as peças têm duas ca- beças, cada uma das quais é marcada com uma quantidade de 0 a 6 pontos. Um jogador notou a seguinte sequência de peças. Mantendo a sequência de formação observada anteriormente, a próxima peça do jogo é: a. b. c. d. e. 16 Uma proposição equivalente a “Todos as pesso- as que são agentes de polícia foram treinadas” é: a. Se uma pessoa não foi treinada, então ela não é agente de polícia. b. Se uma pessoa foi treinada, então ela é agen- te de polícia. c. Uma pessoa é agente de polícia e não foi trei- nada. d. Uma pessoa é treinada ou é agente de polícia. e. Existem pessoas que são agentes de polícia, mas não foram treinadas. 6 17 Observe a seguinte fração Ela é equivalente a: a. 0,18 b. 0,20 c. 0,25 d. 0,30 e. 0,35 18 A negação da frase “À noite, todas as ruas são perigosas” é: a. À noite, alguma rua não é perigosa. b. À noite, nenhuma rua é perigosa. c. À noite, alguma rua é perigosa. d. Durante o dia, todas as ruas são perigosas.e. Durante o dia, alguma rua não é perigosa. 19 A frase (p → q) ˅ p é um(a): a. Contradição. b. Tautologia. c. Contingência. d. Paradoxo. e. Proposição simples. 20 Em uma reunião de 120 policiais, sabe-se que 80 deles já haviam trabalhado na Polícia Militar e que 60 deles já haviam trabalhado na Polícia Civil. Indique quantos já haviam trabalhado em ambos os tipos de polícia. a. 20. b. 25. c. 30. d. 40. e. 50. �CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS �CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL RICARDO BLANCO 21 Assinale a opção incorreta em relação aos direi- tos individuais. a. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. b. É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis, porém essa garantia não se aplica às institui- ções militares de internação coletiva. c. Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. d. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, inde- pendentemente de censura ou licença. e. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 22 São direitos sociais, exceto: a. a educação. b. a saúde. c. a alimentação. d. o trabalho. e. a proteção à maternidade e ao idoso. 23 São privativos de brasileiro nato os cargos, exceto: a. de Presidente e Vice-Presidente da República. b. de Presidente da Câmara dos Deputados. c. de Presidente do Senado Federal. d. de Ministro do Supremo Tribunal Federal. e. de oficial da PM. 24 São condições de elegibilidade, na forma da lei, exceto: a. a nacionalidade brasileira. b. o pleno exercício dos direitos políticos. c. o alistamento eleitoral. d. o domicílio eleitoral na circunscrição. e. a idade mínima de trinta anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador. 7 �DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS THIAGO MEDEIROS 25 Assinale a alternativa que corresponde, respec- tivamente, à data e ao órgão que proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. a. A DUDH foi proclamada no dia 10 de dezem- bro de 1948 pela Assembleia Geral da ONU. b. A DUDH foi proclamada no dia 24 de outubro de 1945 pela Assembleia Geral da ONU. c. A DUDH foi proclamada no dia 25 de março de 1988 pela Assembleia Constituinte do Bra- sil. d. A DUDH foi proclamada no dia 12 de dezem- bro de 1960 pelo Comitê de Segurança da ONU. e. A DUDH foi proclamada no dia 14 de outubro de 1945 pela Assembleia Geral da OEA. 26 Assinale a alternativa que não corresponde a um direito tratado na DUDH. a. Direito à vida. b. Direito de expressão. c. Direito à comunicação. d. Direito de opinião. e. Direito cultural. 27 Assinale a alternativa que não corresponde a um direito tratado na DUDH. a. Direito de fruir as artes. b. Direito de participar do progresso científico e seus benefícios. c. Direito à proteção dos interesses morais de- correntes de qualquer produção científica. d. Direito à proteção dos interesses materiais decorrentes de qualquer produção literária. e. Direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. �LEI ESTADUAL N. 869/1952 E SUAS ALTERAÇÕES POSTERIORES – ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS RAFAEL DE OLIVEIRA 28 Acerca da Lei Estadual n. 869/1952, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta. a. Cargo público é o criado por lei em número indeterminado, com a denominação própria e pago pelos cofres do Estado e com seus ven- cimentos fixados em Decreto a ser expedido pelo Governador do Estado. b. Carreira é um conjunto de classes da mesma profissão, escalonadas segundo os padrões de vencimentos. c. Classe é um agrupamento de cargos da mes- ma profissão e de igual padrão de vencimen- to. d. As atribuições de cada carreira serão defini- das em regulamento. e. Quadro é um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções gratificadas. 29 De acordo com os preceitos da Lei Estadual n. 869/1952, assinale a alternativa correta. I – Compete ao Chefe de cada repartição prover, na forma da lei e com as ressalvas estatuídas na Constituição, os cargos públicos estaduais. II – A primeira investidura em cargo de carreira e em outros que a lei determinar efetuar-se-á mediante nomeação e posse, seguida de ins- peção de saúde. III – Os concursos deverão realizar-se dentro do biênio seguinte ao início das respectivas ins- crições. IV – As transferências, de qualquer natureza, se- rão feitas a pedido do funcionário, atendida a conveniência do serviço ou ex-officio respeita- da sempre a habilitação profissional. a. Se nenhum item estiver correto. b. Apenas dois itens estão corretos. c. Se todos os itens estiverem corretos. d. Apenas três itens estão corretos. e. Apenas um item está correto. 8 �LEI FEDERAL N. 7.210/1984 – LEI DE EXECUÇÃO PENAL E ALTERAÇÕES POSTERIORES DIEGO HENRIQUE 30 A respeito da LEP, assinale a alternativa incorreta: a. A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do interna- do. b. A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacio- nal, será exercida, no processo de execução, na conformidade da Lei n. 7.210/1989 e do Código de Processo Penal. c. Ao condenado e ao internado serão assegu- rados todos os direitos atingidos pela senten- ça ou pela lei. d. O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança. e. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. 31 Constituem deveres do condenados, exceto: a. obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se. b. urbanidade e respeito no trato com os demais condenados. c. execução do trabalho, das tarefas e das or- dens recebidas. d. submissão à sanção disciplinar imposta. e. chamamento nominal. 32 A respeito do emprego de cela escura, assinale a alternativa correta. a. Não é admissível em nenhuma hipótese. b. Admite-se apenas no caso de regime fechado e condenado reincidente. c. Admite-se apenas no caso de regime fecha- do, ainda que condenado primário. d. Admite-se apenas no caso de regime semia- berto ou fechado e condenado reincidente. e. Admite-se apenas no caso de regime semia- berto ou fechado, ainda que condenado primá- rio. 33 Em determinado dia, um policial penal, durante ronda interna, encontrou uma trouxinha de ma- conha dentro de uma cela. Nenhum dos presos assumiu a propriedade da droga. Na cela, estão abrigados 10 presos. Diante disso, o diretor apli- cou uma sanção coletiva como medida de re- pressão e, também, prevenção. Nessa hipótese, o diretor: a. agiu corretamente, tendo em vista que a fina- lidade buscada foi prevenir novas faltas disci- plinares. b. agiu corretamente, tendo em vista que a fina- lidade buscada foi reprimir o agente respon- sável, ainda que não tenha sido identificado. c. não agiu corretamente, tendo em vista que não se admite sanção pelo porte de droga para consumo pessoal. d. não agiu corretamente, tendo em vista que não se admite sanção coletiva. e. agiu corretamente, tendo em vista que o dire- tor, desde que fundamente seu ato, pode apli- car sanções disciplinares a todos os presos. �LEI FEDERAL N. 9.455/1997 – LEI DE TORTURA DIEGO HENRIQUE 34 A respeito da Lei de Tortura, assinale a alterna- tiva que indica a conduta conhecida como tor- tura-prova. a. Constranger alguém com emprego de violên- cia ou grave ameaça, causando-lhesofrimen- to físico ou mental com o fim de obter informa- ção, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. b. Constranger alguém com emprego de vio- lência ou grave ameaça, causando-lhe sofri- mento físico ou mental para provocar ação ou omissão de natureza criminosa. c. Constranger alguém com emprego de violên- cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen- to físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa. d. Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pesso- al ou medida de caráter preventivo. e. Submeter pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. 9 �LEI N. 13.869/2019 – NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE DIEGO HENRIQUE 35 Sobre a Nova Lei de Abuso de Autoridade, assi- nale a alternativa incorreta. a. Só é considerado agente público aquele que exerce função remunerada. b. Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas são considerados agentes públicos para os fins da Lei. c. Membros do Poder Legislativo são considera- dos agentes públicos para os fins da Lei. d. Um juiz de direito é considerado agente públi- co para os fins da Lei. e. É considerado agente público, para os efei- tos da Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vín- culo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território. 36 Segundo a Lei de Abuso de Autoridade, assinale a alternativa correta. a. Não se admite ação penal privada subsidiária da pública. b. Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, não cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, for- necer elementos de prova e interpor recurso. c. Os crimes previstos na lei são de ação penal pública incondicionada. d. A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. e. A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 30 dias, se o investigado estiver sol- to, contado da data em que for concluído o Inquérito Policial. �LEI N. 12.850/2013 – LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DIEGO HENRIQUE 37 Segundo a Lei de Organização Criminosa, os cri- mes nela previstos observarão: a. o procedimento comum ordinário ou sumário. b. o procedimento comum ordinário, sumário ou sumaríssimo. c. o procedimento comum sumário. d. o procedimento comum sumário ou sumarís- simo. e. o procedimento comum ordinário. �LEI ESTADUAL N. 11.404, DE 25 DE JANEIRO DE 1994 (CONTÉM NORMAS DE EXECUÇÃO PENAL) DEUSDEDY SOLANO 38 Conforme dispõe a Lei Estadual – MG n. 11.404/1994, que contém normas de execução penal, julgue os itens a seguir, indicando a asser- tiva correta. I – Compete à Comissão Técnica de Classifica- ção opinar sobre a progressão ou a regressão do regime de cumprimento da pena, a remi- ção da pena, o monitoramento eletrônico, o livramento condicional e o indulto. II – O programa individual de tratamento compre- enderá a indicação do regime de cumprimen- to da pena, do estabelecimento penitenciário adequado, da escolarização, do trabalho e da orientação profissional, das atividades cultu- rais e esportivas e das medidas especiais de assistência ou tratamento. III – Para a prestação do trabalho externo, serão considerados, segundo parecer da Comissão Técnica de Classificação, a personalidade, os antecedentes e o grau de recuperação do sentenciado que assegurem sua regular e efetiva aplicação ao trabalho, bem como o respeito à ordem pública. IV – O programa de tratamento será avaliado du- rante sua evolução, para fins de progressão ou regressão. A regressão depende da evolu- ção favorável do tratamento, e a progressão da evolução desfavorável. Está CORRETO o que se afirma nos itens: a. I, II e IV. b. I e II. c. I, II e III. d. II e IV. e. II e III. 10 39 Conforme disposto na Lei Estadual – MG n. 11.404/1994, a penitenciária destina-se à exe- cução da pena privativa de liberdade em regime fechado. O sentenciado será alojado em quarto individual, em que a unidade celular deverá ser provida e ter os seguintes requisitos, exceto: a. salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana. b. área mínima de 6 m2 (seis metros quadrados). c. provido de cama, de lavatório. d. provido de chuveiro e aparelho sanitário. e. provido de livros didáticos e pequena janela para areação adequada à existência humana. �LEI ESTADUAL N. 14.695, DE 30 DE JULHO DE 2003, QUE INSTITUIU A CARREIRA DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO DEUSDEDY SOLANO 40 A Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, criou os se- guintes cargos de provimento em comissão I – três cargos de Diretor I. II – um cargo de Diretor II. III – dois cargos de Piloto de Helicóptero. IV – dois cargos de Comandante de Avião. Está CORRETO o que se afirma nos itens: a. I, II e III. b. I, II e IV. c. II, III e IV. d. I, II, III e IV. e. II e III. 41 Conforme dispõe a Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, é correto afirmar que: a. a carreira de que trata esta Lei integra o Gru- po de Atividades de Defesa Social do Poder Judiciário. b. o Agente de Segurança Penitenciário lotado em estabelecimento penal será hierarquica- mente subordinado ao Diretor do respectivo estabelecimento. c. o Agente de Segurança Penitenciário fica au- torizado a portar arma de fogo fornecida pela administração pública, quando em serviço, exceto nas dependências externas do estabe- lecimento penal. d. o cargo de Agente de Segurança Penitenci- ário será exercido em regime de dedicação preferencial, podendo seu ocupante ser con- vocado a qualquer momento, por necessida- de do serviço. e. a Superintendência de Coordenação da Guar- da Penitenciária é composta por duas direto- rias, sendo que a denominação, a competên- cia e a descrição das unidades administrativas de que trata a Lei serão estabelecidas em lei estadual específica. 42 De acordo com o que dispõe a Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, compete ao Agente de Seguran- ça Penitenciário, EXCETO: a. garantir a ordem e a segurança na parte ex- terna dos estabelecimentos penais. b. exercer atividades de escolta de sentenciados. c. exercer atividades de custódia de sentenciados. d. garantir a ordem e a segurança no interior dos estabelecimentos penais. e. desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais. �LEI N. 21.068/2013 – PORTE DE ARMA DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO DEUSDEDY SOLANO 43 Conforme a Lei Estadual n. 21.068/2013, que dis- põe sobre o porte de arma de fogo pelo Agente de Segurança Penitenciário no Estado de Minas Gerais, julgue os itens a seguir, indicando a as- sertiva incorreta. a. A autorização para o porte de arma de fogo de que trata esta Lei constará da Carteira de Identidade Funcional do Agente de Seguran- ça Penitenciário, a ser confeccionada pela instituição estadual competente. b. O porte de arma de fogo pelo Agente de Se- gurança Penitenciário no interior de unidades prisionais respeitará o disposto em regula- mento. c. O Agente de Segurança Penitenciário, ao por- tar arma de fogo fora de serviço e em locais onde haja aglomeração de pessoas, em vir- tude de evento de qualquer natureza, deve- rá fazê-lo de forma discreta, visando a evitar constrangimentos a terceiros, e responderá, nos termos da legislação pertinente, pelos