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EADCEMAL - NR-33 TRABALHADORES E VIGIAS 16H MÓD 2 - UNIDADES

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SUMÁRIO 
 
MÓDULO 2 – UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, NOÇÕES DE RESGATE E 
PRIMEIROS SOCORROS 
 
UNIDADE 1 – FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................... 2 
 
UNIDADE 2 – NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS ......................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
2 
UNIDADE 1 – FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
 
Os equipamentos utilizados em espaço confinado devem seguir os requisitos 
abaixo e estar: 
 
✓ em perfeitas condições técnicas de operação e funcionamento; 
 
✓ disponíveis para utilização pelos trabalhadores capacitados, vigias e 
supervisores, sem custo para os mesmos; e 
 
✓ com a documentação de capacitação de operação deve ser comprovada 
mediante certificado. 
 
Em nível de respaldo jurídico com a legislação ordinária, artigo 200 da CLT, a NR-
33 contempla: 
 
33.2.1 Cabe ao Empregador: 
 
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma; 
 
b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento; 
 
c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado; 
 
d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços 
confinados... de forma a garantir permanentemente ambientes com condições 
adequadas de trabalho; 
 
 
 
Ilustração 1: Empregador. 
 
e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as 
medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados; 
 
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, 
por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho...; 
 
g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas 
onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus 
trabalhadores; 
 
 
3 
h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos 
trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições 
para que eles possam atuar em conformidade com esta NR; 
 
i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de 
condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do 
local; e 
 
j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle 
antes de cada acesso aos espaços confinados. 
 
33.2.2 Cabe aos Trabalhadores: 
 
a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR; 
 
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela 
empresa; 
 
c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para 
sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e 
 
d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com 
relação aos espaços confinados. 
NR-33. 
 
 
 
Ilustração 2: Trabalhador. 
 
33.3 Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços 
confinados 
 
33.3.4 Medidas Pessoais 
 
33.3.4.1 Todo trabalhador... deve ser submetido a exames médicos 
específicos para a função... conforme...a NR 07... incluindo os fatores de 
riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde 
Ocupacional - ASO. 
 
33.3.4.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente 
com os espaços confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas 
de controle, conforme previsto no item 33.3.5. 
 
 
4 
33.3.4.3 O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos 
em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco. 
 
33.3.4.4 É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados 
de forma individual ou isolada. 
 
33.3.4.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funções: 
 
a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades; 
 
b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos 
na Permissão de Entrada e Trabalho; 
 
c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam 
disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes; 
 
d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e 
 
e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços. 
 
33.3.4.6 O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia. 
 
 
 
Ilustração 3: Supervisor de Entrada executando teste do multigás. 
 
33.3.4.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funções: 
 
a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores 
autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término 
da atividade; 
 
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato 
permanente com os trabalhadores autorizados; 
 
c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de 
salvamento, pública ou privada, quando necessário; 
 
d) operar os movimentadores de pessoas; e 
 
 
5 
e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum 
sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, 
situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente 
suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia. 
 
 
 
Ilustração 4: Supervisor atuando como vigia na atividade de espaço confinado. 
 
33.3.4.8 O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer 
o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores 
autorizados. 
 
33.3.4.9 Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores 
que adentrarem em espaços confinados disponham de todos os 
equipamentos para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e 
Trabalho. 
 
33.3.4.10 Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à 
Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS –, o espaço confinado somente pode ser 
adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com pressão 
positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para 
escape. 
 
 
 
Ilustração 5: Vigia operando o movimentador de pessoas com o auxílio do Supervisor de Entrada. 
 
 
6 
33.5 Disposições Gerais 
 
33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper 
suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da 
existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de 
terceiros. 
 
33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os 
contratantes e contratados. 
 
33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços 
confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho. 
 
Vejamos os principais procedimentos que envolvem a seleção e escolha dos 
equipamentos dos Trabalhadores Autorizados e Vigia, antes da entrada: 
 
• Meios de comunicação: Equipamentos de comunicação eletrônica aprovados 
e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo 
INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas 
 
O sistema de comunicação deve propiciar diálogo adequado e eficaz entre 
supervisor de entrada e vigia, vigia e trabalhador(es) e vigia e equipe de salvamento em 
perfeito estado de funcionamento. 
 
 
 
Ilustração 6: Rádio de comunicação. 
 
