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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ TRABALHO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS
MARLENE MARIA DE ANDRADES BALDUF
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
REVISITANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
RIO DE JANEIRO, 26/05/2021
2021/1
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO............................................................................ 03
2. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO...................................................... 04
· EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA......................................... 04
· EDUCAÇÃO EM ROMA............................................................. 04
· EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA............................................... 05
· PERÍODO MODERNO................................................................. 07
· RENASCIMENTO........................................................................ 07
· O PENSAMENTO ILUMINISTA................................................ 07
· A HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA............................................ 08
· EDUCAÇÃO NO BRASIL........................................................... 09
3. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS....................................................10
4. HISTÓRIA X PEDAGOGIA........................................................ 17
5. CONCLUSÃO: .............................................................................18
6. REFERÊNCIAS.............................................................................20
 1 – INTRODUÇÃO
O que é História é uma pergunta comum quando iniciamos o estudo de história, seja no ensino básico ou no ensino superior, com o estudo da História da Educação. 
Desde que os homens iniciaram a transformação da natureza e criaram símbolos para representá-la, passaram a produzir História. Nesse sentindo, as criações culturais foram decisivas para a distinção entre os homens e os animais. A necessidade de reconstruir o passado, compreender a ação dos indivíduos ao longo do tempo, fez com que a história surgisse e se desenvolvesse de maneira diversa.
Desde a Antiguidade, o homem vem organizando narrativas que buscam descrever o aparecimento dos homens e suas principais realizações. Inicialmente, essas narrativas eram influenciadas pelo pensamento mítico, com destaque para feitos heroicos. Ainda que possa parecer uma representação ingênua da realidade, essa perspectiva histórica não pode ser desprezada, pois foi por meio dela que compreendemos melhor os hábitos, os costumes, e os obstáculos enfrentados pelas primeiras sociedades humanas.
Para os primeiros homens o passado era algo sagrado, o tempo em que os deuses realizaram as ações que possibilitaram a preservação das comunidades, seus feitos maravilhosos. A história dentre esses povos deve ser compreendida com o processo de transmissão dos mitos fundadores. 
O domínio da escrita representou muito para a sistematização da memória, facilitando a preservação das realizações do passado e, consequentemente, contribuindo para a difusão dos significados dos feitos humanos.
2- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
· EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA 
Para compreendermos de forma clara o pensamento grego a respeito da educação, é necessário sabermos o rumo que essa formação deveria tomar.
Não existia o modelo de escola como conhecemos na Grécia Clássica. O jovem cidadão estava constantemente aprendendo. A própria família tinha essa responsabilidade, conforme a tradição religiosa, e muitas atividades reuniam os gregos em comemoração: esses eram os momentos que faziam a Educação acontecer naturalmente.
O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para de difundir, pois, na formação escolar, a preocupação recaía, prioritariamente sobre a prática esportiva.
Os gregos tratavam a educação como um processo de preparação para a vida social. O homem era visto não só como um ser racional, mas como o Centro do Universo.
Para os gregos o fim último da educação deveria ser a PAIDÉIA. A Paidéia seria a formação integral do homem, integral porque buscava a formação do homem em todas as suas esferas, estabelecendo um equilíbrio entre corpo e espírito. Esse ideal foi tão relevante, especialmente em Atenas, que atualmente, por vivermos em busca de novos paradigmas, ressurge o ideal de superar a visão pragmática e utilitária da educação, voltada para a estrita especialização, na busca de uma formação mais abrangente e globalizante.
A originalidade da civilização grega, centrada especialmente na laicização, na racionalidade e na universalidade, fez com que a Grécia assumisse uma posição privilegiada na direção da humanidade ocidental. A sociedade grega estruturou-se de maneira singular em relação às civilizações orientais, suas cidades possuíam autonomia política e territorial, o que permitiu a organização de diferentes sociedades e consequentemente, de diferenças na organização educacional. As duas principais cidades-estados gregas foram Atenas e Esparta. Assim, nos atentaremos à educação estruturada nessas cidades e quais as contribuições deixadas, e que perduram até hoje.
· EDUCAÇÃO EM ROMA
Na educação romana, teve a influência grega; no início da República, o crescimento do comércio e a expansão de Roma propiciaram transformações na organização da sociedade. Inclusive, aos poucos, consolidou-se outro modelo de educação mais coerente com o novo momento vivido pelos romanos.
Provavelmente, a evolução histórica foi do escrevo pedagogo e mestre da própria família, ao escravo mestre das crianças de várias famílias e enfim ao escravo libertus, que ensina na sua própria escola.
Esse escravos, sua grande maioria vieram da Grécia conquistada pelos romanos.
Em Roma, os escravos gregos ensinaram a própria língua e transmitiram sua cultura aos romanos. Além disso, os etruscos também foram influenciados pelos gregos, com quem aprenderam o alfabeto.
De modo gradual, a Educação tornou-se um ofício praticado, inicialmente, por escravos no interior da família e em seguida por libertos na escola. Nesse período, os mestres eram mais desprezados do que estimados e muitas vezes, lembrados pelos castigos corporais e pela pobreza. 
Posteriormente, foram criadas as cátedras de Retórica nas grandes cidades. Além disso, houve favorecimento e promoção da instituição de escolas municipais de gramática e de retórica nas províncias. Então pela primeira vez, os romanos desenvolveram um sistema de ensino: um organismo centralizado que coordenava inúmeras instituições escolares espalhadas por todas as províncias do império, constituídas em caráter oficial pela intervenção do Estado.