ex- cessos que cometer. d. O Agente de Segurança Penitenciário quando de licença médica que contraindique o uso de armamento, perde o direito de portararma de fogo quando estiver fora de serviço. e. Responderá administrativa e penalmente o Agente de Segurança Penitenciário que omitir ou fraudar qualquer documento ou situação que possa motivar a suspensão ou a proibi- ção de seu porte de arma de fogo. 11 44 Conforme dispõe Lei Estadual n. 21.068/2013, o ocupante do quadro efetivo de Agente de Se- gurança Penitenciário terá direito a portar arma de fogo institucional ou particular, ainda que fora de serviço, dentro dos limites do Estado de Mi- nas Gerais, desde que, dentre outros requisitos, não esteja sendo processado por infração penal, dentre elas: a. furto simples, que é uma infração penal de médio potencial ofensivo, sem violência. b. lesão corporal leve, pois, embora de menor potencial ofensivo, é crime com violência. c. contravenção de jogo de azar, pois, embora de menor potencial ofensivo, é infração contra a moral e os bons costumes. d. lesão corporal culposa de menor potencial ofensivo. e. ameaça, que, embora seja menor potencial ofensivo, é crime que se potencializa pelo fato de o agente ser portador de arma de fogo. �DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL DIEGO HENRIQUE 45 Se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, res- ponderá pelo crime de: a. peculato-desvio. b. peculato-furto. c. peculato-apropriação. d. peculato eletrônico. e. peculato-estelionato. 46 João, policial penal, exigiu para si vantagem in- devida para permitir um tempo maior de visita ao preso Bingo. A conduta de João amolda-se ao crime de: a. concussão. b. prevaricação. c. corrupção passiva. d. corrupção ativa. e. excesso de exação. �REGULAMENTO DISCIPLINAR PRISIONAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (REDIPRI) EDUARDO GALANTE 47 De acordo com o Regulamento Disciplinar Pri- sional da Secretaria de Estado de Defesa Social do Estado de Minas Gerais, assinale a alternati- va correta. a. As decisões do Conselho Disciplinar serão tomadas por maioria absoluta e lançadas em ata, como também no INFOPEN. b. Caberá ao INFOPEN disciplinar, examinar e instruir o pedido de reconsideração, emitir seu parecer, e encaminhá-lo ao diretor-geral da unidade. c. O pedido de reconsideração, se deferido, de- terminará o cancelamento ou alteração do re- gistro respectivo no prontuário do preso. d. Nas decisões dos pedidos de reconsideração, poderá haver aumento de pena. e. Mesmo que provisória, será a punição manti- da no prontuário do preso. 48 Nos termos do Regulamento Disciplinar Prisio- nal da Secretaria de Estado de Defesa Social do Estado de Minas Gerais, assinale a alterna- tiva correta. a. Em qualquer época, o preso poderá requerer a revisão da punição sofrida ao diretor-geral da unidade, que a encaminhará à Superin- tendência de Segurança e Movimentação Penitenciária, para decisão, desde que prove: haver a decisão sido fundada em provas fal- sas; ter sido a punição em desacordo com dis- posição legal; terem surgido, após a decisão, provas de sua inocência. b. O pedido de revisão só será admitido se fun- dado em provas apresentadas anteriormente à punição. c. Será facultada a participação de um assis- tente jurídico penitenciário (advogado da uni- dade) nas reuniões do Conselho Disciplinar, sem direito a voto. d. O Conselho Disciplinar será presidido pelo Presidente do Conselho Disciplinar da unida- de ou por substituto por ele indicado, diferen- temente dos outros membros designados. e. O Conselho Disciplinar somente poderá fun- cionar com a presença mínima de 2/3 de seus membros. 12 �CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA DO AGENTE PÚBLICO E DA ALTA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL EDUARDO GALANTE 49 De acordo com o Código de Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração Estadual, assinale a alternativa incorreta. a. O agente público deve prestar compromisso solene de acatamento e observância ao dis- posto neste Código de Ética, em formulário próprio estabelecido pelo Conselho de Ética Pública – CONSET, a ser arquivado juntamen- te com os documentos comprobatórios de seu vínculo com o Poder Executivo no respectivo órgão ou entidade. b. O CONSET é composto por sete membros, escolhidos e designados pelo Governador do Estado entre brasileiros de reconhecida ido- neidade moral, reputação ilibada e dotados de notórios conhecimentos de Administração Pública. c. O exercício da função de conselheiro, no âm- bito do CONSET, é considerado de relevante interesse público, não enseja qualquer espé- cie de remuneração, sendo permitido o paga- mento de verbas indenizatórias para despesas com deslocamento, hospedagem e alimenta- ção. d. Cabe ao Governador do Estado escolher o Presidente do Conselho, entre seus membros. e. Os membros do CONSET cumprirão mandato de um ano, admitida uma recondução. 50 De acordo com o Código de Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração Estadual, assinale a alternativa correta. a. A Comissão de Ética é composta por cinco titulares e dois suplentes escolhidos pelo di- rigente máximo entre os agentes públicos em exercício no órgão ou entidade e com manda- tos de três anos, sendo facultada uma recon- dução por igual período. b. A atuação em Comissão de Ética enseja re- muneração e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante ser- viço público. c. Para fins deste Código de Ética, considera-se gestor público o agente público que por força do cargo, emprego ou função recebe poder público para coordenar e dirigir pessoas e tra- balhos. d. É permitido ao gestor público receber auxílio- -transporte, hospedagem e demais recursos financeiros ou favores de particulares que possam gerar dúvidas quanto a sua probida- de ou imparcialidade. e. É vedado ao gestor público o exercício não re- munerado de encargo de mandatário, desde que não implique a prática de atos de comér- cio ou quaisquer outros incompatíveis com o exercício do seu cargo, emprego ou função, nos termos da lei. Questão Questão Questão Gabarito Gabarito Gabarito GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO Polícia Penal de Minas Gerais Agente de Segurança Penitenciário Gabarito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A E E A B C E A A D D C E C A A D A B A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B E E E A C E A E C E A D A A D E C E D 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B A D A B A C A E C https://questoes.grancursosonline.com.br 15 �CONHECIMENTOS BÁSICOS �LÍNGUA PORTUGUESA MÁRCIO WESLEY Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões 1 a 10. Texto Sobre a distinção entre visões verdadeiras e falsas Algumas “vítimas de rapto” afirmam recordar a experiência sem recorrer à hipnose; muitas não o con- seguem. Mas a hipnose é um meio pouco confiável de refrescar a memória. Frequentemente desperta a imaginação, a fantasia e o espírito de brincadeira junto com as recordações verdadeiras, sem que nem o paciente, nem o terapeuta sejam capazes de distin- guir uma coisa da outra. Ela parece envolver, em sua essência, um estado de sugestionabilidade intensifi- cada. Os tribunais proibiram o seu emprego como evi- dência ou até como ferramenta de investigação crimi- nal. A Associação Médica Norte-Americana considera as lembranças que vêm à tona sob hipnose menos confiáveis que as recordadas sem esse recurso. Um livro didático padrão de medicina (Harold I. Kaplan, Comprehensive textbook of psychiatry, 1989) alerta para “a elevada probabilidade de que as opiniões do hipnotizador sejam comunicadas ao paciente