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Artigo Cientifico Logistica empresarial

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REDUÇÃO DE CUSTOS NA LOGÍSTICA EMPRESARIAL DA EMPRESA MAGAZINE LUIZA
Mateus Mota de Araújo
RESUMO
O presente trabalho busca ao longo de seus tópicos evidenciar de que forma os custos podem ser minimizados junto uma empresa, ressaltando alguns procedimentos que podem ser de suma importância junto a gestão de custos. O trabalho ainda consolida a importância da logística dentro das rotinas comerciais, como uma forma de agilizar e padronizar os custos junto a produção. objetivo geral descrever a importância da gestão de custos junto aos procedimentos logísticos, visando um melhor desenvolvimento ou rendimento das atividades empresariais. Quanto aos objetivos secundários: apresentar as informações relacionadas a empresa Magazine Luiza e os procedimentos logísticos aplicados na mesma; analisar de que forma os custos influenciam diretamente nos valores ou ganhos obtidos pelas empresas ao longo de suas rotinas; ressaltar quais medidas podem ser aplicadas ou adotadas a fim de obter um melhor rendimento dos ganhos diante dos custos aplicados junto as empresas. Para um melhor desenvolvimento do trabalho foi realizada uma pesquisa de revisão de literatura, ressaltando os conceitos, analises e observações de autores renomados sobre o tema debatido.
Palavras Chave: Custos; Logística; Magazine Luiza.
1. INTRODUÇÃO
A logística com o passar do tempo tem ganhado mais destaque no meio empresarial por se tratar de um procedimento que ao longo dos anos vem colaborando para o sucesso das práticas comerciais das empresas. As mesmas por meio da logística acabaram expandindo seu campo de atuação, realizando uma melhor armazenagem de produtos e observando a importância de se praticar uma boa estocagem.
	Por meio da logística os produtos ganharam um maior valor, isso ocorreu principalmente pelas técnicas de conservação dos mesmos e pelas metodologias de vendas realizadas depois do surgimento da logística. A mesma tem hoje um papel mais voltado para a comercialização, transporte e conversação dos produtos fabricados. Realizando o estudo de como a empresa pode realizar determinados procedimentos sem que ocorra um comprometimento das suas atividades.
Avaliando as informações logísticas da empresa, busca-se responder a seguinte problemática: Quais os principais procedimentos logísticos implantados na Magazine Luiza que podem ser um diferencial junto ao mercado? O presente trabalho busca evidenciar os principais procedimentos logísticos inseridos em uma das empresas nacionais de maior expressão, destacando os pontos positivos na sua aplicação, assim como destacar a importância de um departamento logístico eficiente dentro do campo empresarial, algo que pode ser um diferencial significativo junto ao mercado.
	O trabalho tem por objetivo geral descrever a importância da gestão de custos junto aos procedimentos logísticos, visando um melhor desenvolvimento ou rendimento das atividades empresariais. Quanto aos objetivos secundários: apresentar as informações relacionadas a empresa Maganize Luiza e os procedimentos logísticos aplicados na mesma; analisar de que forma os custos influenciam diretamente nos valores ou ganhos obtidos pelas empresas ao longo de suas rotinas; ressaltar quais medidas podem ser aplicadas ou adotadas a fim de obter um melhor rendimento dos ganhos diante dos custos aplicados junto as empresas.
A logística envolve a gestão de produtos e serviços físicos, fluxo financeiro e informações derivados do ponto de origem ao ponto de consumo, enquanto a cadeia de abastecimento envolve além da gestão, os processos-chave do negócio, do fornecedor ao cliente.
Para atingir um alto nível de desempenho, deve ser considerado como um conjunto de solidariedade com esses processos implementação, planejamento e infraestrutura (abordagem sistemática). É facilmente entendido que um processo eficaz de gerenciamento (execução) de pedidos não pode funcionar se estiver apenas associado aos sistemas de informação de disponibilidade de produtos (planejamento); além disso, você precisa das informações preço da diária (infraestrutura) para evitar a geração de erros que serão causa de insatisfação devido à parte do consumidor.
Ao longo da elaboração do trabalho foi realizada uma pesquisa de revisão de literatura, buscando observar os principais conteúdos desenvolvidos sobre o tema, assim como evidenciando ao longo dos tópicos do trabalho como o tema tem se tornado cada vez mais fontes de questionamentos ou debates, por envolver muitos órgãos públicos e profissionais jurídicos com determinados poderes perante a sociedade. Foi utilizado livros, artigos e monografias dos últimos 20 anos, para consolidar as visões e os fatos mais relevantes sobre o tema abordado, sendo utilizado dessa forma todos os instrumentos literários possíveis para consolidar a visão do pesquisador sobre a relevância e impactos da pesquisa para os profissionais do âmbito jurídico e social.
	A revisão de literatura (ou revisão narrativa) é sempre recomendada para o levantamento da produção científica disponível e para a (re) construção de redes de pensamentos e conceitos, que articulam saberes de diversas fontes na tentativa de trilhar caminhos na direção daquilo que se deseja conhecer. No entanto, este método, de caráter descritivo-discursivo, não costuma apresentar características de reprodutibilidade e repetibilidade, tornando-se demasiadamente empírico, obscuro, e/ou inconclusivo na opinião de alguns pesquisadores (SEGURA-MUÑOZ et al., 2002).
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 ESTOQUE
O estoque é onde os produtos das empresas ficam armazenados, seja em galpões ou no chão de fábrica. O mesmo tem a responsabilidade de armazenar todos os produtos fabricados, dando aos mesmos um ambiente seguro e com as necessidades necessárias para que não venham a ser comprometidos. Por meio do estoque as empresas realizam também um controle de tudo que foi produzido e comercializado, tendo ao final de um determinado período a quantidade exata de produtos que estão sob seu poder ainda para serem comercializados. (NEVES, 2000)
	No que se refere a empresa em analise o estoque é realizado em método de armazenagem, onde existe um galpão voltado para o armazenamento dos principais produtos comercializados. Esses são comercializados observando o período no qual entraram no estoque, algo fundamental para evitar que ocorra um alto desgaste ou problemas com os produtos armazenados.
