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GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A10

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GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
GERENCIAMENTO E MANEJO DE 
MANANCIAIS EM MEIO RURAL
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Conhecer o Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
2. Entender o Comitê de Bacias Hidrográficas;
3. Aprender sobre as Agências de Água.
1 O Conselho Nacional de Recursos Hídricos
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é uma instância do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos do Brasil, sendo um dos grandes responsáveis pela implementação da Gestão dos Recursos Hídricos
no Brasil.
Instituído pela Lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997, entrou em rigor a partir de 1998 o Conselho Nacional de
Recursos Hídricos, que funciona de forma colegiada atuando como mediador entre os diversos usuários das
águas no país.
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1.1 Composição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos
A Lei de 9433/1997 institui que o CNRH deve ser composto pelos seguintes representantes:
Ministérios e Secretarias Especiais da Presidência da República
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos
Usuários de recursos hídricos
• irrigantes; indústrias; concessionárias e autorizadas de geração de energia hidrelétrica: pescadores e 
usuários da água para lazer e turismo: prestadoras de serviço público de abastecimento de agua e 
esgotamento sanitário: e hidroviários
Representantes de organizações civis de recursos hídricos
• consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas; organizações técnicas e de ensino e 
pesquisa, com interesse na área de recursos hídricos; e organizações não-governamentais
Atualmente, o conselho é composto de 57 membros, cada um com mandato de três anos, sendo a função de
presidente da mesa a encargo do Ministro do Meio Ambiente. Sua função é promover a articulação do
planejamento de recursos hídricos com (Nacional, regional, estaduais e dos setoresdiferentes planejamentos 
usuários) Também deve arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes entre Conselhos.
Estaduais de Recursos Hídricos.
1.2 Atribuições do Conselho Nacional de Recursos Hídricos
Todos os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas repercussões extrapolem o âmbito dos Estados
em que serão implantados, assim como sobre as questões que lhe tenham sido encaminhadas pelos Conselhos
Estaduais de Recursos Hídricos ou pelos Comitês de Bacia Hidrográfica, também devem passar pelas mãos do
conselho.
As propostas de alteração da legislação pertinente a recursos hídricos e a Política Nacional de Recursos Hídricos
também são de responsabilidade do conselho.
O Conselho Nacional de Recurso Híbridos deve estabelecer:
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Cabe ao Conselho:
A Lei de 9433/1997 institui que o CNRH deve ser composto pelos seguintes representantes:
Aprovar propostas de instituição dos Comitês de Bacia Hidrográfica;
Estabelecer critérios gerais para a elaboração de seus regimentos;
• acompanhando a execução do Plano Nacional de Recursos Hídricos; e
• determinando as providências necessárias ao cumprimento de suas metas.
A execução e aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos:
Determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
• estabelecendo critérios gerais para a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e também para a 
cobrança por seu uso.
1.3 Representantes no Conselho Nacional de Recursos Hídricos
Pela lei, cada Conselho Estadual deve indicar um representante, sendo ele seu membro ou não. O decreto nº
2.612, de 1998, com algumas alterações posteriores, diz que em vez de adotar a redação da lei, ou seja, referir-se
a representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, modificou o sentido daquela e
estabeleceu que houvesse, no Conselho, representantes dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos.
Em desacordo com essa lei, limitou-se o número dos representantes estaduais a apenas cinco, sendo escolhidos
em cada região administrativa federal pelos conselhos estaduais ali existentes, sendo os suplentes
obrigatoriamente de outro estado, na mesma região. Com isto, a maioria dos estados e até o Distrito Federal
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deixaram de integrar o conselho, participando, caso necessário, de Câmaras Técnicas, o que não é a mesma coisa
e nem o previsto na Lei de 1997.
O parágrafo único do art. 34 declara que o número de representantes do poder executivo federal não pode
exceder à metade mais um do total dos membros do CNRH. A União, em vez de aplicar tal critério como o limite
máximo permitido, adotou-o como o número a ser por ela preenchido. Desse modo, tem a maioria dos
integrantes dispostas no CNRH, o que o transforma, verdadeiramente, num colegiado federal em vez de nacional.
2 Os Comitês de Bacias Hidrográficas
Os comitês de bacias Hidrográficas são colegiados instituídos por Lei, no âmbito do Sistema Nacional de
Recursos Hídricos e dos Sistemas Estaduais. Considerados a base da gestão participativa e integrada da água,
têm papel deliberativo e são compostos por representantes do Poder Público, da sociedade civil e de usuários de
água e podem ser oficialmente instalados em águas de domínio da União e dos Estados. Existem comitês federais
e comitês de bacias de rios estaduais, definidos por sistemas e leis específicas.
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2.1 Atribuições e composição dos Comitês de Bacias Hidrográficas
O de Bacias Hidrográficas, previsto no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, é umComitê
órgão colegiado onde são debatidas as questões referentes à gestão das águas, quais sejam:
• Promove o debate das questões relacionadas aos recursos hídricos da bacia
• Articula a atuação das entidades que trabalham com este tema
• Arbitrar, em primeira instância, os conflitos relacionados a recursos hídricos
• Aprova e acompanha a execução do plano de recursos hídricos da bacia
• Estabelece os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugeri os valores a serem 
cobrados
• Estabelece critérios e promove o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou 
coletivo, e as atribuições dos comitês
Os comitês, com ações na área de recursos hídricos, são compostos por representantes do:
• poder público;
• usuários das águas;
• organizações da sociedade.
3 Agência Nacional de Águas
A Agência Nacional de Águas (ANA) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e uma
das responsáveis pela implantação da gestão dos recursos hídricos brasileiros. Foi criada pela lei 9.984/2000 e
regulamentada pelo decreto nº 3.692/2000. Já a lei das águas (lei nº 9.433/97) instituiu a Política Nacional de
Recursos Hídricos e também criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).
