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TCC- odontologia- O estresse ocupacional como fator desencadeante para o bruxismo

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Marilia Sousa Braga, Viviane Martins dos Santos 
 
O estresse ocupacional como fator desencadeante para o bruxismo
O estresse ocupacional como fator desencadeante para o bruxismo
Occupational stress as a triggering factor for bruxism
Marilia Sousa Braga1*, Viviane Martins dos Santos2, Jhony Ender de Almeida Ferreira 3, Júlia Pantoja Marques4 
1 Acadêmica de Odontologia, Instituto Macapaense de Ensino Superior. Macapá-AP Brasil. E-mail: maribraga27@gmail.com * (Autor para correspondência)
2 Acadêmica de Odontologia, Instituto Macapaense de Ensino Superior. Macapá-AP Brasil. E-mail: vivianemartins15@gmail.com
3 Cirurgião-Dentista. Especialista., Professsor do Curso de Odontologia do Instituto Macapaense de Ensino Superior. Macapá-AP Brasil. E-mail: jhonyender@hotmail.com 
4 Co-orientadora MSC, Instituto Macapaense de Ensino Superior. Macapá- AP. Brasil. E-mail: ju-farma@hotmail.com 
 
 
Revisão de Literatura
 
	Palavras-chave 
 
Bruxismo 
	 
	O Bruxismo é uma desordem funcional que consiste em uma atividade repetitiva da musculatura mastigatória, caracterizado pelo apertamento e/ou ranger de dentes. A etiologia do bruxismo é bastante complexa e multifatorial e um dos fatores de risco frequentemente associados ao seu desenvolvimento é o estresse. O presente estudo teve por objetivo revisar a literatura no que diz respeito ao Estresse ocupacional como um fator desencadeante para o bruxismo. Para realizar este estudo optou-se por uma pesquisa do tipo revisão narrativa da literatura, utilizando as plataformas digitais SCIELO, LILACS, Google Acadêmico e PUBMED em busca de artigos científicos relacionados ao tema, utilizando as palavras-chave: “bruxismo”, “estresse ocupacional” e “disfunções temporomandibulares”. Assim foram selecionados 28 artigos científicos na língua portuguesa e inglesa. A partir da análise da bibliografia encontrada compreendeu-se que o estresse é um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptações que o organismo emite quando é exposto a diferentes estímulos, e que o estresse ocupacional se trata exatamente dessas reações, mas no contexto laboral. Diante disso verificou-se que o estresse ocupacional pode ser um fator importante na dinâmica de desenvolvimento do Bruxismo. O estudo concluiu que o bruxismo, por se tratar de uma condição através da qual o corpo alivia tensões diárias, está de fato relacionado ao estresse ocupacional ocorrido normalmente em cargos ou funções que acumulam grandes responsabilidades, pouco tempo para a realização de atividades, cobranças num contexto hierárquico e/ou algum risco à integridade física própria ou de outras pessoas. 
	Estresse ocupacional 
Disfunções temporomandibulares
	
	
	
	Keywords 
 
Bruxism 
	
	 
	Bruxism is a functional disorder that consists of a repetitive activity of the masticatory muscles, characterized by the clenching and / or grinding of teeth. The etiology of bruxism is quite complex and multifactorial and one of the risk factors frequently associated with its development is stress. This study aimed to review the literature regarding occupational stress as a triggering factor for bruxism. To carry out this study, we opted for a narrative review of the literature, using the digital platforms SCIELO, LILACS, Google Scholar and PUBMED in search of scientific articles related to the theme, using the keywords: “bruxism”, “stress occupational ”and“ temporomandibular disorders ”. Thus, 28 scientific articles were selected in Portuguese and English. From the analysis of the bibliography found, it was understood that stress is a set of organic and psychic reactions of adaptations that the organism emits when it is exposed to different stimuli, and that occupational stress is exactly those reactions, but in the work context. Therefore, it was found that occupational stress can be an important factor in the development dynamics of Bruxism. The study concluded that bruxism, because it is a condition through which the body relieves daily tensions, is in fact related to occupational stress that normally occurs in positions or functions that accumulate great responsibilities, little time to perform activities, charges in a hierarchical context and / or some risk to the physical integrity of oneself or others.
	Ocuppational Stress
Temporomandibulars dysfunctions
	
	
	
	 
	 