A armazenagem no geral se refere à forma como um produto ou um determinado objeto é mantido em poder das empresas até que sejam realizados os procedimentos de venda. Na logística essa metodologia vem ganhando cada vez mais importância, uma vez que a mesma visa uma maior estabilidade econômica para as empresas e fornece as mesmas uma segurança em relação ao estado dos produtos armazenados.
	Uma operação de armazenagem eficiente, o ponto de partida consiste em compreender as motivações, procedimentos e necessidades dos clientes: como se dão os seus processos industriais, de que tipo de armazenagem necessitam e em que circunstância essa operação se entrelaça com os demais elementos da cadeia de transporte e distribuição física (RODRIGUES, 2007).
	Os gestores da empresa buscam observar os principais custos e despesas relativas a armazenagem dos produtos, assim como a melhor forma de realizar os procedimentos básicos para que os produtos fiquem em perfeito estado até a sua venda. Pode-se considerar que esse procedimento é o mais impactante em empresas comerciais devido ao tempo entre a produção e a venda.
Essa metodologia se torna muito eficiente quanto aos processos logísticos e promove uma armazenagem mais produtiva, uma vez que a empresa apresentar de maneira individual os produtos que são da mesma linha, assim como identifica de uma forma mais ágil os produtos de acordo com o segmento ou utilização dos mesmos. Algo considerado impactante no desenvolvimento das atividades comerciais, logísticas e produtivas.
Uma vez que os estoques são uma parte fundamental no desenvolvimento da parte logística e comercial da empresa,existe uma necessidade gerencial de acompanhar todos os processos relativos ao mesmo. Devido a essa necessidade foi desenvolvido o controle de estoque, esse consiste em técnicas ou procedimentos criados para observar o estoque de uma empresa, apresentando por meio de relatórios as quantidades, prazo de validade e quais os produtos que necessitam ser comercializados rapidamente.
O controle eficiente do estoque é essencial para a empresa manter-se competitiva e cumprir adequadamente suas atividades, além disso, é importante que não falte produtos no armazenados e que não sejam compradas mercadorias desnecessárias. O prazo de entrega do produto, época do ano, demanda de procura, são itens que devem ser levados em conta na composição do estoque da empresa. (GARCIA, 2006)
O controle de estoque disponibiliza ao gestor a alternativa de realizar suas compras de acordo com a demanda de seus clientes e identificando falhas do processo. Para garantir que uma empresa possua o produto certo, na hora certa e na quantidade certa a disposição de seus clientes, é necessário que este produto esteja armazenado em seu estoque na quantidade estipulada pela empresa. Porém, manter produtos armazenados requer grandes investimentos de ativos, podendo ocasionar rupturas no caixa da empresa. Assim, gerenciar corretamente os estoques pode gerar vantagem competitiva e consequente crescimento num mercado competitivo como o atual, (KAWASE e DE PAULA, 2012).
2.1.1 Tipos de picking
Dukic et al. (2010), Koster, Le-Duc & Roodbergen (2007) afirmam que o processo de orderpicking é definido como o processo de recolha de artigos, a partir de locais de armazenagem, em resposta a um pedido específico do cliente. É da responsabilidade do armazém garantir que existe sempre em stock os componentes e matérias-primas necessárias para atender aos pedidos do cliente, dentro do menor tempo possível. O order-picking é considerado, na maioria dos armazéns, o processo que exige mais mão-de-obra e maior investimento de capital, os custos estão estimados em 55% do custo total das operações de um armazém. Portanto, os responsáveis pelo armazém consideram prioritária a melhoraria da sua produtividade, bem como da sua eficiência, para tal, é necessário reduzir os custos e o tempo de ciclo do orderpicking.
Na empresa em analise existem dois tipos de picking na armazenagem, são eles: por linha ou produto e por zona. Dessa forma, a empresa apresenta em seu estoque os produtos de acordo com o seu tipo, evitando que ocorra uma armazenagem muito complexa e o processo de entrega seja bem realizado. Val destacar que o picking foi desenvolvido como uma maneira de agilizar ainda mais os procedimentos logísticos, sendo preciso somente uma integração entre os processos produtivos e estocagem.
Essa metodologia se torna muito eficiente quanto aos processos logísticos e promove uma armazenagem mais produtiva, uma vez que a empresa apresentar de maneira individual os produtos que são da mesma linha, assim como identifica de uma forma mais ágil os produtos de acordo com o segmento ou utilização dos mesmos. Algo considerado impactante no desenvolvimento das atividades comerciais, logísticas e produtivas.
2.2 LOGÍSTICA
A logística pode ser considerada como um procedimento que envolve informações (levantamento de preços, fornecedores, clientes), armazenamento (melhor maneira de conservar os produtos fabricados), condução (maneira que será realizado o transporte do produto, buscando uma melhor forma de realizar), manejo de materiais (analisar qual a forma mais apropriada para realizar o manejo dos produtos fabricados ou demais produtos utilizados na fabricação do mesmo) e embalagens (como os produtos serão encaminhados aos clientes ou conversados até a finalização do processo de vendas). As práticas descritas são de extrema importância para o desenvolvimento de um bom setor de logística.
