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Tratamento e Retratamento Endodôntico

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NOME: AMANDA OLIVEIRA RA: 00171527 
TRATAMENTO E RETRATAMENTO 
ENDODÔNTICO 
 
A pulpite irreversível é uma inflamação do tecido pulpar no qual a impossibilidade 
de realizar um tratamento conservador, geralmente ocorrido por meios mecânicos 
ou químicos sendo assim necessário realizar um tratamento endodôntico sendo eles 
uma biopulpectomia e podendo evoluir o quadro e sendo assim necessitando de 
outros tratamentos como necropulpectomia. 
BIOPULPECTOMIA 
O seu diagnóstico se baseia em vários sinais e sintomas caraterísticos de dentes 
com polpa viva, porém inflamada. Sua origem pode ser de bacteriana, traumática 
ou em resposta à agente químicos e mecânicos em uso odontológico. É um difícil 
controle da dor com o uso de medicamento pois o quadro da dor volta muito rápida 
sendo assim volta ao quadro original com duração de meia vida ativa do 
medicamento. A sintomatologia normalmente se apresenta uma dor espontânea 
difusa de altíssima intensidade, latejante e pulsante com aumento em decúbito, é 
de difícil identificar o ponto exato da origem da dor pois pode se apresentar em 
hemi face ou até mesmo se ramificar em outros locais e apresentasse aumento com 
resposta por estímulo de baixa temperatura. Sendo assim um dos testes mais 
utilizados para o seu diagnostico da biopulpectomia é a utilização de uma bolinha 
de algodão com um produto de baixa temperatura (Endo Ice) e colocando 
inicialmente ao dente não suspeito, ele deve apresentar dor intensa, porém de curta 
duração, já nos dentes suspeitos deve se apresentar resposta com dor de maior 
intensidade e longa duração. O tratamento para biopulpectomia é a remoção da 
polpa normal ou inflamada do elemento, tem indicação nos casos de pulpite 
irreversível ou fracasso do tratamento conversador, existente necessidade e 
algumas situações realizar na polpa normal, geralmente são dentes que são 
submetidos a tratamento periodontais, protéticos ou cirúrgico, o tratamento 
endodôntico é fundamental dentro do plano de tratamento global sendo assim uma 
situação de biopulpectomia eletiva. 
Um dos objetivos é para se prevenir o desenvolvimento da lesão periradicular. O 
sucesso do tratamento está na dependência direta de dois fatores: 
• Não introdução de bactéria no sistema; 
• Não utilização de sustância de alto poder citotóxico podendo desencadear ou 
manter uma inflamação nos tecidos periradiculares 
Se a polpa se encontra inflamada, porém não infectada, permitisse a conclusão do 
tratamento em única sessão, não havendo necessidade de empregar um 
medicamento entra consultas para o auxílio da desinfecção. Caso tenha tempo e 
não houver quebra da cadeia asséptica a obturação pode ser imediata, pois não 
estamos lidando com processo infeccioso no canal e quanto mais rápido o 
tratamento menor o risco de infecção secundaria, colocando em risco o sucesso da 
terapia. 
NECROPULPECTOMIA 
Quando a inflamação está na sua etapa final, de necrose, ocorre a sintomatologia 
inversa, tendo se alívio com baixa temperatura, mas dor com temperaturas altas. 
Geralmente é assintomática, a coroa dentaria pode sofrer alteração de cor por conta 
da perda da vitalidade pulpar. Porém dependendo do estado dos tecidos 
perirradiculares a dor pode estar presente como na periodontite apical ou abcesso 
perirradicular agudo. Quando a causa é traumática a coroa pode se apresentar 
hígida ou com restauração, geralmente podem aparecer fístulas necessitando de 
drenagem da secreção em casos severos pode apresentar edema de face e febre e 
paciente relatam incomodo ao mastigar pelo fato de estar mais sensível. O 
tratamento consiste na remoção total do tecido, realizar medicação intracanal e 
obturar o mesmo. 
No tratamento da necropulpetomia necessita diagnosticar se é a I ou a II suas 
características são: 
• Necro I - tratamento de canal com polpa necrosada sem lesão patológica 
perceptível em evidenciação radiográfica; 
• Necro II está os mesma caraterísticas da necro I, porém apresenta-se lesão 
periapical patológica visível radiograficamente. 
Também necessita perceber as alterações periapicais que são classificadas em: 
• Agudas sendo elas a: 
• Periodontite apical aguda; 
• Abcesso periradicular agudo. 
