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Câncer de pulmão gi

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Cotran RS, Kumar V, Robbins SL – Robbins & Cotran Patologia. 
Bases Patológicas das Doenças. 9a. Edição. Editora Guanabara 
Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 2015. Cap. 15 
Histologia Ross – cap.19; pg.1042 (brônquios) 
 
Histologia dos brônquios 
Composto por cinco camadas: 
 Mucosa – epitélio 
pseudoestratificado colunar ciliado; 
a altura das células reduz de 
tamanho à medida que o diâmetro 
dos brônquios diminui; LP rico em 
fibras elásticas; 
 Muscular – Organização espiralada 
de musculatura lisa; regula o 
diâmetro da via respiratória; 
 Submucosa – tecido conjuntivo 
frouxo com glândulas seromucosas; 
 Camada de cartilagem – 
cartilagem hialina; diminui à medida 
que os brônquios diminuem; 
 Adventícia – tecido conjuntivo 
moderadamente denso, sendo 
contínuo com artéria pulmonar e o 
parênquima pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brônquios segmentares  bronquíolos 
terminais  bronquíolos respiratórios 
 
A partir dos bronquíolos terminais já 
não se encontra glândulas e cartilagens, 
mas apresentam epitélio simples 
cuboide com células de Clara 
intercaladas com ciliadas. 
epitélio dos brônquios semelhante ao 
respiratório 
 
Carcinoma broncopulmonar 
 90% a 95% dos tumores 
pulmonares são carcinomas; 
 Pico de incidência entre os 50 
ou 60 anos; 
 Aproximadamente são 
carcinoides brônquicos; 
Classificação 
 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
 
Segmento 
broncopulmo
nar – 
brônquio 
segmentar + 
parênquima 
pulmonar 
Epidermoide: carcinoma de células escamosas 
Etiopatogênese 
 O tabagismo é o principal 
causador, tanto para fumante ativo 
quanto passivo. Mas também o 
câncer pode decorrer por exposição 
e interações com radicais livres, 
radônio e asbestos. 
 Considerando o tabagismo, o risco 
de um indivíduo fumante 
desenvolver o câncer de pulmão 
depende: 
- carga tabágica 
- tipo de cigarro 
- a forma de inalar 
Todos esse fatores irão determinar 
as alterações genéticas 
correspondentes a neoplasia, o que 
leva a mudanças histológicas 
características de um câncer. Além 
do mais, interações ambientais são 
determinantes para isso. 
Fumo 
 Hidrocarbonetos aromáticos 
policíclicos (ex.: benzoprieno) e 
heterocíclicos – carcinoma de 
células escamosas (CEC = câncer 
de células basais) 
 Nitrosaminas – adenocarcinoma; 
 Nos fumantes, a alteração genética 
decorre da transversão de G:T 
(alteração inicial; mudanças nas 
bases nitrogenadas) (devido ao 
benzoprieno do cigarro) que leva a 
alteração (mutação) no gene 
codificador da proteínas RAS, 
transformando o proto-oncogene 
em oncogene RAS (etapa 
promoção; proteína citoplasmática 
com atividade quinásica) que tem 
ganho de função, amplificando os 
genes da família MYC e, portanto, 
aumenta o crescimento celular . 
 Também pode ocorrer a alteração 
genética por mutação de deleção 
no gene supressor de tumor p53, 
com transversão do G: C para 
T:A que leva a perda de função. 
Assim, favorece a proliferação 
celular descontrolada por falha: em 
bloquear a divisão celular, em 
induzir a apoptose quando 
necessário e reparar danos do DNA 
 
