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OBJETIVO, ORIGEM, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE

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PROFESSORA Teresa Cristina Brandão
Disciplina: Práticas Psicomotoras
Turmas: 2º Curso Normal
Ano: 2021
OBJETIVO, ORIGEM, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE 
UM BREVE RESUMO
O objetivo da psicomotricidade é o desenvolvimento integral do aluno, em seus aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor. Para tanto, utiliza as atividades lúdicas como impulsionadoras dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, valorizando as aprendizagens significativas, espontâneas e exploratória da criança em suas relações interpessoais.
A psicomotricidade possibilita a criança interagir e desenvolver sua dimensão simbólica a partir das experiências e vivências realizadas vírgulas construindo as representações desse, do outro e da realidade que compõem se eu contexto sócio-histórico-afetivo.
A psicomotricidade acompanha a criança no seu percurso evolutivo, criando as condições para agir de forma autônoma possibilitando que ela encontre soluções e desenvolva as suas capacidades de simbolização. Na educação física, destaca se, na psicomotricidade, os elementos, a consciência corporal, a lateralidade, a noção de espaço temporal e a coordenação motora como conteúdos a serem explorados e que constrói essas habilidades.
Foi no século XIX, impulsionada pelo desenvolvimento dos estudos em neurofisiologia que foi possível detectar que havia diferentes funções graves sem que o cérebro apresenta-se alguma lesão, ou mesmo sem que a lesão fosse detectada claramente. Identificada, em tão, como uma área médica que possibilitasse explicar certos fenômenos clínicos o termo psicomotricidade foi utilizado, primeiramente no ano de 1870. Já no início do século XX, em 1909, Ernest Dupré, com base em pesquisas e olhar de neuropsiquiatra, identificou o chamado paralelismo psicomotor, que é a existência de uma forte relação entre o desenvolvimento da motricidade, da inteligência e da afetividade.
Para Levin (1995), ainda em sua origem sob a influência da neuropsiquiatria a psicomotricidade baseava-se em uma ação clínica focada no aspecto motor e em um corpo instrumental, voltados para a reeducação motora. Nessa primeira perspectiva de trabalho, eram realizados exercícios para educar atividade tônica(exercícios de mímica, de atitudes e de equilíbrio) e o controle motor(exercícios rítmicos, de coordenação e habilidade motora) .
Seguindo sua evolução enquanto teoria a proposta da ação na década de 1930 conforme Morizot (1985), além do olhar da neuropsiquiatria, outros campos d conhecimentos começo a influenciar a psicomotricidade, como a psicologia e a psicanálise ponto nesse cenário devolução, destacamos o médico e psiquiatra Henry Wallon, que inserido no campo da psicologia torna-se um dos autores mais importantes para a psicomotricidade trazendo sua abordagem para o campo da educação. Wallon Foi o pioneiro ao relacionar o aspecto motor eu movimento aos fatores, como afetividade, emoção, meio ambiente e hábitos da criança ponto ele acreditava que o conhecimento, a consciência eu desenvolvimento geral da personalidade não podiam ser isolados das emoções ponto de seus estudos originaram práticas voltadas para a reeducação das funções motoras.
A psicomotricidade tinha seus estudos voltados para a patologia. Autores, como Wallon, Piaget e Ajuriaguerra preocuparam se mais coisa aspectos do desenvolvimento e também pedagógico do movimento humano em síntese podemos dizer que Wallon voltou-se para a relação psicomotora, afeto emoção; Piaget estudou a relação evolutiva da psicomotricidade como a inteligência; E Ajuriaguerra consolidou as bases teóricas da evolução psicomotora estudando especificamente, a relação entre o corpo e o meio.
A psicomotricidade existe em tudo o que é movimento, seja atividades ou jogos, que auxiliam a desenvolver a motricidade das crianças, para conseguir dominar seu próprio corpo, cabe ao desenvolvimento global uma maneira essencial para constituir um corpo uniformemente desenvolvido.
É a partir do corpo humano que há uma interação entre o mundo eu corpo, a capacidade de obter conhecimento ter uma opinião própria, através de experiências vividas. “Todas as experiências da criança (o prazer, a dor, o sucesso ou fracasso) são sempre vividas corporalmente. Se acrescentarmos valores sociais que o meio dá ao corpo é a coerção de suas partes, este corpo termina por ser investido de significações, de sentimentos e de valores muito particulares e absolutamente pessoais” ( VAYER, 1984 p. 76).
Fonseca (1988), define-se o marco psicomotricidade como ponto de partida. “A palavra do grego psyque = alma / mete e do verbo latino= moto= mover-se consequentemente, fortemente, sendo um conjunto de palavras que está ligado ao movimento corporal e ao seu verdadeiro motivo da ação que pretende alcançar.”
“A psicomotricidade é um grande estudo sobre o homem e seus 3 polos: ou intelectual (aspectos cognitivos), ô emocional (aspectos afetivos) e o motor (aspectos orgânicos) ” GALVANI, 2002.
Ao perceber os estímulos ativos por meio de sensações o sentimentos sobre os objetos ou até mesmo movimento movimentos o corpo estará ampliando experiências é melhorando o cognitivo. 
A inteligência é multifacetada e composta por muitos tipos de capacidades ou competências, sendo o resultado de uma combinação complexa de influências genéticas e ambientais. Portanto, de acordo com Oliveira (2005), a inteligência é uma adaptação ao meio e, para que isso que possa ocorrer, necessita, inicialmente, da manipulação dos objetos do meio pelo indivíduo. (FONSECA 1998).
Desenvolve-se um comando mental de sua expressão motora, proporcionasse uma aprendizagem concreta e a preservação da saúde mental e física ponto além de ajudar no pensamento e formação da sua personalidade, o estudo irá mostrar a sua necessidade de estudar e trabalhar o psicomotor da criança ponto através de análises, estudos e experiências do dia a dia, são expostos conceitos de como ela auxiliará no desenvolvimento significativo e na busca de recursos para mostrar suas potencialidades.
ATIVIDADE
1- O termo psicomotricidade foi utilizado pela primeira vez no ano de 1870. A ciência médica detectou diferentes disfunções graves sem que o cérebro apresenta-se alguma lesão, ou mesmo sem que a lesão fosse detectada claramente. Qual o ramo do conhecimento foi fundamental para o surgimento da psicomotricidade?
A) psicologia social
B) psicologia clínica
C) pedagogia
D) fisiologia
E) neurofisiologia
2- Dupré, a partir de um olhar neuro psiquiatra, estudou a psicomotricidade a partir de qual enfoque?
A) Motricidade, inteligência e afetividade
B) Motricidade, inteligência e caráter
C) Motricidade, inteligência e ética
D) Motricidade, emoção e caráter
E) Motricidade é caráter
3- Wallon, Piaget e Ajuriaguerra, preocuparam se mais com os aspectos do desenvolvimento e também pedagógico do movimento humano ponto o que cada um se preocupou em estudar?
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE FUNÇÕES PSICOMOTORAS
Quanto antes forem identificadas desvios no desenvolvimento das funções psicomotoras da criança, melhor serão os resultados de seus tratamentos. A organização psicomotora proporciona a aquisição de habilidades sensório motoras, coordenação viso-motora, equilíbrio, linguagem, esquema corporal entre outras.
O ambiente que estimula o desenvolvimento dessas funções é o que cria oportunidades para a criança viver experiências sensoriais, sociais e afetivas. Essas experiências permitem às crianças passar da inteligência prática à reflexiva, fundamental para a aprendizagem e alfabetização.
Antes de se alfabetizar, a criança precisa viver experiências corporais, sentir texturas, ver cores, se orientar no tempo e no espaço. Dessa forma, a avaliação psicomotora ajuda a identificar deficiências nesses pontos, a partir da consciência do próprio corpo, o esquema corporal.
As funções psicomotoras
A psicomotricidade integra aspectos afetivos, cognitivos e motores da criança, estimulando o desenvolvimento das funções psicomotoras. São elas: esquema corporal; coordenação motora global; coordenação motora fina; organizaçãotemporal, organização espacial e lateralidade.
Esquema corporal
O esquema corporal é a consciência do próprio corpo, das suas partes e dos movimentos. As crianças adquirem essa consciência à medida que vivem experiências corporais em relação ao ambiente.
Essa experiencias estão carregadas afetivamente e, assim, as crianças vão construindo a sua imagem corporal através das etapas do desenvolvimento e organizando a sua personalidade. 
Para isso, precisam adquirir controle da musculatura ampla para realizar movimentos complexos. Todas as atividades que envolvam correr pular, dançar e equilíbrio contribuem com o desenvolvimento do esquema corporal.
Coordenação motora fina
A coordenação motora fina está relacionada ao controle dos pequenos movimentos, que permite realizar atividades mais refinadas, como pegar em um lápis de escrever. Essa habilidade é conquistada pela prática a partir de atividades como: recortes de imagens, colagens, brincadeiras de encaixe e a própria escrita.
Organização temporal
A organização temporal é a capacidade de se organizar no tempo e de conseguir avaliar suas ações e atividades em um ritmo. A criança começa aprendendo a diferenciar lentidão e velocidade, a entender a dimensão do tempo em situações que vivem no cotidiano.
Trabalhar o ritmo com as crianças ajuda a desenvolver essa percepção e as crianças começam a criar uma noção do tempo em suas ações. Atividades com palmas, ritmos, corridas cronometradas são indicadas para desenvolver a organização temporal.
Organização espacial
A organização espacial se refere a orientação em reação ao mundo exterior e a consciência da relação do próprio corpo com o ambiente. Atividades e brincadeiras como amarelinha, cirandas e outras que trabalhem limites, são importantes para desenvolver essa habilidade.
Lateralidade
A lateralidade é a função psicomotora responsável pela consciência dos dois hemisférios do corpo — direito e esquerdo. Ela permite à criança criar consciência dos lados da estrutura corporal e espacial.
Ao desenvolver a lateralidade, a criança percebe qual lado é o dominante em seu corpo. Pular de um pé só, pular em círculos, ou qualquer outra atividade que permita a criança viver cada lado do seu corpo é importante para desenvolver a lateralidade.
A avaliação das funções psicomotoras das crianças é feita por profissionais capacitados e permite que desvios e atrasos sejam trabalhados e desenvolvidos, no tempo de cada criança. Se você é pai ou professor e percebe sinais de atrasos nas crianças, procure uma avaliação!
4- Leia os textos acima antes de fazer essa atividade. Veja o exemplo da brincadeira cantada a seguir. Agora você irá acrescentar uma nova brincadeira seguindo o mesmo exemplo, e escrevendo quais habilidades psicomotoras ou outras, essas brincadeiras inclusive o exemplo podem desenvolver. 
Cê cê, cê rê cê cê
1. Cê cê, cê rê cê cê.
2 Eu com as quatro,
3. eu com ela
4. eu sem ela.
5. Nós por cima,
6. vós por baixo.
1. Cê cê, cê rê cê cê
Gestos que acompanham: grupos de quatro crianças 
1.Cada participante deverá bater a palma da mão com o jogador ao lado várias vezes: a mão esquerda com a do jogador que estiver à esquerda e a mão direita com a do jogador que estiver à direita.
2.Bater palmas sozinhos e bater com os dois jogadores ao lado.
3. Bater palmas com o jogador à sua direita.
4. Bater palmas com o jogador à sua esquerda.
5. Uma dupla deverá bater palmas com o jogador à sua frente na altura da cabeça e a outra dupla bater palmas com o jogador à sua frente abaixo da cintura.
6. Inverter as posições do movimento anterior. 
Habilidades desenvolvidas: _____________________________________________________________________________________
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE 
A psicomotricidade que age de forma atuante e com uma visão de ciência e técnica, tendo como foco a Educação Física a partir de uma visão mais ampla em que o homem cada vez mais deixa de ser percebido como um ser essencialmente biológico para ser concebido, segundo uma visão mais abrangente, na qual se considera os processos sociais, históricos e culturais.
O ser humano é um complexo de emoções e ações propiciadas por meio contato corporal nas atividades psicomotoras que também favorece o desenvolvimento afetivo entre as pessoas, o contato físico, as emoções e ações.
Com a educação psicomotora a educação física passa a ter como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança.
Psicomotricidade é uma disciplina educativa, reeducativa e terapêutica, ou seja, a psicomotricidade quer destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica. A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal o que facilitará a orientação espacial.
1. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
