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FA586 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
AULA DE LABORATÓRIO 1 
 
MADEIRA – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 
 
1. MASSA ESPECÍFICA APARENTE 
 
1. Objetivos: determinar as características físicas de uma espécie de madeira. 
 
2. Equipamentos: paquímetro, balança de precisão. 
 
3. Procedimentos: são utilizados três corpos-de-prova de uma determinada espécie de 
madeira. Os corpos-de-prova são pesados e medidos nas três direções anatômicas da 
madeira (axial, radial e tangencial, em três pontos para cada uma), e em seguida é 
calculado o volume do corpo de prova. 
 
4. Resultados: A massa específica aparente é obtida pela equação a seguir: 
 
𝜌 =
𝑀
𝑉
 
Onde: 
ρ = é a massa específica aparente, em kg/m³; 
M = é a massa do corpo de prova, em kg; 
V = é o volume do corpo de prova, em m³. 
 
2. UMIDADE 
 
1. Objetivos: determinar as características físicas de uma espécie de madeira. 
 
2. Equipamentos: balança de precisão, estufa 
 
3. Procedimentos: são utilizados três corpos-de-prova de uma determinada espécie de 
madeira. Os corpos-de-prova são pesados e em seguida são colocados na estufa à 103º ± 
2º C. A massa dos corpos de prova devem ser medidas à cada 6 horas até que a variação 
entre duas medidas consecutivas seja inferior a 0,05% da última medida. 
 
4. Resultados: A umidade é obtida pela equação a seguir: 
 
𝑈 = (
𝑀𝑖 −𝑀𝑠
𝑀𝑠
) ∗ 100 
Onde: 
U = umidade inicial do corpo de prova (%) 
Mi = massa inicial do corpo de prova (kg) 
Ms = massa seca do corpo de prova (kg) 
 
AGREGADO MIÚDO – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 
 
1. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE – MÉTODO SPEED 
MOISTURE TESTER 
 
O equipamento possui balança própria para obtenção da massa de agregados a ser 
colocada em seu interior. Após a obtenção dessa quantidade de agregado, o material é 
colocado no interior do equipamento, juntamente com a capsula de Carbeto de cálcio 
(CaC2) e bolinhas de aço. Feito isso o recipiente é fechado e então é agitado rapidamente 
para que as bolinhas de aço quebrem a capsula, librando assim o material que reagirá com 
a água presente na areia, alterando a pressão interna no frasco. Essa alteração na pressão, 
tabelada, leva ao teor de umidade do agregado. 
 
Figura 01. Equipamento Speedy Moisture Tester. 
 
ARGAMASSA – ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA 
 
1. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA PARA OBTENÇÃO DA 
CONSISTÊNCIA PADRÃO – FLOW TABLE (ABNT NBR 13276/2016) 
 
1. Objetivo: caracterizar uma argamassa através da determinação de sua consistência. 
2. Equipamentos: mesa de consistência (flow table), molde tronco-cônico; soquete 
normal, misturador mecânico, balança de precisão. 
Balança 
Frasco SMT 
 
Figura 02. Mesa de consistência - Flow table. 
3. Procedimento: 
3.1. Materiais 
- cimento: CPII E 32 ou CPV ARI 
- areia: Para a confecção da argamassa, a areia deverá apresentar uma determinada 
distribuição granulométrica: 
25% de 2,40 mm a 1,20 mm; 
25% de 1,20 mm a 0,60 mm; 
25% de 0,60 mm a 0,30 mm; 
25% de 0,30 mm a 0,15 mm. 
- traço – 1 : 3 : 0,56 (cimento : areia : água), sendo 320 g de cimento, 960 g de areia (240 
g por faixa) e 180 g de água. 
3.2. Mistura: Misturar manualmente as quatro frações de areia normal, até conseguir a 
homogeneização do material. Colocar toda a água na cuba do misturador e adicionar o 
cimento. Misturar durante 30s em velocidade baixa. Adicionar a areia durante 30s – sem 
desligar o misturador. Mudar a velocidade para alta e misturar por mais 30s. Desligar o 
misturador durante 1 min e 30s. Nos primeiros 15s, limpar a argamassa que ficou retida 
na pá e na lateral da cuba. Durante o restante do tempo, cobrir a cuba com pano úmido, 
deixando-a repousar. Finalmente, misturar durante 1 min. em velocidade alta. 
Flow table 
Molde 
Soquete normal 
 
Figura 03. Misturador ou argamassadeira. 
 
3.3. Enchimento do molde: lubrificar o molde e a mesa com óleo mineral. Colocar o 
molde no centro da mesa e preencher com argamassa em 3 camadas de alturas 
aproximadamente iguais. Aplicar, com o soquete normal, 15 golpes na primeira camada, 
10 na segunda e 5 na terceira. Rasar com uma régua metálica a superfície do molde, 
limpando a mesa em torno do molde. 
 