 
p53 = TP53 
 2,5% dos casos de câncer por 
fumo advém da mutação de 
ativação do gene CYP1A1 que 
codifica polimorfismo específico 
de P-450. Esse P-450 faz parte de 
um sistema de enzimas mono-
oxigenases que, com sua alteração, 
tem capacidade aumentada para 
ativar pró-carcinogênicos na fumaça 
do tabaco em carcinógenos 
(hidrocarboneto aromático 
policíclico – benzoprieno ativado). 
Assim, indivíduo com história 
familiar de gene CYP1A1 tem risco 
aumentado de ter câncer de 
pulmão. 
Carcinome epidermoide (células 
escamosas = CEC) 
 Associação com o tabagismo 
 Pode ocorrer por: 
 mutação deleção nos loci 3p e 9p 
local do gene CDKN2A; 
 e no 17p local do gene TP53. O 
resultado é a inativação desses 
genes (perda de função) 
 também pode ocorrer perda de 
expressão do gene supressor de 
tumor do retinoblastoma (RB) 
Carcinoma de pequenas células 
 Associação mais forte com o 
tabagismo 
 Deleções no cromossomo 3p; 
ou perda de função de TP53 
ou de RB. 
 Também pode ocorrer 
amplificação dos genes da 
família MYC 
 Adernocarcinoma 
 Mutações com ganho de função 
oncogênicas que envolve 
componentes da via de sinalização 
dos receptores (do tipo tirosina 
quinase) do fator de crescimento: 
EGFR, ALK, ROS, MET e RET. 
Também ocorre no KRAS, mas 
esse não faz parte do receptor, mas 
sim das proteínas na via de 
sinalização. 
 Sintomas: 
 Tosse (75%); 
 Perda de peso (40%) 
 Dor torácica (40%) (devido ao 
acometimento da pleura) 
 Dispneia (20%) 
 Hemoptise  principalmente em 
tumores centrais 
Carcinoma de células escamosas 
 Tumor central/hilar nos grandes 
brônquios; 
 Evolução: 
1) metaplasia escamosa 
(mudança do epitélio 
pseudoestratificado colunar 
ao epitélio escamoso)  
reversível 
2) displasia escamosa do 
epitélio brônquico (o epitélio 
se apresenta desordenado 
e com diferentes 
arquiteturas – atipia 
celular); é reversível, mas 
pode progredir por estágios 
leve, moderado e 
acentuado 
3) carcinoma in situ (não 
invasivo) (as células estão 
na camada da qual se 
desenvolveram; estão 
delimitadas pela membrana 
basal [MB], ou seja, não 
rompe a MB). Pode persistir 
Adendo: 
O abandono do 
hábito de fumar 
diminui o risco de 
câncer. Porém, as 
alterações 
pulmonares podem 
nunca voltar aos 
níveis basais 
(normais). Isso 
decorre, pois, 
alterações genéticas 
primárias não são 
suficientes para 
causar o câncer, mas 
persistem no epitélio 
brônquico de ex-
fumantes. Assim, 
qualquer exposição 
repetida a um fator 
pró-carcinogênico 
pode ser fatal ao 
indivíduo desenvolver 
câncer. 
por vários anos até evoluir 
para um carcinoma 
invasivo, em que a massa 
pode aumentar e causar 
uma obstrução na luz 
brônquica. Isso leva a 
atelectasia distal e 
infecções; ou pode infiltrar 
o tecido peribrônquico, 
aitngir a carina ou o 
mediastino 
 
 Comumente visto em homens; 
crescimento mais lento; 
 Atinge células basais 
 Metástase: linfonodos 
regionais; disseminação 
hematogênica tardia por ser um 
órgão de dupla circulação e 
bastante vascularizado 
 Marcador: p63 (+); TTF1 (-) 
Macroscopia 
- pequena tumoração endobrônquica  
obstrução 
- tumor branco – acinzentado e firme devido 
a reação desmoplásica (fibrose com 
neoplasia maligna) 
- cavitação por necrose frequente (advindo 
do abcesso pulmonar) (seria um abscesso 
pulmonar?) devido a obstrução 
hemorragia 
 
 
Microscopia 
- Células epiteliais contendo pontes 
intercelulares e ceratinização/queratinização 
individual (deposição de queratina) sob a 
forma de pérolas córneas 
 
pérolas córneas 
 
- Células escamosas bem diferenciadas, 
com a presença de pérolas de queratina e 
pontes intercelulares 
 
- células poligonais com citoplasma 
amplo/denso e eosinofílico no centro  
células disceratótica 
 
- células pobremente diferenciadas 
 
- ninhos sólidos de células tumorais com 
núcleo hipercromático e escasso citoplasma 
na periferia. 
 
Lesão pulmonar 
cavitária – área 
pulmonar preenchida 
por ar 
https://galiciaclinica.info/
PDF/36/848.pdf 
O abscesso pulmonar 
pode ter formação de 
cavitação no 
parênquima pulmonar 
preenchida por pus. 
 
https://galiciaclinica.info/PDF/36/848.pdf
https://galiciaclinica.info/PDF/36/848.pdf
Ou seja, há células bem, moderadamente e 
pouco diferenciadas no carcinoma de 
células escamosas. 
 
 
 
- As células possuem núcleos com 
cromatina grosseiramente granulosa e 
nucléolos inconspícuos ou irregulares 
 
Adernocarcinoma 
 Neoplasia mais prevalente 
 Menor associação com tabagismo 
 Tumor com localização periférica 
(pode envolver a pleura visceral) 
 Maior prevalência em mulheres 
 Atinge pneumócitos tipo 2 e 
células de clara (células não 
ciliadas com formato de cúpulana 
superfície apical)  alvéolos 
pulmonares 
 Crescimento lento 
 É um tumor epitelial maligno 
invasivo com diferenciação 
glandular ou produção de mucina 
pelas células tumorais 
 Metastatização precoce 
hematogênica e linfática 
 Formação de massas menores 
 Ocorre produção de mucina nas 
células tumorais 
 Evolução: A principal lesão 
precursora é a hiperplasia 
adenomatosa atípica, uma pequena 
lesão caracterizada por 
pneumócitos displásicos infiltrando 
os septos alveolares, formando uma 
leve fibrose. 
 