Sistemas de comunicação com a utilização de rádios ou dispositivos 
elétricos/eletrônicos em áreas classificadas devem possuir marcação apropriada de 
acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 e Portaria INMETRO nº 179/2010. 
 
 
• Equipamento de proteção individual padrão: Capacete, roupa de proteção, 
botas e luvas 
 
Compreendendo que existem riscos principais que podem ser detectados na 
maioria dos Espaços Confinados como: presença de poeiras e gases tóxicos, existência 
de substâncias inflamáveis que podem gerar explosão e insuficiência de ventilação, 
existem outras tão perigosas quanto, como: queda de altura, temperaturas extremas, 
choque elétrico e soterramento. 
 
Assim, é necessário que se faça seleção de Equipamentos de Proteção Individual 
e Coletiva para gerar segurança. 
 
 
7 
São exemplos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): 
 
✓ capacete com jugular; 
 
✓ luvas de Raspa ou de PVC; 
 
✓ trava-quedas e acessórios; 
 
✓ cinto de segurança tipo paraquedista; 
 
✓ botas de segurança; 
 
✓ óculos de segurança;✓ respiradores. 
 
 
 
Ilustração 7: 1 - Luva e raspa; 2 - calçado de segurança; 3 - trava queda deslizante; 4 - capacete com jugular; 
5 - proteção respiratória; e 6 - cinto de segurança. 
 
São exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) e instrumentos: 
 
✓ ventilador/insuflador de ar; 
 
✓ rádios comunicadores; 
 
✓ tripés/monopés; 
 
✓ equipamentos de resgate; 
 
✓ cadeira para acesso sem escada; 
 
✓ cabos de aço; 
 
✓ explosímetro; 
 
✓ detectores de gases portáteis; 
 
 
8 
✓ lanternas apropriadas; 
 
✓ extintores de incêndio. 
 
 
 
Ilustração 8: 1 - Detector de gás portátil; 2 - exaustor/insuflador de gás; 3 - cromatógrafo; 4 - rádio de 
comunicação; e 5 - explosímetro. 
 
• Equipamentos de proteção respiratória/autônomo ou sistema de ar mandado 
com cilindro de escape para trabalhador autorizado e vigia, e para a equipe de 
resgate 
 
Os equipamentos de proteção respiratória devem ser adequados aos riscos 
respiratórios potenciais e presentes de acordo com o Programa de Proteção Respiratória 
(PPR). 
 
Os respiradores autônomos podem ser de circuito aberto ou fechado. Nos de 
circuito aberto, o ar exalado é liberado para o ambiente e se perde sem ser 
reaproveitado. Nos de circuito fechado, o ar exalado é reprocessado para ser 
reaproveitado. 
 
Os respiradores autônomos de circuito aberto normalmente têm uma autonomia 
estimada de 30 minutos e utilizam ar comprimido. Os de circuito fechado normalmente 
têm uma autonomia maior e seu custo é mais alto, além de serem mais complexos. Eles 
podem ser de demanda com pressão positiva. 
 
 
9 
 
 
Ilustração 9: Conjunto autônoma para resgate e combate a incêndio. 
 
Existem também as máscaras autônomas para fuga que têm uma autonomia bem 
menor, na faixa de 15 minutos. Como seu nome diz, são destinadas à fuga, não devendo 
ser utilizadas para entrada e trabalho. 
 
 
Ilustração 10: ELSA (Equipamento Leve com Suprimento de Ar) somente para escape. 
 
 
 
Os respiradores autônomos 
podem ser de circuito aberto 
ou fechado. 
 
10 
✓ Respiradores de linha de ar comprimido - o suprimento de gás respirável vem por 
uma mangueira de suprimento de ar (comprimento máximo de 90 metros), através 
de um engate rápido, a um compressor ou a uma bateria de cilindros com ar a alta 
pressão. 
 
Também são configurados como equipamento combinado de respirador com linha 
de ar e com cilindro com suprimento para fuga CARLA (Conjunto Autônomo Respirável 
com Linha de Ar). Esses respiradores combinam, em um único equipamento, as 
características dos respiradores de linha de ar comprimido e das máscaras autônomas, 
e sua aprovação exige a observância dos requisitos contidos em ambas as normas. 
Podem ser usados em situações em que a máscara autônoma sozinha não teria 
autonomia de tempo suficiente. 
 
Dependendo de como é regulada a vazão do ar para o usuário e da pressão 
reinante dentro da cobertura das vias respiratórias, os respiradores podem ser 
classificados como sendo de demanda com pressão positiva, de demanda sem pressão 
positiva ou de fluxo contínuo. 
 