 	 
Marilia Sousa Braga, Viviane Martins dos Santos 
 
 O estresse ocupacional como fator desencadeante para o bruxismo
	 4 
	6 
	5 
 
INTRODUÇÃO 
 A terminologia “bruchein” que tem origem grega, foi utilizada para descrever a condição conhecida como bruxismo, que consiste no ato de apertar, atritar ou causar a fricção dos dentes. Inicialmente em 1907 o termo utilizado era “bruxomania” que designava esse problema, em 1931, no entanto a literatura em odontologia passou a classificar como “Bruxismo”. Anteriormente, diversas outras nomenclaturas foram utilizadas para designar o problema, dentre elas pode-se citar: ranger de dentes, neuralgia traumática, briquismo, parafunção oral e apertamento. (OKESON, 2013).
Estudos de Colquitt (1987) e Pavone (1985) demonstraram que o bruxismo seria uma das desordens funcionais dentárias mais prevalentes e complexas. Da mesma forma, Nadler (1957) afirmou que o bruxismo como uma alteração severamente destrutiva, reiterando que sua origem seria tão antiga quanto a do próprio homem.
O comparecimento de pacientes com essa condição tem sido algo cada vez mais comum em ambulatórios odontológicos. Por um longo período o bruxismo era visto como uma complicação comum, que acometia apenas estruturas locais, no entanto, estudos demonstram que o bruxismo é um problema que pode gerar transtornos funcionais, estéticos e emocionais a longo prazo, havendo diversos fatores que podem predispor o aparecimento do bruxismo, dentre eles o estresse pode ser considerado um dos mais importantes. (OKESON, 2013)
As pesquisas realizadas por Mello et al. (2019) estimaram que entre 50 a 70% da população mundial em geral poderá ter pelo menos um sinal e/ou sintoma de bruxismo no decorrer da vida, o estudo referido acrescenta ainda que dentre esta estimativa, 3,6% a 7% poderão apresentar sintomas clinicamente significativos, tais como dor ou disfunção severa, ou seja, uma condição em que se faz necessário o tratamento.
Pinheiro (2002) definiu o estresse, como uma série de reações do organismo e do cérebro que surgem em resposta a situações que estimulem o medo, pressão psicológica, desconforto ou grande agitação. Sendo assim, o estresse pode tornar-se um dos maiores inimigos da saúde e da produtividade. O estresse é uma reação fisiológica natural do ser humano, ligado à sua capacidade adaptativa diante de um evento relevante ou situação importante, no entanto, quando o estresse se torna intenso ou persistente, pode sobrecarregar o organismo do indivíduo, e prejudicar sua capacidade cognitiva e emocional de lidar com situações estressantes, gerando assim um efeito desorganizador no organismo, podendo levar a uma condição patológica, visto que a longo prazo pode resultar em um quadro de incapacidade ocupacional, o que pode trazer prejuízos à saúde.
O conceito de “ocupacional” diz respeito a atividades relacionadas com a ocupação laboral e vínculo empregatício. O conceito de estresse já explorado pode ser simplificado em sua tradução do inglês que significa tensão, insistência ou pressão. Sendo assim, o estresse ocupacional é aquele originado do ambiente de trabalho ou função específica desempenhada pelo indivíduo. (AZARIO, 2019)
Hans Selve (1936), foi um pesquisador húngaro precursor na realização de estudos relacionados ao estresse. De acordo com os resultados de seus estudos, os sintomas do estresse possuem três fases que se sucedem, sendo a primeira um estado de alarme, a segunda é classificada como fase de resistência e a terceira é a fase de esgotamento. Estudos posteriores reunidos por Okeson (2013)comprovaram a relação das fases mais intensas do estresse ao aparecimento de diversas condições patológicas.
No que diz respeito à relação entre a manifestação do bruxismo e os fatores psicológicos, Massena e Fasseto (2015) afirmaram que os fatores psicológicos podem ser cognitivos, comportamentais ou emocionais. As autoras acrescentaram que os fatores comportamentais, determinam a tomada de atitude do paciente, podendo preestabelecer fatores que favorecem o surgimento e o agravamento do bruxismo, ou seja, fatores psicológicos e emocionais têm participação ativa na atividade bruxista.
A pesquisa realizada por Sales et al. (2017) descreveu que em um contexto geral, a necessidade de afirmação profissional presente no sistema capitalista, bem como as desigualdades sociais, acompanhadas de um cenário de alta competitividade no mercado, poucas horas de descanso ou lazer, esforço físico e mental excessivo, são alguns dos fatores que irão acarretar uma alta carga de estresse nos trabalhadores. 