A história de Roma está dividida em três períodos: Realeza, República e Império.
O mais importante para o desenvolvimento cultural, foi o período imperial, em que o estado romano manteve contato direto com outros povos e deles assimilou muito do que nos foi transmitido com a denominação de cultura greco-romana.
Neste período, a educação ganhou mais relevância, houve um incentivo às artes e escritores como Virgílio, Horácio, Ovídio e Tito Lívio sofreram nítida influência helenística, inúmeras bibliotecas foram criadas e os romanos se apropriaram de inúmeros manuscritos encontrados nas regiões conquistadas. O ensino superior também surgiu na época do império, com os cursos de filosofia, retórica e sobretudo, direito.
A educação romana pode ser denominada cosmopolita, porque espalhou suas ramificações para todas as províncias do império. Os professores gregos ensinavam em várias localidades, escolas elementares foram criadas e o jogo era utilizado para facilitar o aprendizado. As escolas superiores surgiram na época de Cícero, eram frequentadas por jovens da elite que seguiram a carreira pública. Estudavam política, filosofia, direito e praticavam exercícios físicos. Apesar de ser cosmopolita, a educação em Roma não era igualitária, mas sim aristocrática, voltada para as atividades intelectuais que afastaram todo o tipo de trabalho manual, que era realizado pelos escravos.
· EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA
A Idade Média concentra os fundamentos da moral ocidental, marcados pela tradiçãojudaico-cristã da Igreja. As referências da antiguidade foram reconstruídas e marcam nossa forma de ver o mundo.
Apesar de ter sido reconhecida de maneira pejorativa, como apenas um período de transição, uma época de trevas, a Idade Média, apresenta práticas que fazem parte do nosso cotidiano, mesmo que nós não percebamos.
A Idade Média é um período marcado pelo surgimento de um novo tipo de intelectual na Europa Ocidental: Os padres cristãos. Esse grupo foi principal responsável por manter uma educação formal (escolas) na Europa, entre os séculos V e XV. Os primeiros inaugurarem esse novo pensamento são conhecidos como membros da Patrística.
A igreja cristã foi a única instituição que atravessou todo o período de transição da antiguidade para a Idade Média.
A igreja católica foi muito importante para o desenvolvimento da ciência e para a preservação da cultura. Além disso, foi fundamental na manutenção da Educação. Os monges copistas foram responsáveis pela armazenagem do saber, pois copiavam e guardavam os registros escritos. Assim, toda a produção de conhecimento nas civilizações antigas, principalmente dos sábios gregos, foi preservada e retomada no período do Renascimento.
Pode-se dividir de forma generalista, a Idade Média, no que se diz a respeito à Educação em duas linhas: - Patrística: Surgiu no século I, era a filosofia dos padres da igreja. Surgiu precisamente do esforço para converter pagãos, combater as heresias e justificar a fé católica. Pretende expor racionalmente a doutrina religiosa, com destaque para Agostinho de Hipona e – Escolástica: Caracterizava-se principalmente pela tentativa de conciliar os dogmas da fé cristã e as verdades reveladas nas Escrituras Sagradas com as doutrinas filosóficas clássicas, destacando o platonismo e o aristotelismo. Predominante nos espaços escolares durante o Renascimento Carolíngio e readaptada a partir do racionalismo cristão e de Tomás de Aquino.
A base do pensamento educacional na Idade Média, é o neoplatonismo cristão. Essa corrente filosófica misturava traços da leitura de Platão e princípios diversos filosóficos do Mediterrâneo, como estoicismo, e os preceitos da religião cristã. O nome mais importante para a Educação formulada para a Igreja e para além dela é o Bispo africano Agostinho de Hipona (357-430). Ele estruturou seu pensamento como os demais membros da Patrística, isto é, combinando elementos da fé a princípios filosóficos de nomes importantes da cultura clássica, como Platão (428 a. C.-270 d.C.) e Plotino (204 d. C.-270 d. C.).
A educação nesse período nasceu dentro das escolas religiosas, era uma educação que privilegiava a visão teocêntrica de mundo, onde Deus ocupava posição privilegiada, em detrimento da visão antropocêntrica, que coloca o homem como centro do universo, presente no pensamento greco-latino. Toda a cultura clássica foi considerada pagã e os aspectos que foram incorporados, foram interpretados, transformados, para atender aos interesses religiosos.
Os que não seguiriam formação religiosa, destinavam-se, de acordo com sua função social, ou à formação militar, ou ao trabalho no campo e nas cidades. As universidades não permitiam o debate crítico de nenhum assunto e muito menos a observação e a experiência, o que provocou certo retrocesso científico e levou alguns estudiosos a afirmarem, durante muito tempo, que a Idade Média foi a “Idade das Trevas” da civilização ocidental.
· PERÍODO MODERNO
A origem da ideia de moderno como novo, surge de uma construção histórica tradicionalmente, os historiadores convencionaram dividir a história em eras para melhor compreende-la e ensiná-la. Essa proposta, que chamamos de linha do tempo, foi muito utilizada como método do estudo, sobretudo no século XIX, pelos positivistas.