Educação Psicomotora :
É a ação educativa baseada e fundamentada no movimento natural consciente e espontâneo com a finalidade de normalizar, completar ou aperfeiçoar a conduta global da criança.
Reeducação Psicomotora:
Abrange sujeitos desde a infância a idade adulta. Pode ser desenvolvida tanto em caráter profilático quanto terapêutico.
Terapia Psicomotora : 
Realizada através de uma programação de exercícios que envolvem atividades motoras, viso-motoras e emocionais. O trabalho visa melhorar o desenvolvimento corporal da criança, bem como a aprendizagem, afetividade, social, tornando-a estruturada para que possa se sentir segura e feliz.
2. ASPECTOS TRABALHADOS NA PSICOMOTRICIDADE
Qualidade física: força, flexibilidade, agilidade, velocidade, coordenação motora, equilíbrio, noções de espaço e tempo  e lateralidade.
Aspecto afetivo e social: socialização e desenvolvimento de traços de personalidade como organização, disciplina, responsabilidade, coragem e solidariedade.
Características cognitivas: capacidade de análise e desenvolvimento de memória.
ESTRUTURAS PSICOMOTORAS DE BASE
LOCOMOÇÃO: Quando nos deslocamos de um lugar ao outro.
Exemplo de atividade: macaquinho mandou.
MANIPULAÇÃO:  Habilidade de manuseio.
Exemplo de atividade: cobra cega.
TONO CORPORAL: Ajustamento da postura.
Exemplo de atividade: dançar com a bola na testa.
LATERALIDADE: Responsável pela conscientização simbólica dos dois hemisférios do corpo (direito e esquerdo), a lateralidade estabelece na criança a noção dos lados da estrutura corporal e espacial. A partir desse conhecimento, o pequeno começa a desenvolver uma dessas partes com mais força, coordenação, preferência e domínio. Tudo isso está ligado à dominância cerebral.
Para a obtenção desse domínio, as atividades mais apropriadas são aquelas em que um dos lados sejam trabalhados, são elas: pular de um pé só, pular em círculos, entre outras. Noção de direita e esquerda, é importante para a orientação  espacial.
Exemplo de atividade: brinquedo cantado rock pop
COORDENAÇÃO DA DINÂMICA GERAL OU coordenação motora global: É a atuação conjunta do sistema nervoso central e da musculatura esquelética, na execução do movimento. Temos a coordenação motora ampla e seletiva. Essa habilidade está associada ao controle e à organização da musculatura ampla voltada em sua totalidade para os movimentos complexos realizados pela criança. O estímulo se dá através de atividades que lidam com a força, tal como pular, correr, saltar, dançar. Brincadeiras como amarelinha, pular corda, entre outras costumam ser excelentes para essa finalidade. 
Exemplo de atividade: carniça. (As crianças ficam em fila e vão pulando sobre as costas do companheiro parado (que é a carniça), que deverá estar curvado, apoiando as mãos nos joelhos. Após pular o último, o jogador corre e pára na frente, esperando que as outras crianças pulem sobre ele.)
Exemplo: pular corda (Música: Sua mãe bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores punha a mão no chão, senhoras e senhores pule num pé, Senhoras e senhores deem uma rodadinha, senhoras e senhores vá pro meio da rua ...) 
COORDENAÇÃO MOTORAFINA: Ligado ao domínio e à organização dos pequenos músculos das mãos. Quando se trabalha com as extremidades dos segmentos. É importante que a criança seja treinada adequadamente a fim de obter o controle necessário para práticas que dependam dessa mobilidade.
Atividades escolares (ou realizadas até mesmo em casa) como recortar figuras, imagens; colagens; brincadeiras de encaixe e até mesmo a prática da escrita são essenciais para o progresso deste aspecto ao pequeno.
Exemplo de atividade: bola de gude, nariz de ferro.
COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA: Quando se trabalha com a totalidade das mãos ou do corpo.
Exemplo de atividade: queimado.
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL: Orientação e a estruturação do mundo exterior da criança. Em outras palavras, a organização espacial pode ser definida como a consciência da relação do corpo com o meio em que está inserido. As atividades que ajudam a desenvolver essa habilidade são as seguintes: amarelinha, boliche, cirandas, entre outras.
Exemplo: Coelhinho da toca...
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL: Saber avaliar o tempo dentro dá ação. Organizar-se a partir do ritmo empregado em seu próprio ritmo. em outras palavras, é a habilidade que a criança adquire para se organizar a partir do ritmo empregado em seu próprio ritmo. Além disso, tal organização está associada ao fato de saber diferenciar o que é rápido do que é lento.
Os pequenos passam a conceber o momento do tempo em relação a outras situações vivenciadas por eles. Importante ressaltar que o ritmo determina esse aspecto. A partir dele, as crianças começam a ter uma noção do tempo em que alguma atividade será realizada.
Sugestões de atividades: correr em determinado ritmo, bater palmas, lançar bolas a um determinado ponto, etc.
Exemplo: Batatinha frita 1, 2, 3 ... (Jeito de brincar O chefe do grupo fica virado de costas e diz: "Batatinha frita um, dois, três". Depois, ele se vira para os outros. O grupo tem que avançar para chegar até o chefe antes de ele virar, pois quando ele vira todos têm que se transformar em estátuas.)
EQUILÍBRIO: É a capacidade de manter-se sobre uma base, pode ser estático e dinâmico.
Exemplo de atividade: amarelinha.
ESQUEMA CORPORAL: é o conhecimento que temos do corpo em movimento ou em posição estática, em relação aos objetos e o espaço que o cerca. É através do desenvolvimento do esquema corporal que a criança toma consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por meio desse corpo. Exemplo de atividade: raposa que gostava de comer capim.
Compartimentos do esquema corporal:
· Auto –imagem
· Orientação espaço temporal
· Coordenação óculo-segmentar
· Direcionalidade
· Miraocular
Conclusão
Concluímos que a psicomotricidade é a relação entre o pensamento e a ação, envolvendo a emoção. A psicomotricidade favorece a criança uma relação consigo mesma, com o outro e com o mundo que a cerca, possibilitando-a um melhor conhecimento do seu corpo e de suas possibilidades.
Pode-se afirmar então, que a Educação Física, através de atividades afetivas, psicomotoras e sociopsicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo promovendo a totalidade do ser humano.
Veja esse exemplo abaixo de tipo de atividade para o aluno, neste trabalho que poderá ser realizado presencial ou online, o professor está desenvolvendo O ESQUEMA CORPORAL. 
A)_ EXPRESSÕES VAMOS BRINCAR DE FAZER MÍMICA?
IMITE AS EXPRESSÕES DO MEU ROSTO E DIGA: O QUE ESTOU SENTINDO AGORA? 
VAMOS ADIVINHAR? 
OBS: NESSE MOMENTO O ADULTO (O PROFESSOR) SOLICITA À CRIANÇA QUE REPITA AS EXPRESSÕES FACIAIS DE RAIVA, SUSTO, MEDO, ALEGRIA, DOR ETC. AGORA, VAMOS ESCOLHER A EXPRESSÃO QUE MAIS GOSTOU E REPRESENTÁ-LA ABAIXO. AQUI VÃO ALGUNS EXEMPLOS:
8 CONCEITOS PARA ENTENDER PSICOMOTRICIDADE 
O que é psicomotricidade?
Psiquismo + motricidade: essas são as duas formas que contemplam esse termo tão usual em diversas áreas, da psicanálise à biologia. Pois é, unir o pensamento e suas nuances com os gestos e necessidades físicas é, basicamente, a definição principal de psicomotricidade. Pensando em nossa estrutura de corpo e mente, nada mais natural que estudar e trabalhar essa relação de diversas formas.
Já no aspecto literal, a Associação Brasileira de Psicomotricidade trata essa ciência (sim, esse é seu status considerado por especialistas) como ''o estudo do homem em relação a seu corpo em movimento e como este interage com o mundo interno e externo''. De acordo com o processo de maturação, o corpo é a origem das relações cognitivas, afetivas e orgânicas, ou seja, dele provém praticamente todas nossas necessidades e métodos de se relacionar tanto com o ambiente (meio social) quanto com as outras pessoas.
Mas, como o próprio nome indica, não só de movimento se faz a psicomotricidade, mas também de intelecto e afeto, sendo, então, ‘’o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistêmicas entre o psiquismo e a motricidade’’, inerentes a todo ser humano e que considera sua individualidade, linguagem e socialização.
Por meio dessas observações, é possível verificar diversos aspectos, sobretudo entre as crianças. Nas atividades de psicomotricidade na educação infantil, por exemplo, um educador pode analisar o comportamento dos alunos e saber como são suas expressões e ações em meio aos exercícios, o que é extremamente importante para ajudar em seu desenvolvimento.
Essa definição fica clara no artigo Psicomotricidade, de Amanda Cabral Goretti: ‘’o corpo é um dos instrumentos mais poderosos que o sujeito tem para expressar conhecimentos, ideias, sentimentos e emoções. É ele que une o indivíduo com o mundo que lhe dá as marcas necessárias para que se constitua como sujeito’’, logo, a análise, observação e trabalho da psicomotricidade na educação e em qualquer outra área pode ser muito benéfico dependendo da abordagem.
Estamos tratando aqui de apenas uma base do assunto para seu entendimento, em linhas gerais e que visam tirar dúvidas de praticamente todas as pessoas que querem aprender mais sobre esse assunto. 
 Quando surgiu?
Os primeiros estudos de psicomotricidade, como já dissemos no início do artigo, começaram no âmbito médico, por meio da neurologia. A partir do momento em que houve o entendimento de que o corpo é algo indissociável da pessoa, além de um simples ‘’pedaço de carne’’, especialistas começaram a observar seus principais aspectos e como se associa tão perfeitamente ao psiquismo (mente), afinal, só somos o que somos devido a essa ligação perfeita (corpo + mente).
Do momento em que a discussão e os estudos começaram, a prática tomou forma por meio do diagnóstico de transtornos psicomotores pontuados pelo neurologista francês Edouard Guilmain, em meados da década de 30. Mais tarde, em 1948, outro especialista, o espanhol Julian de Ajuriaguerra, redefiniu o conceito de debilidade motora e o descreveu em seu Manual de Psiquiatria Infantil, considerado um dos melhores materiais sobre o assunto, responsável pela autonomia e especificação da psicomotricidade. Esses foram os principais pontos de partida para essa ciência começar a ter o destaque necessário.
Onde é mais fácil observar a constituição do psiquismo e da motricidade?
Com o tempo, diversos estudiosos começaram a fortalecer essa corrente até torná-la fundamental em vários ramos, sobretudo no educativo infantil e inclusivo, onde é mais fácil observar a constituição tanto do psiquismo quanto da motricidade em si, na relação completa que refere-se ao que é psicomotricidade. Ou seja, é na infância que pode-se perceber com mais facilidade essa relação, identificando desde problemas até possíveis talentos, por isso tornou-se primordial aos especialistas da área e, felizmente, continua evoluindo com o tempo. 
Quais os campos de atuação da psicomotricidade?
Hoje em dia, a psicomotricidade na educação infantil e suas atividades se dão por meio de três campos de atuação principais, considerados primordiais para análise e concepção de seus elementos:educação, reeducação e terapia.
 Por que a educação é o principal campo na psicomotricidade?
Educação
A educação é o principal campo em que essa ciência se situa, visando o desenvolvimento global do indivíduo enquanto criança e, na observação de seus principais movimentos, identificar distúrbios de aprendizagem e outros fatores. As atividades de psicomotricidade na educação infantil, por exemplo, servem para desafiar os alunos e garantir ao educador essa análise completa.
O autor Daniel Vieira da Silva, no artigo Psicomotricidade e Ludicidade, revela que a psicomotricidade na educação infantil abrange todas as aprendizagens da criança, facilitando, assim, as condições naturais e a prevenção de distúrbios corporais. Para o autor, ‘’se realiza na escola, na família e no meio social, com a participação dos educadores, dos pais e professores em geral’’.
Sendo assim, independente da posição em que um profissional se aplica, se há a intenção de trabalhar com esse público, torna-se interessante e até essencial saber o que é psicomotricidade na educação infantil e como ela pode ser eficaz no trabalho e convivência com alunos. Isso sem falar também nos pais, já que pode fortalecer a relação com os filhos e ajudar até na identificação de transtornos.
Reeducação
A reeducação psicomotora busca o atendimento a indivíduos e grupos de adultos e crianças com sintomas psicomotores de variados tipos: distúrbios mentais, orgânicos, psíquicos, relacionais, afetivos e neurológicos. Sua proposta é educar o indivíduo novamente com as etapas que não foram assimiladas anteriormente. Nesse caso, além da psicomotricidade na educação, se aplica a muitas áreas: educação física, psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia educacional, fisioterapia, entre outras.
Terapia
