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Nervoso: problemas congênitos, meninges e LCR

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 Malformação congênita, caracterizada por um 
fechamento incompleto do Tubo Neural. 
 Algumas vértebras que deveriam proteger a medula 
espinhal não se formam, permanecendo abertas, o que 
faz com que parte da medula espinhal se projete pelas 
aberturas e fique exposta ao líquido amniótico. 
 Há 3 tipos: EB oculta, meningocele e mielomeningocele. 
A) Espinha Bífida Oculta: 
 Forma menos grave da espinha bífida. 
 Assintomática na maioria dos casos. 
 O local fica recoberto somente por pele, podendo ter 
aspecto totalmente normal, ou apresentar uma 
depressão, mancha ou uma concentração de pelos. 
B) Meningocele: 
 Forma menos comum de espinha bífida. 
 Meninges são forcadas através do espaço entre as 
vértebras que não se formam. 
C) Mielomeningocele (aberta): 
 Forma mais complexa e mais comum. 
 Única que pode ser revertida antes do nascimento. 
 Sinais e sintomas: hidrocefalia, dificuldade de 
locomoção, alteração da inervação dos músculos das 
pernas, problema de controle na bexiga e instestinal. 
 Melhora de tratamento: cirurgia fetal 
 
 
 Faz parte dos defeitos abertos de tubo neural (DATN). 
 É uma ma formação do cérebro durante a formação 
embrionária, caracterizada pela ausência total de 
encéfalo e da caixa craniana do feto. 
 Diagnostico feito por ultrassonografia. 
 Não há tratamento e a OMS não recomenda tentar 
ressuscitar em parada cardiorrespiratória. 
 Em 50% dos casos a mãe sofreu com deficiência de 
Ácido Fólico durante a gestação. 
 Não fusão do tubo neural na região mkais cranial, 
prosencefalo não forma telencéfalo e diencéfalo. 
 
 
 
 
 Raro distúrbio com a formação anômala do cérebro, 
consequentemente do crânio. 
 As crianças afetadas possuem diferentes graus de 
deficiência intelectual. 
 Podem apresentar pouquíssimos déficits ou atrasos de 
fala e funções motoras, nanismo ou baixa estatura, 
deficiência visual ou auditiva. 
 Há varias causas: 1- Infecções virais (rubéola e zika), 2-
disturbios cromossômicos incluindo down, 3- 
Craniosintose (fechamento prematuro de uma ou mais 
juntas entre os ossos do crânio antes do completo 
crescimento cerebral. 
 Drogas, álcool, exposição química, radiação etc. 
 Não há tratamento para reverter, somente manutenção 
da qualidade de vida. 
 
 
 
 
 Condição que a cabeça da criança tem um tamanho 
maior que o considerado normal considerado para sua 
idade. 
 Pode ser normal ou causada por distúrbios genéticos 
etc. 
 Tratamento depende da causa. 
 A macrocefalia anômala pode ser causado por aumento 
no Cérebro (megaloencefalia), água no cérebro 
(hidrocefalia), cresciemento excessivo dos ossos do 
crânio (hiperostose craniana) 
 Disturbios a serem considerados: neurofibromatose tipo 
1, síndrome de sotos. 
 
 
 Causa mais comum de anormalidade com macrocefalia 
nos neonatos. 
 Acúmulo de líquido cefalorraquidiano que provocam o 
alargamento do ventrículo cerebral e/ou aumento da 
pressão intracraniana. 
 
 
 
 Cabeça alargada, abaulamento da fontanela, 
irritabilidade, letargia, vômitos e convulsões. 
 Tratamento varia de observação à intervenção 
cirúrgica. 
 Pode acontecer por: obstrução do fluxo de liquor 
(hidrocefalia obstrutiva) ou Reabsorção diminuída 
de liquor ( comunicante). 
 Pode ser congênita ou adquirida. 
 A obstrutiva ocorre mais no aqueduto de sylvius ou 
nas vias de saída dos ventrículos. 
 