O Moderno surge em oposição ao Medieval. O Novo e o Velho. Essa ideia se populariza.
A Idade Moderna foi um período de intensos questionamentos e rupturas. Não que, subitamente, tudo se fez novo e tudo que era ultrapassado tenha desaparecido. Mas, aos poucos, surgem novas formas de ver o mundo, novas maneiras de explicar aquilo que vive. O ser humano é questionador por natureza, e esse desejo de aprender, sobre si, e sobre o ambiente em que vive, fortalece e consolida a criação de instituições escolar. Em cada tempo histórico, esse aprendizado teve um fundamento, uma forma de organização.
- RENASCIMENTO: A educação buscava bases não religiosas, a fim de se tornar instrumento adequado para a transmissão dos valores burgueses. Essa educação leiga conduziria o aluno na busca de sua verdade através do uso da razão. A formação intelectual começou a ser valorizada e a burguesia, a mais nova camada social, exigia uma ligação do ensino com as práticas cotidianas. O conhecimento religioso imposto durante a Idade Média, perdera parte de sua força e fora superado pelo racionalismo.
Todavia, ainda que fosse grande produção intelectual no Renascimento, não havia propriamente uma filosofia específica da educação, mas fragmentos de reflexão pedagógicas como parte de uma reflexão filosófica mais ampla. Os teóricos renascentistas apresentam algumas ponderações pedagógicas que merecem a nossa atenção por mostrarem os caminhos que eram propostos para a educação das crianças.
Durante o período renascentista, assistimos a um importante passo para a educação da criança e a organização do sistema educacional, o nascimento do colégio. O interesse pela educação é manifestado principalmente pela proliferação de colégios e manuais para alunos e professores. Educar torna-se uma exigência devido à nova concepção de ser humano.
· O PENSAMENTO ILUMINISTA
A Idade Contemporânea, na qual vivemos, começa com uma série dos eventos que podem ser resumidos nas revoluções no fim do século XVIII, que são: Revolução Industrial Inglesa, Revolução Francesa e Revolução Americana. Mas além, dessas outra revolução foi fundamental naquele momento e afeta diretamente a Educação: O ILUMINISMO.
O Iluminismo foi um movimento intelectual francês do século XVIII, denominado também de “Esclarecimento”. Esse movimento foi liderado por filósofos e políticos, que pregavam a necessidade de se “trazer luz/esclarecimento” à sociedade, combatendo, o absolutismo e a religião. O Iluminismo teve sua maior representação na Revolução Francesa (1789), mas já havia expandido suas ideias na Europa bem antes disso.
O Iluminismo atingiu seu apogeu na luta contra a monarquia absolutista durante a Revolução Francesa, que tinha como lema, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O desejo dos iluministas era iluminar as trevas, pois consideravam que o pensamento religioso era equivocado e obscuro. Por isso, o século XVIII ficou conhecido como o século das Luzes. Foi nesse período que ocorreu o apogeu da razão, que combatia o teocentrismo da Idade Média. Nesse sentido, cabia á Razão, e somente ela – responder as indagações humanas.
Qualquer outra concepção, inclusive a vinda da Teologia, atrapalhava o desenvolvimento da humanidade. O Iluminismo, então, colocou o homem como centro do universo.
Principais representantes do Iluminismo: Voltaire e Jean-Jacques Rousseau.
Após a expulsão dos jesuítas, Marquês de Pombal precisou criar um novo modelo de ensino, tendo como base os ideais iluministas. Seu principal objetivo era formar uma elite econômica portuguesa preparada para o comércio. Para isso, ele criou a Escola de Comércio e a Escola Náutica, nas quais se aprendia caligrafia, contabilidade, escritura comercial e línguas modernas. Assim, a estrutura deixada pelo sistema único de educação dos jesuítas, foi destruída pela reforma educacional de Pombal.
· A HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
A visão de tempo europeia visava exaltar o que eles entendiam como seu auge; do desenvolvimento da escrita em áreas próximas ao Mediterrâneo, com gregos e romanos, incluindo as civilizações reconhecidas como poderosas, como os egípcios, passando por um período considerado pouco produtivo para o homem – Idade Média- quando retoma o seu caminho de crescimento, na Era Moderna, até atingir o ápice, no inícioda Era Contemporânea. A contemporaneidade nada mais é do que a ideia de estar em seu próprio tempo. Estar no seu tempo, é perceber que a História é viva; o que chamamos de contemporaneidade em História é a junção de dois grandes eventos europeus: * 1- Revolução Francesa e * 2- Revolução Industrial.
As matérias que nós costumamos estudar, a implementação de linhas educacionais adotadas nas escolas, as formas de construir a Pedagogia e a Didática, e suas teorias, tudo isso foi produzido por europeus ou intelectuais influenciados pelo pensamento Eurocêntrico.
A Educação se tornou vital para os governos como estratégias políticas. Note que até mesmo regimes bem diferentes tinham uma coisa em comum: viam a educação como algo vital: 
· Socialistas: Formar para atender aos anseios da sociedade e do governo.
· Fascistas/Nazistas: Formar para despertar paixão, ordem e respeito à nação
· Capitalistas: Formar para o mundo do trabalho
Na Educação Contemporânea, surgiram leis que hoje são totalmente necessárias, o Brasil está inserido no contexto mundial, ou seja, as principais mudanças que acontecem no mundo, chegam até nós.