 Geralmente: TTF-1 (+); p63 (-) 
 Adenocarcinomas in situ 
Adenocarcinomas in situ: lesões menores 
que 3 cm. 
Adenocarcinomas microinvasivos: 
tamanho ≤ 3cm e componente invasivo ≤ 
5mm associados com cicatrizes e padrões 
de crescimento lepídico periférico 
A in situ e a microinvasiva são consideradas 
de padrão lepídico. 
Adenocarcinoma invasivo: > que 3 cm e > 
que 5 mm. 
Apresenta vários padrões – tipos 
histológicos: 
a)Lepídico (antigo bronquialveolar): células 
neoplásicas com revestimento alveolar, sem 
rupturas e sem invasão linfovascular e/ou 
pleural. 
 
 
b)Papilar: núcleos fibrovasculares 
verdadeiros revestidos por células tumorais 
que substituem o revestimento alveolar. 
 
 
c)Micropapilar: projeção mal definida, sem 
núcleos fibrovasculares 
 
 
 
d)Acinar: formação glandular 
 
 
 
e)Sólido: Lençóis e ninhos sólidos de tumor 
com formação de muco 
Em geral, histológicamente, esses padrões 
apresentam diferenciação glandular e 
produção de muco. E também pode ser 
dividido em bem, moderadamente e pouco 
diferenciado. 
 
Carcinoma de pequenas células 
 Altamente malignos 
 Tem forte associação com 
tabagismo 
 Predominante em mulheres 
(bogliolo  homens) 
 Pior prognóstico entre os tumores 
pulmonares  letal 
 Altamente agressivo e 
amplamente metastásico para 
linfonodos e medula óssea 
 Crescimento rápido 
 Marcador TTF-1 (+) e CD56 (-) 
 Acomete células neuroendócrinas 
difusas  disfunção hormonal; 
pode produzir: ACTH, serotonina, 
calcitonina, hormônio antidiuretico, 
estrógenos e hormônios de 
crescimento 
 Localização central 
Microscopia: 
- células relativamente pequenas com 
citoplasma escasso 
- cromatina nuclear finamente granular 
(aspecto sal e pimenta) 
- bordas celulares pouco definidas 
- Nucléolos ausentes ou pouco evidentes 
- redondas, ovais ou fusiformes 
- Células crescem em grupamentos que não 
exibem nem organização glandular nem 
diferenciação escamosa 
 
 
 
 
 
 
células de 
Kulchitsky – células neuroendócrinas 
Síndromes paraneoplásicas 
 encontrado frequentemente em 
pacientes com câncer de pulmão 
sobretudo de pequenas células. 
 produção ectópica de hormônios 
com altos níveis séricos de DDC, 
gastrina, cromogranina A, enolase 
específica de neurônio e CK-BB 
 Caracterizam-se por 
manifestações extrapulmonares 
não relacionadas a metástases e 
ocorrem em 15 a 20% dos cânceres 
pulmonares 
 Dentre as principais substâncias 
produzidas nas síndromas: 
 
o Hormônio antidiurético (ADH), 
induzindo hiponatremia 
(síndrome da secreção 
inapropriada de hormônio 
antidiurético, SIADH) 
o Hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH), induzindo síndrome de 
Cushing (hipercortisolismo) 
o Anticorpos contra canais de 
cálcio pré-sinápticos, inibindo a 
liberação de acetilcolina e 
induzindo a síndrome miastênica 
de Lambert-Eaton (LEMS) 
o Tumor de Pancost: tumor no 
ápice do pulmão direito, 
ocorrendo: 
- Síndrome de Horner: gânglio 
simpático comprimido, causando 
miose, ptose parcial e anidrose 
 
 
 
 
 - E Síndrome da VCS: causa congestão 
venosa e edema da face e MMSS; comprometimento 
circulatório 
 
 
Carcinoma de grandes células 
 Menos frequente de carcinoma 
broncopulmonar 
 Tumor indiferenciado 
 Altamente agressivo 
 Células: núcleos grandes, 
quantidade moderada de 
citoplasma e nucléolos 
proeminentes 
 Lesão periférica; tendência a formar 
grandes massas com áreas de 
necrose e hemorragia. 
 
 Qualquer tipo de carcinoma 
pulmonar pode se estender à 
superfície pleural e, então, ao 
interior da cavidade pleural ou 
pericárdio. Se envolverem os 
brônquios, pode causar obstrução 
parcial que leva a um enfisema 
focal; a obstrução total que pode 
causar atelectasia 
 
Estadiamento  procedimento que avalia a 
extensão e localização, obtendo 
informações necessárias para conduzir o 
melhor tratamento, prognóstico e sobrevida. 
 
 Tumor (T): extensão do tumor e 
invasão tecidual 
 Linfonodos (N): metástase para 
linfonodos regionais 
 Metástase (M): presença de 
metástases a distância 
 
Derrame pleural  aumento de líquido na 
cavidade pleural. Esse líquido pode ser um 
transudato ou um exsudato. 
Transudato – causa: cirrose, IC, 
síndrome nefrótica; 
Exsudato – causa: inflamatórias 
(pneumonias, tuberculose) ou neoplásicas

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