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E N G . M A R C E L O L U I Z C R U Z D E S O U Z A | f l c 0 1 9 7 E N M UNIDADE 1 - ESTRUTURA ATÔMICA A partir desta unidade você será capaz de: • identificar os modelos atômicos e as unidades fundamentais da matéria; • reconhecer a organização atual dos elementos químicos na tabela periódica; • utilizar o Diagrama de Linus Pauling; identificar o número de elétrons da camada de valência dos elementos químicos e os quatro números quânticos; • estudar a estabilidade química dos elementos químicos através da Regra do Octeto e de suas exceções; • diferenciar e realizar as ligações iônicas, ligações covalentes ou moleculares e as ligações metálicas. » I m p o r t a n t e assistir os vídeos relacionados a esta unidade. » Fazer a leitura do livro didático e a resolução d a s autoatividades. » A m p l i a r o s conhecimentos com a leitura de m a t e r i a i s complementares. Plano de estudos • TÓPICO 1 – MODELOS ATÔMICOS • TÓPICO 2 – TABELA PERIÓDICA • TÓPICO 3 – LIGAÇÕES QUÍMICAS » I m p o r t a n t e assistir os vídeos relacionados a esta unidade. » Fazer a leitura do livro didático e a resolução d a s autoatividades. » A m p l i a r o s conhecimentos com a leitura de m a t e r i a i s complementares. • Desde os primórdios o homem tentava entender a origem da vida, a relação entre o homem e o seu meio e as transformações ocorridas na natureza. Com isso explicavam a origem do mundo, do fogo, da água, dos alimentos etc. • Empédocles, um filósofo grego, idealizou a explicação da constituição da matéria. Para ele, a matéria era constituída por quatro elementos primários: o fogo, o ar, a água e a terra. Tais elementos sofriam constantes mudanças, porém eram indestrutíveis. • Em seguida, Aristóteles divulgou sua ideia de que esses quatro elementos poderiam ser diferenciados através de suas propriedades: • A terra seria fria e seca; • A água seria fria e úmida; • O fogo seria quente e seco; • O ar seria quente e úmido. INTRODUÇÃO • A alquimia foi muito importante para o desenvolvimento da química. Os alquimistas criaram equipamentos de laboratório e desenvolveram várias metodologias para a obtenção de metais, na produção de papiros, sabões e de funções inorgânicas, como: o ácido sulfúrico, o ácido nítrico, o hidróxido de sódio e o hidróxido de potássio. • CHYMIA = fundir, moldar. Origem grega. • KHEMEIA = terra ou país. Origem egípcia. • Atualmente, com o avanço da tecnologia, podemos comparar os químicos com os antigos alquimistas. • No século V a.C., Demócrito e Leucipo acreditavam que a matéria era constituída por pequenas partículas indivisíveis, os átomos. • Em 1808, John Dalton retomou essa ideia através de sua teoria atômica, sugerindo que os átomos eram esferas maciças (rígidas) e indivisíveis. • No final do século passado, muitos cientistas desenvolveram vários experimentos para demonstrar que os átomos são constituídos por partículas ainda menores, subatômicas. • • Modelo atômico é uma representação gráfica que procura explicar, de maneira científica, os fenômenos relacionados à composição da matéria e suas formas. OS QUATRO MODELOS ATÔMICOS • O MODELO ATÔMICO DE JOHN DALTON • O cientista inglês John Dalton (1766-1844) propôs o modelo conhecido como Teoria Atômica de Dalton: • A matéria é constituída por pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis, denominadas átomos; • Elemento químico é a junção de átomos com a mesma massa, tamanho e as mesmas propriedades; • Elementos químicos diferentes possuem propriedades diferentes, tais como tamanho e massa; • A combinação de átomos de elementos diferentes forma substâncias diferentes; • Durante uma reação química os átomos não são criados, nem destruídos, são reorganizados, formando novas substâncias. • O MODELO ATÔMICO DE JOSEPH JOHN THOMSON • Joseph John Thomson (1856-1940) conseguiu demonstrar que o átomo não era divisível, utilizando uma aparelhagem denominada tubo de raios catódicos. Com base nas evidências deste experimento, Joseph John Thomson concluiu que: • Os raios eram partículas (corpúsculos) menores que os átomos; • Os raios apresentavam carga elétrica negativa, denominadas elétrons; • O átomo era uma esfera maciça, positiva, incrustada de elétrons (carga negativa), de modo que a carga total fosse nula; • Em sua totalidade, o átomo seria eletricamente neutro. • O MODELO ATÔMICO DE ERNEST RUTHERFORD • Ernest Rutherford (1871-1937), em 1904, ao realizar um experimento com gás hidrogênio (H 2 ), detectou a presença de partículas com cargas elétricas positivas ainda menores, as quais ele denominou prótons (p). • Ele propôs que o átomo seria constituído no centro por um núcleo positivo que continha a massa e os nêutrons do átomo. A região fora do núcleo, chamada de eletrosfera, deveria ser ocupada pelos elétrons de carga negativa, orbitando ao redor do núcleo. • MODELO ATÔMICO DE NIELS BOHR–TEORIA ATÔMICA ATUAL • Os elétrons movimentam-se em órbitas circulares ao redor do núcleo do átomo; • Cada órbita possui energia constante, estacionária. Os elétrons que estiverem nas órbitas mais afastadas do núcleo serão mais energéticos; • Absorvendo certa quantidade de energia, o elétron salta para uma órbita mais energética. Voltando à sua órbita original, perde a mesma quantidade de energia, na forma de luz (ondas eletromagnéticas); • O núcleo é positivo e as órbitas são regiões específicas disponíveis para acomodar os elétrons, de carga negativa, as chamadas camadas eletrônicas ou níveis de energia; • Cada camada eletrônica ou nível de energia foi representado por uma letra: K, L, M, N, O, P e Q, recebendo um número quântico principal (n): 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente; • Obs.: A camada eletrônica ou nível de energia mais afastada do núcleo é a mais energética e recebe o nome de Camada de Valência (CV). • A matéria é definida como tudo o que possui massa, volume e ocupa lugar no espaço. • Devemos ter o cuidado para não confundir energia com matéria. Energia não pode ser considerada como matéria, pois não ocupa lugar no espaço. • Energia é uma transformação, realização de trabalho. • Toda matéria é formada por átomos, e estes são definidos como as menores partículas que constituem a matéria. Ao se definir a composição de um material ou substâncias, consegue-se identificar quais os átomos que a formam, ou seja, quais os elementos químicos que estão presentes. A MATÉRIA • Para finalizar este conteúdo veremos: As Partículas Fundamentais da Matéria: Prótons, Elétrons e Nêutrons. • Prótons: são partículas positivas. Representadas por: p+ • Elétrons: são partículas negativas. Representadas por: e- • Nêutrons: são partículas neutras, ou seja, não apresentam carga positiva ou negativa. São representadas por: n. • A junção de vários átomos iguais, ou seja, que apresentam o mesmo número atômico (Z), é chamada de Elemento químico. • O número atômico (Z) é a característica mais importante de um elemento químico, pois ele indica o número de prótons (p) e o número de elétrons (e-) do elemento. • Em um elemento químico: Z = p = e- • Todo elemento apresenta um número atômico (Z), um número de massa atômica (A) e um número de nêutrons (n). • O número de nêutrons deve ser calculado através da fórmula a seguir: • Onde: n = número de nêutrons; A = número de massa atômica; Z= número atômico. DEFINIÇÃO DE ELEMENTO QUÍMICO • Os íons são espécies químicas carregadas eletricamente. Íons carregados com carga positiva são chamados de cátions e íons carregados com carga negativa são chamados de ânions. • OS CÁTIONS: são íons que doam (perdem) elétrons, desta forma adquirem carga positiva. Ex.: Na+1, Ca+2, Al+3 etc. • OS ÂNIONS: são íons que ganham (recebem) elétrons, desta forma adquirem carga negativa. Ex.: N-3, O-2, F-1 etc. Íons • No iníciodo século XX, experiências realizadas por Soddy e outros cientistas com elementos radioativos mostraram evidências de que um elemento químico pode ser constituído por uma mistura de vários átomos com o mesmo número atômico, mas com diferentes números de massa. Esses átomos foram chamados por Soddy de isótopos. • Outros átomos com semelhanças atômicas