· EDUCAÇÃO NO BRASIL
A maior parte da população brasileira era autodidata por necessidade ou simplesmente não tinha educação formal. Classes médias de profissionais liberais, filhos de funcionários públicos, ou filhos da elite financeira ocupavam os bancos formais de Educação e entre eles, existiam posições diferentes. A escola primária do 1º grau foi dividida em três cursos:
· Elementar
· Médio
· Superior
Chegaram ao Brasil novas ideias pedagógicas e se formou um novo corpo de sujeitos: especialistas em Educação, que passaram a questionar os modelos que estavam sendo estabelecidos, escolas que eles chamavam de tradicionais, centradas na atuação do professor e na repetição. Os especialistas tinham a ideia de que o Brasil, uma vez mais, estava atrasado e essa crítica não só ficava só no campo da Educação.
O novo movimento foi chamado de Pedagogia Liberal. 
O professor Paulo Freire passou a ser conhecido por ter conseguido alfabetizar, na cidade de Angicos no Rio Grande do Norte, trezentos cortadores de cana em apenas quarenta e cinco dias.
O chamado de método Paulo Freire, ficou conhecido porque rejeitava as formas tradicionais de alfabetização que usavam cartilhas. Para Freire, essas cartilhas levavam ao aluno a aprender pelo método de repetição. Ao contrário disso, Freire acreditava que o aprendizado deveria vir como parte integrante da realidade e experiência das pessoas.
O modelo tradicional de escola foi questionado desde a Escola Nova, passando pelo pensamento socialista e pelo anarquista. Todavia, as propostas do século XX não conseguiram solucionar muitos problemas que foram “empurrados” para o século XXI. A educação ainda está atrelada aos interesses do capital, da classe dirigente, preparando indivíduos pouco críticos para exercerem suas funções dentro da democracia. A escola não atinge todos os indivíduos, ainda não há uma política educacional que volte suas atenções para o ensino público, com diretrizes educacionais coerentes, os professores, em muitos países, são desvalorizados e pouco capacitados. Todos esses fatores contribuem para a perpetuação dos interesses do capital e transforma a educação em mercadoria.
3- PROPOSTAS PEDAGÓGICAS 
· COLÉGIO MARIA IMACULADA – RIO DE JANEIRO
O Colégio Maria Imaculada/RJ foi fundado em 1920, é uma das unidades da Rede Concepcionista do Ensino, mantido pela Congregação das Irmãs Concepcionistas Missionárias do Ensino.
Tudo começou porque a Congregação das irmãs Concepcionistas do Ensino perceberam que precisavam de estender sua comunicação com outros estados e o Rio de Janeiro facilitaria, também, a comunicação com a Espanha, uma vez que era a porta de entrada das missionárias Concepcionistas no Brasil.
Na época as Concepcionistas já estavam no interior do Brasil, em Minas Gerais, nas cidades de Machado, Passos e Guaxupé.
Nos primeiros anos de fundação, o Colégio era exclusivamente feminino, funcionando de 1º ao 4º ano do Curso Primário. Em 1938 foi implantado o internato. Em 1951 é implantado o Curso Ginasial.
O Colégio Maria Imaculada oferece a Educação Básica com as etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e Ensino Médio.
A Educação Infantil (Creche e Pré-Escola) recebeu a adequação do ato autorizativo pela Portaria E/SUBE/CED/GRE nº 2531 de 31/01/2014, publicada no DO/Rio de 3/12/2014.
E em 2018 abre a classe de berçário II para crianças de um ano de idade completados até 31 de março do corrente ano.
Acreditamos que esse trabalho educativo favorece o desenvolvimento sócio emocional e a realização humano-cristã do aluno e contribui para o bem comum.
Proposta Pedagógica:
Visando oferecer à sociedade uma proposta educativa de qualidade, a partir de uma concepção católico-cristã do mundo e da pessoa, inspirada no ideal educativo de Santa Carmen Sallés, a Rede Concepcionista de Ensino, presente em 17 países, atuando em 10 escolas, no Brasil, em 3 estados brasileiros e Distrito Federal, apoia-se na excelência acadêmica, baseada no mundo físico, social, cultural e digital; na personalização, considerando o aluno como centro da ação educativa; no compromisso social, embasado em um modo ético, refletido e intencionado de agir; em uma visão de bilinguismo, compreendido como uma forma de abertura a outras culturas e povos para geração de novos espaços de solidariedade e intercâmbios.
A Rede Concepcionista de Ensino visa ser plenamente reconhecida como comunidade educativo-evangelizadora que atenda da Educação Infantil ao Ensino Médio, tendo como pilares a excelência acadêmica, a personalização, a tecnologia e o compromisso social.
Evangelizar por meio da educação preventiva, tendo Maria Imaculada como fonte inspiradora, favorecendo a formação da pessoa e a percepção de si mesma enquanto sujeito histórico, capaz de influenciar na construção de uma sociedade justa e fraterna, por meio do testemunho e do anúncio de valores humano-cristãos.