Assim, tendo em vista a relevância do tema abordado, este artigo teve como objetivo geral realizar uma revisão da literatura, para compreender se o estresse ocupacional pode atuar como uma das condições predisponentes, desencadeantes, agravantes ou perpetuadoras do bruxismo.
MÉTODOS 
Trata-se de um artigo de pesquisa bibliográfica do tipo Revisão narrativa da Literatura, que de acordo com UNESP (2015), não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura. Neste tipo de pesquisa, a busca não tem como objetivo esgotar fontes disponíveis a respeito do assunto. Não aplicando estratégias de busca definidas para a seleção de informações. É indicada para ser base teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de curso.
Foram utilizados como critérios de inclusão, artigos das bases de Literatura PUBMED, LILACS, SciELO, Google Acadêmico e MEDLINE publicados na integra entre os anos de 2010 a 2020 que abordaram o tema em destaque. Quanto aos critérios de Exclusão foram: publicações diferentes de artigos, que não objetem a todos os critérios dos objetivos específicos, às quais não seja plausível o acesso gratuito ao texto finalizado, publicações fora da data proposta dos estudos de revisão, carta ao editor e estudos que não se enquadravam no objetivo desta pesquisa.
 A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: 1) busca nas bases de dados PUBMED, LILACS SciELO, MEDLINE e Google Acadêmico; 2) seleção dos artigos de acordo com os critérios de inclusão e exclusão da temática proposta; 3) análise dos artigos, dissertações, teses e monografias e 4) construção do artigo e defesa.
As palavras chave desta pesquisa foram utilizadas na busca por artigos, com sua inserção nos ícones de pesquisa com delimitação da data correspondente ao estudo, nas línguas portuguesa e inglesa, foram, portanto: “Bruxismo” e “Bruxism”; “Estresse ocupacional” e “occupational stress”; “desordens temporomandibulares” e “temporomandibulars disorders”. 
Para o desenvolvimento deste artigo, foram analisados 79 trabalhos e de acordo com a temática de fato pertinente ao tema, em estudos que relacionassem o estresse ocupacional ao bruxismo, foram analisados também artigos que fornecessem informações específicas sobre as duas condições, bruxismo e estresse ocupacional separadamente. Com isso foram descartados 51 artigos e selecionados 28, que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. 
O artigo foi desenvolvido através de uma pesquisa de Revisão narrativa da literatura e por isso, não utiliza nenhum tipo de entrevista ou questionário, portanto, não foi necessário solicitar o parecer do Comitê de Ética em pesquisa (CEP) conforme é estipulado pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. 
REVISÃO DA LITERATURA
Após a análise criteriosa dos artigos selecionados, foram estabelecidas 4 abordagens para o desenvolvimento da revisão narrativa da literatura, foram elas: A identificação das características do estresse ocupacional; Descrição de sinais e sintomas do bruxismo; Profissões, carga de estresse ocupacional e a relação com o bruxismo e; A associação entre o Estresse ocupacional e o desencadeamento de sinais e sintomas de bruxismo. Descrevendo o que a literatura aborda sobre estas temáticas.
As características do estresse ocupacional
De acordo com o estudo realizado por Queluz et al. (2010) o indivíduo ao se relacionar com o ambiente de trabalho, pode passar por grandes mudanças no contexto social, cultural e econômico. Para Lopes e Silva (2018) o mercado, por encontrar-se em constante evolução, exige alto nível de preparação, organização e comprometimento, fazendo com que o trabalhador que atua neste período de globalização, esteja participando ativamente de um contexto dinâmico de modificações. 
Lopes e Silva (2018) citaram a competitividade constante e o tempo cada vez mais comprometido, como fatores que podem gerar estresse, alta carga de responsabilidade, fazendo com que cada vez mais os funcionários acabem renunciando ao lazer e ao descanso que o corpo e a mente necessitam para se restabelecerem. 
Li et al. em 2018 utilizando uma amostra de policiais de tráfego concluíram que o estresse ocupacional, a poluição ambiental e as más condições de trabalho eram fatores de risco para mais de oito tipos de doença, e o período médio de início da doença é de sete a oito anos.