Por fim, a terapia psicomotora é indicada para as pessoas que possuem conflitos mais profundos, de total desorganização de sua harmonia corporal e mental. Por meio de jogos e ações semelhantes às usadas nas atividades de psicomotricidade na educação, é possível sanar diversos problemas como agressividade acentuada, dificuldades de relacionamento corporal, transtornos de personalidade e casos de excepcionalidade diversos.
A terapia vai além da reeducação e, por ser necessária, é recomendada para profissionais além dos educadores, tanto do ramo da saúde quanto da psicologia em si. O entendimento se faz necessário para estar sempre preparado para lidar com esses casos e, com um bom trabalho, alcançar ótimos resultados.
 PSICOMOTRICIDADE NO BRASIL
Por aqui, o principal órgão que aborda esse conceito em sua totalidade é a Associação Brasileira de Psicomotricidade que, além de um canal online, possui consultórios conveniados em várias cidades do país. Baseada em vários estudos realizados pelo mundo, a entidade sempre promove eventos para discussão sobre o que é psicomotricidade na educação infantil e em muitos meios, visando dar popularidade e chamar atenção dos especialistas.
Atualmente, muitas escolas brasileiras têm se atentado à psicomotricidade na educação e investido em cada vez mais atividades que visam a ludicidade e o movimento, seja no dia a dia quanto em gincanas e exercícios direcionados. Além disso, muitos pais e educadores de níveis diferenciados, sobretudo na área esportiva, também estão mais engajados nesse tema.
Já o Ministério da Educação considera as atividades de psicomotricidade na educação infantil essenciais para as aulas de educação física, tanto que descreve a psicomotricidade no Guia do Professor como influência no desenvolvimento geral da criança com ou sem necessidades especiais, sendo uma nova perspectiva psicopedagógica imprescindível nesse contexto.
De fato, a ligação da educação física com a psicomotricidade é fundamental e ambas se complementam, pois é nessa aula que a relação movimento - intelecto se torna mais latente e perceptível. 
Por que psicomotricidade tem tudo a ver com Educação Infantil?
É nas primeiras idades da vida que começamos a ter contato com o novo e desbravamos os mais distintos ambientes, sentimentos e expressões. Desde que vem ao mundo, uma criança começa a perceber pelo movimento diversas formas de linguagem, com gestos e ações que vão evoluindo com o tempo e se tornam cada vez mais adaptáveis.
Assim, por meio dos elementos básicos da psicomotricidade na educação infantil e suas atividades, é possível verificar uma série de conceitos que podem ser trabalhados e contribuem para o desenvolvimento dos pequenos, equilibrando os meios motores e intelectuais para que fortaleçam sua formação, sobretudo no modo de se reconhecer no meio social, lidar com ele e com seus semelhantes.
Usando metologias específicas que visam sempre a ludicidade, a criatividade e até movimentos desafiadores, educadores e pais podem perceber desde conflitos emocionais e distúrbios até problemas locomotores, que podem ser trabalhados por meio dos campos de atuação da psicomotricidade que já abordamos aqui (reeducação e terapia).
É interessante pensar que, com jogos, brincadeiras de recreação e ações simples, é possível analisar uma série de situações e comportamentos que estabelecem tanto o desenvolvimento corporal quanto cognitivo e afetivo da criança, os pilares essenciais da psicomotricidade. Pode parecer difícil para um profissional saber exatamente como usar esse conceito na prática, mas, usando a ludicidade e entendendo os melhores caminhos para isso, fica tudo mais fácil.
A abordagem através do lúdico deve ir desde aprender com a ludicidade brincando e de forma natural, quanto usá-la como instrumento pedagógico na alfabetização e em diversos parâmetros do ensino. 
Quais as principais atividades da psicomotricidade na Educação Infantil?
Com base nos estudos e práticas que visam garantir o entendimento dos educadores em o que é psicomotricidade na educação infantil e como trabalhá-la, diversos especialistas revelam algumas atividades essenciais nesse contexto, considerando o ambiente escolar, as gincanas, aulas de educação física e demais eventos fundamentais para estimular esse conceito e colocar seus benefícios à tona, com exercícios que podem ser praticados com materiais simples.
Sendo assim, a psicomotricidade na educação infantil engloba as seguintes atividades:
1. o brincar - previsto inclusive no ECA como direito da criança -, com exercícios estabelecidos e que visam desafiar os alunos, sejam realizados individualmente ou em grupos;
1. a criatividade, tanto pelas artes visuais como no brincar;
1. técnicas de expressões dramáticas, com foco total na ludicidade e sua relação com meios diferenciados;
1. a dança e a música como atividades de recreação e meios naturais de colocar emoções e sentimentos para fora;
1. atividades psicomotoras diversas e simples que visam o equilíbrio: vencer obstáculos, empilhar coisas, dar cambalhotas, ter noção espacial e garantir o uso e assimilação dos movimentos corporais mais básicos.
Vamos relembrar mais um pouquinho Com esse resumo da matéria!
A psicomotricidade que age de forma atuante e com uma visão de ciência e técnica, tendo como foco a Educação Física a partir de uma visão mais ampla em que o homem cada vez mais deixa de ser percebido como um ser essencialmente biológico para ser concebido, segundo uma visão mais abrangente, na qual se considera os processos sociais, históricos e culturais.
O ser humano é um complexo de emoções e ações propiciadas por meio contato corporal nas atividades psicomotoras que também favorece o desenvolvimento afetivo entre as pessoas, o contato físico, as emoções e ações.
Com a educação psicomotora a educação física passa a ter como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança.
Psicomotricidade é uma disciplina educativa, reeducativa e terapêutica, ou seja, a psicomotricidade quer destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica. A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquemacorporal o que facilitará a orientação espacial.
1. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
Educação Psicomotora :
É a ação educativa baseada e fundamentada no movimento natural consciente e espontâneo com a finalidade de normalizar, completar ou aperfeiçoar a conduta global da criança.
Reeducação Psicomotora:
Abrange sujeitos desde a infância a idade adulta. Pode ser desenvolvida tanto em caráter profilático quanto terapêutico.
Terapia Psicomotora : 
Realizada através de uma programação de exercícios que envolvem atividades motoras, viso-motoras e emocionais. O trabalho visa melhorar o desenvolvimento corporal da criança, bem como a aprendizagem, afetividade, social, tornando-a estruturada para que possa se sentir segura e feliz.
2. ASPECTOS TRABALHADOS NA PSICOMOTRICIDADE
Qualidade física: força, flexibilidade, agilidade, velocidade, coordenação motora, equilíbrio, noções de espaço e tempo  e lateralidade.
Aspecto afetivo e social: socialização e desenvolvimento de traços de personalidade como organização, disciplina, responsabilidade, coragem e solidariedade.
Características cognitivas: capacidade de análise e desenvolvimento de memória.
ESTRUTURAS PSICOMOTORAS DE BASE
LOCOMOÇÃO: Quando nos deslocamos de um lugar ao outro.
Exemplo de atividade: macaquinho mandou.
MANIPULAÇÃO:  Habilidade de manuseio.
Exemplo de atividade: cobra cega.
TONO CORPORAL: Ajustamento da postura.
Exemplo de atividade: dançar com a bola na testa.
LATERALIDADE: Responsável pela conscientização simbólica dos dois hemisférios do corpo (direito e esquerdo), a lateralidade estabelece na criança a noção dos lados da estrutura corporal e espacial. A partir desse conhecimento, o pequeno começa a desenvolver uma dessas partes com mais força, coordenação, preferência e domínio. Tudo isso está ligado à dominância cerebral.
Para a obtenção desse domínio, as atividades mais apropriadas são aquelas em que um dos lados sejam trabalhados, são elas: pular de um pé só, pular em círculos, entre outras. Noção de direita e esquerda, é importante para a orientação  espacial.
Exemplo de atividade: brinquedo cantado rock pop
COORDENAÇÃO DA DINÂMICA GERAL OU coordenação motora global: É a atuação conjunta do sistema nervoso central e da musculatura esquelética, na execução do movimento. Temos a coordenação motora ampla e seletiva. Essa habilidade está associada ao controle e à organização da musculatura ampla voltada em sua totalidade para os movimentos complexos realizados pela criança. O estímulo se dá através de atividades que lidam com a força, tal como pular, correr, saltar, dançar. Brincadeiras como amarelinha, pular corda, entre outras costumam ser excelentes para essa finalidade. 
Exemplo de atividade: carniça. (As crianças ficam em fila e vão pulando sobre as costas do companheiro parado (que é a carniça), que deverá estar curvado, apoiando as mãos nos joelhos. Após pular o último, o jogador corre e pára na frente, esperando que as outras crianças pulem sobre ele.)
Exemplo: pular corda (Música: Sua mãe bateu em minha porta e eu abri. Senhoras e senhores punha a mão no chão, senhoras e senhores pule num pé, Senhoras e senhores deem uma rodadinha, senhoras e senhores vá pro meio da rua ...) 
COORDENAÇÃO MOTORA FINA: Ligado ao domínio e à organização dos pequenos músculos das mãos. Quando se trabalha com as extremidades dos segmentos. É importante que a criança seja treinada adequadamente a fim de obter o controle necessário para práticas que dependam dessa mobilidade.
Atividades escolares (ou realizadas até mesmo em casa) como recortar figuras, imagens; colagens; brincadeiras de encaixe e até mesmo a prática da escrita são essenciais para o progresso deste aspecto ao pequeno.
Exemplo de atividade: bola de gude, nariz de ferro.
COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA: Quando se trabalha com a totalidade das mãos ou do corpo.
Exemplo de atividade: queimado.
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL: Orientação e a estruturação do mundo exterior da criança. Em outras palavras, a organização espacial pode ser definida como a consciência da relação do corpo com o meio em que está inserido. As atividades que ajudam a desenvolver essa habilidade são as seguintes: amarelinha, boliche, cirandas, entre outras.
Exemplo: Coelhinho da toca...
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL: Saber avaliar o tempo dentro dá ação. Organizar-se a partir do ritmo empregado em seu próprio ritmo. em outras palavras, é a habilidade que a criança adquire para se organizar a partir do ritmo empregado em seu próprio ritmo. Além disso, tal organização está associada ao fato de saber diferenciar o que é rápido do que é lento.
Os pequenos passam a conceber o momento do tempo em relação a outras situações vivenciadas por eles. Importante ressaltar que o ritmo determina esse aspecto. A partir dele, as crianças começam a ter uma noção do tempo em que alguma atividade será realizada.
Sugestões de atividades: correr em determinado ritmo, bater palmas, lançar bolas a um determinado ponto, etc.
Exemplo: Batatinha frita 1, 2, 3 ... (Jeito de brincar O chefe do grupo fica virado de costas e diz: "Batatinha frita um, dois, três". Depois, ele se vira para os outros. O grupo tem que avançar para chegar até o chefe antes de ele virar, pois quando ele vira todos têm que se transformar em estátuas.)
EQUILÍBRIO: É a capacidade de manter-se sobre uma base, pode ser estático e dinâmico.
Exemplo de atividade: amarelinha.
ESQUEMA CORPORAL: é o conhecimento que temos do corpo em movimento ou em posição estática, em relação aos objetos e o espaço que o cerca. É através do desenvolvimento do esquema corporal que a criança toma consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por meio desse corpo. Exemplo de atividade: raposa que gostava de comer capim.
Compartimentos do esquema corporal:
1. Auto –imagem
1. Orientação espaço temporal
1. Coordenação óculo-segmentar
1. Direcionalidade
1. Miraocular
Conclusão
Concluímos que a psicomotricidade é a relação entre o pensamento e a ação, envolvendo a emoção. A psicomotricidade favorece a criança uma relação consigo mesma, com o outro e com o mundo que a cerca, possibilitando-a um melhor conhecimento do seu corpo e de suas possibilidades.
Pode-se afirmar então, que a Educação Física, através de atividades afetivas, psicomotoras e sociopsicomotoras, constitui-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo promovendo a totalidade do ser humano.
Veja esse exemplo abaixo de tipo de atividade para o aluno, neste trabalho que poderá ser realizado presencial ou online, o professor está desenvolvendo O ESQUEMA CORPORAL. 
A)_ EXPRESSÕES VAMOS BRINCAR DE FAZER MÍMICA?
IMITE AS EXPRESSÕES DO MEU ROSTO E DIGA: O QUE ESTOU SENTINDO AGORA? 
VAMOS ADIVINHAR? 
OBS: NESSE MOMENTO O ADULTO (O PROFESSOR) SOLICITA À CRIANÇA QUE REPITA AS EXPRESSÕES FACIAIS DE RAIVA, SUSTO, MEDO, ALEGRIA, DOR ETC. AGORA, VAMOS ESCOLHER A EXPRESSÃO QUE MAIS GOSTOU E REPRESENTÁ-LA ABAIXO. AQUI VÃO ALGUNS EXEMPLOS:
 
