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Mecanismo beta hCG

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MECANISMO bhCG
INTRODUÇÃO………………………………………………
A gonadotro�na coriônica humana (hCG) é estruturada
pela combinação não covalente de duas subunidades: bhCG
e ahCG, sintetizadas separadamente pelo tecido
trofoblástico normal, mola hidatiforme, coriocarcinoma,
células hipo�sárias e tecidos tumorais de diversos tipos
histológicos.
● A síntese da cadeia peptídica e sua glicosilação na
célula secretora envolve complexas ações
enzimáticas > secreção de moléculas heterogêneas.
(Hiperglicosada; clivada; fragmento núcleo bhCG…).
● As diferentes formas moleculares secretadas
podem ser encontradas:
○ Urina, soro, líquido amniótico
(gestantes);
○ Soro, urina, vesículas (mola
hidatiforme, coriocarcinoma);
○ Fluidos biológicos de mulheres não
grávidas ou em homens normais; bem
como pacientes com tumores de
diferente origem embrionária.
ESTRUTURA, SÍNTESE E METABOLISMO DA hCG…………………
A molécula de hCG possui 70% de sua estrutura
representada por um arcabouço proteico e 30% pelas
rami�cações e unidades de carboidratos (glicoproteína).
● 2 subunidades: alfa e beta;
> A subunidade alfa é virtualmente idêntica (mesma
sequência de aac) às de outras glicoproteínas hipo�sárias
numa mesma espécie, havendo diferenças na composição e
complexidade das cadeias laterais de oligossacarídeos (FSH,
LH).
> A subunidade beta confere especi�cidade biológica e
imunológica à molécula na sua forma dimérica completa.
É semelhante as subunidades beta das glicoproteínas
hipo�sárias, no entanto, sua cadeia peptidica possui 45aac
adicionais e o conteúdo de carboidrato é totalmente
diferente das moléculas de FSH e LH, p.e.
BIOSSÍNTESE
A via é semelhante à de outros hormônios glicoproteicos. O
conjunto de enzimas na célula secretora indica o tipo de
processamento dos oligossacarídeos adicionados em cada
molécula alfa e beta.
● Subunidades são sintetizadas separadamente; g. a
alfa em excesso.
● As duas subunid. são transcritas por genes
diferentes.
○ Alfa: único gene
○ Beta: família de aprox. 6 genes
MECANISMOS DE EXCREÇÃO
Via renal:
Para expressar sua atividade biológica, a molécula de hCG(b)
liga-se ao receptor especí�co na MP célula-alvo.
Cerca de 22% das moléculas hCG são excretadas sem
modi�cações; os 78% restantes são retidos no corpo, captadas
por outros tecidos ou excretadas pelo rim com estrutura
molecular modi�cada.
● Na gestação:
Os mecanismos que modulam a �ltração
glomerular/captação tubular das moléculas de hCG parecem
variar com a IG.
Com o avançar da gestação, a molécula de hCG torna-se
mais ácida, e nesta forma, cruza mais facilmente a MB do
glomérulo. No parênquima renal a molécula de hCG é
encontrada principalmente no interior das células do túbulo
proximal, sendo degradada e excretada como fragmentos
menores ou resíduos individuais de aac ou carboidratos.
Via metabólica alternativa:
Fígado e ovários também metabolizam esse hormônio. >
> Formas de hCG destituídas de ac. siálico são rapidamente
retiradas de circulação pelo fígado: distribuindo-se pelos
sinusóides e não no interior do hepatócito, indicando que a
captação é feita pelas células de kup�er.
> Ovário: A captação de hCG é limitada pela
disponibilidade do receptor especí�co. O tecido ovariano
internaliza o hCG e degrada-o em pequenos fragmentos
(células da teca luteinizadas e da granulosa).
● Células da granulosa expostas ao hCG in vitro
liberam moléculas menores no meio de cultura:
indicando metabolismo ativo nesse
compartimento.
GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA INTACTA……………….
Na gestação normal, as moléculas intactas de hCG começam
a ser detectadas no sangue materno entre a 2ª/3ªs após a
concepção.
● Ocorre aumento exponencial da [hcg] no
primeiro tri, dobrando a cada 2 dias e
atingindo o pico entre a 11ª e 13ªs.
● No segundo tri: redução de 80% até a 20ªs e
permanece nessa [] até o termo.
MECANISMO bhCG
> Alterações na [], se elevadas ou baixas, são associadas a
alterações maternas ou feto-placentárias, necessitando da
quanti�cação para identi�cação de pré-eclâmpsia,
crescimento intrauterino restrito (CIUR) e trissomias.
● Anormalidades trofoblásticas têm papel central na
�siopatologia da pré eclâmpsia, desse modo, tem
sido encontrada produção aumentada de hCG
nesta condição, acreditando-se que sua maior
produção na pré-eclâmpsia seja uma resposta
bené�ca à hipóxia trofoblástica, favorecendo a
angiogênese, vasodilatação e invasão trofoblástica.
○ Conforme a gravidade, aumentam-se os
níveis de hCG; sugerindo seu uso como
marcador indicativo de pré-eclâmpsia
no segundo tri.
> O uso de marcadores bioquímicos para a identi�cação de
trissomias tornou-se comum na prática obstétrica. Vários
estudos têm proposto a dosagem sérica de hCG intacta para
discriminar gestações normais de gestações com síndrome de
Down.
VALORES DE REFERÊNCIA PARA DIAGNÓSTICO……………………..
Gravidez:
A hCG passa a ser detectada no sangue materno a partir do
7º / 10° dia pós concepção.
Na 10ªs atinge pico entre 50.000 a 100.000 mUI/ml. A
partir disso, os níveis começam a declinar.
● > 30 mUI/ml associados a processos gestacionais.
● < 30 mUI/ml podem estar relacionados a
processos gestacionais ainda muito recentes, a
ponto de não haver secreção hCG su�ciente para
diagnóstico de gravidez.
○ Fazer dosagem repetida, em duas ou
três ocasiões, separadas por 2 a 3 dias
cada.
○ Observar padrão crescente > associar
gravidez.
○ Aborto espontâneo: padrão decrescente
no primeiro tri.
● Síndrome de Down: entre o primeiro e segundo
tri; usar hCG intacta (alfa e beta) ou total (hCG
intacta + beta hCG livre) ou somente bhCG
livre como marcador de risco associado a
alfafetoproteína e o estriol livre (sintetizada
pelo feto + placenta) = TESTE TRIPLO.

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