e incor- poradas no que este acredita ser lembranças, frequen- temente com forte convicção”. Por isso, o fato de as pessoas às vezes relatarem, sob hipnose, histórias de rapto por alienígenas tem pouca importância. Além do mais, há o perigo de que os sujeitos —pelo menos em algumas questões — estejam tão ansiosos por agra- dar o hipnotizador que às vezes respondem a dicas sutis de que nem este tem consciência. O presidente Ronald Reagan, que passou a Segunda Guerra Mundial em Hollywood, descrevia com detalhes como libertara vítimas dos campos de concentração nazistas. Vivendo no mundo do cinema, ele aparentemente confundia um filme que tinha visto com uma realidade que não conhecera. Em muitas ocasiões, nas suas campanhas presidenciais, o sr. Reagan contou uma história épica de coragem e sacri- fício da Segunda Guerra Mundial, uma inspiração para todos nós. Só que ela nunca aconteceu; era o enredo do filme A wing and a prayer [Uma asa e uma prece] — que também muito me impressionou, quando o vi com nove anos. Muitos outros exemplos desse tipo podem ser encontrados nas declarações públicas de Reagan. Não é difícil imaginar os sérios perigos públi- cos que nascem de ocasiões em que os líderes religio- sos, científicos, militares ou políticos são incapazes de distinguir os fatos da ficção vívida. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. Tradução de Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia de Bolso, 2006. (com adaptações) 1 De acordo com o texto, assinale a alternati- va correta. a. O autor desautoriza os relatos sob hipnose para, depois, diminuir a importância de his- tórias de raptos por alienígenas contados por hipnotizados. b. As opiniões do hipnotizador são comunicadas ao paciente e se incorporam no que este acre- dita estar recordando. c. O autor demonstra que lembranças recorda- das sob hipnose não são cientificamente con- fiáveis. d. Os argumentos do autor comprovam que a hipnose envolve forte propensão a sugestio- namento do hipnotizador sobre o paciente. e. Os tribunais proibiram a prática da hipnose, pois a consideram uma prática criminosa e enganosa. Letra a. a. Certa. O primeiro parágrafo inicia com demons- trações de pouca confiabilidade dos relatos feitos sob hipnose. Esse parágrafo termina concluindo que “por isso” tem pouca importância o fato de pes- soas às vezes relatarem, sob hipnose, histórias de rapto por alienígenas. b. Errada. O texto menciona um livro didático de medicina que alerta sobre a “elevada probabilidade de que as opiniões do hipnotizador sejam comuni- cadas ao paciente”. Trata-se, portanto, de elevada probabilidade, segundo o texto. Porém, a opção “b” afirmou categoricamente que “as opiniões do hipno- tizador são comunicadas ao paciente”. Existe dife- rença de sentido entre probabilidade elevada (pos- sibilidade) e afirmação categórica (certeza). c. Errada. O autor cita uma associação médica se- gundo a qual as recordações mediadas por hipnose são menos confiáveis. Ele não demonstra que não são confiáveis. Veja: “A Associação Médica Norte- -Americana considera as lembranças que vêm à tona sob hipnose menos confiáveis que as recorda- das sem esse recurso”. d. Errada. Segundo o autor, a hipnose “parece en- volver, em sua essência, um estado de sugestio- nabilidade intensificada”. A palavra empregada foi “parece”. Assim, o autor não comprova a elevada sugestionabilidade a que a hipnose está sujeita. O autor apenas levanta suspeitas e aparências (pare- ce) quanto à elevada probabilidade falha da hipnose. 16 e. Errada. Os tribunais proibiram o emprego da hipnose como evidência ou como ferramenta de in- vestigação criminal. Porém, no texto, os tribunais não consideraram a hipnose uma prática criminosa nem enganosa. Apenas viram nela elevada proba- bilidade de falha como evidência na investigação de crimes. 2 Na última frase do texto, o trecho “são incapazes de distinguir os fatos da ficção vívida” emprega o adjetivo “vívida” (proparoxítona com acento agudo), mas a língua portuguesa possui também a forma verbal de particípio “vivida” (paroxítona sem acento). Assinale a alternativa com palavra que não pode ser grafada sem acento obrigatório. a. Ate b. Serio c. Memoria d. Vitima e. Importancia Letra e. a. Podemos grafar “ate”, sem acento, como fle- xão do verbo “atar”: quero que você ate as cordas. Podemos escrever também a preposição oxítona acentuada “até”. b. Podemos grafar “serio”, sem acento, como flexão do verbo “seriar” (colocar em forma de série, clas- sificar por séries): eu serio os pratos do cardápio. Podemos escrever também o adjetivo paroxítono acentuado “sério”. c. Podemos grafar “memoria”, sem acento, como flexão do verbo “memoriar” (fazer ou escrever uma memória sobre algo): ele memoria os fatos da reu- nião. Podemos escrever também o substantivo pa- roxítono acentuado “memória”. d. Podemos grafar “vitima”, sem acento, como fle- xão do verbo “vitimar” (fazer alguém de vítima): a enchente vitima alguns habitantes. Podemos escre- ver também o substantivo proparoxítono acentua- do “vítima”. e. A palavra “importância” não pode ser escrita sem acento obrigatório, pois existe apenas essa forma paroxítona do substantivo acentuado. Não existe verbo “importanciar” para que assuma a flexão na forma sem acento “ele importancia algo”. 3 A tipologia textual se relaciona com a estrutura e aspectos linguísticos de como um texto se apre- senta; já os gêneros textuais são formações ad- vindas de contextos culturais e históricos e pos- suem função social específica. Quanto ao gênero do texto I, assinale a alternativa correta. a. Narração. b. Crônica. c. Editorial. d. Relato. e. Ensaio. Letra e. O texto I mostra uma reflexão crítica com ponto de vista pessoal do autor sobre o risco de dar crédito a relatos que confundem fatos e ficção, seja sob efeito de hipnose (primeiro parágrafo), seja sob confusão intencional ou inconsciente (segundo pa- rágrafo). Além disso, o autor interpreta e analisa da- dos de fonte científica (Associação Médica Norte- -Americana) e de experiências pessoais (desvenda confusões entre realidade e ficção em discursos de uma personalidade famosa: Reagan). O ensaio se caracteriza como texto argumentativo e expositivo com avaliação sobre algum tema ou problema, com foco no posicionamento ideológico do autor. 4 A vírgula exerce inúmeras funções na comunica- ção escrita. Analise as justificativas para o seu uso, nas alternativas abaixo, e assinale a correta. a. “Frequentemente desperta a imaginação, a fantasia e o espírito de brincadeira junto com as recordações verdadeiras”. É obrigatório o uso da vírgula para separar termos com fun- ções iguais. b. “Ela parece envolver, em sua essência, um estado de sugestionabilidade intensificada.” É facultativo o uso da vírgula para separar adjuntos adverbiais, de pouca extensão, an- tepostos. c. “Vivendo no mundo do cinema, ele aparente- mente confundia um filme que tinha visto com uma realidade que não conhecera.” É obriga- tório o uso da vírgula para separar orações coordenadas assindéticas. d. “O presidente Ronald Reagan, que passou a Segunda Guerra Mundial em Hollywood, descrevia com detalhes como libertara víti- mas dos campos de concentração nazistas.” É obrigatório o uso da vírgula para intercalar aposto explicativo. e. “Por isso, o fato de as pessoas às vezes rela- tarem [...]”