 
Ilustração 11: Compressor de Ar, conjunto arcofil (filtro do ar) e mangueira atóxica respectivamente. 
 
Os respiradores de demanda com pressão positiva usam peças semifaciais ou 
faciais inteiras. O ar exalado sai para a atmosfera ambiente através da válvula de 
exalação que possui uma mola do lado externo. Esta mola garante, dentro da cobertura 
das vias respiratórias, uma pressão acima da pressão ambiente (pressão positiva), 
mesmo durante a inalação. Quando a pressão dentro da peça facial diminui, por 
exemplo, por vazamento acidental ou devido à inalação, a válvula de demanda abre, 
repondo ar para garantir a pressão positiva. 
 
 
 
Ilustração 12: Cilindro de ar com pressão positiva para trabalho em espaço confinado. 
 
 
11 
Os respiradores de fluxo contínuo garantem uma pressão ligeiramente positiva 
dentro da cobertura das vias respiratórias com um fluxo tipicamente de mais de 100 litros/ 
minuto. 
 
A montagem ideal para respiradores de linha de ar comprimido seria esta: 
 
➢ compressor isento de óleo; 
 
➢ painel filtrante (com filtros coalescentes e com carvão ativo); 
 
➢ mangueira especial (atóxica) do mesmo fornecedor do conjunto de proteção 
respiratória (para manter o mesmo C.A.); 
 
➢ rede de tubulações em aço inoxidável; 
 
➢ local para descontaminação, limpeza e higienização dos equipamentos. 
 
✓ Respiradores purificadores de ar - tem a finalidade de removem do ar inalado os 
contaminantes presentes na atmosfera ambiente. Eles não protegem contra a 
deficiência de oxigênio ou fornecem oxigênio e, portanto, só podem ser utilizados em 
ambientes não deficientes de oxigênio (ambientes abertos com teor de oxigênio 
acima de 18%). 
 
 
 
Ilustração 13: Respirador 6200 3M. 
 
✓ Respiradores com e sem válvula de exalação - nos modelos com válvula de 
exalação, a maior quantidade de ar expirado (aquecido) sairá pela válvula de 
exalação aumentando consideravelmente o conforto para o usuário. Já nos modelos 
sem válvula de exalação, o ar quente e úmido expirado pelo usuário atravessa o 
respirador gerando um aquecimento por atrito pela passagem do ar fazendo com 
que o ar inspirado através do ciclo respiratório subsequentemente fique quente 
aumentando sensivelmente o desconforto do usuário. 
 
 
 
Ilustração 14: Respirador com carvão ativado/válvula e respirador 3M 9902 PFF2 dobrável respectivamente. 
 
 
12 
Os respiradores para uso em atividades offshore e indústria marítima têm de 
cumprir regulamentos nacionais e internacionais, tais como: Organização Marítima 
Internacional – IMO (International Maritime Organisation), Safety Of Life At Sea (SOLAS) 
e Marine Equipment Directive (MED). 
 
• Cinturão de segurança e linhas de vida para os trabalhadores autorizados e 
para a equipe de resgate 
 
Utilizado para restrição de quedas, movimentação e posicionamento em trabalhos 
realizados em altura, o cinturão tipo paraquedista possui anéis peitoral e dorsal podendo 
ser utilizados como ponto de conexão para trava-quedas e talabarte de movimentação. 
O anel ventral para descensores ou situações de resgate. Os anéis laterais são indicados 
para posicionamento de trabalho. 
 
 
 
Ilustração 15: Cinto tipo paraquedista. 
 
✓ Movimentação com o guincho trava-queda ou trava-queda resgatador - em locais 
sem escada de acesso existe a necessidade da aplicação de guinchos trava-quedas 
para proporcionar maior segurança durante as atividades, pelos motivos abaixo: 
 
➢ equipamento com total simplicidade de uso durante o trabalho normal ou na 
emergência; 
 
➢ basta girar as manivelas no sentido desejado para movimentar o cabo de aço ou 
corda com toda facilidade ou tirar as mãos das manivelas para, imediatamente, 
interromper a movimentação com toda segurança; 
 
➢ proteção automática contra eventual queda; 
 
➢ são multiuso podendo movimentar qualquer tipo de cadeira suspensa utilizando 
cabos de aço ou cordas de nylon; 
 
➢ em condições normais de trabalho, a manivela de resgate é mantida desativada 
e o aparelho funciona de forma idêntica a qualquer trava-queda retrátil; 
 
➢ somente havendo necessidade de resgate, a manivela deve ser ativada para 
efetuar a subida ou descida do trabalhador. 
 
