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AV1 linguagem, cognição e subjetividade UVA

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA 
LINGUAGEM, COGNIÇÃO E SUBJETIVIDADE
Por
Anne Braga Corte Chaves
Matrícula 20172101253
Rio de Janeiro, 2021
No que se relaciona à linguagem, pode-se observar diversos aspectos teóricos que analisam este tópico e que se responsabilizam pela investigação de sua origem e aplicações práticas para o contexto em que o ser humano se insere. É possível afirmar, a partir de uma perspectiva baseada na psicanálise, que a linguagem se constitui no nível do inconsciente, ao transferir fatores através da identificação projetiva, em conjunto com um nível mais consciente, que se estrutura a partir da comunicação de informações com o mundo externo. Assim, é trabalhada a hipótese de que crianças começam sua trajetória a partir da compreensão e reprodução da fala, mesmo que de forma não tão explícita, e depois são capazes de fazer uso das palavras. Logo, é possível definir que o aprendizado da linguagem ocorre de maneira inconsciente.
Na vasta bibliografia disponibilizada sobre o tópico da linguagem, alguns perfis se destacam devido às suas grandes contribuições para as análises acadêmicas sobre essa área. Pode-se iniciar pelo nome de Saussure, sendo pioneiro na produção de material referente a complexidade da linguagem. Assim, trabalhava aspectos como ideias de diferenciação entre língua e fala, explicitando o caráter social da língua e individual da fala. Bakhtin enfatizou a importância da utilização de elementos corporais, como expressões e gestos, no uso da linguagem. Cita-se também Beneviste, grande personalidade reconhecida pelas suas análises na área. É responsável pela elaboração e divulgação da teoria linguística de Saussure, ao desenvolver materiais que abordavam o conceito de “enunciação”, definida pela intensificação de uma relação social e interacional quando mediada pela língua. Em conjunto, Noam Chomsky investigou as funções mentais da linguagem, através do paradigma gerativista. Assim, usou como base a ideia de que a língua se caracteriza como um instrumento de expressão do pensamento. Outra personalidade importante na área do discurso foi Pêcheux, ao propagar a ideia de que a linguagem se materializa na ideologia e vice-versa. 
Lacan se consolidou como uma das principais figuras responsáveis pelos materiais elaborados a respeito da linguagem. Ao invés de seguir por outras vertentes, suas obras contextualizaram a psicanálise no campo da linguística. Assim, afirmou-se os princípios de que o inconsciente se constituía pela linguagem, saindo do indivíduo e contextualizado nas relações interpessoais, com noções de sujeito dividido e o Outro. Assim, a linguagem se caracteriza como uma posição de prazer e insatisfação. 
	 O tema da linguagem se consolida como um campo de estudos e definições bem estruturadas. Apesar da vasta bibliografia disponível, o conceito da linguagem ainda é aberto e não muito bem definido. Por conseguinte, é necessário a constante investigação e continuidade dos estudos acadêmicos que abordem esses conceitos oferecidos, como significantes e significados, relação com inconsciente, entre outros. Devido ao amplo campo da linguagem, ela se caracteriza como um local de muito conteúdo a ser explorado, baseado nos estudos psicanalíticos do Brasil e nas análises de casos disponíveis. 
BILIOGRAFIA:
BARROSO, Adriane de Freitas. Lacan: entre linguagem e pulsão, por uma psicanálise do sujeito. Rev. Subj.,  Fortaleza ,  v. 15, n. 1, p. 57-66, abr.  2015 .  
DILLINGER, Mike; PALACIO, Adair. Lingüística gerativa: Desenvolvimento e Perspectivas uma Entrevista com Noam Chomsky. DELTA,  São Paulo ,  v. 13, n. spe, p. 199-235,    1997 .
VICENZI, Eduardo. Psicanálise e linguística estrutural: as relações entre as concepções de linguagem e de significação de Saussure e Lacan. Ágora (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  v. 12, n. 1, p. 27-40,  June  2009 .

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