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Dissertação - Lógica e Argumentação Jurídicas

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1. INFORMAÇÕES SOBRE A PROVA 
 
Curso: DIREITO Turma: 5AN Turno: Noturno 
Disciplina: Lógica e Argumentação Jurídicas Data: 21.05.2021 Prova: DAF CASE 
Professor(a): Dr. Ruan Didier Bruzaca 
Aluno(a): Thallissa Cristhina de 
Oliveira Diniz 
 
 
2. INSTRUÇÕES 
 
1. A avaliação/dissertação argumentativa é uma atividade individual, que vale até 3,0 pontos, deve responder à pergunta 
principal do case, com base nas suas questões norteadoras. 
2. A elaboração deve ser apresentada em texto corrido, contendo: 
o Título: Obrigatório e elaborado pelo aluno com base na proposta do case); 
o Introdução: Apresentação da tese/opinião, correlacionando-a ao caso. 
o Fundamentação (desenvolvimento): O aluno deve apresentar os distintos argumentos debatidos em sala de aula, 
desconstruir os argumentos contrários ao (s) seu (s) e fundamentar seu posicionamento. 
o Decisão (conclusão): É o desfecho a ser apresentado para o caso (solução/posicionamento). 
3. A dissertação deve ser redigida obedecendo um total de 15 a 25 linhas, escritas da seguinte forma: 
o Fonte Arial, em preto e tamanho 12; 
o Espaçamento justificado, espaço entre linhas de 1,5 e recuo de primeira linha por 1,25 cm (exemplo abaixo); 
o Margens direita e esquerda padronizadas (2,5 cm) conforme exemplo abaixo 
4. As respostas deverão ser fundamentadas e primar pela clareza, coesão, coerência. Esses elementos serão considerados 
na atribuição da pontuação da questão. 
5. Quanto mais fundamentada, melhor será a dissertação e mais persuasivo será o aluno. 
6. É proibida a apresentação da dissertação argumentativa com qualquer trecho caracterizado como plágio. A ocorrência 
de plágio acarretará nota zero ao (s) aluno (s) envolvido (s). 
 
 
3. CASE: 
 
 
Percalços iminentes na educação brasileira hodierna 
 
Guy Montag, personagem da novela artístico-literária Fahrenheit 451, de Ray 
Bradbury, dispõe o encargo, pelo Estado, de incendiar livros. Em se tratando da 
conjuntura social brasileira, o debate acerca da proibição de livros tem sido recorrente. 
Desse modo, esse romance traz à superfície o debate acerca da proibição de livros 
contrários à ideologia do Estado e sua possibilidade no Estado hodierno brasileiro. 
Faz-se mister salientar, preliminarmente, que o direito à educação é 
resguardado na Constituição Federal como garantia fulcral aos indivíduos, bem como, 
a preservação do direito à informação, liberdade de expressão a todos os indivíduos 
é parte substancial Estado Democrático de Direito, posto que propõe a liberdade aos 
seres do corpo social. 
 
 
No que tange a proibição de livros, convém ressaltar que, essa iniciativa pode 
gerar a militarização das escolas, que consiste em uma instituição gerenciada por 
militares. Tal regência fomenta o controle social, o que contraria a função da educação 
que tem o papel de construção social. E ainda, afeta, outrossim, a liberdade intelectual 
dos indivíduos. 
Assim, quando o Estado determina ou restringe a liberdade, tem-se o que, 
outrora, vigorou em sociedades marcadas por regimes totalitários, haja vista a intensa 
censura propostas em contextos sociais em que não era exequível qualquer espécie 
de sublevação. 
Infere-se, portanto, que o Estado não pode proibir livros contrários à sua 
ideologia, uma vez que isso afeta a liberdade intelectual dos indivíduos, além de 
acarretar na militarização das escolas o que afronta diretamente o direito à educação 
ponderada.

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