 
13 
 
 
Ilustração 16: Guincho trava-queda ou Trava-queda resgatador. 
 
Importante: Para durabilidade da mola retrátil do trava-queda resgatador deve evitar 
que o cabo de aço seja recolhido com velocidade (sistema sensível, semelhante às 
trenas de medição ou molas de portas de enrolar). 
 
Considerando que a manivela de resgate é pouco ou nunca usada, aconselha-se, 
periodicamente, treinamento de simulação de resgate. Para isso, normas internacionais 
e a norma ABNT NBR 14628 determinam revisão anual dos trava-quedas resgatadores 
ou após retenção de uma queda. 
 
✓ Cabos e cordas - Ambos são diferentes em seu conceito, vejamos: 
 
➢ Cabo - é um seguimento com fios de metal para movimentaçãoconstante do peso 
do trabalhador ou de carga (até 120 kg); 
 
 
 
Ilustração 17: Cabo como linha de vida vertical. 
 
➢ Corda - é um seguimento de fibras naturais e sintéticas. Ou seja, sejam elas para 
trabalho, de segurança, cordim ou fitas possuem características estruturais de 
materiais moles. Assim, para os padrões de operações de resgate da NFPA, as 
cordas devem ser do tipo certificadas e atender aos requisitos constantes da 
norma NFPA 1983. 
 
 
14 
 
 
Ilustração 18: Cordas confeccionadas em sistema NBR 15.986/2011 utilizadas para trabalhos em altura, 
espaço confinado e resgate. 
 
Para escolha adequada de cabo ou corda, devem ser considerados os seguintes 
aspectos: 
 
➢ segurança contra o perigo de faísca em espaço confinado com atmosfera 
potencialmente explosiva - é comum usar equipamentos com corda sintética; 
 
➢ em serviços envolvendo solda, máquinas de corte ou produtos ácidos, costuma 
ser usado cabo de aço; 
 
➢ em locais com risco de contato com fiação energizada costuma ser usada a corda 
devido a sua baixa condutividade elétrica; 
 
➢ nas indústrias farmacêuticas e alimentícias é padrão usar cabo de aço inoxidável, 
para evitar risco devido à corrosão; e 
 
➢ em locais com risco de haver movimentação do cabo sobre quinas cortantes de 
concreto ou aço, durante uma emergência, por boa prática, é recomendável 
utilizar cabo de aço com 8 mm de diâmetro, carga de ruptura de 3.480 kg. 
 
Requisitos de performance das cordas são: 
 
➢ Resistência à temperatura: ponto de fusão das fibras utilizadas para construção 
das cordas não pode ser inferior a 204º C e a do Nylon é de 245º C; 
 
➢ Alongamento mínimo: menos de 1% em relação a 10% de sua carga de ruptura; 
 
➢ Alongamento máximo: não pode ser superior a 10% do valor correspondente a 
10% de sua carga de ruptura; 
 
➢ Carga de ruptura: não pode ser inferior a 20 K/N (1KN = 102 Kgf) e para corda de 
trabalho não pode ser inferior a 40 K/N; 
 
➢ Diâmetro: para corda de segurança pode ser entre 9,5 mm a 12,5 mm e para 
corda de trabalho deve ser entre 12,5 mm a 16 mm. 
 
 
 
 
15 
Critérios de manutenção das cordas: 
 
➢ inspeção: antes de reutilizar cordas, elas deverão ser avaliadas em relação à 
condição de exposição de líquidos, gases, sólidos, poeiras, vapores de quaisquer 
substâncias químicas que possam deteriorar o material; 
 
➢ abrasão: a alma começa a ficar exposta ou mais da metade da capa começa a 
ficar desgastada, deve ser retirado de operações; 
 
➢ puimento: indica um pedaço partido da capa; 
 
➢ endurecimento: causado por exposição ao calor; 
 
➢ descoloração: mudança na cor original indica exposição a alguma substância 
química; 
 
➢ exposição da alma: indica possíveis danos na alma ou danos severos na capa; 
 
 
 
Ilustração 19: Exposição da alma da corda. 
 