	
	
	
	
EU ESTOU__________________________________________________
Explicação: A criança deverá depois de fazer as expressões, deverá desenhar aquelas que mais gosta. 
Brincadeira presencial ou online em casa o adulto poderá fazer com a criança: O mestre mandou fazer uma careta, o mestre mandou rir, o mestre mandou chorar, o mestre mandou colocar a mão no joelho, O Mestre mandou colocar a mão na cabeça, O Mestre mandou pular num pé só, O Mestre mandou bater Palmas, O Mestre mandou ... 
ATIVIDADE 
COMPLETE COM A LEITURA DOS TEXTOS ACIMA:
1- A psicomotricidade estuda só o movimento?
2- A psicomotricidade que age de forma atuante e com uma visão de ciência e técnica, tendo como foco a Educação Física a partir de uma visão mais ampla em que o homem cada vez mais deixa de ser percebido como um ser essencialmente biológico para ser concebido, segundo uma visão mais abrangente, na qual se considera os processos sociais, históricos e culturais.
O ser humano é um complexo de __________________________________________________________Psicomotricidade é uma disciplina ___________________________________________________________
1. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
Educação Psicomotora :
Reeducação Psicomotora:
Terapia Psicomotora : 
2. ASPECTOS TRABALHADOS NA PSICOMOTRICIDADE
Características cognitivas: 
3- ESTRUTURAS PSICOMOTORAS DE BASE
LOCOMOÇÃO: .
Exemplo de atividade: 
MANIPULAÇÃO:  
Exemplo de atividade: 
TONO CORPORAL: 
Exemplo de atividade: 
LATERALIDADE: 
Exemplo de atividade: 
COORDENAÇÃO DA DINÂMICA GERAL OU coordenação motora global: 
Exemplo de atividade: 
Exemplo: 
COORDENAÇÃO MOTORA FINA:  
Exemplo de atividade: 
COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA: 
Exemplo de atividade: 
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL: 
Exemplo: 
ORGANIZAÇÃO TEMPORAL: 
Exemplo: 
EQUILÍBRIO: 
Exemplo de atividade: 
ESQUEMA CORPORAL: 
4- Compartimentos do esquema corporal:
· Auto –imagem
· Orientação espaço temporal
· Coordenação óculo-segmentar
· Direcionalidade
· Miraocular
5- Quais as principais atividades da psicomotricidade na Educação infantil?
A PSICOMOTRICIDADE
Século XIX, surge a psicomotricidade de 3 ramos da neurologia o primeiro é o grupo de médicos, com objetivo maior de mapear o cérebro. Nesse momento histórico o corpo era visto como uma máquina. Foi um olhar sobre os distúrbios funcionais que o foco da classe médica para as funções alteradas sem lesões orgânicas localizáveis que fez surgir os psicólogos, fisioterapêutas, fonoaudiólogos, psicomotricista etc. 
O segundo ramo da neurologia, o objetivo desse grupo era o de compreender o funcionamento do cérebro. Desenvolveram estudos como modelo estímulo respostas, e chegaram à teoria do condicionamento. Esse modelo foi suplantado com a ação integrada do sistema nervoso que tinha o papel de regulação de um organismo é interação com o meio. É o início do pensar a individualidade biológica!
Esse grupo de cientista tinha a preocupação em como a estrutura do cérebro funciona. O corpo ainda era visto como uma máquina em funcionamento. 
No terceiro ramo da neurologia que baseou o surgimento da psicomotricidade, os transtornos da infância era visto como “idiotia” ou debilidade mental, os estudiosos buscava entender o desenvolvimento do cérebro e da mente. Nesse momento da evolução da medicina, e o corpo máquina começa a ganhar características humanas!
Dupré (1907) define “síndrome da debilidade motora” composta por sincinesia (movimentos involuntários que acompanham uma ação); paratonias (incapacidade para relaxar voluntariamente uma musculatura) e inabilidades, sem que sejam atribuídos a eles danos ou lesões localizadas, e ainda, sem retardo mental! Dupré correlaciona motricidade e inteligência (paralelismo) mas sua pesquisa é neurológica. 
Surgem trabalho para esses sintomas, sem lesão específica: ginástica terapêutica; psicodinamia que se opõem a educação física militarizada e proponho uma educação pelo movimento, abordada por legamos em meados do século XX. Propõem a aproximação entre o ponto de vista mecânico e o ponto de vista psicológico.
A partir do século XX, o “imperialismo neurológico” já não é tão forte e os autores da psiquiatria e da psicologia passam a ser os que mais contribui para o fortalecimento da psicomotricidade como por exemplo: Freud (1889/1932), Wallon (1920/1934); Piaget (1930/1940), Montessori, Decroli e outros tantos que se dedicaram aos estudos da infância, de seu desenvolvimento e de seus transtornos. 
Ajuriaguerra (1959), afasta definitivamente a psicomotricidade da visão do dualismo cartesiano e do período localizacionista. Ele descreve através de seus estudos uma abordagem terapêutica composta de histologia, sintomatologia, formas de avaliação e tratamento.
Estabelece um exame psicomotor e uma técnica psicomotora específica; Ajuriaguerra une o desenvolvimento infantil ao neurológico, e alerta aqui, ao contrário do que dizia Descartes dizia que “O homem e seu corpo”, o corpo não é uma ferramenta ou objeto mensurável e diz: “O homem é o seu corpo”
Ajuriaguerra define a Psicomotricidade:” É uma técnica que por intermédio do corpo e do movimento dirige-se ao ser na sua totalidade. Ela não visa a readaptação funcional por setores e muito menos, a supervalorização dos músculos, mas a fluidez do corpo no seu meio. Seu objetivo é permitir ao indivíduo melhor sentir-se e, através de um maior investimento dá corpo oralidade situar-se no espaço, no tempo, no mundo dos objetos e chegar a uma modificação e uma harmonização com o outro.”
A PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
Foi criada por André Lapierre em 1970. É uma prática educativa, de valor preventivo e terapêutico, que permite a crianças, adolescentes e adulto, expressarem seus conflitos relacionais superando os por meio do brincar e do jogo simbólico. A Psicomotricidade Relacional vai gerar estímulos positivos para ajustes de distúrbios comportamentais, sociais e cognitivos como por exemplo: agressividade, inibição, agitação, dependência, falta de limites, toque, fobias, TDH e demais fatores que comprometem o aprendizado e o desenvolvimento psicossocial.
A Psicomotricidade tem por estudos o homem, através de seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e externo. É através das sensações, dos nossos sentidos que recebemos os estímulos do meio externo. Mesmo que o indivíduo não possa se comunicar através de palavras, podemos perceber uma resposta ao estímulo através de mini contrações, reações oculares ou mesmo das pupilas, movimentos localizados de atenção, sudorese etc., é então, através desses movimentos, por mais imperceptíveis que pareçam, que podemos observar as sensações e mesmo os sentimentos dos indivíduos. Podemos experimentar as sensações pelos sentidos e a percepção surge a partir das nossas diferentes sensações. 
As percepções surgem a partir das diferentes sensações. As sensações são divididas em três grupos descritos por Beatriz Saboya (1995), bases psicomotoras:
Introceptivas - que nos dão sinal os sinais de meio interno do organismo é asseguram a regulação das necessidades elementares como: fome, bem-estar, mal estar, estado de atenção, satisfação... .
Proprioceptivas - que nos dão informações sobre a posição do corpo, no espaço, e sobre as posturas, garantindo a regulação dos movimentos (estão ligadas aos receptores periféricos músculos e articulações, canais semicirculares que informam as mudanças da posição da cabeça no espaço). As sensações oriundas dos receptores vestibulares estão ligadas à visão.
 *m.= múscuo (singular) / mm.= músculos (plural) 
Exteroceptivas - que nos dão os sinais vindos do mundo exterior, criando a base do nosso comportamento consciente (olfato, visão, tato e paladar. ) 
ATIVIDADE
1- De onde nasce a Psicomotricidade explique cada ramo.
2- De acordo com Ajuriaguerra qual a definição e objetivos da Psicomotricidade? 
3- De exemplos dos grupos de sensações descritos por Beatriz Saboya, bases psicomotoras:
4- Quem descreve uma abordagem terapêutica composta de histologia, sintomatologia, formas de avaliação e tratamento.
a) Wallon b) Lapierre c) Dupré d) Piaget e) Ajuriaguerra
5- É uma prática educativa, de valor preventivo e terapêutico, que permite a crianças, adolescentes e adulto, expressarem seus conflitos relacionais superando os por meio do brincar e do jogo simbólico. A Psicomotricidade Relacional vai gerar estímulos positivos para ajustes de distúrbios comportamentais, sociais e cognitivos como por exemplo: agressividade, inibição, agitação, dependência, falta de limites, toque, fobias, TDH e demais fatores que comprometem o aprendizado e o desenvolvimento psicossocial. Quem criou essa prática?
a) Ajuriaguerra b) Montessori c) Wallon d) Lapierre e) Saboya
O CÉREBRO E SUAS UNIDADES FUNCIONAIS
PRAXIAS/ APRAXIAS / DISPRAXIAS
1º unidade funcional responsável pela regulação do tônus cortical, equilíbrio, coordenação, funções vitais e pela função de vigilância.
2° unidade funcional responsável por obter, captar,processar e armazenar informações vindas do mundo exterior.
3º unidade funcional responsável pela programação, regulação, e verificação das atividades mentais e motoras.
A primeira unidade funcional
Função: Regulação do tônus cortical, do tônus postural e 2 estados de alerta. Estruturas é localização: tronco cerebral, de encéfalo e as regiões médias do córtex.
Fenômeno cognitivo pelo qual é responsável: atenção: * o estar alerta é importante para qualquer atividade humana; * a atenção seletiva não está presente durante o sono.
Segundo Luria, certo nível de tônus cortical é indispensável a qualquer atividade mental, assim como certo nível de tônus postural é indispensável a qualquer movimento involuntário. A formação reticulada responsável pelo tônus cortical e corporal e é responsável pela regulação das atividades automáticas do ser humano exemplo atividades gastrointestinal, respiratória, cardiovascular, postural, e locomotora, funções elementares porém vitais.
O reflexo de orientação (Pavlov) é esse estado de alerta, de vigilância e de atenção, resultado de uma ação conjugada entre a formação reticulada o sistema límbico e o núcleo talâmico. 
A segunda unidade funcional
função: captação, recepção, análise(codificação e processamento) e armazenamento das informações.
Estruturas e Localização: nas regiões posteriores e laterais no neocórtex (região occiptal - análise visual; Região temporal superior - análise auditiva e região pós-central parietal analisador tátil e cinestésico - ligado ao movimento, ao motor), isto é, as regiões do córtex que contém as zonas responsáveis pela recepção dos órgãos sensoriais. Fenômeno cognitivo pelo qual é responsável: sensação/percepção e memória.
Nesta unidade funcional possuem áreas definidas por Luria de primárias, secundárias e terciárias, responsáveis pela integração da formação, direta e simbólica (cognitiva) – linguagem oral e escrita, as operações lógicas, a matemática...
Três leis básicas nos fazem compreender a complexidade da segunda unidade funcional:
1 a lei da estrutura hierárquica das zonas corticais (primária, secundária e terciária) ;
2 a lei da diminuição progressiva da especificidade sensorial;
3 a lei da progressiva lateralização das funções; 
Área primária será progressivamente dominada funcionalmente pela secundária e esta pela terciária, de acordo com o desenvolvimento da criança a fase adulta(do mais simples ao mais complexo).
A terceira unidade funcional