• Crônicas sendo elas: 
• Periodontite apical crônica; 
• Abcessos periradiculares crônicos; 
• Granuloma; 
• Cistos. 
PERIODONTITE APICAL 
A pulpite irreversível ela também pode se evoluir para um periodontite apical 
aguda, com sintomatologia de dor continua, dor ao mastigar, aspecto de dente 
‘‘crescido’’, pulsátil, por conta da pressão oclusal e percussão gengival. Tratamento 
é realizar a necropulpectomia e pode se evoluir em um abcesso apical agudo-
exacerbação do processo e uma periodontite crônica e redução da intensidade de 
agressão. Aos testes se apresente negativo para temperaturas tanto alta quanto 
baixas, apresenta-se positivo para teste com pressão e percussão, porém indolor ou 
levemente sensível para palpação apical. A periodontia apical crônica, também 
conhecida como periodontite apical assintomática com características é ausência de 
dor, pode haver relato de dor prévio, presença de carie profunda, restaurações 
extensas com inflamações. A resposta aos testes auxiliares são quanto a 
temperatura altas e baixas são negativos, para pressão e percussão negativos 
também, porém com possível sensibilidade a palpação apical o mesmo citado 
anteriormente. Se evolui para um granuloma apical. E o tratamento é realização 
da necropulpectomia. 
GRANULOMA 
Os Granulomas Apicais são caracterizados por serem assintomáticos, mas pode 
ter uma ligeira sensibilidade a mastigação e exigir um leve aumento do volume, 
rompimento da cortical relevando o tecido granulomatoso sob mucosa. Aspectos 
radiográficos são áreas radiolucidas ápice / lateralmente, perda da integridade da 
lâmina dura, presença de caries e/ou restaurações extensas ou até mesmo presença 
de tratamento de canais insatisfatórios. As respostas dos testes são as mesmas da 
periodontite apical crônica. 
CISTOS 
São caracterizados por erem assintomáticos, pode ter sensibilidade à mastigação, 
com possibilidade de abaulamento da cortical, seu tratamento é realizado com um 
necropulpectomia e cirurgia paraendodôntica. Os resultados dos testes para todos 
os casos como temperatura baixas e altas, pressão, percussão e palpação apical são 
negativos, porém nos dois últimos teste pode ter uma sensibilidade possível. 
ABCESSOS 
Os abcessos são infecções bacterianas causando o acúmulo de pus no interior do 
dente, essa infecção pode surgir de um carie não tratada, lesões ou restaurações 
antigas, tem sintomatologia dolorosa causando mau hálito e febre, existe dois tipos 
os Periapicais e os periodontais. Os periapicais tanto na variável aguda quanto 
crônica, é processo inflamatório, com formação de pus nos tecidos periapicais 
localizado ao redor da ponta da raiz do dente geralmente traz consequência a dor. 
Os abcessos peripicais agudos pode ser causado por agente físicos, químicos e 
microbianos que são responsáveis pelas alterações inflamatório irreversíveis com 
posterior infecção. o motivo mais comum é presença de caries que não são tratadas 
sendo assim infeccionando a polpa dentaria logo passa do interior para o canal 
radicular na região apical, sua sintomatologia é em três fases: 
1. Fase inicial: dor intensa, espontânea e localizada, com formação de pus, 
apresentando sensação de pressão e latejando na área atingida, o dente 
apresenta mobilidade e sensibilidade na mastigação pode-se estender a 
dentes vizinhos. 
2. Fase Evolução: os sintomas são os mesmos da fase inicial, porém tem 
presença de inchaço no rosto apresentando consistência dura na palpação. 