➢ perda de uniformidade: no diâmetro ou tamanho da corda indica danos na alma; 
 
➢ inconsistência: partes muito macia ou endurecida podem indicar danos na alma; 
 
➢ idade/tempo de uso: a corda deve ser simplesmente retirada de uso. A maioria 
dos fabricantes recomenda que as cordas devem ser retiradas de uso após dez 
anos de uso, desde que estiveram em condições ideais de uso e 
acondicionamento; 
 
➢ perda de confiança: se você não sentir mais confiança no material, não insista. Se 
você suspeitar de algo, confie no seu bom senso: RETIRE A CORDA DE USO! 
 
Cuidados com as cordas: 
 
➢ lavagem: use sabão neutro, lave com as mãos e seque à sombra; 
 
➢ acondicionamento: ensacada. Deve ser guardada de uma maneira que evite o 
seu desgaste pelo ambiente (contaminantes, calor, ácidos, luz solar, fumos, etc.); 
 
➢ diário da corda: histórico de uso da corda para o seu controle; 
 
➢ aprovada por pessoal qualificado seguindo as orientações do fabricante. 
 
 
16 
Danos não visíveis nas cordas quando exposta a: 
 
➢ calor ou ao contato direto de chamas; 
 
➢ abrasão; 
 
➢ impacto; 
 
➢ líquidos, gases, sólidos, poeiras, vapores de quaisquer substâncias químicas que 
possam deteriorara o material. 
 
 
 
17 
UNIDADE 2 – NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS 
 
33.4 Emergência e Salvamento 
 
33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de 
emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no 
mínimo: 
 
a) descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da Análise 
de Riscos; 
 
b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem 
executadas em caso de emergência; 
 
c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, 
iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de 
vítimas; 
 
d) acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução 
das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser 
realizado; e 
 
e) exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de 
acidentes em espaços confinados. 
 
33.4.2 O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento 
deve possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a 
desempenhar. 
 
33.4.3 A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os 
possíveis cenários de acidentes identificados na análise de risco. 
 
• Noções de resgate 
 
Conforme o item 33.4 da NR-33, o empregador que possui espaço confinado deve 
elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos 
cenários. Existem 3 tipos de resgate: o autorresgate; o resgate externo e o resgate 
assistido. 
 
• Autorresgate: é o escape do trabalhador do espaço confinado sem auxílio do 
pessoal externo ou da equipe de resgate (que é o iremos executar na condição 
de trabalhador autorizado); 
 
 
18 
 
 
Ilustração 20: Confinado tornou IPVS durante a atividade e de forma própria, trabalhador fez o autorresgate. 
 
• Resgate externo: é a retirada do trabalhador feita do exterior do espaço confinado 
através dos movimentadores de pessoas (que será executado pelo Vigia); 
 
 
 
Ilustração 21: Vigia executando resgate externo através do movimentador. 
 
• Resgate assistido: é o resgate feito com a entrada no espaço confinado (que será 
executada pela equipe de Resgatistas nomeada na PET). 
 
 
 
Ilustração 22: Resgatista capacitado executando o resgate assistido. 
 
 
19 
O quadro abaixo, visa demonstrar como é feito o resgate: 
 
Quadro 1: Tipo de resgate x profissional que realiza. 
 
Tipos de Resgate Quem faz 
Autorresgate O próprio trabalhador. 
Resgate Externo O vigia, com auxílio de equipamentos de resgate. 
Resgate Assistido Equipe de Resgate capacitada. 
 
• Noções de primeiros socorros 
 
Todo e qualquer cuidado imediato prestado à vítima, tendo como principal objetivo 
minimizar os danos, até a chegada de uma equipe mais especializada. 
 
A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos 
e práticos por parte de quem os está aplicando. 
 
O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua natureza, 
dependerá muito do preparo psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento 
e do tempo de início desse atendimento. 
 
O primeiro atendimento malsucedido pode levar vítimas de acidentes a sequelas 
irreversíveis. 
 
• Definição e objetivos dos primeiros socorros: são medidas iniciais e imediatas 
aplicadas a uma ou mais vítimas fora do ambiente hospitalar, executadas por 
pessoas, preferencialmente, treinadas para realizar a manutenção dos sinais vitais 
e evitar agravamento de lesões já existentes, para garantir a vida e proporcionar 
bem-estar até a chegada de uma equipe especializada. 
 
• Avaliação inicial: é a avaliação da cena, preservando a própria vida. Tenha em 
mente a seguinte ordem de segurança: 
 
• PRIMEIRO EU (Socorrista); 
 
• DEPOIS MINHA EQUIPE; E POR ÚLTIMO, 
 
• A VÍTIMA. 
 
