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resumo de fungos na odontologia

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RESUMO DE MICROBIOLOGIA- DOENÇAS FÚNGICAS NA ODONTOLOGIA 
 
Doenças causadas por fungos são bastante comuns e 
recorrentes na odontologia. É normal que um paciente 
chegue ao consultório odontológico apresentando 
candidíase, popularmente conhecida como sapinho. 
Doenças causadas por fungos podem se manifestar a 
qualquer momento em nossa cavidade bucal. A verdade 
é que muitos fungos já estão acomodados nesta região. 
Eles apenas aguardam o momento mais apropriado para 
se manifestar, quando normalmente há uma queda na 
imunidade, por exemplo. 
- Classificação:​ (grau de desenvolvimento no tecido/modo de entrada no 
hospedeiro.) 
● Sistêmica 
● Subcutânea 
● Cutânea 
● Superficial 
● Oportunista 
 
Micoses sistêmicas: ​Interior do corpo, pode afetar vários tecidos e órgãos 
internos. Normalmente causada por fungos que vivem no solo. A inalação é a rota de 
transmissão. 
Histoplasmose: ​A histoplasmose é uma 
infecção fúngica sistêmica causada pela 
inalação dos esporos do Histoplasma 
capsulatum. Os tecidos que podem ser 
afetados são o baço, a glândula adrenal, o 
fígado, trato gastrintestinal, sistema nervoso 
central, rins e mucosa bucal. 
 
Paracoccidioidomicose: ​é uma micose 
progressiva de pele, membranas mucosas, 
linfonodos e órgãos internos causada por 
Paracoccidioides brasiliensis. Os sintomas são 
úlceras de pele, adenite e dor no órgão 
abdominal envolvido. O diagnóstico é clínico e microscópico, confirmado por cultura. 
Micoses subcutâneas: ​Localizadas abaixo da pele por fungos saprofíticos que vivem 
no solo e na vegetação. Podem ser introduzidas de forma traumática através da pele. 
Podem envolver camadas mais profundas da derme, do tecido subcutâneo e do osso, 
mas não costumam se disseminar para órgãos distantes. O curso clínico mostra-se 
crônico e insidioso. Os agentes causais são, muitas vezes, de baixo potencial 
patogênico e são comumente isolados do solo, da madeira e de vegetação em 
decomposição, o que justifica a comum exposição de forma ocupacional ou 
relacionada a passatempos. 
Micoses cutâneas: ​Acometem a epiderme mais profunda e invadem as unhas.​São 
fungos queratinofílicos e queratinolíticos, sendo capazes de destruir as superfícies 
queratinosas de pele, pêlo e unhas. 
Micoses oportunistas: Inofensivos em seu habitat normal, patogênico em 
hospedeiro debilitado. 
Micoses orais: 
A Candida albicans é o fungo mais isolado da cavidade oral. ⅓ das bocas saudáveis 
apresentam a mesma, sendo caracterizada pela micose oral mais comum. 
A candidíase oral é uma infecção fúngica causada por espécies Candida spp., no 
entanto Candida spp. está presente na flora oral normal de indivíduos saudáveis. Uma 
variedade de fatores sistêmicos e locais pode causar um crescimento excessivo de 
espécies de Candida spp. na mucosa oral, originando a candidíase oral. A candidíase 
oral é uma infecção frequente, tendo uma elevada incidência principalmente em 
indivíduos imunocomprometidos, como por exemplo portadores de HIV (vírus da 
imunodeficiência humana) e pacientes de cancro sujeitos a radioterapia de cabeça e 
pescoço. 
Os fatores que predispõem o hospedeiro à candidíase oral são: 
 - Fisiológicos, como a idade avançada, infância e gravidez; 
 - Uso de antibióticos de largo espectro; 
 - Uso de corticosteróides inalatórios ou sistêmicos; 
- Má nutrição, nomeadamente uma dieta de consumo exagerado de hidratos de 
carbono e deficiente em ferro, ácido fólico e vitamina B12; 
- Malignidades, incluindo desordens hematológicas, como por exemplo, leucemia 
aguda e agranulocitose; 
- Defeitos imunológicos, como a infeção por HIV, síndrome a imunodeficiência 
adquirida e aplasia do timo; 
- Xerostomia causada por irritação, fármacos, síndrome de Sjögren e terapia 
citotóxica. 
 
Tipos de candidíase 
 
Pseudomembranosa: 
● Tipo mais comum. 
● Placas brancas destacáveis. 
● Sapinho. 
● Localização: qualquer local da cavidade 
oral (língua, mucosas, palato, etc). 
 
 
 
Eritematosa: 
● Manchas ou áreas avermelhadas. 
● Dorso da língua, palato ou na mucosa 
bucal. 
● Ardência. 
● Lesões eritematosas no palato são 
especialmente comuns em indivíduos 
infectados pelo HIV. 
● Normalmente assintomática e 
permanece despercebida se o clínico não 
estiver alerta durante a inspeção da 
mucosa oral. 
 
Estomatite protética: 
● Lesão mais comum nos portadores com 
próteses mal adaptadas e é designada 
como um processo inflamatório da 
mucosa de suporte de uma prótese 
dentária removível parcial ou total. 
● Aspectos eritematosos difusos ou 
pontilhados na mucosa de suporte, 
hiperemia, edema, surgindo por vezes petéquias hemorrágicas, podendo a 
inflamação ser moderada ou intensa. 
Tratamento:​ Remoção do fator causal. 
Uso de antifúngico: Nistatina ou Daktarin em gel. 
Orientações de boa higiene bucal.

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