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IMAGENS SEMIOLOGIA Nanismo cretino Hipofunção congênita da tireoide (hipotireoidismo congênito - teste do pezinho). Apresenta déficit cognitivo Nanismo hipofisário Causado pela deficiência de GH e apresenta déficit cognitivo, crescimento alterado e disfunção sexual. Anão raquítico É causado por déficit nutricional contínuo. Apresenta déficit cognitivo, deformidade na coluna (escoliose), deformidade frontais e deformidades em membros inferiores (tíbia em dente de sabre), como genuvaro e genuvalgo – osteomalácia (deformidade no esqueleto) Anão acondroplásico Baixa estatura, sem deficiência cognitiva e sexual. Fácies hipocrática Paciente terminal – paciente que está ali para cuidados paliativo. Fácies renal Edema periorbital bilateral com maior intensidade no período matutino. A tarde o edema regride espontaneamente (paciente com problema renal) Fácies leonino Hanseníase – madarose (falta cílios e sobrancelha), pele espessa e infiltrada Fácies adenoidiana Narinas afiladas, palato duro profundo, incisivos protusos, criança que ronca a noite, não dorme bem, baba no travesseiro Fáceis Addisoniana Doença de Addison (insuficiência crônica das suprarrenais) – (excesso de hormônio melano- corticotrófico) bronzeamento homogêneo patológico pelo corpo por diminuição de aldosterona e cortisol. Manchas brancas e bronzeadas na mão. Na face interna da bochecha, esse bronzeamento não é uniforme como na pele. Outros sintomas: fraqueza, tontura, glicemia e PA baixo; sódio baixo e potássio alto. Fácies Parkinsoniana Doença de Parkinson – olhar inexpressivo (se estiver feliz ou triste, o olhar é o mesmo), tremor de extremidades, marcha de pequenos passos (rigidez muscular) e perda do centro gravitacional. Fácies Basedowiana Basedow e Graves (hipertireoidismo) – bócio, exoftalmia (protusão do globo ocular), sudorese das mãos quente, taquicardia, ansiedade, tremores de extemidades, perda de peso, insônia, diarreia. Produz T3 e T4 sem precisar da hipófise e do hipotálamo, então o TSH está diminuído e T3 e T4 estão aumentados. Observação: na ansiedade a sudorese de mãos é fria. Fáceis mixedematosa Hipofunção tireoidiana (hipotireoidismo) – rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com intensificação dos sulcos. Difícil definir – só se a paciente levar uma foto de antes e depois. Fáceis acromegálica Tumor hipofisário secretor de GH – a estatura não é elevada, pois o tumor surgiu depois da puberdade, mas há aumento de pés, mãos, mandíbula, nariz, orelhas, língua e queixo, e os dentes são separados. Se o diagnóstico for na infância, ele desenvolve apenas gigantismos. Se for na fase adulta, cresce apenas extremidades Cushingóide ou de lua cheia Hiperfunção da suprarrenal – aldosterona e cortisol excessivos. Edema facial completo e bochecha rosada (plectórico). Obesidade centrípeta, lipodistrofia (acúmulo de gordura no tronco, no abdome e gibosidade), braços e pernas finas e atrofia muscular por hipercortisolemia. Aldosterona alta. Muita estria vermelha Fáceis mongoloide Síndrome de Down – epicanto (prega), olho amendoado, ponte nasal alargada, nariz achatado e macroglossia Fáceis lúpica Lúpus – eritema em asa de borboleta ou vespertílico (eritema em nariz e bochechas). Lúpus eritematoso sistêmico Fácies da depressão Enoftalmia, aparência triste, cansada, melancolia e infelicidade. O olho é a janela da alma Fáceis da paralisia facial periférica Paralisia de Bell – desvio da rima da boca para o lado sadio, não enruga a testa, não pisca do lado lesado, não contrai o platisma do lado lesado. Paralisia do sétimo par periférico, quando não tem mímica do lado da lesão inteiro Fácies miastênica ou de Hutchinson Miastenia Gravis (doença autoimune com feito na sinapse colinérgica) – ptose