Ao prestar socorro, é fundamental solicitar o atendimento do profissional 
especializado imediatamente. É necessário informar o número de vítimas envolvidas, o 
estado em que estas vítimas se encontrame a localização do acidente. 
 
 
20 
 
 
Ilustração 23: Atendimento profissional especializado. 
 
Evitar o agravamento das lesões já existentes, principalmente em vítimas de 
traumas. Neste caso, são proibidas as manobras intempestivas e vale observar sinais 
vitais (respiração e pulso). 
 
➢ Etapas do atendimento 
 
• Avaliação da cena 
 
• Segurança da equipe e da vítima 
 
• Biossegurança: é de fundamental importância para evitar: 
 
 
 
Ilustração 24: Biossegurança. 
 
• Contaminação direta - contato direto com sangue ou secreções da vítima. 
 
• Contaminação indireta - contato com qualquer objeto que tenha sido contaminado 
com sangue ou secreção da vítima. 
 
 
 
Ilustração 25: Reanimador manual, luva e pocket mask. 
 
 
21 
• Avaliação da Vítima 
 
É a avaliação do estado geral da vítima de emergência clínica ou traumática. 
 
✓ Estado de consciência: 
 
 A - alerta 
 V - verbal 
 I - inconsciência 
 
✓ Sinais vitais: 
 
 Respiração 
 Pulso 
 
• O tempo: “não perca tempo”. A falta do oxigênio na vítima pode acarretar sérios 
danos e isso depende do tempo que o socorrista levará para proceder as avaliações. 
É preciso ser rápido para ter sucesso. 
 
• 0 a 4 minutos - não há lesões instaladas; 
 
• 4 a 6 minutos - lesões cerebrais instaladas e irreversíveis; 
 
• 6 a 8 minutos - morte cerebral. 
 
HEMORRAGIA: é uma perda de sangue devido à ruptura de vasos sanguíneos e se 
classificam como: 
 
✓ Interna 
 
Cuidados com a vítima: 
 
➢ Manter o paciente calmo e deitado; 
➢ Aplicar compressas com gelo no local suspeito de hemorragia; 
➢ Afrouxar a roupa e providenciar transporte urgente; 
➢ Não oferecer líquidos e alimentos. 
 
✓ Externa 
 
➢ Hemorragia Arterial: Sangue vermelho claro pulsante e em grande quantidade em 
forma de jato; 
 
➢ Hemorragia Venosa: sangue vermelho escuro e fluxo contínuo. 
 
 
22 
 
 
Ilustração 26: Tipos de hemorragia. 
 
Cuidados com a vítima: 
 
➢ Manter a vítima deitada; 
➢ Com uma gaze, fazer compressão direta; 
➢ Elevação dos membros em plano mais elevado que o coração; 
➢ Fazer compressão indireta no ponto arterial; 
➢ Não remover a gaze encharcada de sangue (aplicar uma nova gaze e atadura por 
cima); 
➢ Torniquete (somente em caso de amputação ou esmagamento de membro). 
 
DESMAIO: é a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, 
geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: 
hipoglicemia, hipotensão, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc. 
 
Cuidados com a vítima: 
 
➢ Colocar a vítima em local arejado e afastar curiosos; 
➢ Deitar a vítima e elevar as pernas a 45º, se possível; 
➢ Não dar qualquer tipo de líquido; 
➢ Afrouxar as roupas; 
➢ Manter a vítima aquecida caso apresentar pele fria; 
➢ Encaminhar para atendimento médico. 
 
CONVULSÃO: é uma alteração breve e temporária da função cerebral, causada por 
uma atividade elétrica anormal nas células nervosas de uma pequena área do cérebro. 
 
 
23 
 
 
Ilustração 27: Anormalidade elétrica cerebral (convulsão). 
 
Cuidados com a vítima: 
 
➢ Não impedir a crise; 
➢ Proteção contra choques; 
➢ Lateralizar a cabeça; 
➢ Remover próteses e quaisquer objetos estranhos, se possível; 
➢ Fornecer privacidade e conforto; 
➢ Não forçar a abertura da boca e não introduzir nenhum objeto; 
➢ Nunca deixe a vítima sozinha. 
 
LESÕES TRAUMATO-ORTOPÉDICAS: traumatologia é a especialidade médica que 
lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético. Já ortopedia é a área médica 
relacionadas aos elementos do aparelho locomotor, como ossos, músculos, ligamentos 
e articulações. 
 
