Buscar

Trabalho de Controle e Automação

Prévia do material em texto

Trabalho de Controle e Automação
BOTTOM-UP
Definição:
O bottom up é um método de gerenciamento onde é possível organizar ambiente, processo e subsistemas em cadeias horizontalizadas. O papel do gestor dentro desse sistema é o de agir como agente facilitador.
O método surgiu no século XX, inspirado nos conceitos de igualdade no ambiente corporativo que surgiram nesta época. A estratégia ajuda os colaboradores desenvolveram suas competências profissionais.
Referências: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/bottom-up/
Exemplos estratégicos:
1 - Economia de matérias prima no processo Bottom-Up.
A produção tradicional de produtos costuma apresentar um caráter top-down, ou seja, materiais brutos são separados, cortados e modelados para dar forma ao produto.
Por outro lado, um dos destaques da Indústria 4.0 que promete revolucionar os processos industriais é a impressão 3D.
Com essa tecnologia, também conhecida como manufatura aditiva, a produção de peças é realizada de baixo para cima a partir da adição precisa de material, camada por camada.
As principais vantagens desse modo de produção bottom-up são o desperdício praticamente nulo de materiais e as infinitas possibilidades de modelagem.
2 - Engenharia de software
Já na abordagem bottom-up, inicia-se pelos componentes mais básicos e segue-se um desenvolvimento construtivo até que todo o conjunto seja arquitetado.
3 - Psicologia
Na psicologia, esses conceitos são utilizados para designar os sistemas que estimulam o cérebro e, consequentemente, influenciam o comportamento de um indivíduo.
O bottom-up é o sistema inconsciente responsável pelas emoções (dores, desejos e prazeres) e se caracteriza pela constante busca por recompensas imediatas.
4 - Marketing de Conteúdo
Os modelos top-down e bottom-up também podem ser adotados no Marketing de Conteúdo, principalmente na produção de materiais informativos.
Um ótimo exemplo é a reutilização de conteúdo, prática que consiste na disponibilização de peças publicadas em outros formatos de consumo.
Nesse caso, o modo top-down consiste na decomposição de materiais ricos (como e-books e cursos) em materiais menores (blog posts ou vídeos para o YouTube). O exato oposto é o modo bottom-up que se resume em reunir conteúdos mais simples e incorporá-los em um material maior.
Dicas para melhorar sua análise de empresas – Parte I
O método surgiu no século XX, inspirado nos conceitos de igualdade no ambiente corporativo que surgiram nesta época. A estratégia ajuda os colaboradores desenvolveram suas competências profissionais.
Os gerentes, por exemplo, tendem a ser “rotulados” de duas formas: você é um gestor tradicional (top down) que acredita no poder organizativo de cadeias claras de comando ou um gestor colaborativo (bottom up) que aposta em organizações horizontais, colocando-se no papel de facilitador.
Defensores de ambos os métodos polemizam a respeito de qual alternativa é a melhor e oferecem motivos pelos quais deve-se aderir a uma e abandonar a outra. No entanto, a marca de um bom gestor é o reconhecimento de que quanto mais complexo é o desafio, menores são as chances de solucioná-lo a partir de uma escolha simples.
A verdade é que os métodos top down e bottom up não são mutuamente exclusivos. O equilíbrio entre ambos, porém, nem sempre é fácil de se alcançar.
Ascensão do bottom up
A metodologia bottom up emergiu dos ideais igualitários que varreram o mundo ocidental no século XX. Ela enfatiza a participação como a melhor forma de desenvolver todas as habilidades e competências que os profissionais de uma empresa têm para oferecer.
Mesmo que as raízes dessas ideias já estejam, por algumas décadas, circulando mundo afora, o método bottom up ainda é, sobretudo em nosso país, apresentado como uma novidade. Para seus defensores, mesmo as grandes empresas, até hoje, não conseguiram aprender suas valiosas lições.
