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Atividade avaliativa de Imunologia (Keyze Brasil)

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LICENCIATURA EM BIOLOGIA – 3º PERÍODO - IMUNOLOGIA
PROFESSOR: VICTOR SARAIVA
ALUNA: KEYZE DE ALMEIDA BRASIL LINS 
1) Quais são as etapas fundamentais (as primeiras ações) do Sistema Imune (Imunidade Inata) por conta do não reconhecimento aos antígenos?
 
A imunidade inata, atua de duas formas principais. A primeira, são as barreiras que o nosso corpo possui, como por exemplo: a pele que é uma barreira física, a acidez estomacal que é uma barreira química que altera o pH gerando um ambiente não ideal para a maioria dos patógenos e o suor que também altera o pH, mas esse é na nossa pele, entre outros. 
A segunda forma é a inflamação. O processo inflamatório apresenta cinco sinais diferentes em resposta aos patógenos podendo apresentar um ou mais sinais, são eles: a febre, o rubor, tumor (edema), calor e dor. Esse processo precisa de um agente causador, como uma infecção, trauma mecânico, alteração de temperatura (queimaduras, calor ou frio extremos), agentes químicos entre outros. Quando fazemos um corte na pele por exemplo, primeiro ocorre uma vasoconstrição reflexa com o intuito de não perder sangue, mas logo após isso, os mastócitos liberam histamina, que é um potente vaso dilatador, essa vasodilatação gera uma vermelhidão pois aumenta o fluxo sanguíneo que por sua vez aumenta a temperatura no local e o edema por conta do fluxo muito grande de fluidos.
 