também são estudados, como os isóbaros, isótonos e isoeletrônicos. AS SEMELHANÇAS ATÔMICAS • São átomos de um mesmo elemento químico que apresentam o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa atômica (A). O magnésio, por exemplo, é um elemento químico que ocorre na natureza na forma de três isótopos. Isótopos • São átomos que apresentam o mesmo número de massa atômica (A) e diferente número atômico (Z), logo, pertencem a elementos químicos diferentes. Na tabela periódica encontram- se vários elementos químicos com o mesmo valor de massa atômica. Isóbaros Isótonos • São átomos de diferentes elementos químicos com números atômicos (Z) e números de massas atômicas (A) diferentes, porém, com mesmo número de nêutrons. Sendo: n = A – Z. • São espécies químicas diferentes que apresentam o mesmo número de elétrons. Tais espécies englobam os íons, cátions e ânions, e também os elementos químicos. • Ambos os elementos são isoeletrônicos, pois no final apresentam o mesmo número de elétrons. A perda ou o ganho de elétrons sempre ocorre com número atômico (Z) da espécie química. Isoeletrônicos • Linus Pauling desenvolveu um diagrama para o preenchimento da eletrosfera pelos elétrons de um átomo em ordem crescente de energia, definida pelo diagrama em níveis e em subníveis de energia. • Ex.: 1s2: 1 = número quântico principal = camada eletrônica ou nível de energia = K • s = subnível. O DIAGRAMA DE LINUS PAULING E A DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA • Para realizar uma distribuição eletrônica deve-se usar o número atômico (Z) do átomo e respeitar a ordem do Diagrama de Linus Pauling. • Para isso, basta seguir as setas de cima para baixo na diagonal. • A soma dos elétrons dos subníveis deve ser igual ao valor do número atômico do átomo. • No final deve-se indicar a Camada de Valência, ou seja, a camada ou nível com o maior número quântico principal. • Neste caso a Camada de Valência é 6s2, pois apresenta o maior número quântico principal, que neste caso é 6. • Número quântico principal (n) OS NÚMEROS QUÂNTICOS • Número quântico secundário (l) • Orbitais atômicos • Orbital atômico é o local mais provável de se encontrar os elétrons de um átomo. O orbital atômico é representado por um “quadradinho”. • Número quântico magnético ou azimutal (ml) • Está relacionado com a região de maior probabilidade de se encontrar um elétron, chamada de orbital. Como cada orbital comporta no máximo dois elétrons, estes são associados aos subníveis de energia, e devido a isso apresentam valores variados, -ml, à esquerda do zero e +ml, à direita do zero. Cada subnível de energia pode apresentar um ou mais orbitais. • Número quântico de Spin (ms) • Indica a rotação do elétron dentro do orbital. Esse número quântico diferencia os elétrons de um mesmo orbital. Conforme o princípio de exclusão de Pauli, cada orbital comporta no máximo dois elétrons de rotações contrárias. Os elétrons são representados por Spins (setas). • À medida que percorremos um período, as propriedades físicas variam regularmente, uniformemente. Num grupo, os elementos ap resen tam p rop r i edades qu ím icas seme lhan tes . Esquematicamente: A TABELA PERIÓDICA A ORGANIZAÇÃO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS NA TABELA PERIÓDICA • Elementos artificiais - Os elementos químicos que apresentam número atômico superior a 92 são artificiais, isto é, foram sintetizados em laboratório químico através de pesquisas nucleares. Com exceção dos elementos promécio, com número atômico igual a 61, e tecnécio, com número atômico igual a 43. Dos 118 elementos químicos reconhecidos, os elementos artificiais classificam-se em: • Cisurânicos: recebem esse nome (cis = “aquém de”) porque apresentam número atômico inferior a 92, o do elemento urânio. São os seguintes: tecnécio (Tc), ástato (At), frâncio (Fr) e promécio (Pm). • Transurânicos: recebem esse nome (trans = “além de”) porque apresentam número atômico superior a 92, ou seja, que se encontram depois do urânio. FAMÍLIAS OU GRUPOS • METAIS – Ocupam cerca de 80% da Tabela Periódica. São