Buscar

Teoria de Frege :Filosofia da linguem.Paulo Marcos F. Andrade

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAGENS
DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LETRAS
PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE
Filosofia da Linguagem
ATIVIDADE AVALIATIVA 01
Barra do Bugres, MT.
2015
1) Qual é a concepção de linguagem inaugurada por Frege, e que ganhou fôlego com as pesquisas de L. Wittgenstein e Bertrand Russell? 
 	A teoria fregeana é responsavel por embasar uma das inveções filósificas mais imprtantes, a saber a lógia, que por sua vez traria vastas contribuiçoes para compreensão da filosofia da linguagem, e por que não dizer da natureza da própria filosofia. O pensamento fregeano sobre lógia trouxe para fórum de discução o princpio da negação sob a iferencia da lógica, a conjunção e disjunção com base no estoicismo. A questão da lógia e da matemática formam a grande área do pensamento de Frege e é exatamente a aprtir dos lelmetos destas temáticas e´que surgem a principais contibuições que possibilitam o desenvolvimento da concepçao da filosofia analítica e da filosofia da linguagem.
	O principla objetivo de Frege com os estudos voltados à filosofia analítica e da filosofia da linguagem era pois o de restaurar a forte relação entre lógica e filosofia, que se configurou uma épecie de autonomia da lógica com relação a metafísica e psicologia.
 	Salgado (2013) ao discorrer sobre esta concepção fregeana da folosofia análitica da linguagem, sintetiza sua principais teses da segunte forma:
Em resumo podemos dizer que foram três as teses que ajudaram Frege a fazer parte do desenvolvimento tanto da filosofia analítica como da linguagem tendo importância central na investigação filosófica. Aqui seguem as teses as quais foram citadas acima: 1- A necessidade de separação do lógico e do psicológico, do objetivo e do subjetivo. 2- A necessidade de construção de uma linguagem lógica que expresse a estrutura do pensamento. 3- A necessidade de distinguir sentido e referência na constituição do significado linguístico.
Neste sentido Braida (2009) assevera que a origem da linguagem está nos estudos fregeanos e influenciaram de forma enfática o pensamento da filosofia moderna. Com base nos estudos de “Frege em Lógica e Filosofia da Matemática [...] desenvolveu, em grande parte sob a rúbrica da “Filosofia Analítica da Linguagem”, com a contribui​ção decisiva dos trabalhos de Bertrand Russell e Ludwig Wittgens​tein”. O pensamento de Frege, Russell de Wittgenstein segundo a linha da filosofia da linguagem análitica acaba por revolucionar o pensamento contemporâneo com ideia de que a filosofia era pois a arte de analizar e filosofar. Nesta mesma direção viam a filosofoia a arte de analizar os enunciados e por conseguite a própria linguagem, o que postula-se a nomeclatura de filosofia análitica cujo objetivo central é era o de possibilitar a compreensão dos enunciados de modo a esclarecer o pensamento humano.
O cerne a teria fregeana esta no pensamento de que em muitos momentos a palavra ou sintagma estão repletas de sentido mas não de significado, ou seja o uso não faz relação ao objeto mas é puramente cononativo a exemplo da poesia literária. Neste sentido ele afirmava que as palavras assumem sentidos diferentes que são validaddos a partir de um deteminado contexto.
2) Quais os fatores centrais que compõe a teoria da significação de Frege? Descreva o papel de cada um destes fatores na instituição do significado. 
Frege tem em sua obra Os fundamentos da Aritmética, de 1884 os dois pilares fundamentais de sua teoria.O primeiro que trata da “identificação entre pensamento e sentido de uma frase.” E o último que aborda a “ideia de que certos objetos apenas podem se dar por meio da linguagem.” Nesta perspectiva, Braida (2009) relaciona os fatores centrais da teoria fregeana da seguinte forma:
1-    “o significado ou aquilo que é referido ou aquilo de que se fala por meio da frase;”- neste sentido pode-se afirmar que dependendo do contexto em que a frase é proferida esta assume um significado que pode ser diferente do sentido real. Assim o sentido da frase é atribuído não pelo significado dos objetos a que faz referencia na estrutura do sintagma, pelo contrario “essa frase pode significar muitas coisas, a depender do contexto e da situação em que é proferida”. (BRAIDA. 2009. p.70)
2-    “a força ou o modo com que a frase é usada;” este aspecto aborda a forma com que a frase é usada, pois dependendo da situação uma frase pode ser usada de forma acertórica ou seja na sua forma real sem sofrer mudançasas conotativas, mas a mesma frase pode adiquir outras forças de usos conforme a força expressiva, podendo assumir caráter interrogativo, exclamativo, etc...
