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Stella Fernandes - MEDUFMS/Turma LIII Os órgãos linfoides geradores, também chamados órgãos linfoides primários ou centrais são os sítios onde os linfócitos expressam pela primeira vez os receptores antigênicos e alcançam a maturidade fenotípica e funcional. Medula óssea > maturação parcial de células B > circulação > baço > maturação completa > órgãos linfoides secundários • Timo > maturação de células T > circulação > órgãos linfoides periféricos • Órgãos geradores > fornecem fatores de crescimento e sinais moleculares necessários à maturação de linfócitos + autoantígenos para reconhecimento e seleção dos linfócitos em maturação • Os órgãos linfoides secundários (ou periféricos), incluindo os linfonodos, baço e componentes do sistema imune de mucosa, são os locais onde as respostas dos linfócitos a antígenos estranhos são iniciadas e desenvolvidas. Esses órgãos são anatomicamente organizados de modo a facilitar as interações celulares necessárias à iniciação das respostas imunes adaptativas. Linfócitos e APCs estão localizados e concentrados em áreas anatomicamente definidas > sítios para onde antígenos estranhos são transportados e concentrados Antígenos + naive antígeno-específicos > possibilidade de iniciação de resposta imune adaptativ a○ • Medula Óssea A medula óssea é o sítio de geração de células sanguíneas circulantes, incluindo hemácias, granulócitos e monócitos, bem como o sítio de maturação da célula B. Hematopoiese ocorre inicialmente durando o desenvolvimento fetal > nas ilhotas sanguíneas junto ao saco vitelínico e mesênquima para-aórtico > migração para o fígado (entre o 3º e 4º mês) > medula óssea • Nascimento > hematopoiese ocorre nos ossos ao longo de todo o esqueleto > com o passar do tempo se torna restrita à medula dos ossos chatos Puberdade > hematopoiese ocorre no esterno, vértebras, ossos ilíacos e costelas ○ • Medula vermelha > estrutura esponjosa reticular localizada entre as trabéculas de ossos longos > espaços existentes nessa estrutura contêm uma rede de sinusoides cheios de sangue revestidos por células endoteliais presas a uma membrana basal descontínua Fora dos sinusoides há aglomerados de precursores de células sanguíneas em vários estágios de desenvolvimento + células adiposas > precursores de células sanguíneas amadurecem > migram pela membrana basal sinusoidal e entre as células endoteliais > circulação vascular ○ • Lesão medular/demanda excepcional pela produção de novas células sanguíneas > fígado e baço se tornam sítios de hematopoiese extramedular • Célula- tronco hematopoiética (CTH) > comum na medula óssea > origem de hemácias, granulócitos, monócitos, células dendríticas, mastócitos, plaquetas, linfócitos B e T e ILCs Células multipotentes > uma única CHT pode gerar todos os tipos diferentes de células sanguíneas maduras ○ Autorrenováveis > a cada divisão pelo menos uma célula-filha mantém as propriedades de uma célula-tronco > DIVISÃO ASSIMÉTRICA ○ Identificadas pela presença de marcadores de superfície > proteínas CD34 e c-Kit < e pela ausência de marcadores linhagem-específicos expressos nas células maduras ○ Mantidas em nichos anatômicos especializados junto à medula óssea > presença de células estromais hematopoiéticas > fornecem sinais contato-dependentes e fatores de crescimento requeridos para a ciclagem contínua das CTHs ○ Originam dois tipos de células progenitoras multipotentes: Gera células linfoides e algumas mieloides > precursores > linhagem T, B e ILC + células mieloides ▪ Gera células mieloides, eritrócitos e plaquetas > precursores > linhagens eritroide, megacariocítica, granulocítica e monocítica > hemácias maduras, plaquetas, granulócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e monócitos DCs surgem de um ramo da linhagem monocítica□ Progenitores de mastócitos imaturos surgem a partir de um precursor granulócito/monócito comum > deixam a medula óssea > amadurecem nos tecidos periféricos □ ▪ Proliferação e maturação de células precursoras na medula óssea > estimuladas por citocinas > fatores estimuladores de colônia > produzidas por células estromais e macrófagos na medula óssea > ambiente local para a hematopoiese Também são produzidas por linfócitos T antígeno-estimulados e macrófagos ativados por citocina ou microrganismo > mecanismo para a reposição dos leucócitos que podem vir a ser consumidos durante as reações imunes e inflamatórias □ ▪ ○ • Medula contém numerosos plasmócitos secretores de anticorpo de vida longa > geradas em órgãos linfoides periféricos como consequência da estimulação de células B por antígenos e células T auxiliares > migração pra a medula óssea Alguns linfócitos T de memória de vida longa migram e podem residir na medula óssea○ • Timo O timo é o local de maturação da célula T. Órgão bilobado situado no