bilateral, fraqueza muscular generalizada, não consegue respirar e acaba indo para a UTI Fáceis do deficiente mental Déficit cognitivo, macroglossia, baba, traços faciais apagados e grosseiros, boca constantemente aberta, hipertelorismo e estrabismo, olhar desprovido de objetivo, olhos se movimentam sem se fixarem em nada, voz grave percebida por um falar de meias-palavras ou às vezes substituído por um simples ronronar. Fáceis esclerodérmica Excesso de colágeno (autoimune) – ausência de rugas e sinais de expressão, sem mobilidade de face, não abre a boca. Etílica Olhos avermelhados e parótida hipertrofiada (sialorreia). Parece cara de gato Fáceis do paciente com AIDS Alopecia e magreza Marasmo Condição relacionada com má nutrição que resulta numa deficiência total energética-proteica. (Ingestão de calorias muito baixa) Na criança, a causa mais comum é a retirada precoce de aleitamento materno, substituindo por misturas com formulas caloricamente deficiente. Kwashiorkor Embora a ingestão calórica possa ser adequada, observa-se deficiência de proteínas (por isso o edema generalizado). Anorexia nervosa A paciente pode estar magra, mas ela se vê gorda Bulimia É um ciclo vicioso. Paciente faz uma dieta restritiva. Se algum dia ela escapa da dieta, se sente culpada. A purgação para evitar o ganho de peso é provocar o vômito. Ao provocar o vomito ela sente culpa, enraivecida e com vergonha e volta a fazer uma dieta restritiva. Quando a paciente escapa da dieta, é muito comum ela ir ao restaurante pegar várias comidas para levar para casa e come aquilo tudo compulsivamente. Aí depois vem a culpa e provoca o vômito. Por conta de provocar vômitos com frequência, o paciente desenvolve hiperplasia das parótidas, perde o esmalte dentário, periodontite e calos nos dedos que ela coloca na boca para forçar o vômito (ao colocar o dedo e sair o vômito, a arcada trava e machuca o dedo). Doença de Crohn É uma doença inflamatória intestinal que acomete toda parede intestinal. O aspecto da parede do intestino é chamado de pedra de calçamento. Doença celíaca O duodeno é brilhante por conta da gravíssima atrofia das vilosidades. Colestase extra-hepática Causa: pode ser causada por coledocolitíase (pedra que saiu da vesícula e migrou para o colédoco – causa compressão da via biliar externa), tumor na cabeça do pâncreas, tumor de papila duodenal, compressão extrínseca da via biliar, etc. Tríade clínica: icterícia, colúria e acolia. Tríade laboratorial: aumento de bilirrubina direta, de enzimas gama GT e de fosfatase alcalina Síndrome nefrótica O paciente possui edema generalizado (ganha peso), a urina fica muito espumosa, e o paciente fica com fácies renal (edema periorbital). Mucosa está ao mesmo tempo ictérica e hipocorada, e o paciente nega colúria e acolia Suspeitar de anemia hemolítica. Cianose central É quando a causa da cianose é diminuição do oxigênio do ar por alta atitude, ou pela doença do coração esquerdo que levou à congestão pulmonar ou por uma doença primaria do pulmão como fibrose pulmonar, DPOC. Cianose periférica É causada por doença arterial periférica. É quando existe uma obstrução ou insuficiência de uma artéria que nutre um determinado tecido. Cirrose hepática É uma doença crônica. Sinais e sintomas: Icterícia; Prurido; Fadiga; Emagrecimento; Irregularidade menstrual em mulheres; Atrofia testicular e impotência em homens; Gengivorragia e epistaxe; Queda de pelos; Sonolência; Asterixis; Cãibras; Confusão mental; Hálito hepático; Desnutrição; Encefalopatia hepática; Circulação colateral tipo porta. A principal causa de morte desses pacientes são hemorragias digestivas gravíssimas, pois esses pacientes têm varizes de esôfago calibrosas devido à hipertensão portal, e não possuem os fatores dependentes da vitamina