Rede Concepcionista de Ensino tem como meta formar pessoas abertas à comunhão e à transcendência e favorecer a experiência e a assimilação de um conjunto de valores universais, a fé na dignidade da pessoa humana e em sua marca divina. A vivência desses valores são manifestações de sua missão e sua visão de futuro. São eles:
- Abertura à transcendência: Anuncia continuamente os ensinamentos de Deus, ensinando a confiar e viver arraigados Nele, a ter um sentido positivo da vida e nos reconhecermos como seus filhos. Vive a esperança fundamentada na ressurreição de Cristo e na certeza de que Deus acompanha o seu povo, cumpre sua promessa e estimula a não desanimarmos diante das dificuldades. Favorece o conhecimento e a vivência da fé e a busca de uma vida mais digna para todos.
- Amor: É a valorização de nós mesmos e dos outros como pessoas amadas por Deus; traduz-se em gestos de ternura, misericórdia e atitudes de serviço, perdão, diálogo e acolhida. É um amor preferencial pelos que experimentam diferentes tipos de pobreza.
- Vida: É buscar a comunhão com toda a Criação e assumir a responsabilidade pela vida em todas as suas manifestações. É compromisso em defesa da vida humana, como presente de Deus. É desenvolver as potencialidades para melhorar a si mesmo, as pessoas e os povos como sinal de gratidão.
- Beleza: Tem como referência Maria Imaculada. É reflexo de sua harmonia, pureza de coração, simplicidade, transparência e bondade. Manifesta-se no trabalho bem-feito e no cultivo e desenvolvimento da sensibilidade estética.
- Liberdade: Favorece o exercício harmônico dos direitos e deveres de cada pessoa, em atitude de respeito e de colaboração com a liberdade de outros. Desenvolve a criticidade, a autonomia, a descoberta e a realização do projeto de vida pessoal. É uma liberdade comprometida com a justiça, com a não violência e com a paz.
- Verdade: Busca-se no diálogo entre a ciência, a fé e a cultura. Vê-se refletida no cultivo da interioridade e na atitude de sua busca constante. Manifesta-sena postura ética, sincera e coerente.
- Sentido de pertença: Manifesta-se em atitudes de solidariedade, trabalho em equipe, simplicidade, gratuidade, entrega. Consiste em perceber e agir como parte de uma comunidade: familiar, educativo-concepcionista, eclesial e social. Procura aprofundar em suas raízes, promover a corresponsabilidade e a participação. Impulsiona a concórdia, a convivência, o entendimento e a unidade na diversidade.
- Abertura à diversidade: Reconhece e valoriza a singularidade das pessoas e povos. Promove o respeito de ideias, costumes, culturas e religiões, que possibilitam o enriquecimento mútuo. Torna-se visível no encontro, no diálogo, no entendimento, na acolhida e na unidade.
- Competência: A competência na Rede Concepcionista de Ensino está fundamentada por uma das frases mais repetidas por Carmen Sallés: “O que fizerem, façam-no por Deus. 
- Cidadania: O primeiro passo para a organização da sociedade é a consciência de cidadania: toda pessoa humana é um ser de direitos e de deveres numa comunidade. A Rede Concepcionista de Ensino assume o compromisso de ajudar as pessoas a desenvolverem a consciência de que são membros responsáveis pelos distintos grupos – família, cidade, Igreja e nação –, privilegiando a relação interpessoal; de identificar e oferecer alternativas de cooperação na melhoria da vida cotidiana, na escola, na família e na comunidade.
- Solidariedade: Segundo os ensinamentos de Jesus, é a expressão da generosidade para com o próximo e tem sua significação ampliada no respeito de uns para com os outros. Fundamenta-se nos princípios da justiça e do respeito à dignidade de todos. O bem comum deve ser regra suprema contra o egoísmo e o corporativismo, somos parte da comunidade e responsáveis por ela. Ao estabelecer a solidariedade como um dos seus fundamentos, a Rede Concepcionista de Ensino propõe-se a desenvolver a “cultura da solidariedade” e reconhece que todos os critérios e normas que regem as relações no seu interior e os valores que devem ser passados aos seus membros devem ser impregnados por essa cultura.
Nosso processo de ensino-aprendizagem fundamenta-se nas modernas teorias da construção do conhecimento. Utilizando-se de relações mediadoras de aprendizagens significativas oportunizamos ao educando atividades cognitivas, físicas, afetivas e espirituais que possibilitam o desenvolvimento de novas competências e habilidades, por meio de conteúdos conceituais (saber), procedimentais (fazer) e atitudinais (ser), com a finalidade de formar integralmente o aluno. Nossos fundamentos pedagógicos e metodológicos estão expressos a seguir.
Pedagogia preventiva: Valorização da vida humana como dom a se desenvolver. Manifesta-se pelo cultivo dos seus aspectos positivos, favorecimento da autoestima e aceitação da vida como dádiva. A pedagogia preventiva surgiu da convicção da presença de energias do bem no coração de jovens e crianças.
Pedagogia integradora: Reconhece a dignidade da pessoa e projeta a ação educativa em todas as suas dimensões – inteligência, vontade, caráter, sentimentos, capacidades físicas e psicológicas, consciência moral e religiosa. Isto supõe processos educativos que abrangem na pessoa possibilidades e capacidades; multiplicidade de suas relações consigo e com os outros, com a natureza e com Deus; diversidade das etapas de seu crescimento; aspectos e níveis de suas atividades, de forma a atender inclusive às suas necessidades básicas. Pedagogia da autonomia e da liberação: Capacita a pessoa a tomar decisões à luz de valores firmes e a assumir responsavelmente as consequências dessas decisões. Este conceito sugere que a pessoa é capaz de autodireção, de escolha, ou seja, de liberdade para fazer o que deve e querer o que faz. Essa liberdade humana é condicionada pelas circunstâncias, mas é também fundamentada na liberdade de Deus, que cria o ser humano à sua imagem e semelhança. Promove no educando a humanização para libertar-lhe de tudo aquilo que não lhe permita ser verdadeiramente pessoa, reconhecendo a importância dos limites no exercício da própria liberdade. Considera que a pessoa tem de descobrir-se e conquistar-se como sujeito de seu próprio destino histórico.