mediastino anterior > involui após a puberdade e se torna indetectável em adultos • Cada lobo é dividido em múltiplos lóbulos por septos fibrosos > cada lóbulo consiste em um córtex externo e uma medula interna Córtex contém uma coleção densa de linfócitos T ○ Medula mais clara é povoada por linfócitos > também contém macrófagos e DCs Corpúsculos de Hassall > compostos por espirais firmemente compactadas de células epiteliais > podem ser remanescentes de células em degeneração ▪ ○ • Presença de células epiteliais medulares tímicas (MTECs) > apresentação de autoantígenos para as células T em desenvolvimento > eliminação > tolerante aos autoantígenos Derivado de invaginações que ocorrem na ectoderme do pescoço e do tórax em desenvolvimento do embrião > bolsas braquiais ○ • Rico suprimento vascular + vasos linfáticos eferentes que drenam para dentro dos linfonodos mediastínicos • Síndrome de DiGeorge > distúrbio hereditário da imunidade da célula T pela falha do desenvolvimento do Timo > deleção cromossômica elimina os genes requeridos para o desenvolvimento do Timo • Linfócitos no timo (timócitos) > células T em vários estágios de maturação Células mais imaturas entram no timo e sua maturação começa no córtex > timócitos migram para a medula > comente células T naive maduras saem do timo e entram no sangue e tecidos linfoides periféricos ○ • Sistema linfático O sistema linfático consiste em vasos especializados que drenam líquido dos tecidos, e em linfonodos interespaçados ao longo dos vasos. Homeostasia de fluidos teciduais + resposta imune• Líquido intersticial > formado em todos os tecidos vascularizados pelo movimento de um filtrado de plasma para fora dos capilares > velocidade de formação local pode aumentar quando o tecido é lesado ou infectado • Pele, epitélios e órgãos parenquimatosos contêm numerosos capilares linfáticos que absorvem esse líquido a partir do espaço existente entre as células • Capilares linfáticos > canais vasculares de fundo cego revestidos por células endoteliais sobrepostas sem as junções intercelulares comunicantes nem a membrana basal > presos à matriz extracelular por fibras de elastina > puxam-nos e os abrem quando há excesso de líquido acumulado e inchaço tecidual • Tecidos Linfoides Página 1 de Princípios Pele, epitélios e órgãos parenquimatosos contêm numerosos capilares linfáticos que absorvem esse líquido a partir do espaço existente entre as células • Capilares linfáticos > canais vasculares de fundo cego revestidos por células endoteliais sobrepostas sem as junções intercelulares comunicantes nem a membrana basal > presos à matriz extracelular por fibras de elastina > puxam-nos e os abrem quando há excesso de líquido acumulado e inchaço tecidual Livre captação de líquido intersticial > líquido absorvido > linfa > bombeado para o interior dos vasos linfáticos convergentes (através da contração das células musculares lisas perilinfáticas + pressão exercida pelo movimento dos tecidos musculoesqueléticos) > fusão dos vasos menores aos aferentes linfáticosque drenam para dentro dos linfonodos > linfa drena para fora dos linfonodos pelos linfáticos eferentes ○ Arranjo em sobreposição das células endoteliais e válvulas de sentido único junto aos seus lúmens > previne o fluxo retrógado do líquido ○ • Linfonodos conectados em série pelos linfáticos Linfático eferente que sai de um linfonodo pode servir de vaso eferente para outro ○ Vaso linfático eferente na extremidade de uma cadeia de linfonodos se une a outros vasos linfáticos > vaso linfático amplo > ducto torácico > linfa oriunda é esvaziada na veia cava superior ○ • Linfáticos do tronco direito superior, braço direito e lado direito da cabeça drenam para dentro do ducto linfático direito > drena para a veia cava superior também • Desorganização do sistema linfático por tumores ou algumas infecções parasíticas pode acarretar um grave inchaço tecidual • Vasos linfáticos coletam antígenos microbianos de suas portas de entrada e os distribuem aos linfonodos > antígenos podem estimular respostas-imunes adaptativas Microrganismos entram no corpo mais frequentemente através da pele e dos tratos gastrointestinal e respiratório > tecidos revestidos por barreiras epiteliais que contêm DCs > drenados pelos vasos linfáticos através de hiatos existentes na membrana basal ○ Migração das DCs para o linfonodo é guiada pelas quimiocinas e citocinas (mediadores inflamatórios solúveis) produzidas no linfonodo > ativação do endotélio linfático ○ • Linfonodos atuam como filtros que amostram a linfa para antígenos solúveis e Dcassociados • Linfonodos Os linfonodos são órgãos linfoides secundários, vascularizados e encapsulados, que exibem características anatômicas favoráveis à iniciação de respostas imunes adaptativas a antígenos transportados dos tecidos pelos linfáticos. Localizados ao longo dos canais linfáticos no corpo inteiro > acesso aos antígenos encontrados nos epitélios e originários da maioria dos tecidos • 500 linfonodos no corpo humano • Morfologia: Circundado por uma cápsula fibrosa, abaixo da qual está um sistema sinusal revestido por células reticulares, cruzado por fibrilas de colágeno e outras proteínas da matriz extracelular, repleto de linfócitos, macrófagos, DCs e outros tipos celulares Macrófagos no seio subcapsular proveem uma importante função de remover por fagocitose os organismos infecciosos > reconhecimento por receptores de superfície celular ▪ Sob o assoalho interno do seio subcapsular, está o córtex rico em linfócitos > córtex externo contém agregados de células chamadas folículos > povoados por linfócitos B ▪ O córtex ao redor dos folículos > córtex parafolicular < está organizado em cordões com fibras e proteínas de matriz extracelular em abundância > povoado principalmente por linfócitos T e células DCs ▪ ○ • Linfáticos aferentes esvaziam dentro do seio subcapsular (marginal) e a linfa pode drenar desse local diretamente para dentro do seio medular conectado > depois, drena para fora do linfonodo via linfáticos eferentes • Organização anatômica dos linfócito B e T Os linfócitos B e T são sequestrados em regiões distintas do córtex dos linfonodos. • Células B > folículos corticais ○ Organizados em torno das células dendríticas foliculares (FDCs) que têm processos interdigitantes > densa rede reticular ○ Centros germinativos > áreas centrais de alguns folículos que se coram fracamente com os corantes histológicos de uso comum > folículos secundários > células B ativadas ▪ Desenvolvem-se em resposta à estimulação antigênica > proliferação das células B (zona escura e densa > centroblastos), seleção de células B produtoras de anticorpos de alta afinidade (zona clara > centrócitos) e geração de células B de memória e plasmócitos de vida longa ○ Folículos primárias > sem centros germinativos > contêm principalmente linfócitos B naive maduros • Linfócitos T > abaixo e central aos folículos > cordões paracorticais ○ Zonas com rida rede de fibroblastos especializados > células reticulares fibroblásticas (FRCs) > formação da camada externa de condutos de FRC < derivados da mesoderme > expressão da proteína podoplanina ▪ Condutos contêm feixes paralelos de fibras colágenas inseridos em uma rede de microfibras de fibrilina, circundados por uma mebrana basal produzida por um manguito de FRCs > transporte de antígenos que entram nos linfonodos pelos linfáticos aferentes > zona de células T > acesso às DCs apresentadoras de antígeno □ Condutos começam no seio subcapsular > estendem-se para os vasos linfáticos sinusais medulares e vasos sanguíneos corticais > vênulas de endotélio alto (HEVs) ○ Células T naive entram nas zonas de células T através das HEVs ○ Células T estão concentradas ao redor dos condutos > córtex do linfonodo Página 2 de Princípios de FRCs > transporte de antígenos que entram nos linfonodos pelos linfáticos aferentes > zona de células T > acesso às DCs apresentadoras de antígeno □ Condutos começam no seio subcapsular > estendem-se para os vasos linfáticos sinusais medulares e vasos sanguíneos corticais > vênulas de endotélio alto (HEVs) ○ Células T naive entram nas zonas de células T através das HEVs ○ Células T estão concentradas ao redor dos condutos > córtex do linfonodo ▪ 70% das células T corticais são Células T auxiliares CD4+ ▪ 30% são células T CD8+ ▪ Em uma infecção viral, essa proporção pode mudar > aumento acentuado no número de células T CD8+ ○ DCs se concentram no paracórtex dos linfonodos > associadas aos condutos de FRC • Segregação anatômica dos linfócitos B e T em áreas distintas do linfonodo depende das citocinas que são secretadas pelas células estromais do linfonodo em cada área > direção da migração celular ○ Quimiocinas > ligam-se aos receptores de quimiocina existentes nos linfócitos > motilidade celular no desenvolvimento, manutenção da arquitetura tecidual e respostas imune e inflamatória ○ Células T naive > expressão de receptor CCR7 > ligação às quimiocinas CCL19 e CCL21 produzidas pelas FRCs e outras células estromais > movimento da célula T naive no sangue, através da parede das HEVs e para dentro da zona de células T ▪ DCs ativadas por microrganismos também expressam CCR7 > DCs entram nos linfonodos pelos linfáticos e migram para a mesma área do linfonodo que as células T naive ▪ Células endoteliais linfáticas expressam CCL21 ○ Células B naive > expressam níveis baixos de CCR7 e níveis mais altos de CXCR5 > reconhece a quimiocina CXCL13 produzida nos folículos pelas FDCs > células B naive circulantes entram nos linfonodos via HEVs > folículos • Vida fetal ○ Células tecido linfoide-indutoras (subpopulação de ILCs) estimulam o desenvolvimento de linfonodos e outros órgãos