É claro que a gestão bottom up tem suas vantagens. A partir da contribuição de um grande número de pessoas, as chances de sucesso e acerto são consideravelmente aumentadas: você pode aproveitar as melhores ideias de profissionais experientes e capacitados, em vez de apenas ditar tarefas que devem ser executadas dentro de determinado período de tempo.
Além disso, o método bottom up contribui, de certa forma, para fazer renascer nos colaboradores o orgulho profissional, o senso de pertencimento e o espírito de equipe — elementos cruciais para elevar o engajamento, a motivação e, consequentemente, a produtividade da equipe de trabalho.
O ressurgimento do top down
Enquanto a metodologia bottom up é frequentemente associada à inovação na gestão de resultados, o método top down permaneceu sendo muito importante na prática e recentemente tem havido importantes movimentos em direção à sua reabilitação junto à organização de processos.
O top down define direcionamentos claros e nem sempre valoriza igualmente a contribuição de todos. Steve Jobs, por exemplo, dominou o mercado de tecnologias de consumo com produtos únicos e escolhas de design que eram da própria Apple, raramente ouvindo grupos focais ou seguindo tendências existentes.
Nem é preciso dizer o quanto o método top down foi efetivo para a gestão de resultados da Apple. No espaço de poucos anos, ela se tornou uma das empresas mais bem-sucedidas da História e sua marca é amplamente reconhecida em todo o mundo.
A despeito das diversas críticas dirigidas ao estilo de gestão e organização de Jobs, sua eficácia e estrondoso sucesso dificultam a sustentação de teses, segundo as quais, somente o método bottom up é capaz de levar as empresas a adotarem estratégias inovadoras.
Em alguns contextos, é preciso uma gestão forte e visionária para estabelecer um sentido claro de direção. De outra forma, a empresa tende a se perder em um emaranhado de opiniões desconexas que, ao fim, podem levar ao comprometimento do negócio.
Aplicação do método top down; bottom up na gestão de resultados
Mas a verdade é que os gerentes e demais profissionais da gestão podem e devem ter ambos os métodos ao seu lado. Nenhum dos dois métodos funciona bem se forem tomados em absoluto. No interior da empresa, geralmente, há espaços para a coexistência. A razão é simples: a utilidade de qualquer metodologia depende do que você deseja alcançar.
Escolher o método certo é, por si só, um grande desafio. Como gestor, no entanto, é sua responsabilidade oferecer orientação para a equipe e organizar as ações da empresa. Fundamentalmente, essa responsabilidade relaciona-se ao método top down: você deve definir os objetivos e garantir que não sejam deixados de lado.
Todavia, no que diz respeito à execução, não significa que você tenha que dirigir cada tarefa em detalhes. Pelo contrário, isso seria algo extremamente prejudicial. A mesma posição que confere a você o poder de decisão é, comumente, a única que impede que tudo desmorone.
Portanto, defina os parâmetros para a sua organização a partir da administração (top down) — isso deve incluir metas, design, o tipo de marca que você quer ter, etc. Em seguida, use esses parâmetros para enquadrar as decisões de baixo para cima (bottom up).
Além disso, tais parâmetros não devem ser restritivos, pois a sua equipe de trabalho precisa de certo nível de autogerenciamento para desenvolver seu potencial criativo. Dessa forma, top down é desdobramento de metas e bottom up é a consolidação delas.
Se você possui boas ideias para produtos ou mesmo processos inovadores, você poderá envolver uma ampla gama de colaboradores para auxiliá-lo no planejamento e na implementação do projeto.
Sendo assim, será possível fortalecer uma cultura de gestão realmente dinâmica e solidária e, ao mesmo tempo, deixar que sua equipe decida qual a melhor forma de fazer isso acontecer. Os métodos top down; bottom up trarão ainda otimização da gestão de resultados se você valorizar cada ideia apresentada, pois isso contribui para aumentar os níveis de compromisso e engajamento dos membros do seu time.
Gostou do post? Então, assine nossa newsletter e receba ainda mais conteúdos comoesse!

Continue navegando