Tem como função: a organização da atividade motora consciente, ou seja, a programação, a regulação e a verificação desse tipo de atividade.
Entenda:
A 1ª unidade funcional está em atividade desde antes do nascimento.
A 2° unidade funcional Só trabalha plenamente após o nascimento estabelecendo importante papel nas relações entre o organismo e o meio (espaço intracorporal e extracorporal)
A terceira unidade funcional depende das duas primeiras e é responsável, como podemos ver se estudarmos um pouco mais a fundo em portaldoaluno.webaula.com.br/ebook/Cursospsicomotricidade/?capitulo=2 pelas ações voluntárias que só serão realizadas mais tarde.
Nas ações voluntárias podemos constatar a interação das 3 unidades funcionais.
PRAXIAS definição: é um conjunto de movimentos coordenados para um fim determinado que depende da aprendizagem. O cerebelo, através de um sistema de retroalimentação, controla harmoniosa e automaticamente os movimentos modulados e organizando, sucessivamente, os movimentos para que atinjam harmoniosamente antes de serem iniciados. O cerebelo reativa o comando motor através das sensações proprioceptiva. 
A praxia e a global é a expressão motora (psicomotora), do resultado de muitas informações sensoriais, extero, proprioceptiva, ou seja, é o resultado da integração de fatores psicomotores. Todas as práxias exige uma complexa integração proprioceptiva. Essa função é desempenhada pelo sistema gama que tem como finalidade manter e regular a sensibilidade dos fusos musculares. Essa atividade confere ao movimento voluntário as suas características: grande plasticidade e melodia cinética. Praxias, ou seja movimento intencional, definidos por Piaget, como: “Sistemas de movimentos coordenados em função de um resultado”.
DISPRAXIAS é a alteração em um conjunto de movimentos coordenados para um fim determinado que depende da aprendizagem. Na criança, esse problema é mais dinâmico e complexo, devido às implicações ontogênicas.
Sinais: -
· Dismetria- inadaptação a distancias e movimentos exagerados e mal inibidos.
· Distonia- movimentos involuntários, intermitentes, paratonias sem qualquer significação funcional.
· Disquenesias- movimentos anormais, bruscos e anárquicos na postura e gestos finalizados.
· Dissincronias- velocidade inadequada dos movimentos, ausência de sinergia, perda da melodia cinética.
As dispraxias combinam problemas práxicos com os problemas da noção do corpo e da estruturação espaço-temporal. Segundo Ajuriaguerra (1974), são apractognosias somatoespaciais que refletem na aprendizagem da leitura e da escrita. 
APRAXIAS é a perda de um conjunto de movimentos coordenados para um fim determinado que depende da aprendizagem. Resultante da lesão nas áreas motoras secundárias(pré motora ou suplementar). 
Pick, 1905 e Dëjerine, 1994 define 4 tipos de apraxias a primeira ideomotora: surge na realização do gestos elementares, dificuldade em responder um comando verbal ou imitar gestos.
Segunda apraxia ideatória (ideacional): dificuldade na sequência de movimentos, gestos complexos. Desintegração espaço temporal dos movimentos que compõem uma totalidade gestos complexos.
Terceira apraxia construtiva: não consegue reunir as unidades para formar totalidades (distúrbio está na execução da programação mental).
Quarta apraxias específicas: dificuldade para executar movimentos específicos, vestir-se, marcha, bucofaciais etc.
ATIVIDADES
1- Leia os textos da aula anterior e este acima para ter uma melhor compreensão do assunto. 
Uma criança segurou um ferro de passar roupa sem saber que que ele estava quente ao queimar sua mão, você já imagina o que aconteceu. Repasse a história em sua cabeça agora com o seguinte esquema sequencial. 
a) Órgãos do sentido - vias sensitivas - sistema nervoso central - vias motoras - sistema muscular
b) Órgãos do sentido - vias motoras - sistema nervoso central - vias sensitivas - sistema muscular
c) Sistema muscular - vias motores - sistema nervoso central - vias sensitivas - órgãos do sentido
d) vias sensitivas - órgãos dos sentidos - sistema nervoso central - sistema muscular - vias motoras
e) vias sensitivas - sistema nervoso central- órgãos do sentido - sistema muscular - vias motoras
2- No indivíduo, a primeira área cortical a atingir a maturação motora é :
a) visual b) auditiva c) motora d) somestésica e) vestibular
3- Gnosias e Agnosias. Pesquise mais para completar os textos abaixo: 
Sugestão de link para pesquisa: http://portaldoaluno.webaula.com.br/Cursos/ebook/psicomotricidade/?capitulo=2
a) Gnosias. Capacidade de discriminar um estímulo __________________dentre outros da mesma categoria, isto é, a capacidade que as áreas associativas do _cérebro_ têm de reconhecer e discriminar um estímulo _________________. 
b) Agnosias. É a perda da capacidade de reconhecer um __________________, sem que se tenha nenhum prejuízo nas vias____________________ e nas áreas de projeção ___________________ (primárias). Podemos encontrar agnosias _______________, __________________ e somestésicas (esta última ligada ao tato e às noções do corpo no espaço). São resultantes de lesões nas áreas sensoriais secundárias ou nas ___________________ (de discriminação). Podem ser visuais, auditivas, tátil-cinestésicas (esterognosia), olfativa (anosmia).
4- Pesquisa valendo pontos que você deverá copiar no caderno. Sobre: “DESENVOLVIMENTO MOTOR” Valor 2,0 
Sugestão de site: https://www.efdeportes.com/efd186/padroes-motores-fundamentais-de-movimento.htm
Obs
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
É através das sensações,dos nossos sentidos que recebemos os estímulos dos meios externos.
“A sensação gera movimento e vice/versa,
O sentimento gera emoção e vice/versa,
E o pensamento gera a palavra e vice/versa.”
(Beatriz Saboya, 1995.)
As sensações e os sentimentos podem se manifestar sob a forma de reações neurovegetativas. Mesmo que o indivíduo não possa se comunicar através da palavra, podemos perceber uma resposta ao estímulo através de mini contrações, reações oculares ou mesmo das pupilas, movimentos localizados de tensão, sudorese etc., é então, através desses movimentos, por mais imperceptíveis que pareçam, que podemos observar as sensações e mesmo os sentimentos dos indivíduos.
Sensação vem do latim (sentio, sentium) e quer dizer: ter ou experimentar pelos sentidos.
Percepção vem do latim percepiere: apoderar-se, percep = colher e ação = movimento, ou seja, movimento de colher.
As percepções surgem a partir das nossas diferentes sensações.
As sensações podem ser divididas em três grupos fundamentais e estão descritos no livro de Beatriz Saboya (1995), Bases Psicomotoras:
As introceptivas – que nos dão os sinais do meio interno do organismo e asseguram a regulação das necessidades elementares (mantém estreita estar, estados de tensão, satisfação...).
As proprioceptivas – que nos dão informações sobre a posição do corpo, no espaço, e sobre as posturas, garantindo a regulação dos movimentos (estão ligadas aos receptores periféricos – músculos e articulações, canais semicirculares que informam ligação com os estados emocionais, são elas que expressam: fome, bem-estar, mal-
 as mudanças da posição da cabeça no espaço). As sensações oriundas dos receptores vestibulares estão ligadas à visão.
As informações sensoriais sendo levadas para a medula espinhal
As exteroceptivas – que nos dão os sinais vindos do mundo exterior, criando a base do nosso comportamento consciente (olfato, visão, audição, tato e paladar).
O tato e o gosto são percebidos por um contato direto, já a visão o olfato e a audição se dão a distância, com certo intervalo de espaço. Durante a vida intrauterina o bebê recebe vários estímulos (internos e externos), que lhe provocam diferentes sensações, seus receptores sensoriais estão sendo formados desde muito cedo durante a embriogênese. A partir de mais ou menos 4 meses, a mãe já pode sentir o bebê se mexer, ficando ainda mais perceptível as variações sensoriais a que ele está exposto
ATIVIDADES
1- E como são essas sensações?
2- E como surgem as percepções?
3- As sensações podem ser divididas em três grupos fundamentais As proprioceptivas – que nos dão informações sobre:
4- As exteroceptivas – que nos dão os sinais vindos:
5- Faça uma brincadeira para desenvolver as habilidades sensoriais. 
6- SEPAREM PARA VIDEOAULA NO APPLIQUE-SE NO DIA 10/06 PORQUE ACREDITO QUE DIA 03 SEJA FERIADO, UM ROLO DE PAPEL HIGIENICO, UM COPO DE VIDRO GRANDE UMA JARRA COM ÁGUA, UM COPO DE PLÁSTICO COM UM PEQUENO FURO NO FUNDO E PASSE UM BARBANTE DE MAIS OU MENOS UM METRO POR ELE. VAMOS TENTAR BRINCAR, SE ALGUÉM TIVER BRINCADEIRA PARA SUGERIR DIGA NESSA AULA. 
OS ASPECTOS FUNCIONAIS DO APRENDIZADO DA LEITURA
PSICOMOTRICIDADE: LINGUAGEM, LEITURA E ESCRITA
O desenvolvimento das funções motoras está relacionado ao desenvolvimento afetivo e cognitivo das crianças.
A psicomotricidade é uma ciência que une aos aspectos emocionais, motores e cognitivos das crianças, abordando-as, através de suas técnicas, globalmente. O estímulo das funções psicomotoras impacta no desenvolvimento do ser humano em todos os aspectos de sua vida.
Dessa forma, a identificação de problemas no desenvolvimento psicomotor é importante para que sejam feitas intervenções precoces que estimulem as crianças adequadamente. Os programas de estimulação psicomotoras são indicados para atrasos evolutivos e para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento.
A avaliação das funções psicomotoras da criança possibilita identificar suas dificuldades, sejam elas originadas por distúrbios ou por terem sido insuficientemente expostas a ambientes estimuladores. 
A Psicomotricidade é uma ciência que existe há mais de 70 anos, como a proposta de uma visão integral do ser humano nas áreas: Emocionais, Cognitivas e Motoras, tendo um olhar diferenciado nessas áreas em cada fase do desenvolvimento, quando entendemos essa questão fundamental uma chave vira e nosso olhar fica muito mais completo, nos dando segurança para entender e intervir no processo de NeuroDesenvolvimento dos nossos pequenos.
Os 5 primeiros anos são uma fase de ouro, que estruturam todas as nossas funções corticais superiores, nos dão modelos de socialização, nos abrem portas que poderão ser muito bem estimuladas….
 Mas o contrário também é verdadeiro e isso é o mais preocupante, porque o desconhecimento dessas fases, queimando etapas, ou simplesmente não estimulando as etapas certas, podem criar lacunas que vão fazer falta lá na frente, no processo de escolarização por exemplo! 
a) Os aspectos funcionais do aprendizado da leitura
	Percebemos três grandes causas funcionais nos problemas de leitura-escrita:
	- Os déficits da função simbólica que podem ser observados nas debilidades.
	- Os atrasos ou os defeitos de linguagem.
	- Os problemas essencialmente psicomotores.
A escrita, como a linguagem, é essencialmente um modo de expressão e de comunicação. Entretanto, a linguagem é anterior ao grafismo e o aprendizado da leitura e da escrita apoia-se numa linguagem expressiva em cujo nível a sucessão sonora e a qualidade dos sons emitidos não manifestem déficits patentes. Em outras palavras, antes do aprendizado da leitura, é preciso ajudar a criança a utilizar a linguagem mais rica e correta possível. 
A escrita é, antes de mais nada, um meio de comunicação e um meio de expressão pessoal. Este modo de expressão apoia-se num código gráfico a partir do qual devem ser encontrados os sons portadores de sentido. Ele exige, portanto, o desempenho de dois sistemas simbólicos concordes: um, sonoro; outro, gráfico. Estas duas exigências fundamentais justificam a importância concedida à dimensão afetiva e ao nível da função simbólica na aprendizagem da leitura e da escrita. Entretanto, a constituição do código gráfico e sua decifração reclamam, por outro lado, a atuação de funções psicomotoras.