No estudo de Queluz et al. (2010) o termo “estressor ocupacional” foi usado para descrever fatores que, dentro do ambiente de trabalho, estão provocando situações de estresse ao trabalhador.
O estresse, a princípio, não se enquadra no conceito de doença, pois trata-se de uma reação natural do corpo para enfrentar circunstâncias que podem cotidianamente aparecer, portanto, denomina-se como um reflexo a estímulos, que tem o poder de gerar no corpo humano, processos de adaptação que são essências para a sobrevivência. É importante frisar que estas reações podem variar muito de indivíduo para indivíduo. (ANDRADE, 2010; SALES et al., 2017; LIMA, 2018).
O bem-estar psicológico e a presença ou não de estresse apresentam-se como fatores que se associam, não somente com o indivíduo, mas com todo o ambiente onde se convive. Certos ambientes podem comprometer o bem-estar mental dos indivíduos. É importante que se entenda qual o fator estressor está provocando desequilíbrio na homeostase do organismo daquela pessoa. (SILVA, 2019).
O estresse é classificado em três fases, sendo a primeira a fase de alerta, seguida pela fase de resistência e por último chegando à fase da exaustão. Haverá variedade de sinais e sintomas de acordo com a gravidade do estado de estresse. São citadas diversas condições que podem apresentar-se em resposta a circunstâncias estressantes, como o comprometimento da habilidade de concentração e lógica, o que ocasiona diminuição da produtividade. Outras condições patológicas que também mencionadas nos estudos foram as úlceras, gengivites, hipertensão, psoríase, além de problemas agravantes como impotência sexual, ansiedade e depressão. (SORRATO et al. 2016; MATOS, 2019).
Silva (2019) ao dissertar sobre as fases do estresse, descreveu a fase de alerta como uma etapa do estresse que traz benefícios, pois através do estado de alerta há maior produção de energia para realizar atividades do dia a dia, os instintos de sobrevivência do ser humano estão diretamente relacionados a esta fase. Já na fase de resistência, de forma involuntária, o indivíduo procura um estado de adaptação à situações que gerem estresse, com a finalidade de manter um estado de homeostase, no entanto, quando há um período prolongado e/ou intenso de exposição a estes estressores, pode ocorrer uma alta sobrecarga psicológica que predispõe o indivíduo para a terceira e última fase, que é a fase de exaustão, que se instalará a partir da ausência de atenuantes nos níveis de estresse, podendo predispor o organismo a diversas doenças sérias como o infarto e a depressão. 
Andrade (2010) definiu estresse ocupacional como a percepção do desequilíbrioentre as demandas no trabalho e a habilidade ou possibilidade para cumpri-las. O fator mais importante é a divergência entre a percepção dessas demandas e a condição do trabalhador para enfrenta-las.
 Situações com um expressivo grau de estresse, somadas à uma condição de vida insatisfatória, são campo favorável para o crescimento progressivo de um nível exaustivo de estresse. A permanência do contato do indivíduo com os estímulos estressores em seu ambiente de trabalho e a deficiência de ferramentas pessoais e ambientais para conter e reparar os danos do estresse ocupacional, desencadeia um esgotamento permanente, e neste contexto há o favorecimento para a aparição de doenças. Quando originado por fatores ocupacionais, este grau crônico do estresse denomina-se síndrome de Burnout. (VIDOTTI et al., 2019)
Vidotti et al. (2019) descreveu que a síndrome de Burnout corresponde a um grupo sintomas que quando manifestados de maneira conjunta caracterizam o desgaste físico e emocional do trabalhador, os sintomas incluem exaustão física e mental, ausência de interesse pelas atividades ocupacionais, e perda da satisfação profissional. Os impactos dessa condição ao trabalhador e à empresa são severos, visto que, em razão da decadência no estado biológico, psicológico e social, pode também ocorrer a perda do cargo ou o total descontentamento pela ocupação e evasão precoce do cargo.
A Organização Mundial de Saúde- OMS estabeleceu em 2018 que o estresse laboral é causado por agentes específicos que do local de trabalho em si, são eles: o sistema administrativo, os mecanismos relacionados à produtividade, o contentamento com a função exercida, a existência de uma política por parte da empresa para avaliar o grau de satisfação ocupacional e qualidade de vida de seu quadro de funcionários. Estes foram elementos citados como importantes na ocorrência do estresse ocupacional. 