K. Equimoses, petéquias, gengivorragia, epistaxe São causadas pelos distúrbios de coagulação (devido à deficiência dos fatores K dependentes aliado à plaquetopenia). Eritema palmar Hepatite aguda ou subagudaQuadro de cerca de 1 a 3 semanas. Inflamação com aumento do fígado (hepatomegalia) e distensão da cápsula de Glisson que é cheia de nociceptor. Fatores de risco: bebida alcoólica, medicamentos (hepatite medicamentosa), promiscuidade, histórico de água contaminada (hepatite viral), etc. Quadro clínico: Icterícia; Dor em hipocôndrio direito; Febre; Hepatomegalia; Colúria; Mal estar; Hiporexia; Náuseas e vômitos Fenômeno de Raynaud Pode ser primário (mais comum em mulheres) e secundário (é mais comum relacionado a colagenoses como arterites e LES). O primário é mais comum no frio, então para evitar que ocorre basta manter bem aquecido as extremidades com luvas, meias. Já no secundário tem que tratar a doença de base com imunosupressores. Fase 1: isquemia > tem vasoconstrição extrema (palidez). Fase 2: cianose Fase 3: rubor > tem vasodilatação extrema (vermelhidão) Doença de Addison Escurecimento progressivo da pele, manchas na boca, na palma da mão - causado pela falência de suprarrenais Dermatografismo ou urticária dermográfica É uma alteração hereditária (é um tipo de alergia) que se caracteriza pelo aparecimento de inchaço após um estímulo, causado por um arranhão ou contato na pele. Exemplo: Pessoa escarifica sua pele com a unha e, com isso, forma-se um vergão que demora para sair. Mão esclerodérmica (esclerodermia é uma doença autoimune – parece uma mão de cera, ou que o paciente está com luva de látex em cima da mão), e a mão é brilhante por conta do excesso de colágeno que tem na pele, no subcutâneo desses pacientes. Vitiligo Manchas hipocrômicas: possuem melanização, mas menor que a pele adjacente. Pitiríase versicolor (micose) > parece muito com a ptisíase alba, que não é fúngica, mas sim, causada em pessoas que tomam banho muito quente e demorado, o que tira o sebo protetor da pele. Manchas hipercrômicas: Melasma: pode ser gravídico (aparecer depois da gravidez por conta da progesterona) e pode ter origem hereditária. É muito difícil de conseguir controlar. Paciente pode fazer tratamento, clarear a pele e depois no primeiro contato com o sol já volta a aparecer novamente. Aranhas vasculares Possui ramificações partindo de um núcleo (parece uma roda de carroça sem contorno). Se pegarmos a ponta de uma caneta e comprimirmos esse núcleo, ela (roda toda) desaparece. E quando descomprime, ela aparece de novo. Mancha hiperêmica ou eritematosa Podem ocorrer devido reação alérgica ou doença exantemática (como sarampo, rubéola, etc). Quando eu comprimo as manchas eritematosas com vidro (vitropressão) elas somem, pois os exantemas e as reações alérgicas são secundários à vasodilatação. Petéquias Quando as manchas são puntiformes são chamadas de petéquias. Equimoses Quando as manchas são maiores são chamadas de equimoses. É diferente de hematoma (hematoma é um acúmulo de sangue e não é no mesmo relevo que a epiderme, já a equimose é no mesmo relevo que a epiderme). Pode ser causada por plaquetopenia, deficiência de fator 8 e 9 das hemofilias (via intrínseca), deficiência dos fatores K dependentes (cirrose hepática – fatores 2, 7, 9 e 10 da via extrínseca), etc. Deposição de hemossiderina: insuficiência venosa crônica. O paciente com insuficiência venosa tem estase venosa, então o acumulo de sangue faz com que as hemácias se rompem e o ferro fica depositado na pele do paciente na forma de hemossiderina, dando essa cor escura à pele chamada dermatite ocre (ou ocronose). Deposição de betacaroteno É comum em pacientes que comem muito betacaroteno (mamão, cenoura, etc). Molusco contagioso É uma doença viral. No meio dele há uma umbilicação. (pápula) Gota (acúmulo de ácido úrico) Hanseníase Limpomas: são tumores de tecido adiposo benignos de crescimento lento. A indicação de exérese é estética. Cistos sebáceos Formação cística oriunda da glândula sebácea. Fibromas Aparecem na doença neurofibromatose (não há cura). Os fibromas aparecem no corpo todo, inclusive no rosto – Acrocórdons É muito comum vermos no pescoço, embaixo da mama, nas axilas, nas virilhas, etc. É muito comum em quem tem dislipidemia, hipertensão, obesidade. Urticária Não é uma mancha vermelha (como na reação alérgica comum e na doença exantemática), é uma placa vermelha (ou seja, é elevada), extremamente pruriginosa. A urticária é uma reação alérgica mais grave que desaparece com medicação ou espontaneamente. Pode acometer lábios, língua e até glote e o paciente pode asfixiar por edema de glote. Queratose pilar Muito comum. É hereditário. É áspero. Queratose palmar e plantar Pode ser localizado (exemplo: calos) ou difusos. O diagnóstico diferencial é com HPV (vírus do papiloma humano): às vezes vemos um calo e achamos que é hiperqueratose que não tem correlação com infecção, mas na verdade pode ser uma verruga vulgar (HPV) na região plantar. Vegetações: aparece nas infecções por HPV. HPV: é uma DST muito comum, temos que tomar cuidado pois há cepas do HPV que são carcinogênicas que podem causar câncer de pênis, de vulva, de vagina, de colo uterino → correlação com o câncer da genitália. Portanto, é necessário investigar se a cepa é carcinogênica ou não. →verruga vulgar nos dedos da mão do paciente com HPV Espessamento/infiltração: aparece na Hanseníase. Parece com a placa de urticária, a diferença é que a placa de urticária aparece rápido (de um dia para o outro. Não é crônica) e as placas da Hanseníase demoram meses para se desenvolverem. Hanseníase: O que chama atenção é que o centro da lesão não tem o mesmo grau de hiperemia da borda da lesão → assim como na tinea corporis (esta é uma micose superficial). A diferença entre tinea corporis e hanseníase é a sensibilidade, ou seja, a sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da mancha hansênica é menor. E a diferença entre hanseníase (crônico – demora meses para aparecer) e urticária (agudo) é o tempo de aparecimento da lesão. Portanto, devemos estar atentos ao tempo de evolução de aparecimento das lesões e à presença de anestesia ou hipoestesia Liquenificação: é um espessamento da pele sem hiperemia. Causado por eczema (= alergia crônica). Eczema: em pacientes com insuficiência venosa crônica, a estase de sangue venoso no terço distal das pernas provoca muito prurido, então eles vão coçando até que a pele vai ficando liquenificada e descamativa como demonstrado na figura. Esclerose: é um excesso de colágeno localizada. Pode ser causado pela doença esclerodermia cutânea (colagenose) e por radioterapia (ex: paciente tinha um câncer de pele, fez exérese do tumor, fez radioterapia complementar e ficou com uma esclerose na derme). Herpes Queimadura Erisipela (ou celulite) bolhosa: é uma infecção bacteriana da pele e do tecido celular subcutâneo. Em volta da bolha há edema, hiperemia, dor e hipertermia local > sinais flogísticos > nesse caso é um processo inflamatório/infeccioso. Impetigo: infecção de pele secundária. Exemplo: paciente teve uma reação alérgica e coçou muito até que a bactéria da unha infectou a lesão. Portanto, quando coçar uma picada de inseto, por exemplo, e aparecer uma pústula quer dizer que infectou a picada de inseto secundariamente com a bactéria da unha > isso é chamado de impetigo, ou seja, é uma reação alérgica ou uma dermatopatia qualquer que foi contaminada secundariamente. Piodermite: infecção de pele primária Abscessos É uma coleção de pus. (quando o abscesso não está pronto ainda para que se faça a drenagem, o