Pedagogia da presença e do acolhimento: “Deus nos dá por companheiras as crianças. O Senhor as confiou ao nosso cuidado. Velemos dia e noite por elas, seja esta nossa ocupação cotidiana, o objeto de nossas insônias e de nossos mais ternos cuidados.” (Madre Carmen Sallés) A acolhida é uma atitude constante do educador diante de seus alunos e dos alunos diante de seus colegas. Apresenta-se nas posturas, ações e relações do dia a dia da convivência escolar. O interesse do educador pelo bem-estar do aluno, especialmente o ausente, o doente e o que se encontra em alguma necessidade, o atendimento dedicado e a orientação adequada a cada um, seu incentivo à ajuda mútua entre os alunos constituem alguns dos sinais concretos dessa atitude.
Pedagogia motivadora: Oferece motivações profundas inerentes a cada etapa do desenvolvimento dos alunos. As motivações válidas que favorecem o amadurecimento sãos as que, em nosso processo educativo, ajudam o educando a superar-se para crescer, desenvolver suas potencialidades e solidificar sua autoestima.
Metodologia dos gestos humanos como sinais de amor: Parte do princípio de que a pessoa é originariamente criada para a comunhão. Expressa-se numa atitude de diálogo, doçura e simplicidade, ternura e fortaleza, solicitude e dedicação, na capacidade de realizar um trabalho em equipe. O educador concepcionista é chamado a manifestar o amor de Deus, sempre disposto a tomar a iniciativa para um amor fraterno e universal.
Metodologia do exemplo como a melhor forma de educar: “Os exemplos de vida falam com mais clareza do que as palavras.” (Madre Carmen Sallés) É importante viver bem e contagiar. O educador concepcionista tem consciência de que o exemplo é a melhor forma de educar.
Metodologia da educação personalizada: A educação personalizada considera o aluno como o centro da ação educativa, acolhe-o como é e ajuda-o a crescer. Expressa-se na capacidade de interagir com os alunos numa comunicação autêntica, amar a cada um em sua diversidade, acompanhar cada aluno em seu processo de maturação como pessoa, ajudar o educando a tornar-se um ser humano feliz e unificado.
Madre Carmen Sallés baseou sua metodologia na atenção personalizada aos educandos por perceber que são diferentes em interesses, capacidades, estágios de aprendizagem, motivações, cultura, tempo de assimilação, necessidades educativas e de integração; que exigem a adaptação do método de ensino às suas características individuais.
Metodologia criativa, empreendedora e ética: É uma exigência que requer abertura à realidade científica, cultural, social e religiosa. Consiste em recriar o que se recebe com respostas originais. A educação empreendedora que propomos desenvolve competências exigidas na atualidade com o objetivo de favorecer o desenvolvimento de uma sociedade pautada nos valores éticos, morais e espirituais. A metodologia pautada na ética capacita o educando para respeitar os direitos do ser humano, para viver a cidadania, o respeito pelas minorias, a conservação da vida e da natureza, para assumir com responsabilidade sua liberdade individual.
Desenvolve-se por meio da participação ativa e no trabalho em colaboração com outros educadores; na educação sistemática e no trabalho além da sala de aula; no planejamento; integração global dos distintos recursos educativos; por meio da constante preparação profissional, da flexibilidade, da reflexão e da análise.
Metodologia de estilo celebrativo: A marca de “Família Concepcionista” é vivenciada em ambientes serenos, estimulantes e alegres, onde é possível a manifestação festiva e criativa da pessoa e da comunidade, como forma singela e natural de desenvolver e fortalecer o imaginário coletivo. Cenário de alegria e beleza, de encontro com a interioridade, de favorecimento do encontro com o outro compõem uma educação marcada por estilo celebrativo.Origina-se da aspiração em educar antes de instruir, com um sentido estético, ético e transcendente que desenvolve a criatividade, a abertura ao outro e à comunhão entre todos os membros da comunidade educativa.
· COLÉGIO SION – RIO DE JANEIRO
As primeiras religiosas de Sion chegaram ao Brasil em outubro de 1888 e logo fundaram um Colégio feminino no Rio de Janeiro, transferindo-se, em seguida, para Petrópolis. Em 1908, retornaram ao Rio de Janeiro e se estabeleceram à rua São Salvador. O Colégio começou com dez alunas, mas, em 1912, o prédio do bairro do Flamengo já era suficiente para acomodar o número crescente de estudantes.
Em novembro de 1925, a superiora do Rio, M. M. Loys, transferiu a sede do externato para o Cosme Velho, onde permanece até hoje. O Colégio, que já contava com muitas alunas, ganhou, então, novo impulso. Iniciou-se o sistema dos bondes especiais que traziam e levavam as alunas, bem como o regime de semi-internato, das 8h às 17h.