. É obrigatório o uso da vírgula para separar oração subordinada adverbial conse- cutiva anteposta. Letra a. a. Certa. Ocorreu enumeração de complementos do verbo “despertar”. São seus objetos diretos, ter- mos de mesma função. Deve mesmo ser emprega- da a vírgula. b. Errada. O adjunto adverbial (em sua essência) não está anteposto (para estar anteposto, ele de- veria iniciar a oração). Ele está intercalado entre verbo (envolver) e seu complemento. Além disso, 17 trata-se de longa extensão (três palavras: em sua essência). Isso torna obrigatórias as vírgulas, e não facultativas. c. Errada. A primeira oração (vivendo no mundo do cinema) é subordinada adverbial causal reduzida de gerúndio (informa a causa de Reagan confun- dir filme e realidade): “vivendo” equivale a “porque vivia, visto que vivia”. Então temos umaoração su- bordinada adverbial com vírgula obrigatória, por es- tar escrita antes da oração principal. d. Errada. O trecho entre vírgulas é oração subor- dinada adjetiva explicativa. Por equivaler a funções de um adjetivo, essa oração não pode exercer função de aposto (devemos lembrar que aposto é função sintática exercida apenas por substantivo ou palavra/expressão substantivada ou com valor nominal). A oração subordinada adjetiva explicati- va exerce função sintática de predicativo, e não de aposto. É importante lembrar que adjetivo só exerce função de predicativo ou de adjunto adnominal. A oração subordinada adjetiva restritiva exerce fun- ção de adjunto adnominal. e. Errada. A locução “por isso” introduz oração co- ordenada sindética conclusiva, e não oração subor- dinada adverbial consecutiva. A vírgula é recomen- dável para a locução conjuntiva “por isso” no início da oração. 5 Está correto o emprego do acento grave em “afir- mam recordar a experiência sem recorrer à hip- nose”. Quanto às normas para o uso do acento grave, assinale a alternativa correta. a. Os hipnotizadores estimularam àquelas recor- dações. b. Cientistas não deram reconhecimento à hip- nose. c. São poucas às vezes em que se pode confiar na hipnose, em termos científicos. d. O autor se reporta à algumas experiências científicas. e. Os relatos evidenciaram até às menores ocor- rências. Letra b. a. Errada. O verbo “estimular” é transitivo direto, ou seja, seu complemento inicia sem preposição “a”. Portanto, não existe preposição “a” para se unir com “aquelas”. Crase proibida. b. Certa. O verbo “dar” apresentou objeto direto (dar algo, dar reconhecimento) e objeto indireto (dar a alguém, dar à hipnose). O objeto indireto desse ver- bo inicia com a preposição “a”, que vai se unir com o artigo feminino “a” diante de “hipnose”. Isso forma crase obrigatória. c. Errada. O termo “as vezes” atuou como sujeito. Vamos perguntar “o que é que é pouco?” A resposta (sujeito) é: as vezes. Em ordem direta: as vezes são poucas. Lembrando que sujeito inicia sem preposi- ção, vamos compreender que não existe aí prepo- sição “a”, mas existe apenas o artigo “as”. Cuidado para não pensar que existe aí a locução adverbial feminina “às vezes” (com crase e com sentido de “de vez em quando”). d. Errada. O pronome indefinido “algumas” não re- cebe artigo antes dele. Então, existe aí apenas a preposição “a”, sem artigo “as”. Crase proibida. e. Errada. O verbo “evidenciar” é transitivo direto, ou seja, não existe preposição “a” para iniciar seu complemento. Haverá somente artigo “as” diante de “menores ocorrências”. Cuidado: após “até”, a crase só fica facultativa, desde que já exista palavra que tenha pedido a preposição “a”. 6 Considere a estrutura do seguinte fragmento re- tirado do texto: “Algumas ‘vítimas de rapto’ afir- mam recordar a experiência sem recorrer à hip- nose; muitas não o conseguem.” Em seguida, assinale a alternativa que traz a análise correta. a. Trata-se de um período composto por três orações, entre subordinadas e coordenadas. b. Trata-se de um período simples, isto é, uma oração absoluta. c. Trata-se de um período composto por quatro orações, sendo uma coordenada, duas subor- dinadas e uma principal. d. Trata-se de um período composto por apenas duas orações subordinadas e uma principal. e. Trata-se de um período composto apenas por subordinação. Letra c. Vamos identificar as orações e depois classificá-las. Primeiro identificando as orações. Oração 1: Algu- mas “vítimas de rapto” afirmam. Oração 2: recordar a experiência. Oração 3: sem recorrer à hipnose. Oração 4: muitas não o conseguem. Segundo clas- sificando as orações. Oração 1: oração principal da oração 2. Oração 2: oração subordinada substanti- va objetiva direta reduzida de infinitivo para a ora- ção 1; e oração principal para a oração 3. Oração 3: oração subordinada adverbial condicional reduzida de infinitivo para a oração 2. Oração 4: oração co- ordenada assindética para o trecho formado pelas orações 1, 2 e 3 juntas. Observação: a oração 4 contém sentido adversativo para as três primeiras (mas muitas não o conseguem). Resultado: trata-se de um período composto por quatro orações, sendo uma coordenada (a oração 4) e duas subordinadas (as orações 2 e 3). 18 7 Em “ele aparentemente confundia um filme que tinha visto com uma realidade que não conhece- ra” (2º §), ao analisar sintaticamente as orações no contexto, deve-se classificar o sujeito de “co- nhecera” como: a. simples: uma realidade. b. indeterminado. c. oculto / desinencial referente a “um filme”. d. composto, pois envolve “ele” (Reagan) e “uma realidade”. e. elíptico, pois retoma “ele” (Reagan) citado em outra oração. Letra e. Existem três orações no trecho em destaque. Na oração “que não conhecera”, fica elíptico o sujeito “ele” (Reagan) já mencionado na primeira oração (ele aparentemente confundia um filme com uma realidade). A oração 2 é: “que tinha visto” (oração subordinada adjetiva restritiva). O termo “uma rea- lidade” faz parte da oração 1 como objeto indireto de “confundia” (confundia algo: confundia um filme; confundia com outra coisa: confundia com uma re- alidade). Na terceira oração (que não conhecera), o pronome “que” retoma o sentido de “uma realida- de”; esse pronome “que” exerceu função sintática de objeto direto de “conhecera”. 8 Levando em conta o contexto, no fragmento “Al- gumas ‘vítimas de rapto’ afirmam recordar a ex- periência sem recorrer à hipnose; muitas não o conseguem”, o pronome “o” retoma: a. recordar o rapto sem hipnose. b. o rapto. c. hipnose. d. recordar o rapto sob hipnose. e. a experiência. Letra a. O fragmento é formado de duas partes. A primei- ra parte está antes do ponto e vírgula. Essa parte é afirmativa: algumas vítimas conseguem recordar o rapto sem hipnose. A segunda parte está após o ponto e vírgula. Essa parte é negativa: muitas víti- mas não conseguem recordar o rapto sem hipnose. Pronto: o pronome “o” está no lugar de “recordar o rapto sem hipnose”. 9 Analise as afirmativas a seguir e dê valores Ver- dadeiro (V) ou Falso (F). ( ) � “...nem o paciente, nem o terapeuta sejam capazes...”. A forma verbal em destaque está empregada no modo imperativo. ( ) � “Os tribunais proibiram o seu emprego...”. A forma verbal está flexionada no futuro do presente do indicativo. ( ) � “Por isso, o fato de as pessoas às vezes re- latarem...”. O vocábulo em destaque é a for- ma pessoal do infinitivo do verbo “relatar”. ( ) � “...confundia um filme que tinha visto...”. A locução verbal em destaque corresponde ao pretérito perfeito composto do indicativo. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a. F, F, V, F. b. V, F, F, F. c. F, V, V, V. d. V, V, F, V. e. F, V, F, F. Letra a. (F) Trata-se de verbo no presente do subjuntivo. Aparece locução conjuntiva subordinativa no texto: ...sem que. Por isso, ocorre emprego de modo sub- juntivo em “sejam”. O modo imperativo não é prece- dido de conjunção subordinativa. (F) Está flexionada no pretérito perfeito do indica- tivo. O futuro do presente tem a forma “proibirão”. (V) Com sujeito próprio (as pessoas), o infinitivo re- cebe flexão e concorda com seu sujeito: o fato de as pessoas relatarem, o fato de nós relatarmos, o fato de tu relatares... Cuidado para não pensar em futuro do subjuntivo: o futuro do subjuntivo deve ser precedido de conjunção subordinativa. Veja: quan- do eu relatar, quando eles relatarem... (F) O pretérito perfeito composto do indicativo com- bina o verbo “ter” no presente do indicativo e outro verbo no particípio: ele tem visto. A locução verbal “tinha visto” corresponde ao pretérito mais-que-per- feito composto do indicativo, que combina o verbo “ter” ou o verbo “haver” no pretérito imperfeito do in- dicativo (tinha, havia) com outro verbo no particípio (visto, chegado, vendido...). 10 A Sintaxe estuda a disposição e relação que as palavras exercemdentro de um enunciado ou texto. A este respeito, assinale a alternativa que apresenta corretamente a função da expressão em destaque a seguir: “O presidente Ronald Reagan [...] descrevia com detalhes...” a. Objeto indireto. b. Adjunto adnominal. c. Complemento nominal. 19 d. Adjunto adverbial. e. Predicativo. Letra d. A expressão “com detalhes” informa o modo como Reagan descrevia sua ação de libertar vítimas de campos de concentração. Ele descrevia com deta- lhes, descrevia desse modo. Então, temos aí adjun- to adverbial de modo: com detalhes. A forma ver- bal “descrevia” apresentou objeto direto na forma de oração subordinada substantiva objetiva direta (mostra algo, mostra o quê...): como libertara víti- mas dos campos de concentração nazistas. �RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO THIAGO FERNANDO 11 Em uma blitz de trânsito, um policial constatou que 10% dos motoristas haviam bebido. No dia seguinte, tendo parado a mesma quantidade de pessoas, ele notou que houve um aumento de 5 pessoas que foram pegas no bafômetro, elevan- do o percentual para 15%. Assinale o número de pessoas que foram inspecionadas em ambos os dias da operação. a. 75 b. 50 c. 30 d. 100 e. 10 Letra d. Chamando de x o número de pessoas que haviam bebido no primeiro dia de blitz e de y o total de pes- soas no dia 1 ou 2, temos: No primeiro dia, x representava 10% = = 0,1 do total de pessoas paradas: No segundo dia, havia 5 pessoas a mais que be- beram, mas o número de pessoas paradas foi o mesmo. Estas cinco pessoas somadas às x do dia anterior compunham 15% = = 0,15 das pesso- as paradas: Podemos reparar que as equações (I) e (II) formam um sistema. Para resolvê-lo podemos subtrair (I) de (II), como se segue: (II) x + 5 = 0,15y (I) x = 0,1y (II) - (I) 5 = 0,05y (III) 0,05y = 5 Isolando y: 100 pessoas foram paradas em ambos os dias de blitz. 12 A negação da frase: “Quem não deve não teme” é: a. Alguém deve e teme. b. Alguém deve e não teme. c. Alguém não deve e teme. d. Quem teme deve. e. Quem não teme não deve. Letra c. A frase diz respeito a pessoas que não devem, e apenas a estas pessoas. A afirmação é que elas não temem, logo, a negação deve ser que elas, pessoas que não devem, temem. É comum a confusão com “Alguém deve e teme”, mas esta expressão trata sobre outro grupo de pessoas: Aquelas que devem. 13 Sejam P1 e P2 duas premissas lógicas e C uma conclusão, é um exemplo de argumento válido: a. P1: Todo ser humano é mortal. P2: Todo agente de segurança pública é mortal. C: Todo agente de segurança pública é um ser humano. b. P1: Todo agente de segurança pública é mortal. P2: Algum agente de segurança pública não é um ser humano. C: Nem todo ser humano é mortal. c. P1: Todo agente de segurança pública é mortal. P2: Algum agente de segurança pública é um ser humano. C: Nem todo ser humano é mortal. 20 d. P1: Algum agente de segurança pública é mortal. P2: Algum agente de segurança pública é um ser humano. C: Algum ser humano é mortal. e. P1: Todo ser humano é mortal. P2: Algum agente de segurança pública não é mortal. C: Algum agente de segurança pública não é um ser humano. Letra e. Vamos resolver a questão por eliminação. a. A figura a seguir mostra uma maneira de a con- clusão “Todo agente de segurança pública é um ser humano” ser falha. Na imagem, todo ser humano é mortal e todo agen- te de segurança pública é mortal. Mesmo assim, os agentes de segurança pública não são humanos. b. A figura a seguir mostra uma maneira de a con- clusão “Nem todo ser humano é mortal” ser falha. Na imagem, todo agente de segurança pública é mortal e algum agente de segurança pública não é um ser humano. Mesmo assim, os seres humanos são todos mortais. c. A figura abaixo mostra uma maneira de a conclu- são “Nem todo ser humano é mortal” ser falha. Na imagem anterior, todo agente de segurança pú- blica é mortal e algum agente de segurança pública é um ser humano. Mesmo assim, os seres humanos são todos mortais. d. A figura a seguir mostra uma maneira de a con- clusão “Algum ser humano é moral” ser falha. Na imagem, algum agente de segurança pública é mortal e algum agente de segurança pública é um ser humano. Mesmo assim, nenhum ser huma- no é mortal. e. Para esta alternativa, não há maneiras de a con- clusão estar errada, como mostra a figura a seguir: Todo ser humano é mortal e algum agente de segu- rança pública não é mortal, logo, algum agente de segurança pública não é um ser humano. 14 De acordo com a lógica das proposições, assina- le a alternativa correta que contém a negação da seguinte frase: “Os medicamentos são seguros e apresentam elevada eficácia.” a. Os medicamentos não são seguros e não apresentam elevada eficácia. b. Os medicamentos são seguros e não apre- sentam elevada eficácia. c. Os medicamentos não são seguros ou não apresentam elevada eficácia. d. Se os medicamentos não são seguros, então não apresentam elevada eficácia. e. Os medicamentos são seguros ou não apre- sentam elevada eficácia. Letra c. Pela lei de Morgan, temos que: ~(p ˄ q) = (~p) ˄ (~q) 21 Isto é: Não (p e q) é igual a (não p) ou (não q). Trazendo essa lógica para nossa questão, temos então: Assim, a alternativa que traz a resposta correta é a C: “Os medicamentos não são seguros ou não apresentam elevada eficácia.” 15 Em um jogo de dominó, as peças têm duas ca- beças, cada uma das quais é marcada com uma quantidade de 0 a 6 pontos. Um jogador notou a seguinte sequência de peças. Mantendo a sequência de formação observada anteriormente, a próxima peça do jogo é: a. b. c. d. e. Letra a. Assumindo que uma régua numérica é dada por: N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 ... 0 1 2 3 4 5 6 0 1 ... Por meio dessa sequência, vemos que a “cabeça de cima” segue uma lógica de somar 2 para os valo- res de N. De N5 para N7 e posteriormente para N9. Do mesmo modo, percebe-se que a “cabeça de bai- xo” da peça segue uma lógica de subtrair 1 para os valores de N. De N4 para N3 e para N2. Assim sendo, a próxima peça de dominó será dada por N(7+2) = N9 na cabeça de cima e N(2-1) = N1 para a cabeça de baixo. A peça é: 16 Uma proposição equivalente a “Todos as pesso- as que são agentes de polícia foram treinadas” é: a. Se uma pessoa não foi treinada, então ela não é agente de polícia. b. Se uma pessoa foi treinada, então ela é agen- te de polícia. c. Uma pessoa é agente de polícia e não foi trei- nada. d. Uma pessoa é treinada ou é agente de polícia. e. Existem pessoas que são agentes de polícia, mas não foram treinadas. Letra a. Vamos analisar a proposição do enunciado por meio dos conjuntos, conforme figura a seguir: Pela imagem acima, observamos que aqueles que não foram treinados, certamente não são agentes. Assim, a alternativa que possui uma proposição equivalente é a letra A: “Se uma pessoa não foi trei- nada, então ela não é agente de polícia”. 