Para Faria e Costa (2008), a logística, quando bem gerenciada, deve ser contemplada como sendo um importante recurso estratégico proporcionado às empresas para que estas possam obter, no mercado, vantagem competitiva diante da concorrência. Além disso, conforme os autores, a logística serviria, também, para se proporcionar um melhor nível de serviços ao cliente, bem como para reduzir os custos logísticos. O transporte é o processo de locomoção de pessoas e cargas, existente desde o princípio da humanidade, tendo como propósito ser a ligação entre os centros consumidores e fornecedores com o menor custo e tempo possível (RODRIGUES, 2006). Ele é considerado uma das parcelas mais importantes da logística, tanto nas empresas ou associações, como em serviços governamentais e, em função disso, há a preocupação constante com a sua eficiência. 
A logística é um processo muito complexo no qual os problemas se conectam e se acumulam para formar modelos complicados que precisam ser analisados e otimizados. Portanto, a fim de aprender como resolver esses problemas, deve-se classificá-los em primeiro lugar e, posteriormente, avaliar o método de sua mútua influência e dependência geral (Pokahr et al, 2008). Além disso, deve-se questionar se a eliminação de um problema não causará o outro. A fim de resolver os problemas acima, deve-se utilizar ferramentas modernas como visualização, modelagem ou simulação. Este artigo tem como objetivo discutir a visualização e simulação de processos logísticos. A hipótese é que a simulação é atualmente a ferramenta mais precisa de visualização e otimização de dados e apoia o processo de gestão da atividade empresarial e a decisão dos gestores.
Dentro do setor logístico da empresa o processo de entrega e transporte percebe-se que o mesmo é realizado de forma integrada e observando a comercialização. Uma vez que os produtos sejam comercializados, para que os mesmos sejam entregues de acordo com o período em que foram comercializados e armazenados, vale destacar que os prazos de validade são levados em consideração no processo logístico.
Os gestores comerciais buscam promover uma interação direta entre o departamento de vendas, estoque e transporte, agilizando ao máximo possível os procedimentos logísticos da empresa, dando também uma maior segurança aos clientes de que seus produtos serão devidamente entregues e em tempo hábil. Esse pode ser destacado também como um diferencial muito importante para as empresas do segmento comercial, observando a qualidade dos produtos e das variáveis que podem ocorrer diante do processo de entrega.
Verifica-se que dentro do seu segmento a empresa possui um grande respaldo com seus clientes, não sendo observadas reclamações quanto a qualidade dos produtos entregues ou questionamentos atrelados ao prazo de entrega dos mesmos. Isso concede a empresa uma maior credibilidade junto aos consumidores, assim como acaba estabilizando os procedimentos aplicados no seu setor logístico.
Diante das atividades apresentadas na empresa quais procedimentos logísticos podem ser considerados importantes junto aos outros empreendimentos, concedendo aos gestores ou administradores uma observação de quais observações logísticas podem ser relevantes em uma empresa varejista. 
2.2.1 A importância do transporte na logística
O transporte é o processo de locomoção de pessoas e cargas, existente desde o princípio da humanidade, tendo como propósito ser a ligação entre os centros consumidores e fornecedores com o menor custo e tempo possível (RODRIGUES, 2006). Ele é considerado uma das parcelas mais importantes da logística, tanto nas empresas ou associações, como em serviços governamentais e, em função disso, há a preocupação constante com a sua eficiência. Além disso, o transporte para a movimentação de matérias-primas e/ou produtos acabados representa a maior parcela dos custos logísticos em grande parte das empresas (PEREGO; PEROTTI; MANGIARACINA, 2011).
Dentro do setor logístico da empresa o processo de entrega e transporte percebe-se que o mesmo é realizado de forma integrada e observando a comercialização. Uma vez que os produtos sejam comercializados, paraque os mesmos sejam entregues de acordo com o período em que foram comercializados e armazenados, vale destacar que os prazos de validade são levados em consideração no processo logístico.
Os gestores comerciais buscam promover uma interação direta entre o departamento de vendas, estoque e transporte, agilizando ao máximo possível os procedimentos logísticos da empresa, dando também uma maior segurança aos clientes de que seus produtos serão devidamente entregues e em tempo hábil. Esse pode ser destacado também como um diferencial muito importante para as empresas do segmento comercial, observando a qualidade dos produtos e das variáveis que podem ocorrer diante do processo de entrega.
Verifica-se que dentro do seu segmento a empresa possui um grande respaldo com seus clientes, não sendo observadas reclamações quanto a qualidade dos produtos entregues ou questionamentos atrelados ao prazo de entrega dos mesmos. Isso concede a empresa uma maior credibilidade junto aos consumidores, assim como acaba estabilizando os procedimentos aplicados no seu setor logístico.
2.3 CUSTOS E AS PRÁTICAS LOGISTICAS
Os custos podem ser conceituados como todos os gastos que estão incluídos dentro de uma produção, que tem como objeto um bem ou um serviço. Segundo MARTINS (2008, p. 25), “Custo é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços”.
Uma parte fundamental para a gestão consiste em observar os custos relacionados a atividade da empresa e como os mesmos podem ser trabalhados para que seja obtido um maior retorno financeiro das atividades realizadas pela empresa. Dentre a parte que exige mais observação e analise por parte dos gestores das indústrias pode se destacar o estoque, o mesmo é considerado um dos componentes que apresentam uma maior concentração de custos, assim como exigem determinadas posturas por parte dos gestores na comercialização dos seus produtos (LIRA; IVANIR; VILAS BOAS, 2012).
A Gestão de Custos Logístico é a atividade de utilização ou desenvolvimento de novas estratégias para gerenciamento dos respectivos custos. Tem por objetivo monitorar os custos operacionais dos serviços logísticos, por meio de indicadores, visando a acompanhar resultados, tendência e oportunidades, bem como desenvolver estudos de impacto logístico e respectivo custeio, de maneira a dar suporte ao processo de tomada de decisão em seus diversos níveis: estratégico, tático e operacional. (FARIA E COSTA, 2008).