Em 1929, M. Gaétan chegou ao Rio de Janeiro com a função de ser a nova superiora. Durante sua permanência à frente do Colégio, desenvolveu e aperfeiçoou o plano de renovação pedagógica. Foram construídos o gabinete de física e o laboratório de química.
O pavilhão mantém características do prédio da rua São Salvador. Ele foi desmontado e remontado no Cosme Velho para a primeira formatura e, durante muitos anos, foi o único salão de festas do Colégio.
A casa, pouco a pouco, crescia e o sonho de M. Gaétan era a construção do auditório e da Capela. Em 28 de junho de 1940, a Capela foi consagrada solenemente, confirmando sua beleza sóbria e inconfundível. Desde 1972 o Colégio passou a ser misto, atendendo a alunos de ambos os sexos.
Em 2000, a sede do Cosme Velho completou 75 anos de fundação, já sob a direção geral de Irmã Luisa Maria. A educação, a exemplo do que pregava o fundador da Congregação, Padre Théodore Ratisbonne, continua sendo instrumento para os jovens adquirirem o conhecimento necessário dos verdadeiros valores humanos e cristãos, em especial o acolhimento do “outro” sem discriminações.
PROJETO PEDAGÓGICO:
Participar efetivamente da construção de uma sociedade cujos membros desenvolvam autonomia, consciência política e ecológica, responsabilidade social, senso crítico, iniciativa, independência, criatividade, ousadia para conviver com os desafios numa postura ética, são as referências definidas nas intenções educativas do Colégio Sion.
Ao definir seu Projeto Político Pedagógico o Colégio Sion priorizou em suas intenções educativas estimular a formação de alunos que:
Através do conhecimento de si e do outro, respeitem, acolham, dialoguem e aprendam com as diferenças presentes nos diversos grupos culturais, sociais, étnicos, políticos;
Mantenham-se motivados a aprender, a investigar, articulando os conhecimentos historicamente adquiridos com os desafios que se colocam em seu cotidiano, sendo capazes de buscar novas informações em diversas fontes, utilizando-se de diferentes linguagens, e que percebam a educação como um processo permanente, sempre em construção; valorizem a cultura local e regional na construção de sua identidade, em seu processo de crescimento, para que possam vivenciar uma cidadania ativa, compromissada com a ação social; privilegiem a conscientização e busquem a compreensão da realidade utilizando-se dos conhecimentos da ciência, da arte, da filosofia e da história, apropriando-se de instrumentos básicos para participar de forma responsável na sociedade; percebam as inter-relações entre o ser humano e o meio ambiente, estejam comprometidos com a conservação da vida, para que tenham atitudes responsáveis com o planeta;
A visão do Colégio SION é ser reconhecido na cidade do Rio de Janeiro como uma instituição que se caracteriza pela exigência pedagógica e que prioriza a formação total e profunda da pessoa humana, através de atitudes de escuta, diálogo e acolhimento, possibilitando a inserção de seus alunos na sociedade como autores e transformadores da mesma.
Missão do Colégio SION é garantir uma educação humanizadora e de excelência aos alunos, por meio de um trabalho que os motive a investigar, aprender, articular conhecimentos, percebendo a educação como um processo permanente, que se dá nas relações.
· COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
Os pais que optam pelo CMRJ para realizar a educação de seus filhos acreditam nos valores que orientam o Colégio e desejam que seus filhos absorvam a cultura, a tradição, o modo de fazer e de agir do Exército Brasileiro num ambiente hierarquizado e disciplinado.
 O aluno do CMRJ deve se destacar pela consciência que tem de sua dignidade como pessoa; por sua postura de respeito para com os mais velhos, superiores e semelhantes; por sua conduta no Colégio e em vias públicas, por sua solidariedade; por seu espírito patriótico e por sua participação cívica.
Mais do que facilitar o acesso ao conhecimento, o CMRJ objetiva à formação integral de cidadãos autônomos, éticos, solidários e atuantes social e politicamente por intermédio do trabalho e do desenvolvimento dos campos afetivo, cognitivo e psicomotor.
 A construção do saber em um sentido bastante amplo só será significativa à medida que o discente conseguir estabelecer uma relação não arbitrária e substantiva entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos por eles, num processo de articulação dos significados.
 A ação educacional do CMRJ tem como objetivos gerais em sua proposta pedagógica:
1. Permitir ao aluno desenvolver atitudes e incorporar valores familiares, sociais e patrióticos que lhe assegurem um futuro de cidadão patriota, cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades, qualquer que seja o campo profissional de sua preferência;
2. Propiciar ao aluno a busca e a pesquisa continuadas de informações relevantes;
3. Desenvolver no aluno a visão crítica dos fenômenos políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-tecnológicos, ensinando-os, pois, a aprender para a vida e não mais, simplesmente, para fazer provas;
4. Preparar o aluno para refletir e compreender os fenômenos e não, meramente, memoriza-los;
5. Capacitar o aluno à absorção de pré-requisitos fundamentais ao prosseguimento dos estudos acadêmicos e não de conhecimentos supérfluos que se encerrem em si mesmos;
6. Estimular o aluno para a saudável prática de atividade física, buscando o seu desenvolvimento físico e incentivando a prática habitual do esporte;