Qual a importância da letra cursiva?
De acordo com especialistas, quando a criança está aprendendo a letra cursiva, o cérebro é estimulado a partir de determinadas áreas simbólicas e motoras. Uma curiosidade é que a letra cursiva é responsável por contribuir para a fluência do pequeno de maneira mais eficiente que a bastão.
Além disso, o treinamento da escrita a partir da técnica cursiva auxilia bastante no que diz respeito à coordenação motora. Há vários estudos que comprovam isso, já que o aluno vai depender de concentração para realizar os contornos que formarão as letras. Por fim, educadores afirmam que o grau de dificuldade da letra cursiva obriga que o aluno seja mais disciplinado.
Não há consenso entre especialistas acerca do ensino da técnica em questão para crianças, principalmente aquelas que ainda estejam no processo de alfabetização. Existem críticos quanto isso. A justificativa utilizada é que há outras formas de se treinar a coordenação motora.
No entanto, o ensino da letra cursiva vai muito mais além do aspecto motor, uma vez que a partir do fundamental o aluno terá que demonstrar tal habilidade. Sem contar que é comum o seu uso durante a vida adulta.
O processo que antecede a letra cursiva
A aquisição da escrita é um caminho bem extenso, passando por diferentes fases de aprendizagem. Vejam abaixo:
– Movimento de pinça
O movimento de pinça começa a se desenvolver na criança a partir dos 9 meses. Isso é muito importante, pois futuramente vai ser necessário esse detalhe para exercitar a força e a capacidade de segurar objetos.
– Desenvolvimento da mão
Nos 3 primeiros anos, a criança precisa explorar as mãos, seja com massinhas e outros objetos que trabalhem essa habilidade. Daí que entre os 3 e 4 anos, nós começamosa desenvolver linhas horizontais e verticais. A gente percebe que os pequenos demonstram uma exploração que pende mais para essas formas. Seus desenhos passam a adotar contornos mais definido
– Pontilhados para aprimorar os movimentos
Por volta dos 5 anos, as crianças podem trabalhar com pontilhados para aperfeiçoar os movimentos. Já a partir dos 6 anos, o pequeno pode ser apresentado à letra cursiva para começar a exercitar movimentos um pouco mais complexos.
Importante saber
Criança que é alfabetizada com letra cursiva erra menos questões ortográficas, porque o pequeno tem uma memória motora melhor do que quando ele escreve com outro tipo de letra.
b) Os imperativos psicomotores
Atualmente admite-se que, além do desenvolvimento da linguagem e de uma boa pronúncia, os “pré-requisitos” pertencem ao âmbito psicomotor. Desejamos, no entanto, apresentar certas determinações referentes às formulações habituais sobre o esquema corporal e a estruturação espacial. 
As escrita é antes de mais nada, um aprendizado motor
A aquisição desta praxia1 específica, particularmente complexa, exige que se eduque a função de ajustamento. Antes que a criança aprenda a ler, isto é, antes de sua entrada no curso preparatório, o trabalho psicomotor terá como objetivo proporcionar-lhe uma motricidade espontânea, coordenada e rítmica, que será o melhor aval para evitar os problemas de 
disgrafia2. 
A habilidade manual será desenvolvida, quer pela utilização da modelagem, do recorte, de colagem, quer por exercícios de dissociação ao nível da mão e dos dedos, que identificamos como exercícios de percepção do corpo próprio fazendo atuar a função de interiorização. 
Modelagem: Argila. Usar as mãos para modelar a argila é uma ótima madeira de fortalecer os músculos responsáveis pela práxia fina, e também de melhorar a coordenação motora fina. A manipulação educam a flexibilidade e a firmeza da mão, bem como a sensibilidade tátil. 
Recortes: Use uma tesoura cega para cortar objetos de diferentes resistências e texturas, como bolinhas, argila, folha de alumínio, feltro e papel grosso. O uso desenvolve uma boa dissociação dos dedos e uma boa mobilidade do punho. Após uma familiarização inicial, durante a qual a criança recorte cegamente, logo ela vai conseguir recortar tiras de papel, depois seguir uma linha reta ou ondulada traçada sobre o papel. 
Colagem: Nos trabalhos manuais, a colagem é a sequência lógica do recorte. Ela exercita a leveza e a precisão dos gestos para manejar o pincel e colar as formas recortadas no lugar desejado. Permite, por outro lado, combinações decorativas explorando a alternância das formas e das cores. 
Trabalhos manuais diversos: Implica a utilização de ferramentas como, por exemplo, as pinças com que se dobram arames, martelinhos para cravar cunhas. Os jogos do tipo mecânico que permitem aparafusar, cavilhar, utilizar a chave de parafusos etc. 
EXERCÍCIOS GRÁFICOS QUE TRABALHAM A COORDENAÇÃO MOTORA FINA
O ritmo do traçado e sua orientação da esquerda para a direita serão melhorados pelos exercícios gráficos baseados nas formas da pré-escrita, como as diferentes hélices e guirlandas.
O controle da velocidade e a manutenção de sua constância serão obtidos por exercícios em séries crescentes e decrescentes. O trabalho que chamamos de controle tônico assume igualmente uma enorme importância.
Portanto, é essencial para a criança que entra no curso preparatório, dispor de uma motricidade espontânea, rítmica, liberada e controlada, sobre a qual o professor poderá apoiar-se.
A disgrafia pode ser considerada como uma alteração que afeta a funcionalidade da escrita desenvolvida pela criança. Os problemas ficam evidentes principalmente no que se refere à grafia e ao traçado. Além disso, vale lembrar que a pessoa com disgrafia apresenta uma escrita mal elaborada, evidenciando uma deficiência nessa habilidade.
A disgrafia requer intervenções que aproximam a criança de seus educadores e de terapeutas que estimulam a coordenação motora. O primeiro passo é que a professora estabeleça uma relação de cumplicidade com o aluno a fim de que este sinta a confiança necessária para se dedicar à prática da escrita. É importante também que o estudante seja sempre estimulado a cada esforço.
Sobre a disortografia
A disortografia3 é diferente da disgrafia, pois ela está relacionada a uma deficiência que afeta as aptidões da escrita. Em outras palavras, a disortografia é uma dificuldade centrada na estruturação, organização e produção de textos escritos. Além disso, as crianças mostram uma construção frasal aquém do esperado, com o vocabulário pobre e curto; nota-se também certa quantidade de erros ortográficos.
Para lidar com a disortografia, especialistas adotam muitas técnicas, embora duas delas sejam muito usadas. A primeira é a intervenção sobre os fatores associados ao fracasso no desempenho ortográfico. Já o segundo é a correção de erros de ortografia específicos. É imprescindível que o educador consiga conciliar as habilidades e as dificuldades apresentadas pela criança para que o tratamento ofereça bons resultados.
Algumas crianças,  mesmo recebendo todo o conteúdo necessário para se apropriar do conhecimento e do raciocínio matemático, podem ter enormes dificuldades de entender o significado do número em nossa sociedade. Compreender o que ele representa, quais suas diferentes funções e relações com nosso cotidiano é um verdadeiro desafio para uma criança  ou um adolescente com Discalculia4.  Muitos pais, ao relatarem o sofrimento de seu filho ou filha, comentam que desde muito pequeno(a), ele(a) tinha muita dificuldade em memorizar números, quantificar sua idade e relacionar o símbolo numérico às proporções e ao espaço de tempo que havia entre uma atividade e outra. Estas confusões são comuns e frequentes em pessoas que não conseguem pensar dentro de uma perspectiva numérica.
A Discalculia é um tipo de transtorno de aprendizagem caracterizada por uma inabilidade ou incapacidade de pensar, refletir, avaliar ou raciocinar processos ou tarefas que envolvam  números ou conceitos matemáticos. Percebe-se desde muito cedo, mas é na escola que todos os sinais e dificuldades se expressam de maneira clara e explícita, pois as exigências são maiores e a sequenciação de tarefas que envolvem aritmética e proporções passam a ser rotineiras.
Em torno de 1% das crianças podem ter Discalculia
Aliás, estas crianças são muito inteligentes e capazes para a escola, mas surpreendentemente não conseguem manter o mesmo padrão para as atividades matemáticas estejam elas onde estiverem, na geografia ou nas ciências, nas artes ou na educação física.  O diagnóstico requer avaliação multidisciplinar com o envolvimento de especialistas nas áreas de psicopedagogia, neuropsicologia e neuropediatria. Não existem exames de imagem ou de laboratório para confirmar, somente sendo concluído mediante testes e correlações com a evolução pedagógica e seu comportamento com os números no cotidiano.
Quanto ao tratamento, não existem medicações, exceto quando há TDAH associado. Ademais, é baseado em intervenção precoce,  adaptação curricular e suporte psicopedagógico. A escola deve compreender a dificuldade e fazer modificações no conteúdo, visando facilitar a aprendizagem da matemática utilizando-se de materiais concretos para ensiná-la. O apoio psicopedagógico ajudará a criança a entender sua dificuldade e manejá-la da melhor forma possível incluindo estratégias metacognitivas.  Não existe “cura” para esta condição e o portador deverá aprender a lidar com o transtorno.
 **1 Praxia é da palavra grega “praxis”, que significa processo de movimento. ... São movimentos que são propositados, escolhidos e requerem planejamento. Participação ativa em uma ação prática.
**2 Disgrafia é uma dificuldade em coordenar os músculos da mão e do braço que ocorre em crianças consideradas normais do ponto de vista intelectual e que não sofrem de deficiências neurológicas severas. Esta dificuldade impede de controlar e dirigir o lápis ou a caneta para escrever de forma legívele ordenada.
**3 Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva. Esta dificuldade pode ocorrer associada ou não a dificuldade de leitura, isto é, a dislexia.
**4 Discalculia (do grego dýs+calculare, dificuldade ao calcular), também conhecida como Cegueira Numérica, é uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. Para ser classificada como discalculia não pode ser causada por problemas na visão e/ou audição.
ATIVIDADE 	
a) No aprendizado da leitura-escrita existem três problemas de aspectos funcionais:
b) Sobre a disortografia: o que é e como lidar?
c) De acordo com o texto defina exercícios gráficos, para o desenvolvimento da escrita.
d) O que a escola deve fazer mediante o aluno com o problema de discalculia?
e) Observe o exemplo da brincadeira “Cama de Gato” que desenvolve a praxia fina, (movimento específico para trabalhar a escrita), agora escreva um exemplo de brincadeira para se trabalhar a letra cursiva diferente do pontilhado, da massinha, do recorte e colagem, sugeridos no texto. Você pode pesquisar na internet e se for o caso colocar desenhos para descrever a brincadeira como eu fiz. 
A Brincadeira Passo a Passo
Colocam-se as duas mãos dentro do círculo e estica-se o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo. Sem largar o barbante, devem ser enfiados os polegares e indicadores por baixo da cama de gato e tirá-la das mãos do colega sem desmanchar os laços.
 