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3.1 Principais funções da ANA
Cabe à ANA criar condições técnicas para programa da política nacional de recursos hídricos, instituído pela Lei
nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, também conhecida como Lei das Águas, promovendo a gestão descentralizada
e participativa, em sintonia com os órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, implantar os instrumentos de gestão previstos na Lei, dentre eles, a outorga preventiva e de
direito de uso de recursos hídricos, a cobrança pelo uso da água e a fiscalização desses usos, e ainda, buscar
soluções adequadas para dois graves problemas do país: as secas prolongadas (especialmente no Nordeste) e a
poluição dos rios.
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3.2 Composição da ANA
A diretoria colegiada é composta por cinco membros: um diretor-presidente e quatro diretores, todos nomeados
pelo presidente da República, com mandatos não coincidentes de quatro anos. A agência é uma autarquia sob
regime especial, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente,
conduzida por uma diretoria colegiada.
O monitoramento de um recurso hídrico tem como objetivo o acompanhamento das alterações de qualidade da
água, a elaboração de previsões de comportamento, o desenvolvimento de instrumentos de gestão e fornecersubsídios para ações de cunho saneadoras. O Monitoramento ambiental é a avaliação qualitativa e quantitativa,
contínua e/ou periódica, da presença de poluentes no meio ambiente. Apresenta informações sobre a qualidade
da água e avalia os impactos e riscos ambientais, a partir de levantamentos e medições realizadas. Estas
informações, além de direcionar as ações de licenciamento ambiental, têm também a finalidade de informar a
qualidade atual do meio ambiente no Estado.
O monitoramento da qualidade das águas através de coletas e análises de águas, e interpretando estes resultados
com a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente que fixa o padrão de qualidade que deve ter a água no
meio ambiente em função do uso a ela destinada.
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4 Critérios para instalação de estações de monitoramento 
de águas
Para a instalação de estações de monitoramento dois critérios devem ser considerados mais importantes: a
representatividade da estação quanto ao uso e ocupação do solo e a acessibilidade, pois o acesso às estações
deve ser permitido durante todo o ciclo hidrológico. Locais de difícil acesso, propriedades particulares ou locais
sujeitos à restrição de acesso por fenômenos sazonais (como enchentes) devem ser evitados.
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5 Coleta e Análise das águas
As coletas e análises de águas são realizadas pelo Departamento de Laboratório da FEPAM, e os dados são
armazenados e interpretados pelo Departamento de Qualidade da FEPAM. Neste tipo de monitoramento
também são analisados parâmetros de qualidade da água, assim como feito nas estações de tratamento de água e
esgoto, procurando pro impurezas e possíveis fontes de contaminação.
6 Abastecimento em meio rural
O meio rural, muitas vezes pode caracterizar-se por uma grande riqueza de recursos hídricos superficiais.
Entretanto, estes recursos apresentam altos níveis de degradação provenientes da mecanização agrícola,
ocasionando assoreamento e turvamento d’água, bem como contaminação por fertilizantes e agrotóxicos,
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tornando-os inadequados para as necessidades de abastecimento. As fontes tradicionalmente utilizadas para o
abastecimento das populações rurais do Estado tais como fontes de origem freáticas e os poços cavados
(cacimbas), apresentam-se, em sua totalidade, contaminados por poluentes químicos (agrotóxicos, metais
pesados, etc.) e orgânicos (coliformes fecais e bactérias patogênicas).
Na perspectiva do mercado global atual, torna-se mais importante saber usar a água disponível - de chuva, rios,
subterrânea e de reuso, principalmente - do que ostentar sua abundância. Assim é que o mercado global
remunera de forma ótima a atividade agrícola cujo consumo de água é de até 5 mil m3/ha/ano. O consumo entre
5 mil e 10 mil m3/ha/ano é considerado razoável e acima de 10 mil m3/ha/ano é considerado crítico. Mais
importante ainda é que os agricultores já começam a levar em conta os parâmetros ditados pelo mercado, tanto
sobre a necessidade de utilização dos métodos cada vez mais eficientes quanto da seleção das culturas que
apresentam melhores preços no mercado.
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A disponibilização do poço tubular permite melhorar a qualidade de vida do meio rural, fixar o cidadão no
campo e melhorar a qualidade ambiental e a saúde pública através da redução do índice de doenças de
veiculação hídrica. Além disso, cria uma alternativa de autogerenciamento de abastecimento de água gerando a
independência dos núcleos populacionais rurais.
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A água de chuva também pode ser armazenada em cisternas, pequenos reservatórios individuais construídos
junto, em geral, às nossas casas. A cisterna tem aplicação tanto em áreas de grande pluviosidade (áreas em que
chove muito) como em áreas secas, onde se procura juntar a água de época das chuvas para usar na época da
seca com o propósito de garantir, pelo menos, a água para beber.
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Aprendeu sobre como é formado o CNRH;
• Conheceu as Agências de Água;
• Entendeu a distribuição de água no meio Rural.
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	Olá!
	1 O Conselho Nacional de Recursos Hídricos
	1.1 Composição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos
	1.2 Atribuições do Conselho Nacional de Recursos Hídricos
	1.3 Representantes no Conselho Nacional de Recursos Hídricos
	2 Os Comitês de Bacias Hidrográficas
	2.1 Atribuições e composição dos Comitês de Bacias Hidrográficas
	3 Agência Nacional de Águas
	3.1 Principais funções da ANA
	3.2 Composição da ANA
	4 Critérios para instalação de estações de monitoramento de águas
	5 Coleta e Análise das águas
	6 Abastecimento em meio rural
	CONCLUSÃO

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