3.4. Ensaio: após o enchimento do molde e a limpeza da mesa, levantar o molde 
lentamente na vertical. Girar a manivela fazendo com que a mesa caia 30 vezes em 30s. 
3.5. Determinação do índice de consistência: terminado o processo, medir dois 
diâmetros ortogonais na argamassa expandida sobre a mesa. A média desses dois 
diâmetros é a chamada de índice de consistência da argamassa (Flowtable). Havendo 
diferença maior que 5 mm nas duas medidas efetuadas o ensaio deverá ser repetido. 
3.6. Resultados 
Argamassa Índice de Consistência Exemplo de Uso 
Secas i n fe r io r a 2 50 mm Argamassa para contra-piso 
Plásticas entre 260 e 300 mm Argamassa de emboço 
Fluídas superior a 360 mm Chapisco 
 
 
CONCRETO – DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES 
 
1. DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO 
DE CONE – SLUMP TEST (ABNT NM 67/1998) 
 
1. Equipamentos: molde tronco-cônico, chapa metálica, haste de socamento, régua 
metálica ou trena, concha metálica e gola metálica. 
Cuba 
Seletor de velocidade 
2. Procedimento: o slump-teste deverá ser feito com uma amostra da mistura feita para 
a moldagem dos corpos-de-prova de concreto destinados ao ensaio de compressão. 
 
3. Mistura: É utilizado o traço 1:1,99:3,15:0,6 (cimento:areia:brita1:água). A quantidade 
dos materiais utilizada é suficiente para a confecção de 10 corpos de prova cilíndricos (10 
cm x 20 cm). Considerando-se a fabricação de 20 L de concreto e 20% de perda dos 
materiais os valores serão de: 
• 7,15 kg de cimento; 
• 14,2 kg de areia; 
• 22,5 kg de brita 1; 
• 4,29 kg de água. 
 
Para a mistura dos componentes do concreto será utilizada a betoneira, onde serão 
colocados uma parte da água total, a brita e o cimento. A mistura será efetuada durante 3 
minutos. Depois, toda a areia e o restante da água deverá ser colocada. A mistura será 
efetuada até que a massa esteja homogeneizada. 
 
Figura 04. Betoneira. 
 
4. Ensaio do cone: O molde (cone) deverá estar fixado sobre a chapa metálica, com as 
aletas presas com os pés. O preenchimento será efetuado em 3 camadas de volume 
aproximadamente iguais, aplicando-se com a haste de socamento 25 golpes 
uniformemente distribuídos. Após o preenchimento do molde deve-se retirar a gola 
metálica, rasar a superfície do cone e limpar a chapa metálica da base. A desmoldagem 
será feita levantando-se cuidadosamente o molde pelas alças na posição vertical, num 
tempo de 8 a 12 segundos. 
 
Figura 05. Cone Slump Test. 
1.5. Resultado: O abatimento é a diferença entre o topo do concreto abatido e a medida 
do cone, medido com a aproximação de 5 mm. Havendo desmoronamento o ensaio deverá 
ser repetido com uma nova amostra. 
 
Figura 06. Resultado Slump Test. 
 
2. MOLDAGEM DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO 
(ABNT NBR 5738/2015) 
 
1. Equipamentos: Betoneira, moldes cilíndricos de 10 cm x 20 cm, haste de socamento, 
concha metálica, gola metálica e balança de precisão. 
2. Mistura: A mistura é a mesma citada no Slump Test. 
3. Moldagem: As fôrmas metálicas (10 cm de diâmetro e 20 cm de altura) deverão ser 
preenchidas em duas camadas, recebendo cada camada 12 golpes com a haste metálica. 
Os golpes deverão ser aplicados de maneira uniforme, não devendo cada golpe ultrapassar 
a camada inferior. A superfície deverá ser rasada e as fôrmas deverão permanecer em 
câmara úmida até a desmoldagem. Após 24 h os corpos-de-prova deverão ser 
desmoldados, e até o dia de ensaio conservado em câmara úmida ou imerso em água. 
 
Figura 07. Molde para ensaio de compressão normal de concreto. 
 
No dia anterior ao ensaio de compressão, os corpos-de-prova deverão ser retirados da 
água e receberão um capeamento em suas bases (enxofre e caulim), para que se garanta a 
perpendicularidadedas superfícies com a geratriz do corpo-de-prova. O capeamento 
deverá produzir uma superfície lisa e isenta de vazios. 
Posteriormente, os corpos-de-prova são ensaiados em compressão simples. A tensão de 
ruptura será obtida dividindo-se o valor da carga de ruptura pela área da base do corpo-
de-prova (MPa). A tensão de ruptura média para este concreto será obtida a partir dos 
valores relativos aos três corpos-de-prova ensaiados. 
Régua para medir o 
abatimento