Os custos de logística representam uma proporção significativa e relevante dos custos de negócios, muitas vezes excedendo 10 por cento do faturamento da empresa. Este artigo examina as diferenças e interdependências nos custos logísticos declarados pelas empresas de manufatura e comercialização que operam na Finlândia. Os custos logísticos totais consistem em seis componentes individuais: transporte, armazenamento, manutenção de estoque, administração de logística, embalagem de transporte e custos indiretos de logística. 
A análise dos custos pode ser determinante para o sucesso ou o fracasso de uma empresa, porém para que a mesma possa ser realizada de forma eficiente é necessária uma boa prática contábil e informações contábeis precisas para que as mesmas sejam analisadas de forma correta, não gerando danos a continuidade da empresa ou suas atividades.
Segundo Yin (2014) dentro da logística os custos passaram a ser devidamente analisados e observados, uma vez que tal departamento está relacionado com as movimentações e aplicações dos estoques. Um dos pontos fundamentais na busca por uma estabilidade ou diminuição dos custos relacionados a logística consiste na aplicação de uma produção determinada, assim como observação dos materiais ou equipamentos necessários junto as rotinas comerciais da empresa.
Um dos pontos que tem concedido também a empresa uma certa estabilidade no setor logístico consiste na implantação de um sistema integrado entre a comercialização e logística, consolidando ainda mais as ações de compra e entrega. Para alguns profissionais e empresários essa metodologia tem se tornado um ponto de equilíbrio para a empresa.
Algo que pode ser melhorado também dentro dos procedimentos empresariais da empresa, consiste na promoção das atividades comunicativas de uma forma mais rápida por parte dos setores internos, observando que existe uma pequena demora quanto as respostas de problemas realizados junto a parte comercial e operacional. Verifica-se dessa forma que alguns procedimentos poderiam ser implantados para estabilizar ainda mais a comunicação interna, dando aos processos maior segurança (PEREGO; PEROTTI; MANGIARACINA, 2011).
Se não tiver um planejamento construído de forma correto e eficaz, alguns problemas na hora de executar a avaliação poderão ocorrer, também poderá ter perda de tempo e custos elevados na reconstrução de outra avaliação de desempenho por isso devem-se manter o foco, e analisar as verdadeiras necessidades na avaliação de desempenho na logística de transporte para obter total sucesso no processo.
2.3.1 Separação dos custos
Como a empresa tem como necessidade maior, como finalidade, a obtenção de lucros, a forma de consegui-los é a de promover vendas, mas jamais poderá realizá-las sem que para isso gaste ou aplique capitais próprios ou de terceiros. 
Os custos técnicos ou simplesmente “custos”, são os gastos que se aplicam na produção de utilidades (SÁ, 2017, p. 83). A contabilidade de custos tem estreita relação com os demais ramos da contabilidade, como: a financeira, gerencial e tributária, além da auditoria e sistemas de informação (RIPOLL et al., 2012, p. 19).
A contabilidade financeira apresenta a classificação dos gastos por natureza, de forma global, sintética, histórica e orientada para os usuários externos. Assim, é necessário completar esses dados globais, com cálculos analíticos por meio da decomposição por produtos e por atividades, visando melhorar a informação para a tomada de decisão dos usuários internos. Por conseguinte, a contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que registra, acumula e relata informações sobre a atividade produtiva e a relação entre a quantidade de fatores empregados e os produtos ou serviços obtidos (RIPOLL et al., 2012, p. 19).
Para alguns países, como os EUA, custos fazem parte da contabilidade gerencial junto com planejamento e controle e demais temas de gestão. Entre suas macros divisões pode-se destacar a valoração, classificação, localização, imputação e acumulação dos custos; e custos para decisões gerenciais, que compreende a utilização de custos para a tomada de decisão como a análise custo/volume/lucro. Ainda pode-se destacar os estudos voltados à gestão estratégica de custos (MARTINS, 2003, p.14). 
Com a utilização dos modernos sistemas integrados de contabilidade, cada vez mais as empresas procuram minimizar o registro de dados, com isto a mesma informação é utilizada pelos diferentes ramos da ciência contábil. 
Isto faz com que a contabilidade de custos tenha as informações básicas disponíveis, para então agregar a estas, as demais, que são determinadas no próprio sistema de custos. Tal informação pode ser aplicada junto a contabilidade financeira na elaboração ou constituição de relatórios e demonstrativos financeiros, assim como pela contabilidade gerencial para a tomada de decisões em conjunto com as demais medidas geradas pelo sistema gerencial da manufatura. 
Um dos conceitos importantes associados a esta análise é o conceito de margem de contribuição. Para o cálculo da margem de contribuição é necessário saber se os custos são variáveis ou se são fixos. A margem de contribuição pode ser expressa sob três formas: como um montante total, como um montante unitário ou como um indicador/percentagem das vendas (Gomes et al., 2018, p. 174).
Por meio da margem de contribuição total (MCt) verifica-se o resultado obtido entre o valor das vendas (V) e os custos variáveis totais (CVt) aplicado na constituição dos produtos. A mesma pode expressar dessa forma os resultados obtidos por meio dasvendas realizadas, expressando o preço realmente obtido por meio das atividades realizadas pelas empresas junto ao mercado (FRANCISCHINI, 2014, p. 45)
Segundo Bornia (2009, p.55) a margem de contribuição unitária (MCu) consiste no resultado obtido entre a diferença do preço de venda (PV) e o custo variável unitário (CVu) de um determinado produto. Pode, também, ser obtida pela divisão da margem de contribuição total pelo número de unidades vendidas. 
A margem de contribuição unitária mede o aumento do lucro por cada unidade vendida. Se as vendas aumentarem 100 unidades o lucro aumentará em 100 vezes a margem de contribuição unitária (Gomes et al., 2018, p. 174).
O indicador da margem de contribuição (IMC) pode ser também denominado de margem de contribuição em percentagem (Gomes et al., 2018, p. 174).