2) Qual o tempo médio de reação do sistema imune inato para o adquirido após infecção viral?
Primeiro, ocorre o reconhecimento do antígeno (de 0 à 5 dias), logo após ocorre a ativação do linfócito (de 3 à 11 dias) nessa fase temos a expansão clonal e a diferenciação, seguido da eliminação do antígeno (de 3 à 6 dias) e por fim, ocorre a contração (homeostasia) (ocorre dentro de até 5 dias) contando com a apoptose, e assim o sistema imune adquire a memória para combater determinado patógeno virulento. 
3) O que é o processo inflamatório?
	Respondi junto com a questão 1. 
4) O que gera a possibilidade de um indivíduo ter COVID-19 mais de uma vez?
O nosso corpo após o contato com um patógeno, cria uma memória imunológica para assim que o organismo tem contato com o patógeno mais uma vez possa reagir mais rapidamente. Para alguns patógenos, nosso sistema imune guarda por muito tempo essa memória, mas para ouros patógenos essa memória fica de certa forma mais fraca como ocorre com o vírus da gripe. No caso do COVID-19, que possui até agora mais de uma mutação, o sistema imune quando entra em contato com uma dessas cepas cria uma memória que até então sabe-se que permanece por aproximadamente 6 meses o que já abre precedente para reinfecção já que o sistema imune não vai agir tão rapidamente como se era esperado, além disso, cada cepa tem suas peculiaridades, o que gera a possibilidade de reinfecção já que a memória registrada na primeira infecção é de um vírus geneticamente diferente do que está sendo apresentado em seguida. 
5) Com que finalidade ocorre a apresentação via MHCI e MHCII?
	MHC (Complexo principal de histocompatibilidade) é uma molécula de superfície da célula que vai ter como função a histocompatibilidade, ou seja, o reconhecimento de tecidos próprios e não próprios. O MHC vai se apresentar na superfície da célula pelo tempo mínimo necessário para ele executar a sua função e apenas se estiver ligado a um antígeno proteico, pois o MHC só funciona ligado a outras proteínas ele não se liga a outros tipos de estruturas. 
MHC 1 Está presente em todas as células nucleadas, lembrando que apenas as hemácias não possuem núcleo. Ele interage com o linfócito LTCD8 que faz o ataque ás células infectadas ou que apresentam comportamento anormal. Eles são muito importantes para a detecção de parasitas intracelulares como os vírus e algumas bactérias. 
Já o MHC 2 Ele só é expresso pelas células APC’s celulas apresentadoras de antígenos, ele tem uma parte do antígeno que esta acometendo o corpo para ser apresentado pro linfócito LTCD 4 para que ocorra uma resposta imune eficiente contra aquele antígeno do qual ele carrega uma parte. O MHC 2 possui um funcionamento parecido com o esquema chave e fechadura, mas esse não apresenta uma forma tão especifica. Quando bactérias ou corpos estranhos um pouco maiores ou não intracelulares entram no organismo, um fágossomo envolve esse corpo estranho enquanto um lisossomo faz a digestão do mesmo, após a digestão, restam alguns antígenos pequenos, essa pequena vesícula que contém esses antígenos se une a que contém o MHC 2, a partir disso, o clipe que estava protegendo a fenda do MHC 2 sai e é inserido o antígeno proveniente do corpo estranho antes fagocitado. Após isso, o MHC 2 parte para o exterior da célula e o LTCD 4 coleta essa informação para iniciar uma resposta imune bem elaborada e eficiente. 
6) Caracterize as vias do sistema complemento: clássica, alternativa e de lectinas:
O sistema complemento faz basicamente, furinhos na membrana plasmática do patógeno que fazem entrar água e levam à lise osmótica. Esse furinho é o fim de todas as reações que a gente tem no sistema complemento e é chamado de mac (complexo de ataque à membrana), nas reações para fazer o MAC algumas proteínas são clivadas e uma parte delas não participa diretamente na formação do mesmo. Ele atua de três formas diferentes 
Via clássica: Ela é a via que precisa de interação dos anticorpos com antígenos sendo necessariamente esses anticorpos com antígenos sendo necessariamente o igM e o igG., nessa ocorrem cadeias sequenciadas de clivagem de proteínas que por fim formam o MAC.
A via alternativa: Ocorre na ausência de interação antígeno-anticorpo também ocorrem clivagens sequenciadas, mas de outras proteínas.
As lectinas: É iniciada pela ligação da lectina ligadora de manose na própria manose, que se encontra na superfície de fungos e bactérias, mas o restante é semelhante à via clássica. 
7) De acordo com o estudado até aqui, faça uma relação entre os processos de diagnóstico que estão sendo utilizados para a covid-19. Como funciona o pcr e como identifica isso de acordo com a imunidade inata? Como funciona o teste rápido?
O Rt-pcr procura detectar o RNA do vírus que é exclusivo dele, através da amplificação do ácido nucleico pela reação em cadeia da polimerase, esse teste deve ser realizado no início da doença, do 3° ao 12° dia após a manifestação do primeiro sintoma, quando o paciente possui grande quantidade do vírus Sars-CoV-2., esse teste é realizado através da coleta de muco ou secreção por um swab, em seguida, esse material é analisado com o intuito de reconhecer se tem a presença do material genético do Covid-19. 
O exame de sorologia é realizado através de imunoensaio automatizado em metodologias de quimioluminescência, eletroquimioluminescência. O exame é coletado via sangue venoso e deve ser feito a partir do 7° dia após o início dos sintomas e sendo o tempo ideal entre o 10° e o 14° dia após o primeiro sintoma. Isso ocorre pois o teste visa reconhecer anticorpos produzidos em resposta ao vírus já que o organismo após a primeira semana já possui uma concentração maior dos anticorpos produzidos devido ao contato com o patógeno. 
	Ambos os testes têm por função detectar se o paciente está ou não contaminado pelo Sar-CoV-19. Porém, o teste de sorologia trabalha a partir do sistema imune enquanto o Rt-pcr é realizado através do reconhecimento do material genético do vírus. Sendo assim, o teste de sorologia é que tem relação direta com a imunidade inata, visto que a partir da imunidade inata se dá início ao processo de reconhecimento e combate aos patógenos incluindo o cCovid-19.
Como funciona o teste rápido: Os testes rápidos são realizados a partir de uma amostra de sangue da pessoa para detectar a presença de dois tipos de anticorpos: o IgM e o IgG. O primeiro é considerado um registro para a fase aguda da doença e começa a ser exibido entre cinco e sete dias após a infecção pelo vírus. Já o segundo é um anticorpo mais específico que fica circulando mesmo após o fim da fase aguda, acusando que a pessoa em teoriaestá protegida de futuras infecções provocadas por aquele patógeno.
A amostra de sangue pode ser colhida de duas formas: ou por um pequeno furo no dedo ou pela coleta de sangue a partir de uma veia que no caso, a parte do sangue analisada é o soro.

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