Plaza et al. (2016), em seu estudo afirmaram a partir do momento que o indivíduo enfrenta circunstâncias adversas, uma vivência intensa no que diz respeito a sentimentos, como a pressão exagerada no trabalho que gera aflição, preocupação, desencadeando episódios de ansiedade e esgotamento, define-se que o indivíduo se encontra em um estado de abalo biopsicossocial severo perante a ocupação desempenhada, caracterizando assim a síndrome de Burnout.
Sinais e sintomas do bruxismo
O bruxismo é uma atividade involuntária e repetitiva dos músculos mandibulares caracterizada pelo ranger e apertar dos dentes e o esfregar ou o impulsionar da mandíbula. (REYES, 2017). Podendo acometer todas as faixas etárias e quando manifestado durante o dia, classifica-se como bruxismo de vigília, quando acontece durante a noite, classifica-se como bruxismo do sono. (CALDERAN et al., 2014; PONTES e PRIETSCH; 2019).
A pesquisa de Sollano et al. (2019) descreveu que o ranger dos dentes é mais comum no bruxismo do sono, já o apertamento dos dentes é mais comum no bruxismo de vigília. O estudo descreveu que sua prevalência é de 7 a 15% em crianças e de 15 a 20% em adultos, com maior ocorrência no gênero feminino. O diagnóstico clínico do bruxismo do sono é realizado pelo autorrelato do paciente, ou de pessoas próximas que escutam o ranger dos dentes durante a noite juntamente com a presença de sinais e sintomas.
Plaza et al. (2016), Azario (2019) e Alencar et al. (2020) descreveram os sinais e sintomas do bruxismo, são eles: hipertrofia dos músculos masseter e temporal, desgastes dentários, dor à palpação dos músculos mandibulares e relato de dor de cabeça ao acordar. Há exames com alta confiabilidade que são utilizados para auxiliar no diagnóstico do bruxismo, são eles: a Eletromiografia (EMG), que analisa os padrões e atividades musculares e a Polissonografia (PSG), que é o exame padrão ouro para diagnóstico de bruxismo. No entanto, seu custo e difícil aplicação tornam raro o seu uso.
Sousa et al. (2018) afirmou que se tornaram muito frequentes na última década os estudos relacionados ao bruxismo, em busca de fatores como a definição, epidemiologia e dos efeitos sobre a condição geral de saúde do indivíduo. De acordo com Demjaha et al (2019) a etiologia do bruxismo não tem uma causa específica, mas faz parte de um conjunto de fatores etiológicos e de risco. Todavia a maioria dos estudos analisados sobrepõe os fatores psicossociais como a sua causa mais frequente.
O estudo realizado por Smardz et al. (2019) concluiu que o bruxismo do sono é um fenômeno comum que pode afetar aproximadamente 13% da população mundial adulta e pode ser causado por três tipos de fatores: biológico, psicológico e exógeno. O autor relata a existência de muitos relatos científicos sobre a coexistência de bruxismo, estresse e distúrbios psicoemocionais.
Urbani et al. (2019) ao discorrer sobre o tratamento do bruxismo afirmou que esta exige uma abordagem multidisciplinar que consiste em cirurgiões dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e neurologistas, para não fragmentar ações de saúde, devido à anatomia e complexidade funcional do sistema estomatognático sistema ósseo (constituído por estruturas ósseas, articulações, ligamentos e mastigatórios músculos, glândulas e nervos e sistemas linfático, bem como dentes e suas estruturas) que, embora com características próprias, pode influenciar ou ser influenciado pelo sistema nervoso, digestivo, respiratório, circulatório e endócrino, por exemplo. 
Profissões, carga de estresse ocupacional e a relação com o bruxismo
Nos estudos analisados foi possível verificar que a maior parte das pesquisas foram direcionadas à investigação do estresse ocupacional como fator desencadeante para o bruxismo em três profissões que foram: policiais militares, seguida por estudos que investigavam esta mesma temática em profissionais da saúde, mais especificamente enfermeiros e ainda um estudo neste mesmo viés voltado para professores do ensino superior. (ANDRADE, 2010; MELLO et al., 2019; PRZYSTANSKA et al., 2019; VIDOTTI, 2019).
Przystanska et al. (2019) descreveram que fatores geradores de estresse ocupacional em trabalhadores dependem do nível de exposição a condições de trabalho estressantes, isso pode influenciar diretamente o comportamento físico e a saúde emocional do indivíduo. No exercício da sua atividade o policial militar exerce atribuições como a preservação da ordem pública, patrulhamento ostensivo, além de atividades administrativas. 