✓ Fratura: é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de 
fratura: 
 
• Fechadas: sem exposição óssea; 
 
 
 
Ilustração 28: Fratura fechada. 
 
 
24 
• Abertas: o osso está ou esteve exposto (com corte). 
 
 
 
Ilustração 29: Fratura aberta. 
 
✓ Entorse: separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o 
estiramento ou rompimento dos ligamentos. 
 
 
 
Ilustração 30: Entorse. 
 
✓ Luxação: é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa 
articulação. São sinais e sintomas: 
 
• dor local intensa; 
 
• dificuldade em movimentar a região afetada; 
 
• hematoma; 
 
• deformidade da articulação; e 
 
• inchaço. 
 
 
25 
 
 
Ilustração 31: Luxação do ombro. 
 
Cuidados com a vítima: 
 
➢ Tratar como se houvesse uma fratura, até ter diagnóstico mais preciso; 
➢ Aplicação de gelo no local. Isto alivia a dor e evita o inchaço; 
➢ Imobilizar a região da fratura, com a finalidade de impedir os movimentos das 
duas articulações entre as quais ela se localiza; 
➢ Não tente recolocar o osso no lugar; 
➢ Encaminhar para o hospital. 
 
o No caso de Fratura aberta: 
 
➢ Cobrir a região com gaze e fechar a região com atadura; 
➢ Controlar a hemorragia. 
 
TCE (Traumatismo Cranioencefálico): O TCE é qualquer lesão decorrente de um 
trauma externo, que tenha como consequência alterações anatômicas do crânio, como 
fratura ou laceração do couro cabeludo, bem como o comprometimento funcional das 
meninges, encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações cerebrais, momentâneas 
ou permanentes, de natureza cognitiva ou funcional (MENON et al., 2010). 
 
 
 
Ilustração 32: TCE 
 
 
26 
TRM (Traumatismo Raquimedular): O trauma raquimedular é uma agressão à 
medula espinhal que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alterações da 
função motora, sensitiva e autônoma. 
 
 
 
Ilustração 33: TRM 
 
Cuidados com a vítima de TCE e TRM: 
 
➢ Tratar como se houvesse uma lesão até ter diagnóstico mais preciso; 
➢ Imobilizar o pescoço com o colar cervical, com a finalidade de impedir os 
movimentos; 
➢ Transportar a vítima em maca rígida preservando a coluna cervical; 
➢ Encaminhar para o hospital. 
 
QUEIMADURAS: Toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor 
ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e 
plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros. 
 
 
27 
 
 
Ilustração 34: Tipos de queimaduras. 
 
As queimaduras caracterizam em: 
 
• 1º grau: envolve a epiderme. Pele vermelha, inchaço, dor discreta. 
 
 
 
Ilustração 35: Queimadura de 1º grau. 
 
• 2º grau: envolve a epiderme e derme. Bolhas sobre a pele vermelha, dor mais 
intensa. 
 
 
 
Ilustração 36: Queimadura de 2º grau. 
 
• 3º grau: envolve derme e tecido subcutâneo ou hipoderme, chegando ao osso. 
Apresenta pele carbonizada, com pouca ou nenhuma dor na área afetada. 
 
 
28 
Primeiros socorros em caso de queimaduras por choque elétrico: 
 
 
 
Ilustração 37: Queimadura de 3º grau. 
 
Cuidados com a vítima: 
 
➢ Resfrie o local com água fria por aproximadamente 10 minutos; 
➢ Não tire as roupas grudadas nas queimaduras; 
➢ Nunca aplique produtos sobre as queimaduras; 
➢ Em queimaduras químicas, use luvas e retire as roupas impregnadas pela 
substância; e fazer somente o que determina a FISPQ (Ficha de Informação de 
Segurança do Produto Químico); 
➢ Nunca fure as bolhas; 
➢ Corte a corrente elétrica desligando a chave-central; 
➢ Não toque na vítima. 
 
INTOXICAÇÃO: É o contato com uma substância que produz toxicidade. Os sintomas 
variam. A maioria das intoxicações é dependente da dose. A dose é determinada pela 
concentração ao longo do tempo. 
 
Toxinas inaladas produzem sintomas e danos às vias respiratórias. A inalação de 
monóxido de carbono, cianeto ou sulfeto de hidrogênio pode causar isquemia dos órgãos 
ou parada cardíaca ou respiratória, por asfixia. 
 