paciente é orientado a colocar compressas e a tomar anti-inflamatório e em média de 2 dias, o paciente pode voltar para que a drenagem seja feita > essa drenagem leva ao alívio da dor) Escoriações Erosões: é quando o paciente teve uma queimadura de 2º grau e a bolha rompeu, então teve perda só da epiderme (não atingiu a derme nem o tecido celular subcutâneo). Úlceras:atinge as camadas mais profundas (derme, tecido celular subcutâneo). Úlcera de estase ou úlceras venosas: no paciente com insuficiência venosa crônica, a estase venosa predispõe a abertura de feridas que são chamadas de ulceras venosas. Fissuras ou rágades: são rachaduras. Exemplo: fissuras no calcanhar associada à hiperqueratose; fissura anal: comum em quem tem constipação intestinal (as fezes endurecidas racham a prega anal, formando uma fissura que pode sangrar). O diagnóstico diferencial é com doença hemorroidária (fazer toque retal para ver se é fissura ou hemorróida). Fístulas: é a comunicação de uma coleção de pus ou do lúmen intestinal com o meio externo. Exemplo: fístula dentária é um abscesso do alvéolo dentário que drenou para a bochecha (pode drenar também para o palato, para a gengiva). Fístula anal: paciente tem um abscesso perianal que fistulizou para o períneo. Fístula enteral: em uma criança com doença de Crohn (é uma doença extremamente fistulizante). A criança elimina fezes pelos buraquinhos fora do ânus. Portanto, ela tem fístulas entre o intestino e a pele. Se for o intestino delgado chamamos de enterocutânea, e se for o colon chamamos de coloncutânea. Paciente com Crohn pode ter também fístula do intestino para a vagina (enterovaginal), eliminando fezes na vagina. Fístula enterovesical: urina fezes. Escamas furfuráceas: são bem finas. Pitiríase versicolor Escamas foliáceas: são mais grossas, parecem escama de peixe. Psoríase: é considerada uma psicodermatose. Escaras ou esfacelo ou úlcera de pressão: aparecem em pacientes (cadeirantes) que ficam na mesma posição. Causadas por falta de colchão adequado (o colchão mais adequado para esses doentes é o colchão de ar que é o que mais previne as úlceras de pressão). Estrias: podem ser gravídicas, de crescimento De crescimento: adolescente com estrias > paciente teve uma hipertrofia muscular muito rápida, provavelmente pelo uso de anabolizantes, então a pele não consegue acompanhar o crescimento da massa muscular, aparecendo estrias. Obesidade: aparece principalmente naqueles pacientes que sofrem o engordam e emagrecem (Síndrome do ioiô). Cushing: as estrias desses pacientes são largas e vinhosas (cor de vinho). Radiodermite É a sequela da radioterapia. Exemplo: paciente com câncer de mama que fez mastectomia total e fez radioterapia torácica, desenvolvendo a radiodermite. Hipertróficas. Exemplo: queloide - os cirurgiões plásticos temem Hipotróficas Exemplo: cicatriz hipotrófica em paciente que sofreu ruptura de tendão. Sinal de Nikolsky Sinal que se observa nos pacientes com pênfigo vulgar e que consiste no fácil descolamento da pele com uma simples pressão digital. Fazemos em qualquer área do paciente e, ao fazermos, a epiderme dele sai na nossa mão. As lesões cheiram a ninho de rato. § Pênfigo vulgar (“fogo selvagem”): é uma doença de pele: é quando o paciente perde as junções epidérmicas. A nossa pele é resistente à tração por conta das junções epidérmicas, e pacientes com pênfigo vulgar perdem essas junções. Baqueteamento digital + unhas em vidro de relógio Paciente possui a ponta do dedo semelhante à baqueta de tambor (baqueteamento digital) e as unhas adquirem um aspecto côncavo (vidro de relógio antigo) acompanhando à falange distal com o formato de baqueta de tambor. Esses pacientes com esse tipo de alteração de falange distal e de unha são pacientes que possuem insuficiência respiratória