17 Observe a seguinte fração Ela é equivalente a: a. 0,18 b. 0,20 c. 0,25 d. 0,30 e. 0,35 22 Letra d. Vamos organizar a expressão de maneira a facilitar o entendimento. Para uma divisão entre razões, multiplicamos o numerador pelo inverso do denominador, como se segue: Dividindo a razão obtida por 2, tanto para o numera- dor quanto para o denominador, temos: 18 A negação da frase “À noite, todas as ruas são perigosas” é: a. À noite, alguma rua não é perigosa. b. À noite, nenhuma rua é perigosa. c. À noite, alguma rua é perigosa. d. Durante o dia, todas as ruas são perigosas. e. Durante o dia, alguma rua não é perigosa. Letra a. É sabido que: • A negação de uma afirmativa é uma negativa; • A negação de uma proposição universal é sempre uma proposição particular. Montando um esquema para a nossa frase, temos: Frase Negativa Todas as ruas Alguma rua São perigosas Não são perigosas À noite, todas as ruas são perigosas. À noite, alguma rua não é perigosa. 19 A frase (p → q) ˅ p é um(a): a. Contradição. b. Tautologia. c. Contingência. d. Paradoxo. e. Proposição simples. Letra b. Vamosconstruir a tabela verdade para a implicação em parênteses. p q p → q V V V V F F F V V F F V Agora, com p → q em mãos, vamos encontrar a ta- bela verdade para (p → q) ˅ p. p → q p (p → q) ˅ p V V V F V V V F V V F V Analisando a tabela acima, temos que o resultado é verdadeiro para qualquer proposição. Assim, esta- mos diante de uma Tautologia. 20 Em uma reunião de 120 policiais, sabe-se que 80 deles já haviam trabalhado na Polícia Militar e que 60 deles já haviam trabalhado na Polícia Civil. Indique quantos já haviam trabalhado em ambos os tipos de polícia. a. 20. b. 25. c. 30. d. 40. e. 50. Letra a. Vamos utilizar a teoria dos conjuntos para a inter- pretação desta questão. A figura abaixo representa a reunião de policiais. Sabemos, do enunciado, que: (60 - x) + (80 - x) + x = 120 Melhorando a equação acima, temos: 60 + 80 - x - x + x = 120 140 - x = 120 x = 140 - 120 = 20 Policiais que apenas trabalharam com a Polícia Civil Policiais que apenas trabalharam com a Polícia Militar Total 23 �CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS �CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL RICARDO BLANCO 21 Assinale a opção incorreta em relação aos direi- tos individuais. a. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. b. É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis, porém essa garantia não se aplica às institui- ções militares de internação coletiva. c. Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. d. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, inde- pendentemente de censura ou licença. e. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Letra b. Será assegurada nas entidades civis e militares. a. Certo. Art. 5º, VI, CF – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; b. Errado. Art. 5º, VII, CF – é assegurada, nos ter- mos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; c. Certo. Art. 5º, VIII, CF – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convic- ção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recu- sar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; d. Certo. Art. 5º, IX, CF – é livre a expressão da ati- vidade intelectual, artística, científica e de comuni- cação, independentemente de censura ou licença; e. Certo. Art. 5º, X, CF – são invioláveis a intimida- de, a vida privada, a honra e a imagem das pesso- as, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 22 São direitos sociais, exceto: a. a educação. b. a saúde. c. a alimentação. d. o trabalho. e. a proteção à maternidade e ao idoso. Letra e. Será a proteção à maternidade e à infância. Art. 6º, CF. São direitos sociais a educação, a saú- de, a alimentação, o trabalho, a moradia, o trans- porte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 23 São privativos de brasileiro nato os cargos, exceto: a. de Presidente e Vice-Presidente da República. b. de Presidente da Câmara dos Deputados. c. de Presidente do Senado Federal. d. de Ministro do Supremo Tribunal Federal. e. de oficial da PM. Letra e. Será oficial das forças armadas (exército, marinha e aeronáutica). Art. 12, § 3º, CF – São privativos de brasileiro nato os cargos: I – de Presidente e Vice-Presidente da República; II – de Presidente da Câmara dos Deputados; III – de Presidente do Senado Federal; IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V – da carreira diplomática; VI – de oficial das Forças Armadas; VII – de Ministro de Estado da Defesa. 24 São condições de elegibilidade, na forma da lei, exceto: a. a nacionalidade brasileira. b. o pleno exercício dos direitos políticos. c. o alistamento eleitoral. d. o domicílio eleitoral na circunscrição. e. a idade mínima de trinta anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador. Letra e. A idade mínima de trinta e cinco anos para Presi- dente e Vice-Presidente da República e Senador. Art. 14, § 3º, CF – São condições de elegibilidade, na forma da lei: I – a nacionalidade brasileira; II – o pleno exercício dos direitos políticos; III – o alistamento eleitoral; IV – o domicílio eleitoral na circunscrição; 24 V – a filiação partidária; VI – a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presi- dente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Depu- tado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. �DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS THIAGO MEDEIROS 25 Assinale a alternativa que corresponde, respec- tivamente, à data e ao órgão que proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. a. A DUDH foi proclamada no dia 10 de dezem- bro de 1948 pela Assembleia Geral da ONU. b. A DUDH foi proclamada no dia 24 de outubro de 1945 pela Assembleia Geral da ONU. c. A DUDH foi proclamada no dia 25 de março de 1988 pela Assembleia Constituinte do Bra- sil. d. A DUDH foi proclamada no dia 12 de dezem- bro de 1960 pelo Comitê de Segurança da ONU. e. A DUDH foi proclamada no dia 14 de outubro de 1945 pela Assembleia Geral da OEA. Letra a. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217-A III) em 10 de de- zembro 1948. 26 Assinale a alternativa que não corresponde a um direito tratado na DUDH. a. Direito à vida. b. Direito de expressão. c. Direito à comunicação. d. Direito de opinião. e. Direito cultural. Letra c. O direito à comunicação é um direito difuso ou cole- tivo (3ª geração). A DUDH não tratou de direitos de terceira geração. Direito à vida (art. 3); direito de expressão e opinião (art. 19); e direito cultural (arts. 22 e 27). 27 Assinale a alternativa que não corresponde a um direito tratado na DUDH. a. Direito de fruir as artes. b. Direito de participar do progresso científico e seus benefícios. c. Direito à proteção dos interesses morais de- correntes de qualquer produção científica. d. Direito à proteção dos interesses materiais decorrentes de qualquer produção literária. e. Direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Letra e. O direito a um meio ambiente ecologicamente equi- librado é um direito difuso ou coletivo (3ª geração). A DUDH não tratou de direitos de terceira geração. Os demais direitos estão todos previstos no art. 27 da DUDH. �LEI ESTADUAL N. 869/1952 E SUAS ALTERAÇÕES POSTERIORES – ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS RAFAEL DE OLIVEIRA 28 Acerca da Lei Estadual n. 869/1952, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta. a. Cargo público é o criado por lei em número indeterminado, com a denominação própria e pago pelos cofres do Estado e com seus ven- cimentos fixados em Decreto a ser expedido pelo Governador do Estado. b. Carreira é um conjunto de classes da mesma profissão, escalonadas segundo os padrões de vencimentos. c. Classe é um agrupamento de cargos da mes- ma profissão e de igual padrão de vencimen- to. d. As atribuições de cada carreira serão defini- das em regulamento. e. Quadroé um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções gratificadas. Letra a. Questão de extrema importância para fixação da Lei Estadual n. 869/1952, que dispõe sobre o Esta- tuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais. A alternativa “A” encontra-se incorre- ta e já configura o gabarito da questão. Segundo o art. 3º, “cargo público, para os efeitos deste estatu- to, é o criado por lei em número certo, com a de- 25 nominação própria e pago pelos cofres do Estado”. Ainda, de acordo com parágrafo único do mesmo artigo, “os vencimentos dos cargos públicos obede- cerão a padrões previamente fixados em lei”, e não decreto, conforme afirmado na questão. As demais alternativas estão corretas. A letra “B”, encontra fun- damento no art. 6º e a letra “C” no art. 5º. As letras “D” e “E” são fundamentadas nos arts. 7º e 8º, res- pectivamente. 