7. Despertar vocações para a carreira militar.
Para atingir estas metas, a proposta pedagógica do Sistema Colégio Militar do Brasil é composta dos seguintes fundamentos educacionais:
a. oferecer ao aluno ambiente sadio e agradável para proporcionar o acesso ao conhecimento sistemático universal, considerando a realidade de sua vida;
b. capacitar o aluno à absorção de conteúdos programáticos qualitativos e de pré-requisitos essenciais ao prosseguimento de seus estudos, com base no domínio da leitura, da escrita e das diversas linguagens utilizadas pelo homem, permitindo-lhe analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e cálculos, para resolver situações problemas simples ou complexas, valorizando o seu desenvolvimento pessoal;
c. utilizar procedimentos didáticos e técnicas metodológicas que conduzam o aluno a ocupar o centro do processo ensino-aprendizagem e a construir com a mediação do professor (facilitador da aprendizagem), o próprio conhecimento, fruto de abordagens seletivas, contextuais, interdisciplinares, contínuas e progressivas;
d. estimular no aluno o desenvolvimento de atitudes crítico-reflexivas, espírito de investigação, criatividade, iniciativa e respeito às diferenças individuais, conduzindo-os a aprender e a pensar;
e. conduzir o aluno a compreender o significado das áreas de estudo e das disciplinas, enquanto participante do processo histórico da transformação da sociedade e da cultura, desenvolvendo a sua autonomia, valorizando o conhecimento prévio, suas experiências e as relações professor-aluno e aluno-aluno, conscientizando-os de que a aprendizagem adquiridaé mais importante que a avaliação educacional de aferição escolar;
f. desenvolver no aluno atitudes, valores e hábitos saudáveis à vida em sociedade, num ambiente no qual todos possam:
1) Compreender e respeitar os direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão patriota, da família, dos grupos sociais, do estado e da nação brasileira;
2) Acessar e dominar recursos científicos relevantes que lhes permitam situar-se criticamente diante da realidade, assumindo responsabilidades sociais;
3) Preparar-se para participar produtivamente da sociedade, no exercício responsável de sua futura atividade profissional;
4) Praticar a atividade física buscando o seu desenvolvimento físico e a criação de hábitos saudáveis para o corpo, inclusive com a prática de esporte.
A proposta pedagógica deverá estar conectada com a execução de projetos educacionais aprovados pela Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA) e desenvolvidos nos demais Colégios Militares.
 4 – HISTÓRIA X PEDAGOGIA
As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares resultando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo. A sociedade atual se vê confrontada com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde o desenvolvimento e as descobertas ocorrem em frações de segundos, ocasionando um certo desgaste e comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, colocando a sala de aula como um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, enfatizando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado. Diante do exposto, é facilmente observado que a busca pelo conhecimento não tem sido o foco de interesse principal da sociedade, pois a atualização das informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos interesses daqueles que as buscam. Dessa forma, a escola nesse contexto tem alternativa rever suas ações e o seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar sua postura pedagógica ao momento atual e principalmente colocar-se na posição de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de conhecimentos científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber concreto.
 
 5- CONCLUSÃO:
O processo educacional sempre foi alvo de constantes discussões e apontamentos que motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador para nossos alunos. Nesse aspecto GADOTTI (2000:4), pesquisador desse processo afirma que: Enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. A educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro. 
Diante de enumeras transformações sociais, onde informações e descobertas acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da escola entra na pauta como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos neste processo, pois é nela que são promovidas as mais importantes formulações teóricas sobre o desenvolvimento cultural e social de todas as nações, dessa forma, a pesquisa educacional acaba tomando um lugar central na busca de perspectivas que possibilitem uma nova prática educacional, envolvendo principalmente os agentes que conduzem o ambiente escolar, transformando o ensino em parte integrante ou principal na motivação dessas transformações.
Com as constantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento de um modo de pensar menos autoritário e menos regrado, os agentes educacionais e a escola de uma maneira geral, vêm vivenciando um processo de mudança que tem refletido principalmente nas ações de seus alunos e na materialização destas no contexto escolar, fato que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares de forma geral, configurando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem, sobre isso, neste começo de um novo milênio, a educação apresenta- se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações.
A escola contemporânea sofre com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde as informações são atualizadas em frações de segundos, ocasionando de certa forma, o desgaste e o comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, fazendo com que a sala de aula se torne um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado, sobre essa escola, como educadores não devemos identificar o termo informação como conhecimento, pois, embora andem juntos, não são palavras sinônimas. Informações são fatos, expressão, opinião, que chegam as pessoas por ilimitados meios sem que se saiba os efeitos que acarretam. Conhecimento é a compreensão da procedência da informação, da sua dinâmica própria, e das consequências que dela advem, exigindo para isso um certo grau de racionalidade. A apropriação do conhecimento, é feita através da construção de conceitos, que possibilitam a leitura crítica da informação, processo necessário para absorção da liberdade e autonomia mental.
 6- REFERÊNCIAS:
https://www.cmirj.com.br/institucional.php?#proposta-pedagogica
https://colegiosionrj.com.br/institucional_2019/#projetopedagogico
http://www.cmrj.eb.mil.br/proposta-pedagogica
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-pratica-pedagogica-educacao-atual.htm
Livro História da Educação – Karen Fernanda Bortoloti

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