✓ Inalação: respiração acelerada, tosse e olhos irritados. 
✓ Ingestão: mudança na cor dos lábios, dor, sono, confusão mental, diarreia, 
convulsões e cheiros estranhos no corpo ou na boca. 
✓ Contato: Manchas na pele, coceira, dor de cabeça e olhos irritados 
 
 
 
 
29 
Cuidadoscom a vítima: 
 
➢ Intoxicação por inalação: leve a vítima para um local arejado e encaminhe para 
o atendimento médico. Deve ser feito a oferta de Oxigênio. 
 
➢ Intoxicação por ingestão: tente descobrir a fonte da intoxicação, não faça 
respiração boca a boca. 
 
➢ Intoxicação alimentar: nesses casos é preciso deixar a pessoa vomitar e 
evacuar quantas vezes forem necessárias. 
 
PCR (PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA): A parada cardiopulmonar, 
cardiorrespiratória (PCR) ou “parada cardíaca” é ausência de atividade mecânica 
cardíaca (ausência de pulso detectável) e ausência de respiração. (NACER; BARBIERI, 
2015). 
 
 
 
Ilustração 38: PCR 
 
 
 
Os principais sintomas da Parada 
Cardiorrespiratória (PCR) são a 
perda de consciência e o desmaio. 
 
30 
✓ Reanimação Cardiopulmonar (RCP): consiste nas manobras de reanimação da 
vítima em parada cardiopulmonar. Esta manobra deve ser realizada em superfície 
rígida e plana para se ter estabilidade e só é permitido desistir da vítima em caso de 
cansaço extremo ou na chegada do socorro especializado que assumirá o comando. 
 
 
 
Ilustração 39: Postura para realizar o procedimento de RCP. 
 
Suporte Básico da Vida: após identificar que a vítima não responde, não respira ou 
respira com dificuldades, chamar imediatamente a equipe especializada e iniciar 
imediatamente o Suporte Básico de Vida: 
 
✓ Compressão, abertura das vias aéreas e boa ventilação (CAB): consiste na 
sequência iniciando as compressões torácicas antes de aplicar a abertura das vias 
aéreas para prover boa ventilação, reduzindo o tempo até a primeira compressão. 
Quando só tem um único socorrista, o Suporte Básico de Vida consiste em: 
 
• Compressões rítmicas de 100 a 120 compressões por minuto; 
 
• Abertura de vias aéreas; 
 
• Boa ventilação. 
 
 
 
Ilustração 40: Sinais Vitais 
 
 
31 
Importante: Havendo biossegurança e mais de um resgatista, deve iniciar a RCP com 
30 (trinta) compressões torácicas seguidas por 2 (duas) respirações. 
 
✓ Abordagem ao acidentado: antes de realizar qualquer atendimento ou procedimento 
direto com a vítima, deve obedecer a uma sequência padronizada para determinar 
a extensão das lesões que possam causar risco de vida ao paciente conforme 
descrito na avaliação primária e secundária. 
 
A maioria das vítimas de trauma necessitará de algum tipo de imobilização e a 
totalidade necessitará de transporte. O objetivo da imobilização é a condução das 
vítimas à assistência especializada sem causar danos adicionais, principalmente no que 
diz respeito à coluna vertebral: 
 
• Colar cervical: para a colocação do colar cervical são necessários dois (2) 
socorristas, um para estabilizar a cabeça e outro para posicionar o colar no local 
correto. 
 
 
 
Ilustração 41: Passo a passo para colocar o colar cervical. 
 
Para medir o tamanho do pescoço da vítima, meça com os dedos da mão a 
distância entre a base do pescoço (músculo trapézio) até a base da mandíbula. Em 
seguida, compare a medida obtida com a parte de plástico existente na lateral do colar, 
escolhendo assim, o tamanho que se adapta ao pescoço da vítima. 
 
 
 
Ilustração 42: Medição do tamanho do pescoço. 
 
 
32 
O colar cervical universal é montado através do movimento do botão fixador em 
cor preta até o orifício (ponto de referência) na porção superior interna do colar e, então, 
ajustando a fixação preta totalmente através do estreito orifício. Após, pressione 
firmemente. 
 
 
 
Ilustração 43: Regulagem do colar cervical universal. 
 
• Prancha rígida 
 
• KED 
 
• Maca envelope 
 
 
Ilustrações 44, 45, 46: Maca rígida, KED e Maca envelope. 
 
 
 
Parabéns por sua dedicação no 
estudo desse módulo! 
 
Agora, leia o resumo que preparamos e 
veja os dez itens mais relevantes das 
unidades estudadas.

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