Em concordância o estudo de Urbani et al. (2017) relatou que os indícios físicos do estresse em policiais militares eram mais frequentes do que os indícios psicológicos, de acordo com este estudo, dentro da carreira policial, os fatores ligados ao risco envolvidos na profissão, despertavam sentimento de insegurança nos policiais, apontando para uma fragilidade na qual se encontra a carreira do policial militar. 
No estudo de Przystanska et al. (2019) relatou-se ainda que na Itália, um estudo encontrou uma associação entre questões organizacionais do trabalho policial e exaustão emocional, competitividade entre trabalhadores, bem como entre questões operacionais e sintomas de problemas psicossomáticos. O ambiente laboral, a pressão e trabalho policial, bem como, mecanismos de disciplina podem dificultar o relacionamento entre colegas e chefes, tornando-se agentes estressores.
As pesquisas Andrade e Guimarães (2017) indicaram que, em 2015, as mortes de policiais de plantão no Brasil representaram 0,03% do número total de policiais trabalhadores, o triplo da porcentagem de mortes no Estados Unidos (0,01%) e 30 vezes a taxa de Reino Unido (0,001%). Vale ressaltar que no Brasil existem um agravamento do número de policiais (civis e militares) vítimas de homicídio fora do horário de trabalho e os condicionadores dos aspectos relacionados à profissão.
 Dados de Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2016) revelam que esses trabalhadores são mortos quase três vezes mais fora de serviço (73,79%) do que enquanto em serviço (26,21%), entre 2009 e 2015. 
Segundo Almeida e Chaves (2020) como resultado do envelhecimento,policiais acumulam efeitos associados com estresse no trabalho, como comportamento inadequado, alcoolismo, jogo não controlado, comportamento agressivo, aumento da exposição a acidentes, ansiedade, insônia, explosões emocionais e vários tipos de dor crônica. Este resultado mostra a importância da luta contra o estresse para evitar a risco de aumentar os danos à qualidade de vida e saúde dos policiais.
Przystanska et al. (2019) indicaram o estresse como fator de risco para o desenvolvimento de Hábitos parafuncionais em trabalhadores da polícia, como bruxismo. Estes são fatores de risco para o desenvolvimento do bruxismo, como demonstrado por Almeida e Chaves (2020) onde a profissão de polícia militar está relacionada a maior prevalência de bruxismo e maior nível de estresse, e que existe uma correlação positiva entre esses eventos. 
Quanto aos estudos sobre a associação de estresse ocupacional e bruxismo em profissionais da enfermagem Vidotti (2019) descreveu que essa profissão dispende de alta carga de atividades corporais e mentais. Fatores como plantões exaustivos, enfrentamento de situações que exigem alto nível de controle emocional, esforço físico nas práticas de cuidado e assistência a pacientes muitas vezes inconscientes ou não colaborativos. O exercício destas funções, incluem cuidados como a ministração de dietas, limpeza e higienização do paciente, envolvendo também situações de intervenções emergenciais como acidentes de trânsito e manifestação de problemas cardíacos. Estas circunstâncias em conjunto com situações precárias de trabalho, equipe com distribuição desigual de tarefas, podem tecer o ambiente propício para o esgotamento emocional e físico, desencadeando a síndrome de Burnout.
Ainda no que diz respeito ao estresse ocupacional sofrido por profissionais da enfermagem, Azevedo e Cardoso (2017) afirma que quando em estado de exaustão, o profissional além de encontrar-se em estado desconfortável, também pode oferecer queda na qualidade do atendimento aos pacientes. Isso, segundo os referidos autores, demonstra o papel indispensável de ferramentas que ofereçam um manejo para evitar o esgotamento dos empregados, que inclua uma dinâmica humanizada de trabalho, construção de um local de trabalho saudável, mais justo e organizado, o que reduzirá os impactos psicológicos do exercício da função.
Quanto à autonomia dos profissionais da enfermagem, Ueno (2017) a classificou como baixa. O autor referiu que a baixa autonomia é um importante fator no desenvolvimento de estresse ocupacional, portanto, verificou-se que o nível de esgotamento profissional era inversamente proporcional ao grau de autonomia. Assim, o autor descreveu o estresse ocupacional em enfermeiros, como resultado de um contexto de altas exigências e circunstâncias precárias ou ineficientes de trabalho. 