O indicador da margem de contribuição é particularmente útil quando não é possível conhecer o preço de venda e o custo variável unitário; apenas o custo variável em percentagem. Por outro lado, permite determinar rapidamente o efeito nos lucros operacionais de um acréscimo ou decréscimo no volume de vendas. 
2.4 RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE DIANTE DOS CUSTOS APLICADOS NA LOGÍSTICA
Por serem recursos totalmente ligados às alterações de demanda, fica evidente que nas alterações, o mercado tende a aceitar, e os mesmos fatos têm que ser flexíveis, de modo a socorrer a dinâmica da empresa, e não ser um elemento fixo, para prejudicar o processo de funcionamento do giro.
Cada caso é, pois, experimentado a fim de que seja possível prover cada vez mais um fenômeno de lucro variante, com base nas necessidades de capital, e ainda, na administração dos preços das empresas.
Muitos podem pensar que os lucros são nada mais do que valores fixos no sentido de percentuais, ou imutáveis na consideração das receitas unitárias.
No que se refere ao lucro, o mesmo retrata o valor obtido ou adquirido pela empresa junto ao mercado, avaliando os valores investidos no processo produtivo, assim como os valores obtidos por meio das vendas. De uma forma geral o lucro consiste em uma relação direta entre os custos de produção e os valores aplicados na venda, concedendo uma verificação se ocorreu êxito ou não por parte da empresa no processo de suprir os custos (DUBOIS, 2018, p. 25)
Muitos imaginam que o lucro possui, pois, suas quantidades fixas no patrimônio e preços. Esta posição não é verdadeira, visto que eles são mais passíveis de gerenciamento, do que muitas vezes uma comissão, ou um desconto. De qualquer maneira, entende-se que há uma teoria de lucros variáveis, conforme a necessidade de colocação dos preços, e nestes termos, pode-se concluir a necessidade de sua alteração, conforme o giro, e as vendas sustentam o seu parecer (SILVA, 2014, p. 132).
Quando se fala de custos, sempre se atenta para uma redução, esta decisão não é deferente com relação aos lucros, visto que os mesmos podem ser diferenciados conforme a necessidade de aumento do giro (KUSTER, 2012, p. 19).
O lucro não deve ser eliminado, mas pode ser alterado constantemente para que a empresa consiga melhorar cada vez mais o seu giro. Sempre o principal objetivo é o melhoramento do negócio e do volume de vendas. 
O importante sempre é ganhar mais com base no volume, alterando as margens estrategicamente. Então, aumentar ou reduzir lucros são posições existentes, considerando, pois, que a empresa tenha como normal, dentro de um mercado estabelecido, as pertinentes alterações das receitas unitárias. Ou seja, é fundamental que a alteração tenha base prática no negócio, para que não se cometam deslizes graves que objetivem a prejudicar o andamento do patrimônio, e inclusive, a posição da empresa no mercado (KUSTER, 2012, p. 17). 
O gerenciamento dos lucros seria uma opção que permite a segurança da administração dos resultados, visando cada vez mais sua aplicação prática com base científica tolerável.
O primeiro argumento para se alterar os lucros, é ver o crescimento da demanda e das vendas, para o maior alcance do mercado. No caso o crescimento dos resultados pode ser vagaroso, não importa; o interessante é sua evolução no decorrer dos ciclos, de maneira que o empreendimento ganhe cada vez mais capital com vistas ao uso estratégico das taxas de rentabilidades nas receitas unitárias determinadas. Isso por uma razão simples, ligada aos giros e rendimentos (SILVA, 2014, p. 132).
Tudo isso quer dizer que lucros altos necessariamente não aduzem vendas altas, visto que elas caíram e as unidades vendidas também. Tal comportamento pode ser normal em algumas atividades dos setores da economia, todavia, anormal na maioria dos empreendimentos. Assim, manter lucros fixos, considerando o giro variável do mercado, é uma política perigosa.
Uma outra coisa que acontece muito em cidades de interior, ou empresas pequenas principalmente, seria a posição de manter preços fixos, sem promoções, liquidações ou quaisquer processos, o que é um efeito igualmente perigoso.
Por qualquer ângulo a ser observado, entende-se que um lucro que seja cada vez maior, com uma posição que não observe o mercado, é danoso para as vendas e as unidades vendidas, do mesmo modo que se pode figurar uma boa posição de giro, considerando alterações nos preços, o que melhora as unidades vendidas, conforme a demanda.
Claramente a posição que a empresa mantém é excelente, pois os pedidos evoluem entre os períodos, o que sucede com um acompanhamento das unidades vendidas; estas tendem seguir a mesma escala dos pedidos, mesmo em grau considerado menor, todavia, respeitando a sua evolução ou involução, em suma o seu comportamento (SILVA, 2014, p. 133).
Os preços se alteram respeitando a mesma posição conforme a necessidade da empresa. E o giro também, acompanhando o comportamento dos pedidos, fazendo com que não se retraiam as vendas, e muito menos caia o volume vendido. Então, é um exemplo claro de alteração dos preços conforme a necessidade do mercado, com foco nos percentuais de lucro, e o interesse simples de manter um comportamento aceitável dentro dos parâmetros do mercado.
2.5 A SIMULAÇÃO E VIZUALIZAÇÃO NA GESTÃO LOGÍSTICA
O Visual Management auxilia no diagnóstico de problemas no fluxo de informações e em todo o processo. Devido às visualizações, é mais fácil reconhecer as etapas do processo e os problemas no processo. Além disso, a visualização ajuda a reconhecer situações de emergência e desvios-padrão. A Gestão Visual aumenta os estímulos humanos, por ex. toque, sabor, audição, sabor e visão em particular. Essa estimulação do cérebro humano tem um impacto positivo na compreensão dos processos operacionais de uma maneira fácil (Tezel et al., 2009).
Vale ressaltar também que o Visual Management facilita o entendimento do processo, dessa forma, é mais fácil familiarizar os novos funcionários com os padrões da empresa. Além disso, as visualizações podem ajudar os membros experientes da equipe a compreender melhor e cumprir os procedimentos da empresa.
Além disso, a transparência dos dados também é influenciada por visualizações que representam os dados. As visualizações eliminam o risco de manter as informações secretas da equipe gerencial pelos funcionários. Além disso, ajudam a eliminar os monopólios de informação, o que contribui para uma melhor troca de conhecimento entre gestores e funcionários. Além disso, as visualizações têm um impacto na avaliação do estado atual, ou seja, permitem que os gerentes avaliem de forma transparente como os funcionários realizam suas tarefas.
Os métodos de visualização mais difundidos são gráficos que analisam dados históricos ou atuais. Os gráficos podem ser criados por vários programas, mas entre os mais populares deles podemos distinguir: MS Excel, Power BI, Tableu, QlikSense e outros.
Levando em consideração o Qlik Sense, ele pode ser mantido sempre atualizado, o que significa que a visualização apresenta não apenas informações históricas, mas também a situação atual. Esta é uma facilitação significativa para os gerentes porque eles têm uma visão imediata de seus negóciosou efeitos operacionais.
Os mapas retratam tudo o que pode acontecer no campo. Os gráficos ou a escala de cores são muito úteis. A escala permite análises relacionadas ao tamanho e geográficas ao mesmo tempo. Os mapas são uma forma de visualização interessante, pois podem ser criados repetidamente em programas como MS Excel ou Fusion Google Tables. 
Os mapas atuais tornam viável a visualização, por ex. locais de descarga, implantação de frota, o carregamento de carros e esferas de alto custo. Além disso, Buono também está atento a uma grande quantidade de dados atuais em mapas (Buono, 2016). Além disso, pode-se usar filtros básicos nas edições mais recentes do Google Fusion Tables e Power Map (suplemento do MS Excel). Devido aos filtros, um usuário toma decisões autônomas sobre quais dados serão analisados. Infelizmente, os filtros nos mapas simples não são intuitivos, o que pode interferir na velocidade da ação e, em particular, na intuitividade da ferramenta.
As visualizações podem constituir o resultado de cálculos matemáticos e de estimativas, pois mostram os resultados e o resumo dos cálculos. Como exemplo, pode-se apontar o trabalho de Vikulov e coautores, que minimizaram o risco por meio de fórmulas matemáticas e posteriormente apresentaram os resultados em tabelas (Vikulov V. et al, 2014).
Uma forma de visualização muito mais extensa é a visualização em tempo real. Pode ser criado por meio da inteligência de negócios. A maior vantagem das visualizações em tempo real é o fato de ser possível iniciar a análise preditiva, que possibilita o prognóstico do comportamento do cliente e do mercado e a detecção precoce de potenciais ameaças. 
A análise se baseia na dedução e na iteração de várias hipóteses que levarão à generalização de padrões implícitos nos bancos de dados. Pretende-se com isso encontrar conclusões potencialmente úteis (Kotu & Deshpande, 2015). A análise preditiva e as visualizações do estado atual aproximam a equipe gerencial das decisões possivelmente ótimas (Elkan, 2013). As visualizações são necessárias para explorar dados e podem prever comportamentos de mercado no futuro usando Big Data, dados estatísticos e avaliação de desempenho de processos (Kotu & Deshpande, 2015).
Por último, mas não menos importante, as visualizações em tempo real mostram o estado atual do problema investigado, o que permite aos órgãos de gestão reagir imediatamente aos perigos detectados. Após o lançamento de novos produtos ou melhorias de processos, a administração da empresa pode, adicionalmente, verificar suas premissas e verificar facilmente sua real influência na empresa. Isso dá a oportunidade de modificar as premissas e fazer alterações parciais nos processos, a fim de aprimorá-los em prol de melhores resultados operacionais ou financeiros.
De acordo com Cichosz e coautores: “Os gestores de logística devem tentar superar as barreiras e desenvolver e implementar de forma proativa inovações em serviços de logística. Os resultados preliminares da pesquisa já mostraram que a integração dos clientes no processo de inovação pode aumentar sua satisfação e potencializar a inovação” (Cichosz M. et al, 2017). Isso mostra a importância do uso de métodos inovadores para alcançar uma maior satisfação do cliente.
Com base nos dados e premissas adotados, a simulação possibilita a apresentação dos resultados de possíveis soluções de processo. Devido à simulação, pode-se verificar se as soluções são ótimas ou se algo no processo precisa ser corrigido. Esta é a principal razão pela qual a simulação é útil para a equipe de gestão, que pode ter certeza de que suas análises com seus resultados estão corretas e as soluções propostas são ótimas. 
Na visão de S. Mitchell (Mitchell, 2009), as simulações de computador são alternativas às soluções analíticas para modelos matemáticos. Além disso, eles são caracterizados por uma flexibilidade significativamente maior do que os modelos matemáticos, por exemplo, devido a um menor número de soluções e limites exigidos, com a mesma utilidade de resultado. 
Na visão de A. Greaseley (Greasley, 2004), as principais áreas de aplicação de simulação são: produção acompanhada de logística e transporte e todas as decisões de investimento, sistemas de filas e atendimento ao cliente amplamente definido. S. Robinson. (Robinson, 2004) vai um passo além e descobre que o suporte de simulação é praticamente possível em cada sistema de filas, ou seja, um sistema com elementos que passam por todas as etapas de processamento. Como consequência, o estado dos elementos ou de todo o sistema é alterado.
A visualização e a simulação têm se mostrado a ferramenta essencial para o corpo gerencial. É amplamente aceito que as simulações são teoricamente a ferramenta de visualização mais confiável durante a otimização do processo. No entanto, deve-se atentar para o fato de que, por enquanto, as empresas tendem a utilizar formas de visualização menos complicadas. Isso pode ser motivado por vários fatores que devem ser investigados no futuro. A razão para o menor uso do modelo de simulação é a falta de capital humano qualificado, preços de soluções de software e dados confiáveis. A análise de custo-benefício pode chegar à conclusão de que o custo, que é potencialmente imposto nas simulações, é inútil em comparação com as vantagens obtidas com tal solução. No entanto, os resultados mostram que as empresas na Polônia usaram várias formas de visualização ao tomar decisões de negócios e operacionais.
Tabelas e gráficos são as técnicas e ferramentas de visualização utilizadas com mais frequência para o grupo investigado. Os dados diretamente relacionados a uma rede de estradas ou terrenos são visualizados por meio de mapas. Gráficos e simulação em dados em tempo real ainda são raros. Em pesquisas futuras deve-se investigar se haverá um aumento na significância dos gráficos em tempo real e das simulações nos próximos anos. 
As simulações requerem ferramentas muito mais avançadas do que planilhas básicas do Excel. Além disso, essas ferramentas são muito mais complicadas, portanto, um grupo menor de pessoas instruídas pode usá-las com eficácia. É de se esperar que, devido ao progresso tecnológico, dados muito mais complexos (especialmente aqueles que vêm com o termo Big Data) e a necessidade de rápida tomada de decisão, uso de visualização e simulação sofisticadas venham em andamento.
A Indústria 4.0 e a Logística 4.0, que indiscutivelmente são questões menos complexas, alteraram a abordagem dos negócios. É o Logistics 4.0 que indica a direção do desenvolvimento da automatização e digitalização dos processos. O aumento da significância dos dados é inevitável pelo facto de os operadores logísticos intensificarem as suas acções no sentido de melhorar a flexibilidade da sua oferta aos clientes, a qualidade e pontualidade dos seus serviços e procurando reflectir os processos logísticos. 
Em busca de atender o Logistics 4.0, os operadores logísticos precisam de uma quantidade cada vez maior de dados que podem se tornar maiores e ser úteis. Isso significa que os dados devem ser facilmente utilizados para realizar análises. As necessidades acima podem ser atendidas por Big Data, que está se tornando cada vez mais difundido em inúmeras instituições e empresas. (Szymańska O., Adamczak M., Cyplik P., 2017) O que vale a pena enfatizar, as visualizações são úteis na realização de tais análises, uma vez que cores, gráficos e mapas são muito mais legíveis do que grandes bancos de dados. Além disso, as visualizações podem fornecer uma área mais ampla de observações e combinar vários fatos entre si. 
Com a quantidade de dados chegando, é preciso usar o Big Data de forma consciente para melhorar os processos da empresa (DHL). A aparência do Big Data deve encorajar a equipe de gerenciamento a buscar respostas para questões significativas e começar a tomar decisões com base em fatos, não em especulações (McAfee A., Brynjolfsson E., 2013). Pelas razões acima, no futuro, a correlação entre o desenvolvimento da empresa e o uso de BigData deve ser examinada. Mas não menos importante, o impacto do Big Data no desenvolvimento da visualização e na mudança do estilo de gestão empresarial também pode constituir um campo interessante a ser investigado.
2.6 TOMADA DE DECISÃO E GESTÃO DE CUSTOS LOGISTICOS
A utilização de processos e procedimentos tecnológicos pode ser considerada algo inevitável para as empresas, com a criação e desenvolvimento de certas práticas tecnológicas tudo apontava para que a mesma passasse a ser utilizada em todos os campos possíveis. Com o aumento do mercado e devido à grande procura por parte dos clientes, as empresas tiveram que aplicar algumas práticas tecnológicas visando um equilíbrio entre as solicitações dos produtos por parte dos clientes e o custo de produção surgiu assim o uso de certas tecnologias dentro das empresas (STAIR, 2011).
	Atualmente podemos encontrar as tecnologias em todas as áreas relacionadas às empresas e algumas atividades desenvolvidas nas mesmas, como por exemplo, o uso de computadores para realização de atividades voltadas principalmente para comunicação e controle das práticas empresariais utilizadas. O computador passou a ser considerado uma ferramenta tecnológica fundamental para as empresas, sua utilização fornece uma maior segurança à administração em relação aos dados de desenvolvimento da empresa. Assim como fornece a mesma certos procedimentos que podem ser aplicados para auxilio na constituição de relatórios precisos das atividades da empresa, como uma forma de observar se o desenvolvimento da empresa está correspondendo às expectativas dos referidos empresários ou administradores.
Um sistema de informação gerencial pode ser definido como um conjunto de componentes inter-relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, armazenar e distribuir informação com a finalidade de auxiliar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório das organizações. (K. LAUDON; J. LAUDON, 2019).
Pode-se de essa forma conceituar sistema de informações gerenciais como um meio da empresa colher informações, relatos e fatos capazes de auxiliar aos demais processos que compõe a tomada de decisão da empresa, seja de ações internas como de ações externas. Esse tipo de sistema visa auxiliar a empresa em conhecer o máximo de informações precisas para que seja avaliada quais as melhores decisões, propostas e aplicações sem que ocorra prejuízo por parte da empresa.
Algumas práticas administrativas precisam ser melhoradas ou alteradas para que as empresas alcançassem um desenvolvimento considerado no mercado e de suas atividades, entre essas práticas podemos destacar a tomada de decisão. A mesma hoje não consiste somente em diminuir o custo e aumentar o lucro, mas sim englobar todos os procedimentos e processos aplicados na empresa visando uma forma de melhorar os rendimentos da mesma (DE ALMEIDA, 2017).
	Dessa forma considera-se fundamental que seja realizada uma parceria entre os sistemas de informações e as tomadas de decisão, já que os sistemas de informações fornecem as informações necessárias para que a administração tome as decisões embasadas em sua realidade e tendo um conhecimento real do que está sendo mais necessário ao seu desenvolvimento.