sólidos em temperatura ambiente, com exceção do mercúrio (Hg), que é o único metal líquido. São bons condutores de calor e eletricidade, são maleáveis, apresentam ductibilidade, tenacidade e brilho metálico. São cátions, possuem a capacidade de doar elétrons, presentam 1, 2 ou 3 elétrons na camada de valência. • NÃO METAIS – Representam cerca de 10% da Tabela Periódica, porém são os mais abundantes na natureza. Não há um estado físico definido. Não apresentam brilho, não conduzem calor nem eletricidade e são utilizados na produção de pólvora e pneus. • SEMIMETAIS – Estes elementos apresentam características intermediárias entre os metais e os não metais. METAIS, SEMIMETAIS E NÃO METAIS • Ligação química é o nome dado às formas de associação existentes entre os átomos. • Qualquer fenômeno químico ocorre na eletrosfera do átomo. As ligações químicas, por exemplo, acontecem devido às interações entre as eletrosferas dos átomos ligantes. • E por qual motivo isso acontece? Se observarmos os gases nobres, que já são estáveis, perceberemos que esses elementos possuem uma característica típica em relação às suas configurações eletrônicas e o número de elétrons na camada de valência. LIGAÇÕES QUÍMICAS • Os gases nobres apresentam duas caracter íst icas fundamentais: são estáveis quimicamente e apresentam a última camada completa com oito elétrons. Com exceção do grupo 8A, os outros átomos apresentam a capacidade de se combinar. • Valência - É o que determina o número de ligações que o átomo necessita fazer. • Eletrovalência - É o valor da valência (carga elétrica) seguida do respectivo sinal. Os cátions, por perderem elétrons, apresentam eletrovalência positiva e os ânions, por ganharem elétrons, apresentam eletrovalência negativa. • “Ligação iônica ou eletrovalente é aquela que se estabelece por meio da transferência definitiva de elétrons entre átomos”. • Os metais são catiônicos, por isso doam seus elétrons da camada de valência para os não metais, que são aniônicos e por isso recebem esses elétrons, ambos com o intuito de se estabilizar. • Notação de Lewis ou Fórmula eletrônica: é a representação dos elétrons da camada de valência ao redor do átomo. Tais elétrons podem ser representados por pontos (.) ou (x). • Fórmula molecular: é a representação final do número de elementos utilizados na ligação. Coloca-se em primeiro lugar o cátion e em seguida o ânion. AS LIGAÇÕES IÔNICAS • Os não metais e o hidrogênio (H) apresentam alta eletronegatividade. A ligação entre seus átomos, estabelecida para alcançarem a estabilidade, é chamada de ligação covalente ou molecular. • Ligação covalente é aquela que envolve um par eletrônico que é compartilhado pelos dois átomos. • Um elemento químico pode efetuar uma ou mais ligações covalentes, dependendo do número de elétrons disponíveis em sua camada de valência para formar outros pares de elétrons e do número de elétrons que deve compartilhar para se tornar estável. • Cada compartilhamento de elétrons – ou seja, cada ligação covalente – realizada é representada por um traço (-----). Este tipo de ligação apresentará a fórmula eletrônica ou notação de Lewis, a fórmula estrutural e, finalmente, a fórmula molecular. AS LIGAÇÕES COVALENTES OU MOLECULARES • Este tipo de ligação ocorre entre um elemento não metálico com outro não metálico, hidrogênio com hidrogênio e hidrogênio com um elemento não metálicopor compartilhamento de elétrons, com diferença de eletronegatividade inferior a 1,7. • As ligações covalentes ou moleculares podem ser classificadas como: • Simples: representada por um traço e chamada de sigma (σ); • Dupla: representada por dois traços; • Tripla: representada por três traços. A OCORRÊNCIA DAS LIGAÇÕES COVALENTES OU MOLECULARES • Este é um caso especial de ligação covalente, onde só realizará a ligação coordenada dativa o elemento que já tenha realizado suas ligações, ou seja, já está estável, e que apresente pelo menos um par de elétrons para compartilhar com o elemento que ainda não realizou suas ligações. A LIGAÇÃO COVALENTE COORDENADA DATIVA • “Ligação metálica é aquela realizada entre átomos e cátions de metais cujos elétrons mais externos migram do átomo para o cátion e vice-versa”. • Os metais apresentam várias características, como boa condutividade de calor e eletricidade, maleabilidade, ductibilidade, tenacidade, são sólidos à temperatura ambiente (25°C), com exceção do mercúrio (Hg), que é o único metal líquido, e são doadores de elétrons, ou seja, são catiônicos. Este tipo de ligação é conhecido como “mar de elétrons” ou “nuvem de elétrons”. A LIGAÇÃO METÁLICA • Uma liga metálica é a junção de dois ou mais metais ou de metais com ametais, cujo componente principal é um metal. • Por isso o objetivo de uma liga metálica é de melhorar as propriedades físico-químicas do material resultante e, se possível, diminuir o custo. • As ligações metálicas justificam a ocorrência das ligas metálicas, pois estão presentes nelas. AS LIGAS METÁLICAS • O termo geometria refere-se à maneira com que os átomos que formam uma molécula estão dispostos no espaço. • Geometria molecular “É a forma como os átomos estão distribuídos espacialmente em uma molécula. Podendo assumir várias formas geométricas, dependendo dos átomos que a compõem. As geometrias moleculares mais estudadas são linear, angular, trigonal plana, piramidal e tetraédrica.” GEOMETRIA E POLARIDADE DAS MOLÉCULAS • Geometria linear: • Geomet r ia Tr igona l Plana: • Geometria angular: • Geometria Piramidal: • G e o m e t r i a Tetraédrica: • “Polaridade da ligação é o resultado da diferença entre as eletronegatividades dos átomos que estão ligados”. • Sobre as ligações covalentes ou moleculares, podemos classificá-las segundo sua polaridade em: • Ligação covalente polar: formada por elementos diferentes, ou seja, há diferença de eletronegatividade e formação de cargas parciais d+ e d-, pois podemos identificar polos elétricos opostos. • Ligação covalente apolar: formada por elementos iguais, ou seja, não há diferença de eletronegatividade, ou essa é muito pequena ou igual a zero. Se os elementos são iguais, os valores de eletronegatividade também são, logo, a ligação é apolar. POLARIDADE • Para verificarmos se uma molécula é polar ou apolar, devemos utilizar o vetor µ, que apresenta as seguintes características: • Sentido: do átomo menos eletronegativo para o mais eletronegativo. • Módulo: é a diferença entre a eletronegatividade dos átomos. • Quando os vetores forem para o mesmo sentido o µ= 0 e a molécula será polar. • Quando os vetores forem para sentidos opostos o µ = 0 e a molécula será apolar. Polaridade Molecular • “Força intermolecular é o nome dado à atração existente entre unidades elementares”. • As forças intermoleculares justificam a presença dos estados físicos das substâncias: estado sólido, estado líquido e estado gasoso, o que nos faz concluir que, entre as moléculas, existem forças de atração de diferentes intensidades. • As forças intermoleculares interferem diretamente nas temperaturas de fusão e nas temperaturas de ebulição de uma substância. • Quanto mais intensa for a força de atração entre as moléculas, mais difícil será separá-las, ou seja, será necessário fornecer muita energia para que tal separação ocorra, o que justifica as altas temperaturas de fusão e ebulição. FORÇAS INTERMOLECULARES • As Forças de Van der Waals ocorrem entre moléculas polares. A formação do dipolo se dá através da diferença de eletronegatividade entre os ligantes: o polo da extremidade negativa de uma molécula atrai o polo da extremidade positiva da molécula vizinha. FORÇAS DE VAN DER WAALS • São forças de atração que ocorrem em moléculas apolares no estado sólido ou líquido. A nuvem de elétrons nas moléculas apolares é contínua, não aparecendo cargas elétricas. Essa nuvem pode ser deformada por alguma ação externa, como a elevação da pressão e o abaixamento da temperatura, o que ocasiona uma distribuição desigual de cargas e o aparecimento de um dipolo. DIPOLO-DIPOLO OU DIPOLO INSTANTÂNEO MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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