 
 Má formação cerebral pela clivagem incompleta do 
prosencéfalo. 
 Há 3 tipos: alobar, semilobar e lobar. 
 1-Holoprosencefalia alobar : forma mais grave, 
cérebro não se separa. 
 2-Holoprosencefalia semilobar: tendência de 
separação dos hemisférios/ forma intermediaria. 
 3- Holoprosencefalia lobar: evidencia considerável 
de separação, forma menos grave, 
 Não há tratamento com prognostico pobre. 
 
 
 
 Sistema de membranas que revestem e protegem o 
encéfalo, tronco encefálico e a medula espinhal. 
A) Dura-máter: 
 É a mais espessa e externa das meninges. 
 Composta por duas camadas: periosteal (mais externa, 
fixada aos ossos cranianos) e uma mais interna que fica 
mais próxima ao cérebro e é continua com a medula 
espinhal. 
 Possui grandes vasos que se dividem em capilares 
menores na pia-máter. 
 Composta por tecido fibroso denso e sua superfície 
interna é coberta por células achatadas como na 
superfície da aracnoide e pia-máter. 
 Função: atua no combate aos ataques patológicos 
infectantes e doenças malignas. Ela envolve e suporta 
os grandes canais venais levando o sangue do cérebro 
para o coração. 
 
 
 
 
B) Aracnóide: 
 Porção média entre a dura e a pia-máter. 
 Proporciona o amortecimento para o Sistema Nervoso. 
 Fina entransparente membrana, composta por tecido 
fibroso e é recoberta por células achatadas, 
impermeáveis à fluidos. 
 Filamentos chamados de Trabeculas aracnoideas passa 
da aracnoide através do espaço subaracnóide para se 
msturar com a pia-máter. 
 Aracnóide+pia-máter = Leptomeninges ( 150 ml de LCR). 
 
C) Pia-máter: 
 Mais delicada e delgada das meninges, acompanhando 
os giros e sucos do telencéfalo. 
 Adere firmemente à superfície do cérebro e medula 
espinhal. 
 Membrana de tecido fibroso na sup. Externa por uma 
folha de células achatadas impermeável a fluidos. 
 Seus capilares nutrem o cérebro e é atravessada por V.S 
cérebro-medula. 
 
 
 
 Fluido corporal estéril e de aparência clara. 
 Ocupa o espaço subaracnóide no cérebro e na 
medula espinhal. 
 É uma solução salina muito pura, pobre em 
proteínas e íons. 
 Age como um amortecedor para o córtex cerebral e 
medula espinhal. 
 Atua no suprimento de nutrientes e remoção de 
resíduos metabpolicos do T.N. 
 Produzido cerca de 20ml por hora pelos plexos 
coroidais (60%) e epitélio dos ventrículos (40%). 
 Reabsorvido nos vilos aracnoides, 
predominantemente ao longo do seio sagital. 
 Flui através do ventrículos através dos forames 
laterais e mediais, preenchendo as superfícies 
cerebrais e espinhais. 
 Produzido por filtração pelos capilares coroides e 
transporte ativo bidirecional de 
 
 
 substancia pelas células epiteliais coroides. 
 Barreira Hematoencefálica: uma barreira virtual 
efetuada pelas trocas bidirecionais entre o sangue, 
liquor e cérebro. Está completamente desenvolvida em 
adultos, evitando a entrada de diversas toxinas, como a 
bilirrubina. Em neonatos, que não está totalmente 
desenvolvida, a hiperbilirrubina pode provocar o quadro 
chamado de Icterícia neonatal, quando a toxina adentra 
no sistema nervoso, e para isso, pode ser realizado 
fototerapia ou transfusões sanguíneas em casos mais 
graves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ventrículos laterais (1° e 2° ventrículos) 
 Forame interventricular (Monro) 
 3° ventrículo 
 Aqueduto cerebral (Sylvius) 
 4° ventrículo 
4° ventrículo 
 Abertura 
mediana 
(Magendie) 
Aberturas 
Laterais 
(Luschka) 
 
Medula 
espinhal 
 
 
 
Cérebro 
 
l 
 Espaço subaracnóideo 
Granulações subaranóideas (reabsorvido)

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