Na última década, mais e mais empresas estão adotando a abordagem baseada em dados para realizar serviços mais direcionados, reduzir riscos e melhorar o desempenho. Eles estão implementando programas de análise de dados especializados para coletar, armazenar, gerenciar e analisar grandes conjuntos de dados de uma variedade de fontes para identificar os principais insights de negócios que podem ser explorados para apoiar uma melhor tomada de decisão. Por exemplo, as fontes de dados financeiros disponíveis incluem preços de ações, moedas e negociações de derivativos, registros de transações, negociações de alta frequência, notícias e textos não estruturados, confiança dos consumidores e sentimentos de negócios enterrados nas mídias sociais e internet, entre outros (SUN, 2014). 
Analisar um grande painel de dados econômicos e financeiros é um desafio. Por exemplo, como uma ferramenta importante na análise da evolução conjunta de séries temporais macroeconômicas, o modelo convencional vetor autorregressivo (VAR) geralmente inclui não mais do que 10 variáveis, dado o fato de que o número de parâmetros cresce quadraticamente com o tamanho do modelo. No entanto, hoje em dia os econometria às precisam analisar séries temporais multivariadas com mais de centenas de variáveis. Incorporar todas as informações no modelo VAR causará severo sobre ajuste e mau desempenho de previsão. Uma solução é recorrer a suposições de dispersão, sob as quais novas ferramentas estatísticas foram desenvolvidas.
Garrod (2019) propõe uma estrutura de estratégia de informação composta por duas dimensões, ambas com dois vetores. A primeira, com valor da exploração de informação e com a incerteza do ambiente e a outra, com valor do processamento da informação e com a complexidade do ambiente. Esta estrutura colabora com o entendimento do uso de TI e suas contribuições, que vão desde o processamento mais eficiente da informação até a inovação que a informação permite, contribuindo com uma visão mais abrangente dos benefícios do uso de TI.
	As informações são hoje uma das pérolas empresárias, ter o conhecimento de tudo que ocorre ou pode vir a acontecer se torna um tesouro para os administradores. Sendo dessa forma permitido aos mesmos tomar suas decisões não se baseando em algo momentâneo mais pensando em algo de grande prazo, já que em grande parte os administradores desejam alcançar o sucesso empresarial.
	Dessa maneira os administradores devem não somente implantar um sistema de informação mais extrair do mesmo tudo que for necessário para que a empresa se torne um empreendimento bem-sucedido no mercado, e suas atividades sejam desempenhadas da melhor forma.
Tomar decisões no mundo dos negócios não é fácil, exige conhecimento e planejamento das ações a serem empregadas ou executadas. Todas as decisões dentro de uma empresa devem conter uma análise dos impactos que causaram e de que forma podem contribuir para os objetivos traçados pelos administradores. Visando contribuir de forma positiva para as tomadas de decisões algumas empresas executam o planejamento estratégico, uma vez que o mesmo pode contribuir e muito para o desenvolvimento de soluções rápidas e práticas para problemas ou riscos detectados na empresa. 
Trazendo as causas, consequências e as soluções mais alinhadas a empresa o planejamento estratégico pode ser descrito como uma das ferramentas mais rendáveis e fundamentais para o processo de gestão, se alinhado as necessidades da empresa e seus objetivos o mesmo a tornará desenvolvida tanto interna como externamente (PAGLIUSO, 2017).
A Tomada de decisão pode ser conceituada como uma das mais delicadas práticas administrativas, a mesma consiste em apresentar aos membros envolvidos na empresa a forma de agir, o procedimento a implantar ou os pontos que precisam trabalhar. De forma geral a tomada de decisão pode ser considerada como um aval dos administradores ou gestores para empresa e determinados processos.
Para muitos estudiosos a tomada de decisão é considerada a grande diferença entre as empresas, uma vez que a mesma não está fundamentada somente em apresentar um ponto de vista ou especulação, ela consiste em analisar detalhadamente todos os pontos que a envolve, verificando de que forma empresa poderá ser impactada pela decisão a ser tomada e principalmente como a mesma vai se comportar caso a decisão tomada não venha a ter o êxito desejado.
3 CONCLUSÃO
Diante dos pontos descritos a empresa pode ser considerada muito homogênea em suas atividades, principalmente em suas atividades gerenciais, algo que pode ser apontado como um diferencial da empresa junto ao mercado. A parte gerencial da empresa é apontada por muitos como sendo de extrema importância para o sucesso ser alcançado, a visão apresentada por parte dos gestores pode ser observadaem todas as atividades promovidas em suas rotinas.
	 Estudando e avaliando as informações contidas no questionário, percebe-se que a empresa MAGAZINE LUIZA se tornou uma referência dentro do mercado por conta da visão gerencial apresentada pelos seus administradores, assim como uma dedicação a implantação de procedimentos inovadores dentro das atividades já desenvolvidas por outras empresas do mesmo segmento dela. 
Como observado ao longo do trabalho algumas atividades passaram a ser determinantes para as empresas durante o período de pandemia estabelecido, verificando que grande parte das rotinas empresariais tiveram que ser alteradas para promover uma estabilidade no processo de tratamento da saúde dos cidadãos. Dentre os departamentos ou atividades que passaram a ser essenciais para as empresas se destaca a logística.
	A logística foi uma das principais bases para o desenvolvimento das atividades empresariais durante o período de pandemia, concedendo aos gestores uma nova oportunidade de alcançar o seu faturamento em momento como o presenciado e aplicado por parte dos órgãos de saúde mundial. Apresentando também uma nova oportunidade de promover as rotinas empresariais, uma vez que grande parte dos empreendimentos tiveram que utilizar-se dos processos digitais para efetuar a comercialização, como as rotinas trabalhistas.
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