29 De acordo com os preceitos da Lei Estadual n. 869/1952, assinale a alternativa correta. I – Compete ao Chefe de cada repartição prover, na forma da lei e com as ressalvas estatuídas na Constituição, os cargos públicos estaduais. II – A primeira investidura em cargo de carreira e em outros que a lei determinar efetuar-se-á mediante nomeação e posse, seguida de ins- peção de saúde. III – Os concursos deverão realizar-se dentro do biênio seguinte ao início das respectivas ins- crições. IV – As transferências, de qualquer natureza, se- rão feitas a pedido do funcionário, atendida a conveniência do serviço ou ex-officio respeita- da sempre a habilitação profissional. a. Se nenhum item estiver correto. b. Apenas dois itens estão corretos. c. Se todos os itens estiverem corretos. d. Apenas três itens estão corretos. e. Apenas um item está correto. Letra e. O item I está incorreto, pois, segundo o art. 11 da mencionada Lei, compete ao Governador do Es- tado prover, na forma da lei e com as ressalvas estatuídas na Constituição, os cargos públicos esta- duais. O item II está igualmente incorreto, uma vez que, segundo o art. 16, a primeira investidura em cargo de carreira e em outros que a lei determinar efetuar-se-á mediante concurso, precedida de ins- peção de saúde. O item III também está incorreto, pois, de acordo com o art. 19, os concursos deverão realizar-se dentro dos seis meses seguintes ao encerramento das respectivas inscrições. Por fim, o item IV está correto e reproduz, de forma precisa, o art. 45 da Lei Estadual n. 869/1952. Portanto, so- mente um item está correto, o que coaduna com a letra E, que é o gabarito da questão. �LEI FEDERAL N. 7.210/1984 – LEI DE EXECUÇÃO PENAL E ALTERAÇÕES POSTERIORES DIEGO HENRIQUE 30 A respeito da LEP, assinale a alternativa incorreta: a. A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do interna- do. b. A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacio- nal, será exercida, no processo de execução, na conformidade da Lei n. 7.210/1989 e do Código de Processo Penal. c. Ao condenado e ao internado serão assegu- rados todos os direitos atingidos pela senten- ça ou pela lei. d. O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança. e. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. Letra c. Atenção: os direitos que são atingidos pela senten- ça obviamente não serão assegurados, como o di- reito à liberdade de locomoção ao condenado em regime fechado. “Art. 3º Ao condenado e ao interna- do serão assegurados todos os direitos não atingi- dos pela sentença ou pela lei.” 31 Constituem deveres do condenados, exceto: a. obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se. b. urbanidade e respeito no trato com os demais condenados. c. execução do trabalho, das tarefas e das or- dens recebidas. d. submissão à sanção disciplinar imposta. e. chamamento nominal. Letra e. É muito comum a confusão entre direito e dever. As letras “a” a “d” referem-se a deveres. A letra “e”, porém, refere-se ao direito. “Art. 41. Constituem di- reitos do preso: XI – chamamento nominal”. 26 32 A respeito do emprego de cela escura, assinale a alternativa correta. a. Não é admissível em nenhuma hipótese. b. Admite-se apenas no caso de regime fechado e condenado reincidente. c. Admite-se apenas no caso de regime fecha- do, ainda que condenado primário. d. Admite-se apenas no caso de regime semia- berto ou fechado e condenado reincidente. e. Admite-se apenas no caso de regime semia- berto ou fechado, ainda que condenado primá- rio. Letra a. “Art. 45, § 2º É vedado o emprego de cela escura.” Isso serve para dar destaque à dignidade da pes- soa humana, a qual, obviamente, não deixa de ser observada pelo fato de o indivíduo estar preso. 33 Em determinado dia, um policial penal, durante ronda interna, encontrou uma trouxinha de ma- conha dentro de uma cela. Nenhum dos presos assumiu a propriedade da droga. Na cela, estão abrigados 10 presos. Diante disso, o diretor apli- cou uma sanção coletiva como medida de re- pressão e, também, prevenção. Nessa hipótese, o diretor: a. agiu corretamente, tendo em vista que a fina- lidade buscada foi prevenir novas faltas disci- plinares. b. agiu corretamente, tendo em vista que a fina- lidade buscada foi reprimir o agente respon- sável, ainda que não tenha sido identificado. c. não agiu corretamente, tendo em vista que não se admite sanção pelo porte de droga para consumo pessoal. d. não agiu corretamente, tendo em vista que não se admite sanção coletiva. e. agiu corretamente, tendo em vista que o dire- tor, desde que fundamente seu ato, pode apli- car sanções disciplinares a todos os presos. Letra d. “Art. 45, § 3º São vedadas as sanções coletivas”. Atenção na hora da leitura: se leu só o início da letra “c”, poderia acabar marcando como correta e per- dendo uma questão relativamente simples. �LEI FEDERAL N. 9.455/1997 – LEI DE TORTURA DIEGO HENRIQUE 34 A respeito da Lei de Tortura, assinale a alterna- tiva que indica a conduta conhecida como tor- tura-prova. a. Constranger alguém com emprego de violên- cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen- to físico ou mental com o fim de obter informa- ção, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. b. Constranger alguém com emprego de vio- lência ou grave ameaça, causando-lhe sofri- mento físico ou mental para provocar ação ou omissão de natureza criminosa. c. Constranger alguém com emprego de violên- cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen- to físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa. d. Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pesso- al ou medida de caráter preventivo. e. Submeter pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. Letra a. É conhecida como tortura-prova, tortura-probatória e tortura-informação. Não se confunde com a tortu- ra-crime (letra B), nem com a tortura-discriminação (letra C). �LEI N. 13.869/2019 – NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE DIEGO HENRIQUE 35 Sobre a Nova Lei de Abuso de Autoridade, assi- nale a alternativa incorreta. a. Só é considerado agente público aquele que exerce função remunerada. b. Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas são considerados agentes públicos para os fins da Lei. c. Membros do Poder Legislativo são considera- dos agentes públicos para os fins da Lei. d. Um juiz de direito é considerado agente públi- co para os fins da Lei. e. É considerado agente público, para os efei- tos da Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por 27 eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer