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Desenvolvimento Gerencial e lideranca - UNIDADE 1

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ALEXANDRE DANIEL BELZARENA/
Disciplina: 
Desenvolvimento Gerencial E Liderança
“
Unidade 1
GESTÃO, AMBIENTE E DECISÃO
A partir desta unidade, você será capaz de: 
Entender o conceito de gestão e gestor; 
Analisar as organizações a partir de sistemas abertos; 
Entender o processo de comunicação da gestão organizacional; 
Compreender como ocorre o processo de tomada de decisão; 
Perceber o papel da informação e do conhecimento na tomada de decisão
TÓPICO 1 – DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: CONHECIMENTO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM
2 Principais Definições de Administração e Gestor
O papel dos gestores é criar condições, no que se refere a recursos e ambiente propício, para que as organizações possam se manter e, principalmente, se desenvolver no mercado em que estão inseridas. 
Nessa perspectiva, entendemos que o gestor não trabalha sozinho e, por isso, é importante reconhecer o papel das outras pessoas para que os objetivos sejam alcançados em conjunto.
A administração se relaciona, ainda, com as metas organizacionais no que diz respeito ao desempenho organizacional. Ou seja, faz parte da função do gestor que a organização alcance resultados positivos e que esta possa cumprir seu papel para os acionistas, clientes internos e externos e sociedade em geral. 
3 Conhecimento e Gestão 
O conhecimento é gerado através das pessoas e deve ser disseminado para que possa chegar ao maior número delas. Sabemos que o conhecimento vem da informação, e que esta deve estar disponível sempre que precisamos, seja para planejar ou para tomar decisão.
O termo conhecimento vem da palavra grega episteme, que significa verdade absolutamente certa. Para nós, o termo significa informação, conscientização, saber, cognição, sapiência, percepção, ciência, competência, habilidade prática, capacidade, aprendizado, entre outras. A definição depende do contexto no qual o termo é empregado
Existem dois tipos de conhecimento
O conhecimento tácito ou inconsciente (implícito) é o conhecimento que está na cabeça das pessoas e vem de suas experiências e vivências. Pode ser transmitido de uma forma vaga por meio de conversas, e-mail etc. Representa o conhecimento do que sabemos, mas que não pode ser verbalizado ou escrito em palavras.
No conhecimento explícito, teremos as informações concretas, palpáveis de análise e possíveis de codificação , é adquirido principalmente pela educação formal e envolve conhecimento dos fatos. Assim sendo, pode-se conceituá-lo como o conhecimento que é tipicamente articulado na linguagem formal, como por exemplo: documentos, manuais, afirmações, especificações, multimídia
A criação do conhecimento organizacional é um intercâmbio constante e dinâmico entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito, formando uma espiral do conhecimento, que depende de quatro aspectos.
A socialização ocorre do conhecimento tácito para o conhecimento tácito. Trata-se do compartilhamento de experiências, e a partir disso, da criação do conhecimento tácito, como modelos mentais e habilidades técnicas. 
A externalização ocorre do conhecimento tácito para o conhecimento explícito. Seria o desenvolvimento do conhecimento tácito em conceitos explícitos, na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. A escrita é um modo de converter o conhecimento tácito em explícito.
Combinação ocorre do conhecimento explícito para o conhecimento explícito. Trata-se de um processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento e envolve uma combinação de diferentes conjuntos de conhecimento explícito. Pode ser por meio de reuniões, documentos etc...
A internalização se desenvolve do conhecimento explícito para o conhecimento tácito. É incorporação do conhecimento explícito em conhecimento tácito, quando é internalizado nas bases do conhecimento tácito das pessoas sob a forma de modelos mentais ou knowhow técnico compartilhado. 
O processo de gestão da informação e do conhecimento das organizações tem sido intensamente discutido e reestruturado desde meados da década de noventa. Isto ocorre em função da percepção crescente, tanto das organizações quanto do ambiente acadêmico, da importância estratégica dos recursos, informação e conhecimento para promoção da inovação e do aumento de competitividade das organizações.
Gestão do conhecimento é o conjunto de esforços ordenados e sistematizados visando criar novo conhecimento, difundi-lo na organização e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas, bem como protegê-los contra o uso indevido.
Em relação à gestão do conhecimento, a empresa precisa canalizar seus esforços para que o conhecimento seja desenvolvido e apreendido por todos. 
No centro da gestão do conhecimento podemos encontrar quatro processos:
Geração 
Organização 
Desenvolvimento 
Distribuição
4 O Papel da Comunicação na Busca pelo Conhecimento e Desenvolvimento Gerencial 
A comunicação é uma tarefa que praticamente todos os profissionais desempenham, seja em maior ou em menor grau. No caso dos gerentes, eles gastam cerca de 80% de seu tempo com comunicação. Isso significa que, de cada uma hora de trabalho, 48 minutos eles ocupam envolvidos em algum tipo de comunicação, seja por telefone, em reuniões, passando e-mails etc.
Afinal, qual a importância da comunicação? Para Lacombe e Heilborn (2008), a coordenação deve ser conseguida através da comunicação. Então, para que as atividades em uma organização sejam desenvolvidas, o gestor deve ter uma comunicação clara e objetiva. 
No entanto, apesar do processo de comunicação ser algo quase que natural do ser humano, algumas pessoas não sabem se comunicar, ou por não saberem se expressar ou por não saberem a diferença entre informar e comunicar.
4.1 Processo de Comunicação 
Podemos entender que a comunicação apresenta pelo menos quatro funções. 
A primeira é o controle, pois busca o controle do comportamento humano através das regras e procedimentos impostos no trabalho. 
O segundo é a motivação, pois estabelece o que uma pessoa deve fazer, avalia seu desempenho e orienta sobre as metas ou resultados a serem alcançados. 
O terceiro é a expressão emocional, por constituir, dentro de um grupo, a maneira pela qual as pessoas expressam seus sentimentos. 
O quarto é a informação, pois funciona como facilitadora da tomada de decisão, permitindo que as pessoas tenham acesso à informação e possam avaliar a melhor opção
Um dos maiores problemas na comunicação está nas barreiras que podem existir entre o emissor e o receptor, ou mesmo no canal de comunicação, quando existe alguma falha que foge ao controle do homem.
Os ruídos na comunicação podem ser:
Decorrentes do emissor: 
Falta de clareza nas ideias 
Comunicação múltipla 
Problemas de codificação 
Bloqueio emocional 
Hábitos de locução 
Suposição acerca do receptor
Decorrentes do receptor: 
Audição seletiva 
Desinteresse 
Avaliação prematura
Preocupação com a resposta 
Crenças e atitudes 
Reação ao emissor 
Preconceitos e estereótipos 
Experiências anteriores 
Atribuição de intenções 
Comportamento defensivo
Quanto à via formal ,existem três canais formais em que a comunicação pode ocorrer em organização:
Comunicação descendente, que se refere às mensagens enviadas do topo aos subordinados.
Comunicação ascendente, que se refere às mensagens que surgem dos níveis mais baixos para os mais elevados da hierarquia.
Comunicação Horizontal, que é a troca lateral ou diagonal de mensagem entre pares ou colegas. 
Nesse contexto, a comunicação é vista a partir de três funções amplas.
5 Organizações que Aprendem 
A aprendizagem é “[...] qualquer mudança relativamente permanente de comportamento que ocorre como resultado de experiência”. Assim, a aprendizagem ocorre quando há alteração na ação. 
Nas organizações, frequentemente existe a preocupação de que os funcionários trabalhem de acordo com os padrões estabelecidos pela empresa. Assim, a todo o momento os gerentes precisam ensinar aos seus subordinados certos padrões de comportamento,o que Robbins (1998) chama de moldar o comportamento. Na maioria das vezes isso ocorre através de reforço, seja ele positivo, negativo, punição e extinção
A entidade organização é incapaz de aprender sozinha, para esta atividade ela depende de seus funcionários e colaboradores; é o indivíduo, ser humano, que é dotado de tal capacidade. Assim, a metáfora “organizações que aprendem” ou “learning organizations”, referencia organizações que desenvolvem, intencionalmente, práticas que auxiliam no processo de aprendizado das pessoas de seu interesse.
Os autores expõem que as organizações que aprendem devem ter domínio de cinco disciplinas, sendo: 
Domínio pessoal 
Modelos mentais 
Visão compartilhada 
Aprendizagem em equipe 
Pensamento sistêmico
5.1 Etapas para criar a Organização que Aprende 
A primeira etapa se refere a recrutar e admitir os melhores. Nesse sentido, essas atividades passam a ser consideradas como estratégicas para a organização, uma vez que é a partir das pessoas que é possível buscar o conhecimento e desenvolver a criatividade. 
A segunda etapa é criar fluxos horizontais de conhecimento, pois mesmo que o recrutamento e seleção sejam feitos com qualidade, se o conhecimento não for passado adiante não surtirá o efeito desejado.
A terceira etapa, considerada a mais difícil, é desenvolver uma cultura baseada na confiança, em que as pessoas tenham a possibilidade de trocar experiências e informações que antes constituíam sua própria fonte de poder
6 Novas Estruturas Organizacionais 
Com as mudanças que estão ocorrendo, as empresas também mudam. E mudam não somente no modo de pensar, mas também no modo de agir e na estrutura organizacional. Novas formas de organização surgem em meio a um ambiente cada vez mais tecnológico e inovador. Empresas já não têm mais um endereço e paredes, mas sim sites, e são virtuais.
Hoje, as pessoas podem trabalhar em casa e não estar fisicamente presentes dentro da organização. Pessoas, mesmo quando trabalham dentro da estrutura física de uma empresa, numa boa parte do tempo desenvolvem seu trabalho através da internet, seja pelo computador ou através do celular.
2 Organizações como Sistemas Abertos 
Em um ambiente de mudanças rápidas, as organizações já não são mais vistas como sistemas fechados, como se acreditava antigamente, essa visão antiga derivava do ambiente em que as organizações se encontravam, caracterizado como estático e voltado somente para a eficiência interna. 
Os administradores passaram a observar o ambiente externo no que se refere a ameaças e oportunidades para que possam se ajustar internamente. Esse novo cenário de atuação levou os gestores a buscarem novas tecnologias no trabalho, repensar a estrutura organizacional, a qualificação e participação das pessoas no processo de trabalho, novos conceitos e paradigmas de liderança
TÓPICO 2 – PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM A GESTÃO
3 O Planejamento dentro das Estruturas Organizacionais 
É preciso decidir o caminho que a organização vai seguir e como os objetivos serão alcançados. Para isso é necessário planejamento, para deixar claras as metas, os planos e o papel de cada um dentro da organização. 
Para que os planos sejam traçados e as metas estabelecidas, é preciso que a organização tenha definida a sua missão. A missão é a mensagem que se deseja passar para a comunidade externa à organização, como os fornecedores, clientes e a comunidade em geral. A missão serve como um guia para que os esforços sejam direcionados para que se atinja o objetivo. Em outras palavras, é a razão de existir de uma organização
4 O Ambiente Organizacional e suas Variáveis 
Para que a organização seja eficiente, ela precisa conhecer o ambiente no qual está inserida, sendo que aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e políticos influenciam fortemente na sua atuação. No entanto, dificilmente a organização irá conhecer todo o seu ambiente, devido à complexidade que o permeia, pois, como falado acima, o ambiente é infinito.
Podemos entender o ambiente a partir de três níveis, sendo eles: 
o ambiente geral ou macroambiente, que engloba os fatores tecnológicos, políticos e legais, econômicos, internacional, sociocultural, demográficos e ecológicos; 
o ambiente de tarefa, que compreende os clientes, concorrentes, fornecedores e agências regulamentadoras; 
ambiente interno da organização.
4.1 Variáveis do Ambiente Externo 
Fatores tecnológicos 
Fatores políticos e legais 
Fatores econômicos
 Fatores internacionais 
Fatores socioculturais 
Fatores ecológicos
4.2 Variáveis do Ambiente Tarefa 
Consumidores 
Fornecedores 
Concorrentes 
Agências regulamentadoras 
Grupos de interesse]
4.3 Variáveis do Ambiente Interno 
Proprietários 
Recursos humanos 
Gestores 
Ambiente físico de trabalho 
Cultura organizacional 
4.4 Ambiente Global 
O ambiente global está cada vez mais perto de muitas empresas. Atualmente, as empresas buscam estratégias para atuar em diversos países. Cada vez mais as marcas se tornam globais e produtos são conhecidos e comercializados mundialmente.
Numa época de abertura de mercados, em que os países buscam cada vez mais interagir firmando acordos internacionais, o grande mercado brasileiro não será uma exclusividade da empresa nacional, pois, como é um país emergente em franco desenvolvimento, atrairá uma gama extensa de empresas mundiais. 
TÓPICO 3 – TOMADA DE DECISÃO GERENCIAL
2 Conceito de Tomada de Decisão 
Esta “é uma escolha feita entre as alternativas disponíveis”. Escolher entre dois candidatos a uma determinada vaga é uma decisão que os profissionais de recursos humanos tomam. Já a tomada de decisão, ainda segundo o autor, envolve todo o processo para identificar problemas e oportunidades para depois resolvê-los.
Cabe destacar que tomar decisões envolve analisar, ainda, a relação custo-benefício, além de considerarmos neste contexto as experiências, casos anteriores e as preferências de quem está decidindo.
Em relação à decisão que se toma, é preciso entender que, geralmente, ela se aproxima de uma escolha mais plausível para determinado momento ou situação. Isso significa que não existe uma decisão ótima, mas sim uma mais adequada e que traga menos risco, proporcionando um equilíbrio entre a situação anterior e a nova situação.
As decisões gerenciais se encaixam em duas categorias, que foram criadas por Herbert Simon. 
A primeira é a decisão programada, que é aquela que ocorre com determinada frequência. São decisões mais fáceis de serem tomadas, porém são mais numerosas.
A segunda é a não programada, que são decisões novas e que o gerente não tem dados anteriores para se basear, e neste sentido demandam tratamento especial. 
Ainda temos as decisões estratégicas, que, de acordo com os autores, envolvem a definição precisa, bem como a alteração ou mesmo alguma mudança no direcionamento. Essas decisões estratégicas têm impacto de longo prazo e envolvem uma maior dificuldade para serem desfeitas
As decisões ocorrem em níveis diferentes da organização, sendo eles: o estratégico, o tático e o operacional, nos quais são direcionados tempo e recursos específicos para objetivos de diferentes níveis.
3 Modelos de Tomada de Decisão 
Modelo clássico de tomada de decisão, que é baseado em pressupostos econômicos;
Modelo administrativo descreve como os gerentes realmente tomam as decisões em situações difíceis, que são as chamadas decisões não programadas, devido à incerteza e ambiguidade que envolvem a decisão;
Modelo político também é mais utilizado para decisões não programadas, em condições incertas e com informações limitadas;
Geralmente as decisões organizacionais envolvem mais de um gerente, e que estes buscam a coalizão para tomar uma decisão complexa.
4 Risco e Incerteza na Tomada de Decisão 
Risco e incerteza podem influenciar os mercados, pois são construtos que se relacionam à ação das pessoas. Nesse caso, quanto maiores são as incertezas, maiores também são os receios de entrar nomercado. Em contrapartida, quando as pessoas conseguem de alguma forma quantificar as possíveis perdas, maiores são as chances de investimento.
Risco significa uma quantidade suscetível de medição, ou seja, algo que é passível de ser medido e calculado, podendo ser descrito em termos probabilísticos. 
Incerteza não se tem possibilidade de mensuração, de atribuir probabilidades a perdas e ganhos futuros, sendo chamada de estimativas
5 Etapas da Tomada de Decisão 
O processo de decisão ocorre a partir de etapas, geralmente estruturadas, quando se tem a possibilidade de assim fazer. Isso porque, como vimos anteriormente, para algumas decisões não programadas esse processo não é possível, devido à sua complexidade e incerteza. 
As etapas são: 
Reconhecimento da necessidade de decisão 
Diagnóstico e análise das causas 
Seleção da alternativa desejada 
 Implantação da alternativa escolhida 
Avaliação e feedback
6 Estilos de Decisão 
Estilo diretivo: é utilizado por pessoas que têm preferência por soluções simples e bem definidas;
Estilo analítico: utilizado por pessoas que se adéquam a soluções mais complexas e costumam reunir muitas informações para se basear, antes de tomar a decisão;
Estilo conceitual: também utilizado por pessoas que gostam de considerar um grande número de informações, porém são mais socialmente orientadas do que as que possuem um estilo analítico;
Estilo comportamental: é adotado por gerentes que têm uma profunda preocupação com as outras pessoas envolvidas no processo;
7 Tomada de Decisão em Grupo 
Quando nos referimos ao fato de um gestor constantemente tomar decisões nas organizações, este processo pode ocorrer no nível individual ou em grupo. 
Qual será mais eficiente e eficaz na tomada de decisão: o indivíduo ou o grupo?
Em relação à eficiência e eficácia, depende muito do ponto de vista e o que se está analisando, quando falamos sobre eficiência, o grupo vai ficar quase sempre em segundo lugar. 
Na tomada de decisão, geralmente as decisões tomadas por grupos são mais lentas do que aquelas tomadas de modo individual. No grupo é necessário o consenso, que nem sempre ocorre tão rápido. 
Em relação ao pensamento de grupo, os autores afirmam que está relacionado com as normas e se refere às pressões que o grupo faz em relação à conformidade e impede o grupo de avaliar de modo crítico visões diferentes das que o grupo julga ser o melhor.
Em relação à mudança em grupo, quando se discute um conjunto de alternativas e chega-se a uma solução, membros do grupo tendem a buscar atingir as suas posições iniciais, buscando mais a prudência e menos risco. 
Algumas técnicas auxiliam a tomada de decisão em grupo, sendo elas:
Grupos de interação 
Brainstorming 
Técnica nominal de grupo 
Reunião eletrônica 
8 Delegação de Poder nas Organizações 
Ocorre a delegação quando o ocupante de um determinado cargo transfere parte de suas atribuições, bem como sua autoridade, para outras pessoas de outros cargos.
A delegação pode ocorrer de uma pessoa para outra, com a transferência do poder de decisão. As pessoas que recebem a ordem passam a executar uma tarefa específica, e quanto mais tarefas são transferidas, mais autonomia esta pessoa passa a ter.
Quanto mais os dirigentes têm a participação das pessoas na tomada de decisão, tanto no nível estratégico como, também, no nível tático e operacional, podemos dizer que nesta organização sua tomada de decisão ocorre de forma mais descentralizada.
Ao contrário, quanto mais centralizada a decisão em uma pessoa ou pequeno grupo em um nível hierárquico mais elevado, mais centralizada é a tomada de decisão neste tipo de organização. 
Na literatura existem pelo menos cinco fontes de poder, que determinam ou explicam por que uma pessoa exerce poder sobre outra, os principais tipos são: 
Poder coercitivo 
Poder de recompensa 
Poder legitimado 
Poder de competência 
Poder de transferência 
9 O Papel da Informação na Tomada de Decisão Gerencial 
A informação é a entrada mais importante para a tomada de decisão. É com base em informações que as pessoas decidem qual caminho é melhor para ser seguido. No mesmo sentido, um bom gerenciamento das informações e sua transformação em conhecimento passam a ser fundamentais.
10 Tipos e Objetivos dos Sistemas de Informação 
Gerar informações confiáveis para tomada de decisão é o objetivo dos sistemas de informação. Para isso, primeiro devem-se coletar os dados, processá-los e transformá-los em informação. 
Os sistemas de informação têm por objetivo resolver problemas organizacionais internos, mas também preparam, consequentemente, a empresa para enfrentar as tendências da crescente competitividade de mercado
10.1 Sistemas de Informação Gerencial Oliveira 
Sistema de Informação Gerencial (SIG) é o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. 
10.2 Sistemas de Suporte à Decisão 
Um sistema de suporte à decisão é um sistema que está sob o controle de um ou mais decisores que contribuem na tomada de decisão, fornecendo um conjunto de ferramentas com o objetivo de hierarquizar os problemas (situações que impliquem decidir), de forma a otimizar a real eficácia do resultado da decisão.
10.3 A Ética na Tomada de Decisão 
A questão ética deve ser sempre levada em consideração quando falamos em tomar decisões. 
O indivíduo pode usar três critérios diferentes ao fazer escolhas éticas: 
O primeiro se refere ao critério utilitário, no qual as decisões são tomadas com base em seus resultados ou consequências;
O segundo critério é foco nos direitos, o que faz as pessoas tomarem decisões compatíveis com liberdade e direitos do homem.
O terceiro critério é focar na justiça, faz com que as pessoas tendam a tomar decisões para o que é justo e imparcial, buscando a distribuição equivalente dos benefícios.
O foco do utilitarismo é a eficiência e a produtividade, porém, pode ignorar os direitos de algumas pessoas.

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