A PSICOMOTRICIDADE EDUCATIVA, REEDUCATIVA E TERAPÊUTICA
A importância do desenvolvimento das habilidades básicas pode ser vista de uma maneira mais sistemática na pré-escola, que tem a função de fornecer à criança os pré-requisitos necessários para a aprendizagem leitura e da escrita. Na educação infantil, a criança tende a aprender com o seu corpo, adquire experiências e organiza seu esquema corporal. A psicomotricidade bem trabalhada irá expandir o crescimento da compreensão da maneira como a criança irá lidar com a consciência de seu próprio corpo. O movimento irá possibilitará a maior expressão corporal, permitir e se localizar se seu corpo no espaço.
Os trabalhos desses movimentos são de grande importância e é necessário que a criança se mova e tenha essa estrutura e passe por todos os estágios do processo do desenvolvimento, tanto cognitivo quanto motor.
As atividades lúdicas irão trazer além de benefícios, irão proporcionar alegria às crianças. Através do brincar a criança desenvolve várias aptidões psicomotoras como correr, saltar, pular, rolar. 
O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação dos tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo. A educação de qualquer criança se ressalta através de seus movimentos e da existência do seu corpo no espaço, de acordo com a idade. Para trabalhar a educação psicomotora em uma criança devemos ressaltar a utilização das funções motoras, afetivas e até mesmo as vivências de cada uma, hoje a criança busca em todo ambiente se desenvolver explorando o que o mundo que a cerca lhe oferece. A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares: leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seu gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade dos pontos conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis de corrigir quando já estruturadas (LE BOULCH; 1987, p.11).
A psicomotricidade colabora expressivamente para estruturar o esquema corporal da criança incentivando a prática de movimentar-se ou até mesmo o ato do do brincar, do se divertirem, do criar e explorar, por isso os educadores recomendam cada vez mais o uso e prática de jogos e brincadeiras para se destacarem no desenvolvimento da motricidade.
É na educação infantil que a psicomotricidade irá adquirir o seu espaço no desenvolvimento das crianças o desenvolvimento global da criança tenha necessidade no meio escolar quando os estágios do desenvolvimento da psicomotricidade estão por vir que será por volta dos 6 anos deidade. É fundamental que a auxílio dos professores, eles que podem intervir no processo de alfabetização e dificuldade da criança, proporcionando uma otimização da aprendizagem e desenvolvimento como um todo. 
A psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolvem a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança a estrutura da educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo da aprendizagem da criança. O desenvolvimento evoluído geral para o específico; Quando uma criança apresenta dificuldade de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor. 
Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência. Ou desejável desenvolvimento do esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal e pré-escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem. O ato antecipa palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, em tão, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Faltando a criança um repertório d vivências concretas que serviriam ao seu universo simbólico constituído na linguagem, consequentemente, afetando o processo de aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção da letra(exemplo: b/d, na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical dentre outras.
ATIVIDADE
1- Explique porque uma criança escreve dessa maneira.
 dola
	