Quanto ao estresse ocupacional em professores, Andrade (2010) relatou que essa profissão apresenta um grau elevado de estresse tanto físico quanto mental, podendo por vezes, influenciar negativamente no nível de qualidade de vida destes profissionais. Neste estudo o autor realiza uma amostra que obteve um resultado de que 80% dos professores possuíam algum nível de estresse, sendo que dentre estes 56% já se quadravam nos quadros sintomáticos das fases de resistência ou exaustão.
No estudo de Andrade (2010) foram avaliados 14 professores, destes, após exames, 8 apresentaram sinais e sintomas, moderados a intensos, de bruxismo. O procedimento para realização de exame físico envolve técnicas de palpação externa em todo o sistema de mastigação, músculos e demais componentes, seguido por visualização das estruturais bucais como dentes e tecidos, e avaliação da presença de dor. Assim de acordo com o quadro encontrado, os pacientes foram classificados três níveis de dor: leve, moderada e intensa.
Na sequência do estudo Andrade (2010) descreveu que dos 14 professores avaliados, somente 1 não possuía sintomas, nos outros 13 participantes da amostra, ocorreram variações nos resultados, sendo dentre estes todos apresentaram ao menos uma sintomatologia sugestiva de bruxismo. Apontando para uma tendência de manifestação de estresse na profissão e consequentemente, bruxismo.
A associação entre o estresse ocupacional e o desencadeamento dos sinais e sintomas de bruxismo
Ao longo do estudo foram verificadas diversas fontes com diferentes métodos de pesquisa, porém resultados muito similares quanto à confirmação da existência de uma correlação entre o estresse ocupacional e o bruxismo. (QUELUZ e MAGANIN, 2010; RODRÍGUEZ et al., 2014; CALDERAN et al., 2014; PRZYSTANSKA et al., 2019; URBANI et al., 2019; SMARDZ et al., 2019).
Smardz et al. (2019) realizaram um estudo que foi composto por 77 pacientes da Clínica de Odontologia Protética operando no Departamento de Odontologia Protética da Universidade Médica de Wroclaw, Polônia. Os pacientes foram submetidos à exame de polissonografia. A exposição ao estresse percebido foi avaliada com o Perceived que é uma espécie de Escala de estresse. A ocorrência de sintomas depressivos foi avaliada com a aplicação do Inventário de Depressão de Beck (IDB). Os resultados obtidos a partir deste estudo demostraram correlação estatisticamente significante entre Índice de Episódios de Bruxismo e Escala de Estresse Percebido.
Já o estudo realizado por Rodriguéz et al. (2014) indicou uma relação causal entre bruxismo, nível de escolaridade alto, vínculo laboral, interferências oclusais e a necessidade de reabilitação protética por edêntulismo. O vínculo laboral como elemento gerador de estresse e a necessidade de reabilitação protética foram os fatores causais que mais influenciam a morbidade por bruxismo. Esses dados mostraram associações estáveis entre bruxismo e o estilo de vida estressante, observados em outros estudos onde foi relatado que o bruxismo está correlacionado com o estresse.
Em contrapartida, no estudo de Nakada et al. (2018) o estresse do trabalho foi associado com distúrbios do sono, mas sua associação com o bruxismo do sono não foi bem compreendida. O alvo desse estudo epidemiológico foi de examinar a relação entre estresse de trabalho e o bruxismo noturno. Foi utilizado um questionário genérico de estresse que cobriu 13 variáveis com 1944 trabalhadores de fábrica masculinos e 736 femininos. Os resultados encontrados foram de 30,9% dos homens relataram bruxismo e 20,2% nas mulheres, com o que concluíram uma associação fraca do bruxismo noturno com o estresse do trabalho nos homens, mas não em mulheres.
Em outro estudo transversal conduzido por Carvalho et al. (2018) nas polícias militares em Campinas, Estado de São Paulo, foi utilizada uma amostra de 394 oficiais masculinos com idade média de 35,5 anos. O bruxismo foi diagnosticado pela presença de desgaste associados com um dos seguintes sinais ou sintomas: sensibilidade dolorosa do masseter e do músculo temporal, desconforto na musculatura da maxila ao acordar. No entanto, nenhuma associação significativa foi encontrada entre o estresse e o tipo emocional de trabalho ou entre o bruxismo e a atividade do trabalho. Concluíram que o estresse esteve associado com o bruxismo, independentemente do tipo de trabalho executado por oficiais da polícia 