crônica (fibrose pulmonar, fibrose cística, DPOC, asma grave, pneumoconioses como silicoses, etc). Isso ocorre, pois, a hipóxia crônica com cianose de extremidades faz com que o tecido periférico fique rico em tecido conjuntivo que requer pouca oxigenação e, com isso, o dedo adquire esse aspecto de baqueta de tambor e vidro de relógio. Paroníquia ou panarício: são os processos inflamatórios em volta da unha (com infecção secundária ou não). Exemplo: paciente mordeu a cutícula e contaminou. Exemplo: manicure tirou pedaço de cutícula funda e contaminou. Distrofia ou hiperceratose: unhas quebradiças com excesso de camada córnea. Podem ficar distrófica por onicomicose. Está tudo alterado nessa unha (espessura, implantação, cor, brilho, etc) que é de um paciente que não corta nem cuida. Onicomicose e tinha pedis: A tinha pedis pode causar micose na unha e acometimento nos dedos (frieira). A tinha pedis em volta da unha possui uma secreção de cheiro desagradável, e a unha é descolada. Onde tem acometimento por onicomicose ela perde o brilho, muda a coloração, fica descolada e na extremidade fica ceratolítica (quebradiça). Unhas de Plummer: unhas de pacientes com hipertireoidismo. São descoladas do leito ungueal, mas não há secreção embaixo delas. Coiloníquia: é a unha em colher em paciente com anemia ferropriva crônica. Ela possui uma depressão central. Leuconíquias: são as manchinhas brancas na unha que não têm nenhuma correlação clínica. Unhas roídas: ansiedade. Unhas do tabagista Síndrome de Turner: pescoço alado e ausência de caracteres secundários (desenvolvimento mamário, pelo pubiano, ...). Esses pacientes com essa síndrome não possuem déficit cognitivo. Hirsutismo: é o crescimento indesejado de pelos com padrão masculino no rosto, no peito e nas costas de uma mulher. Pode ser causado por síndrome dos ovários policísticos (porém, nem toda pessoa com ovário policístico possui hirsutismo) e por Síndrome de Cushing. Hipertricose: Síndrome do Lobisomen. O mais comum são os tufos de pelos no nariz e no ouvido. (Hipertricose auricular e Hipertricose nasal). É difícil fazer a otoscopia quando o paciente está com queixa de otalgia. Alopécia universal ou androgenética – tem distribuição bem diferente, na mulher começa na sutura sagital e se espalha para os lados; no homem começa a cair na entrada e chega até na região occipital (ou no homem pode começar uma atrás e uma na entrada e no final elas se juntam) > é uma característica herdada. Alopécia areata – também é uma psicodermatose (associada ao estresse ou transtorno de ansiedade generalizada – não há presença do folículo piloso). Uma clareira no meio da cabeça é o mais comum. Tinea capitis (o folículo piloso encontra-se ali). Tecido celular subcutâneo e panículo adiposo. O fungo “corta” o pelo perto da origem do folículo. Celulite periorbital Celulite infecciosa: inflamação e infecção da pele e do tecido celular subcutâneo. No quadro clínico apresente: dor, edema, hiperemia, febre, hipertermia local. Erisipela é uma condição inflamatória que atinge a derme e o tecido celular subcutâneo da nossa pele, com grande envolvimento dos vasos linfáticos. Representa uma forma superficial da celulite, pois atinge predominantemente a derme e a parte superior da gordura subcutânea. Quadro clínico: sinais flogísticos > edema, febre, hiperemia Fatores de risco: obesidade, diabetes, imunodepressão, e portas de entrada (úlceras de estase venosa, fissuras, ...), etc. Lipodistrofia. Pregas tendem a ser verticalizadas; diminuição de gordura na região da bochecha. Fototoxicidade – farmacogênica: dermatite medicamentosa por fotossensibilização. (pode ser muito grave > alguns desenvolvem com medicamentos “simples” como dipirona) Ceratose actínica. Dermato heliose. Lentigo solar. Pelagra – 3D