	
 
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}
 
PROFESSORA Teresa Cristina Brandão
 
Disciplina: Práticas Psicomotoras
 
Turmas: 2º Curso Normal
 
Ano: 2021
 
 
OBJETIVO, ORIGEM, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE 
 
UM BREVE RESUMO
 
O objetivo da psicomotricidade é o desenvolvimento integral do aluno, em seus aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor. 
Para tanto, utiliza as atividades lúdicas como impulsionadoras dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, 
valorizando as aprendiza
gens significativas, espontâneas e exploratória
 
 
da 
c
riança em suas relações interpessoais.
 
A psicomotricidade possibilita a criança interagir e desenvolver sua dimensão simbólica a partir das
 
experiências e 
vivências realizadas vírgulas construindo as rep
resentações desse, do outro e da realidade que compõem se eu contexto 
sócio
-
históric
o
-
afetivo.
 
A psicomotricidade acompanha a criança no seu percurso evolutivo, criando as condições para agir de forma autônoma 
possibilitando que ela encontre soluções e des
envolva as suas capacidades de simbolização.
 
Na educação física, destaca 
se, na psicomotricidade, os elementos, a consciência corporal, a lateralidade, a noção de espaço temporal e a 
coordenação motora como conteúdos a serem explorados e que constrói essas
 
habilidades.
 
Foi no século 
XIX
, impulsionada pelo desenvolvimento dos estudos em neurofisiologia que foi possível detectar que 
havia diferentes funções graves sem que o cérebro apresenta
-
se alguma lesão, ou mesmo sem que a lesão 
fosse
 
detectada claramente
.
 
I
dentificada, em tão, como uma área médica que possibilitasse

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