linfoides secundários > mediada proteínas > linfotoxina -a e linfotoxina-b ▪ LTb > estimula células estromais em diferentes localizações em um órgão linfoide secundário em desenvolvimento a secretarem quimicoinas ▪ LTb > ativam FDCs > produção de quimiocina CXCL13 + CCL19 + CCL21 • Substâncias transportadas pela linfa que entram no seio subcapsular do linfonodo são separadas por tamanho e distribuídas às DCs, macrófagos e FDCs > início de resposta imune ○ Assoalho do seio subcapsular > impede a passagem de moléculas solúveis presentes na linfa para o córtex ○ Microrganismos e antígenos de alto peso molecular são captados pelos macrófagos sinusais e apresentados aos linfócitos B corticais logo abaixo do seio ○ Antígenos solúveis de baixo peso molecular são transportados para fora do seio através de condutos de FRC > passados às DCs corticais residentes localizadas nas adjacências dos condutos > estendem seus processos por entre as células que revestem os condutos e para dentro do lúmen > capturam e ingerem os antígenos solúveis que entraram nos condutos Baço O baço é um órgão altamente vascularizado, cujas principais funções são remover da circulação as células sanguíneas envelhecidas e danificadas, bem como as partículas (como imunocomplexose microrganismos opsonizados), e iniciar respostas imunes adaptativas a antígenos transportados pelo sangue. • Localizado no quadrante superior esquerdo do abdome • Parênquima esplênico é divido em: ○ Polpa Vermelha > contém sinusoides vasculares cheios de sangue ▪ Macrófagos > filtro do sangue > removem microrganismos, células danificadas e células/microrganismos cobertos com anticorpo (opsonizados) ○ Polpa Branca > rica em linfócitos ▪ Células mediadoras das respostas imunes adaptativas a antígenos transportados pelo sangue ▪ Nódulos brancos contra um fundo de sinusoides vasculares > concentrados de grupos de linfócitos ▪ Organizada ao redor de artérias centrais > drenam no interior de um seio marginal □ Zona marginal > entorno do seio marginal > fronteira entre a polpa vermelha e branca > povoada por células B e macrófagos especializados Células B diferentes das células B foliculares > repertório antigênico limitado ▪ Zonas segregadas de células T e B □ Baço murino > artérias centrais estão circundadas por manguitos de linfócitos > células T > bainhas linfoides periarteriolar Rede de condutos complexos revestidos por células FRC □ Folículos ricos em células B ocupam o espaço entro o seio marginal e a bainha periarteriolar • Sangue entra no baco por uma única artéria esplênica > atravessa a cápsula no hilo > divisão em ramos menores circundados por trabéculas fibrosas de proteção e suporte ○ Alguns ramos arteriolares terminam em extensivos sinusoides vasculares contendo alto número de eritrócitos > revestidos por macrófagos e outras células > sinusoides terminam em vênulas que drenam no interior da veia esplênica > transporta sangue para fora do baço e para dentro da circulação porta • Indivíduos sem baço são suscetíveis a infecções disseminadas por bactérias encapsuladas > pneumococos e meningococos > organismos depurados por opsonização e fagocitose > função defeituosa na ausência do baço • Antígenos presentes no sangue chegam no interior do seio marginal através das DCs circulantes (ou são amostrados por macrófagos presentes na zona marginal) • Os arranjos anatômicos das APCs, células B e células T na polpa branca esplênica promovem as interações requeridas para o desenvolvimento eficiente das respostas imunes humorais • A segregação dos linfócitos T nas bainhas linfoides periarteriolares e das células B nos folículos e zonas marginais depende da produção de diferentes citocinas e quimiocinas pelas células estromais nessas áreas distintas ○ CXCL13 e seu receptor CXCR5 são requeridos para a migração da célula B para o interior dos folículos ○ CCL19 e CCL21 e seu receptor CCR7 são requeridos para a migração da célula T naive para o interior da bainha periarteriolar ○ A produção dessas quimiocinas por células estromais não linfoides é estimulada pela citocina linfotoxina Sistema imune cutâneo e de mucosa Todas as principais barreiras epiteliais do corpo, incluindo a pele, mucosa gastrintestinal e mucosa bronquial, têm seu próprio sistema de linfonodos, estruturas linfoides não encapsuladas e células imunes difusamente distribuídas, que atuam de formas coordenadas para fornecer respostas imunes especializadas contra os patógenos que transpõem essas barreiras. • Sistemas imunes associados às mucosas gastrintestinal e bronquial > tecido linfoide associado à mucosa (MALT) > resposta imune a antígenos e microrganismos ingeridos e inalados • Povoados por microrganismos comensais > alguns essenciais à fisiologia normal > sistema imune não os elimina Página 3 de Princípios
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