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A maioria é composta por bactérias
anaeróbicas obrigatórias, podendo
ser encontradas anaeróbicas
facultativas (TEIXEIRA, 1991).
Usualmente as bactérias são
classificadas de acordo com a
atuação de cada grupo no processo
fermentativo.
A temperatura ruminal está média entre 38º a 42º C e é mantida por
mecanismos homeotérmicos do hospedeiro. O pH pode variar de 5 a
7, de acordo com o tipo de alimento ingerido, tempo de amostragem
e freqüência de fornecimento de alimentos ao hospedeiro.
MICRORGANISMOS RUMINAIS
 
DAYLLA FERNANDA E MARINA GODINHO
Os protozoários foram os primeiros
microorganismos identificados no
rúmen. Em geral, a presença de
protozoários aumenta diretamente a
digestão da celulose e hemicelulose
A ação dos fungos sobre a parede
vegetal diminui a rigidez estrutural
das forragens e favorece a ruptura
das partículas de forragens,
aumentando também a superfície
acessível para a ação das bactérias
Um grupo de ficomicetos anaeróbios
produtores de zoósporos flagelados,
antes considerados, erroneamente,
como protozoários flagelados, é parte
integrante da microbiota ruminal de
animais alimentados com dietas
fibrosas (RUSSELL, 1988)
O rúmen apresenta conteúdo heterogêneo
composto pelas digestas líquida e sólida, sujeitas
a fluxos diferentes e distribuição distinta da
microbiota. dividem a microbiota em três
populações básicas: a população do líquido
ruminal, a dos microorganismos aderentes à
fração sólida da digesta e a população ligada à
parede do rúmen.
PROTOZOÁRIOS
Uma característica peculiar dos
protozoários é o quimotactismo, isto é, a
capacidade de se locomoverem num
gradiente de concentração de nutrientes,
como, açúcares ou glicoproteínas
(ARCURI, 1992).
Normalmente, os protozoários
encontrados no rúmen são da classe
dos Ciliados, dividindo-se nas
subclasses Holotricha e Pirotricha
(TEIXEIRA, 1991)
As bactérias constituem a
fonte preferida de nitrogênio
para os protozoários, esta
predação reduz
significamente o número de
bactérias no líquido ruminal
A predação por grandes populações de
protozoários reduz a biomassa bacteriana livre
no líquido ruminal; aumenta a reciclagem
intra-ruminal e a perda de N pelo hospedeiro e
reduz o fluxo de proteína microbiana para o
intestino delgado do hospedeiro, tanto pela
menor população bacteriana quanto pela
retenção dos protozoários no rúmen
Os protozoários podem servir também como
uma fonte contínua de nitrogênio para as
bactérias após sua morte e degradação, pois
grande parte da proteína do protozoário foi
formada a partir da proteína das bactérias
São organismos
unicelulares, anaeróbios,
não patogênicos, 10 a 100
vezes maiores que as
bactérias
 Maximiza a produção de 
 ATP
Muitas das bactérias Proteolíticas presentes
no rúmen são capazes de degradar proteína.
Existem, no entanto, bactérias
essencialmente proteolíticas, que utilizam
aminoácidos como fonte de energia primária
BACTÉRIAS
Já Streptococus bovis e Selenomonas
ruminantium fermentam amido e açúcares
solúveis produzindo acetato, quando estes
carboidratos são abundantes mudam para
acetato, formato e etanol ou acetato e propionato,
quando a concentração de substrato fermentável
diminui
As espécies celulolíticas produzem,
principalmente, acetato, propionato,
butirato, succinato, formato, CO2 e
H2.São liberados também etanol e
lactato
fermentado por espécies do gênero
Bacteroides, dentre estas, Bacteroides
amylophilus que utiliza amido, mas é
incapaz de utilizar glicose ou outros
monossacarídeos
Bactérias Amilolíticas são
as responsáveis pela
degradação do amido (que
se dá pela enzima amilase)
Bactérias celulolíticas têm a
habilidade bioquímica de
produzir a enzima extracelular
celulase, através da hidrólise da
celulose.
As principais espécies celulolíticas
são Rimunococcus flavefaciens,
Ruminococcus albus, Bacteroides
succinogenes e Butyrivibrio
fibrisolvens
 Bactérias Metanogênicas (anaeróbias estritas)
são organismos capazes de produzir metano.
Estas bactérias são especialmente importantes
para o ecossistema ruminal, pois tem um papel
importante na regulação de fermentação pela
remoção das moléculas de H2
Praticamente todo o metano é produzido pelas
reações de redução de CO2 acoplada ao
fornecimento de elétrons pelo H2. O gênero
Methanobacterium desempenha importante
papel no equilíbrio químico no ecossistema
ruminal ao utilizar o H2 presente no meio,
contribuindo para a regeneração de co-fatores,
como NAD+ e NADP+
Pouco ainda se sabe sobre a importância
dos fungos no processo fermentativo,
mas parece que eles estão associados
com a degradação da fibra no rúmen e
estão presentes em grande número
quando a dieta é rica em forragens
Os zoósporos móveis aderem-se aos
fragmentos das forragens, invadindo
os tecidos vegetais através de talos e
rizóides (BAUCHOP, 1981).
MYCOPLASMA
Descrito por HUNGATE, em 1966, como
microorganismo anaeróbico obrigatório
encontrado no rúmen, que degradava
células bacterianas e apresentava
habilidade em hidrolisar caseína.
Entretanto, pouco se sabe sobre a
importância destes microorganismos no
ecossistema ruminal.
FUNGOS
O rúmen apresenta características peculiares que o
tornam um ecossistema anaeróbico propício para o
desenvolvimento microbiano (TEIXEIRA, 1991).

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