No estudo de Przystanska et al. (2019) verificou-se que existe uma associação entre bruxismo do sono e sensibilidade psicológica ao estresse. O caso em questão reforça a correlação entre experiência de estresse e aperto dentário diurno. É significativamente positiva a associação de bruxismo frequente com experiência grave o estresse também foi comprovado. Contudo, a relação entre bruxismo e estresse relacionado ao trabalho não ficou clara, algo que faz necessária a realização de estudos com critérios de diagnóstico mais sofisticados. 
O cenário econômico mundial recentemente foi abalado de maneira profunda, pois devido ao surto de COVID-19, toda a economia global precisou se adaptar, o que naturalmente gera alta carga de estresse para empresas e funcionários. Um estudo realizado por Almeida-Leite em 2020,busca investigar os impactos desta crise no setor empresarial e econômico. O autor descreve que notavelmente, pode-se esperar que fatores psicológicos associados à pandemia levem a um maior risco de desenvolvimento ou agravamento, perpetuando assim, o bruxismo (principalmente bruxismo de vigília) e DTM. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A maior parte das pesquisas analisadas concordam que o estresse ocupacional pode ser um fator importante na dinâmica do Bruxismo, impondo a constatação de que a presença do estresse ocupacional pode influenciar no surgimento, desenvolvimento e agravamento do bruxismo e seus sintomas. (RODRIGUÉZ et al. 2014; SMARDZ et al. 2019; PRZYSTANSKA et al. 2019).
Sendo assim o Bruxismo foi compreendido como uma resposta muscular inconsciente para promover o alívio de tensões que ocorrem no cotidiano de indivíduos e especificamente de trabalhadores, podendo haver diversas outras manifestações do estresse no organismo que comprometem a qualidade de vida e favorecem o aparecimento de doenças. (CALDERAN et al., 2014; PONTES e PRIETSCH; 2019).
Houve também estudos que demonstraram uma relação muito fraca ou incerta entre a presença do estresse ocupacional e o desencadeamento do bruxismo. (NAKATA et al. 2018; CARVALHO et al. 2018).
Pôde-se compreender que o estresse ocupacional pode gerar tensões, sentimento de frustração e insatisfação profissional, estes fatores geralmente estão associados a um ambiente de trabalho com grandes exigências físicas ou psicológicas e podem despertar o maior grau do estresse ocupacional conhecido com Síndrome de Burnout. (ANDRADE, 2010; MELLO et al., 2019; PRZYSTANSKA et al., 2019; VIDOTTI, 2019).
A maioria dos autores dos estudos analisados concordaram que, o estresse associado à atividade intrínseca do bruxismo compromete a qualidade de vida e a saúde geral dos indivíduos afetados pelo problema. (QUELUZ e MAGANIN, 2010; RODRÍGUEZ et al., 2014; CALDERAN et al., 2014; PRZYSTANSKA et al., 2019; URBANI et al., 2019; SMARDZ et al., 2019).
Por fim, foi possível compreender que o desencadeamento da fase de exaustão ou a síndrome de Burnout depende da associação com outros fatores como a capacidade emocional do indivíduo para lidar com estressores, o acúmulo de estressores ou a inclinação para desenvolver patologias específicas. Como existe uma relação entre estresse e desenvolvimento do bruxismo, e também a presença de vários estressores no exercício de determinadas profissões, pode-se supor que exista uma relação entre estresse nessas atividades que desenvolvem bruxismo. (RODRIGUÉZ et al. 2014; SMARDZ et al. 2019; PRZYSTANSKA et al. 2019; VIDOTTI, 2019).
CONCLUSÃO
A partir da análise de estudos para a presente pesquisa, concluiu-se que o bruxismo, por se tratar de uma condição através da qual o corpo alivia tensões diárias, está de fato relacionado ao estresse ocupacional característico de cargos ou funções que acumulam grandes responsabilidades, pouco tempo para a realização de atividades, cobranças num contexto hierárquico e/ou algum risco à integridade física própria ou de outras pessoas.
A partir do presente estudo foi possível compreender que o estresse ocupacional pode estar relacionado ao desencadeamento do bruxismo, além disso o estresse ocupacional foi entendido como um importante fator na dificuldade em se concentrar e tomar decisões, além de afetar o equilíbrio físico e causar desorientação espacial e gerar distúrbios, condições que representariam um perigo significativo para a vida dos trabalhadores.
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