pode apresentar edema intra ou extraoral. Seu tratamento é realizar 
saneamento do canal, patencial foraminal, drenagem, retirar o dente de 
oclusão, medicação analgésica e antibióticoterapia se necessário. As 
respostas dos testes auxiliares é negativo para temperaturas altase baixas, 
na percussão e pressão apresenta dor exacerbada exagerada da dor e na 
palpação apical tem uma exacerbação da dor 
3. -Fase evoluído: apresenta um inchando ainda maior podendo deformar a 
face, com frequência a constatação de febre e mal-estar. se apresentarem 
diferentes sendo elas presença de edema intra e/ou extraoral, volumoso, com 
ponto de flutuação, febre e prostações possíveis, tendo a possibilidade de 
apresentar limitações funcionais e linfadenite regional 
O tratamento é estabelecer uma saída para drenagem do pus acumulado no 
periapice, para alivia a dor do paciente de forma quase imediata.. Se o abcesso 
encontrar na terceira fase é comum que o pus não saia sendo assim indicado a 
realização de bochechos com água morna para facilitar a saída, complementando 
realizar compressas com gelo na região inflamada da face. Em algumas situações é 
indicado analgésicos para controle da dor, caso o paciente apresente febre e mal-
estar devera entrar com antibióticos. Caso não tenho o tratamento realizado pode 
se evoluir para um abcesso crônico, angina de Ludwig ou uma osteomielite. Os 
processos crônicos que agudizaram mostram os mesmos sinais e me sento de 
abcesso dento alveolar agudo só tendo a diferença na sua forma radiográfica com 
uma lesão periapical Já nos abcessos periapical crônicos também pode ter 
causas igual a do agudo, mais comum a existência de carie, porém ele não 
apresenta sintomatologia é descoberto por acaso, em exames radiográficos de rotina 
ou devido a presença de fistulas. O tratamento é a eliminação da causa, 
instrumentação do sistema de canais radiculares, irrigação e medicação intracanal 
em seguida obturação. Os abcessos periodontais têm como característica o 
acúmulo de exsudato localizado dentro da parede gengival de um bolsa periodontal 
resultando na destruição das fibras do ligamento e em perda óssea adjacente, 
sintomatologia é dolorosa, presença de edema, vermelhidão, extrusão dental, febre 
e uma elevação gengival. Para o tratamento é necessário realizar uma drenagem do 
abcesso, raspagem periodontal, terapia periodontal e auxiliar com 
antibióticoterapia quando tiver caso de febre ou lifoadenopatia. 
RETRATAMENTO ENDODONTICO 
O retratamento endodôntico trata-se de remover a obturação do canal, 
geralmente defeituosa seguida da execução de uma nova terapia endodôntica, com 
tentativa de corrigir um tratamento realizado inadequadamente. Uma das técnicas 
realizada é utilizar instrumento manuais mais solventes como por exemplos: 
• Limas tipo K e H, solventes e Broca gates – 2,3 e 4 comecando pelo CTG= -5 mm 
Realizar Radiografia inicial, determinar o Ctex = CAD – 2mm e CTG = CAD – 
5mm, penetrar a Gates numero 2 e 3 no CTG, não deve usar a Gates 1 em 
retratatamento pois há grande chance de fratura do instrumento, leva gota de 
solvente à câmara pulpar com uma pinça clinica, entrar com o instrumento tipo K 
fazendo movimento de rotação e avançar lentamente em direção apical, ir trocando 
o instrumento à medida que se aproxima do Ctex, quando se chegar realizar a 
odontometria, em seguida determinar o CRD, fazer o esvaziamento de todo o canal. 
E depois determinar o CT e realizar o preparo apical com instrumento de aço ou 
níquel de titânio, utilizando a solução de hipoclorito para irrigação. A radiografia 
pode se aparecer de duas maneiras, sem material obturador proceder normalmente 
a endodontia, mas se caso tiver com material obturador ir diminuindo o calibre do 
instrumento até atingir o comprimento determinado na odontometria evitando 
solvente na região apical. 
Já a técnica com instrumento automatizados – rotatórios, é mais rápida e eficiente 
na remoção do material obturador, utilizando a velocidade de 350rpm, desta 
maneira quanto maior da velocidade maior é a rapidez com que se remove o 
material, pode ser utilizado uma velocidade de até 2000 rpm. Materiais utilizados 
são Profile- 90/60/45/0/35 (0.4), Protaper, K3. E é realizado da seguinte maneira, 
fazer a radiografia inicial, determinar o Ctex e penetrar, diminuir conforme se 
aproxima do Ctex, realizar a odontometria com o próprio instrumento, determinar 
o CRD, esvaziar o conduto do elemento e após determinar o CT, de acordo com o 
diâmetro ou curvatura do canal e deve-se diminuir o calibre dos instrumentos 
rotários utilizados próximo do ápice e encerando com a etapa manual, obturando e 
está concluído. 
Lembrando se que após a realização da remoção do material obturador e do preparo 
do canal radicular, é extremamente importante a realização de uma irrigação com 
EDTA e uma correta medicação intracanal. Terminada esta fase, procede-se então 
a nova obturação do canal radicular.

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