3-    “o tom ou a tonalidade emocional com que a frase é proferida;” diz respeito aos apsectos váriaveis e ou subjetivos que podem alterar o sentido da frase. Este aspecto é responsável pela comprenção da intersubjetividade existente entre o falado por diferentes falantes, pois Braida (2009. p.70) assevera que de acordo com teoria fregena “uma mesma expressão linguística pode ser usada em diferentes sentidos e, por conseguinte, ter diferentes significados”. Neste sentido se sentença é cpmpreendida então, seu sentido poderá então ser explicado.
4-    “o contexto linguístico e a situação de proferimento;” O contexto linguistico diz respeito aos fatores que que circundam a enunciação. É um apspecto importante para a compreenção do significado de uma determinada mensagem pois seu proferimento se deu a partir de uma determinado contexto, assim locutores estranhos a este terão suas comprenções comprometidas. Neste sentisdo pode-se afirmar que a palavra ou sintagma podem ser compreendida não a apartir das sensações e representações mentais do falante mas a partir de elementos  espaçotemporais, oi seja do contexto linguistico. Para Frege a frase é uma estrutura linguistica que por sua vez codifica conteúdo e sguinificado e estes podem ser absorvidos e julgados de forma intersubjetiva pelo interlocutor a partir de um conteesto linguistico
5-    “a representação subjetiva ou as ideias que um falante particular associa à frase;” Este aspecto faz referencia a compreenção individual de cada falante, ou seja, mesmo que tenhamos uma frase cuja estrutura gramátical esta totalmente correta seu sentido não esta totalemnte seguro, pois este é relativo ao falante particular que a proferiu. Frege assevera que a linguagem á naturalemnte arbitraria, e as sentenças gramaticalmente corretas podem não ter um único sentido eou referencia objetiva.
6- “o sentido ou modo como se fala ou pensa aquilo de que se fala.” Diz respeito a ao sentido que falante da ao ao enunciado. Segundo Braida (2013.p. 106) “Uma coisa é o que uma sentença diz, outra é o seu significado ou valor.” Ao produzir uma sentença o falante atribui-lhe um sentido, pois segundo o autor é o sentido que habilita “habilitaria diferentes pessoas (primeira, segunda, terceira) a instituírem-se em um nós, enfim, numa comunidade linguística.” Deste modo o sentido é que faz a ligação entre diferentes formas de pensamento subsjetivo e dim,ensão intersubjetiva.
3) Por que, segundo Frege, a tese sobre o princípio do contexto é uma conseqüência de outra tese fundamental do mesmo autor, a saber, a tese da arbitrariedade do signo linguístico.
A tese “O Principio do Contexto é uma das principais da teoria fregena onde este afirma que “as palavras isoladas não têm sentido determinado e, por conseguinte, não sepode saber o que elas significam.” Deste modo para se saber o sentido de uma plavra esta deverá ser analisada a partir de um contexto frasal. E assim ela se se observa o principo semântico que leva a compreenção de que a plavra só terá um significado no contexto da frase e uma vez que as palavras e os sinais léxicos “são agenciados por um modo de emprego e somente assim adquirem propriedades semânticas”. ( Braida2013.p. 122). Neste sentido Braida ( 2013) assevera que:
Trata-se de uma consequência da tese da arbitrariedade do signo linguístico, no sentido de que a significatividade não é uma propriedade natural ou causal dos sinais eles mesmos, mas antes uma propriedade adquirida pela sua subsunção no sistema de regras e usos que instaura a linguagem.
Neste sentido pode-se dizer que a palavra bem como as regras gramaticais possuem significados decorrentes do uso que o falante faz destas na estrutura frasal, assim abos não se configuram como algo fixo, podendo pois serem modificaficados pelo falante e isto por vez constiorui-se na arbitrariedade do signo linguistico. Por isto a afirmação de frege de que o princípio do contexto é uma conseqüência da tese da arbitrariedade do signo linguístico.
Referências 
BRAIDA,Celso Reni Filosofa da linguagem/Celso R. Braida.–Florianópolis :FILOSOFIA/EAD/UFSC, 2009.254p
C. R. BRAIDA. Filosofia e Linguagem 1ª edição Florianópolis ROCCA BRAYDE 2013
DUARTE, Alessandro Bandeira. Lógica e aritmética na filosofia da matemática de Frege / Alessandro Bandeira Duarte ; orientador: Oswaldo Chateaubriand Filho. – 2009. 2 vs. ; 30 cm
FREGE, G. Os fundamentos da aritmética . In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultura, 1980
FREGE, G. Sobre o Sentido e a Referencia. In. Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Cultrix, 1996.
RUSSELL, B. Introdução à filosofia da matemática . Rio de Janeiro: Zahar, 1966.
SOUZA, Izabel Cristina I zidoro de O princípio do contexto de Gottlob Frege : uma análise sistemática / Izabel Cristina Izidoro de Souza. - Recife: O Autor, 2007
SALGADO. Maria do Livramento Rodrigues Soares Gottlob Frege: Contribuições Para A Filosofia Analítica E O Desenvolvimento De Uma Linguagem Formal (2013). Disponivel em: http://www.webartigos.com/artigos/gottlob-frege-contribuicoes-para-a-filosofia-analitica-e-o-desenvolvimento-de-uma-linguagem-formal/111649/#ixzz3eGpQV6SW acesado em 27/06/2015

Continue navegando