Quadro clínico: diarreia (atrofia de vilosidades intestinais – síndrome do intestino careca), demência (atrofia cortical importante) – degeneração neurológica – encefalopatia de Wernick + demência de Korsakov (deficiência por falta de tiamina), dermatite – áspera e pigmentada nas áreas expostas ao sol (deficiência de niacina), depressão e irritabilidade, delírio e confusão mental, distúrbios motores, distúrbios sensoriais (sensibilidade a luz e odores), dores abdominais. Deficiência de niacina é uma deficiência nutricional causada pela falta de ácidonicotínico (também conhecida como niacina, vitamina B3 ou PP) ou falta de triptofano que é um aminoácido essencial. É mais comum em países subdesenvolvidos com dieta restrita, alcóolatras e em pessoas com SIDA. Porfiria – Doença de Gunther Foi muito confundida com hanseníase. Paciente tem uma fotodermatose grave que quando o paciente é exposto ao sol, tem uma desintegração da epiderme, como se tivesse sofrido uma queimadura de 3° grau. Eles achavam que o Aleijadinho tinha lepra, mas revendo o a história dele na arte, no barroco mineiro, que ele só esculpia à noite e quando amanhecia ele vestia uma roupa parecendo de frade, com capuz que cobria todo o rosto, descobriram que ele era portador da doença de Gunther. Enfisema subcutâneo É ar subcutâneo. Pode ser causado por infecções de anaeróbios ou pneumotórax aberto. Paciente está cheio de ar no subcutâneo, com o passar das horas, tende a subir e a sensação é de se palpar plástico bolha. Úlceras crônicas Paracoco, Leishmaniose, Tuberculose cutânea, esporotricose – biópsia!! Muito parecidas, mas diferenciar no histórico Micoses superficiais Tinha corporis (aspecto de moeda, borda mais elevada e centro falho e deprimido) Tinha cruris (na foto está localizada na virilha – borda mais ativa e centro mais clarinho) Piodermite (infecção de pele primária) Impetigo (lesão alérgica à picada de um inseto e infecção secundária) Ectima: úlcera cutânea com infecção bacteriana. Tratamento feito com antibiótico. Não há indicação de biópsia. Foliculite Processo inflamatório e infeccioso do folículo piloso. Furúnculo Pequeno abscesso do folículo piloso. Gangrena Fase final da obstrução arterial = necrose. Posterior amputação. Gangrena de Fournier Pode começar com uma foliculite – a infecção se alastra. Mortalidade bem alta > maioria dos pacientes tem diabetes. Linfonodo metastáticos: imóveis, indolores e grandes. Tuberculose ganglionar É uma massa de gânglios que tende a fistular, com sinais flogísticos. Mais comum em paciente imunocomprometido Paracoccidioidomicose ganglionar Massa de gânglios, com sinais flogísticos. Linfogranuloma venéreo É uma massa de gânglios – DST (chlamydia trachomatis). Aumento da pressão hidrostática – TVP (localizado). Insuficiência cardíaca e insuficiência renal (generalizado) Insuficiência venosa crônica (predominantemente vespertino – paciente com varizes) Dermatite ocre (cor de ferrugem ou ouro-velho na pele – acúmulo de hemossiderina). Eczema de estase – prurido crônico (pele espessa, descamativa, seca). Dermatofibrose Perna em “gargalo de garrafa”. Tríade de Virchow Estase venosa (causada pela doença crônica das veias – dilatação, tortuosidade, etc.). Alterações da coagulação – Hipercoagulabilidade. Alteração do endotélio das veias. Sinal de Homans. Sinal da Bandeira negativo (no lado que tem TVP, não consegue imobilizar o gastrocnêmio, a panturrilha não está livre). Sinal de Olow positivo (comprime o gastrocnêmio – paciente vai referir dor moderada ou intensa). Sinal de Bancroft positivo (apertar o gastrocnêmio em direção ao osso da tíbia). Sinal de Denecke-payr positivo (comprime com o polegar o arco plantar – só é positivo em TVP distal). Úlceras isquêmicas
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