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ESTEQUIOMETRIA RESUMO GERAL DE ESTEQUIOMETRIA MONTAGEM DE UMA EQUAÇÃO EQUAÇÃO 01: REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO COMPLETA DO ÁCIDO SÚLFURICO COM HIDRÓXIDO DE SÓDIO EQUAÇÃO 02: REAÇÃO DE COMBUSTÃO COMPLETA DO OCTANO EQUAÇÃO 03: REAÇÃO DE DUPLA TROCA ENTRE NITRATO DE PRATA E CLORETO DE SÓDIO BALANCEAMENTO MACHO C2H6O + 3O2 2CO2 + 3H2O CH4 + 2O2 CO2 + 2H2O 3FeS2 + 8O2 Fe3O4 + 6SO2 3NaOH + FeCl3 Fe(OH)3 + 3NaCl BALANCEAMENTO OXIRREDUÇÃO KMnO4 + HCl → KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES a) RELAÇÃO 01- MOL X MOL b) RELAÇÃO 02- MOL X MASSA c) RELAÇÃO 03- MASSA X MASSA d) RELAÇÃO 04- MASSA X NÚMERO DE PARTÍCULAS ( ÁTOMOS, MOLÉCULAS, ÍONS) e) RELAÇÃO 05- MOL X NÚMERO DE PARTÍCULAS (ÁTOMOS, MOLÉCULAS, ÍONS) f) RELAÇÃO 06- MOL X VOLUME g) RELAÇÃO 07- MASSA X VOLUME NA CNTP h) RELAÇÃO 08- ESTEQUIOMETRIA ENVOLVENDO GASES FORA DAS CNTP ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 01- MOL X MOL Exemplo 01 - (Osec-SP) Considere a reação química representada pela equação química não balanceada: Fe(s) + O2(g) → Fe2O3(s) Quantos mols de O2 reagem com 4 mol de Fe(s)? ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES Exemplo 01 - (Osec-SP) Considere a reação química representada pela equação química não balanceada: Fe(s) + O2(g) → Fe2O3(s) Quantos mols de O2 reagem com 4 mol de Fe(s)? 1º Passo: Determinar quais dos componentes da reação participam do cálculo. Nesse caso, o exercício pede o número de mol do O2 com relação a 4 mol de Fe, portanto, esses são os participantes do cálculo. 2º Passo: Verificar se a equação está balanceada e, caso seja necessário, realizar o balanceamento da equação. A equação do exercício não está balanceada. Após balanceá-la, temos: 4 Fe(s) + 3 O2(g) → 2 Fe2O3(s) 3º Passo: Montar uma regra de três para determinar o número de mol. Na primeira linha, colocamos o número de mol relacionado ao coeficiente do balanceamento de cada um. Na segunda linha, dispomos os dados do exercício: 4 Fe(s) ----------- 3 O2(g) 4 mol------------3 mol 4 mol-----------x 4.x = 4.3 4x = 12 x = 12 4 x = 3 mol ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 02- MOL X MASSA Exemplo 01 - (UFMA) Considere que a gasolina seja constituída apenas de 2,2,4-trimetil- pentano. Se abastecermos um veículo com 25 mol de gasolina, qual a quantidade de dióxido de carbono em gramas que será lançada na atmosfera, quando toda a gasolina for consumida? Dados: C=12u; O=16u C8H18 + O2 → CO2 + H2O ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES Exemplo 01 - (UFMA) Considere que a gasolina seja constituída apenas de 2,2,4-trimetil- pentano. Se abastecermos um veículo com 25 mol de gasolina, qual a quantidade de dióxido de carbono em gramas que será lançada na atmosfera, quando toda a gasolina for consumida? Dados: C=12u; O=16u C8H18 + O2 → CO2 + H2O 1º Passo: Determinar quais dos componentes da reação participam do cálculo. Nesse caso, o exercício pede a massa do CO2 com relação a 25 mol de C8H18. Portanto, esses são os participantes do cálculo. 2º Passo: Verificar se a equação está balanceada. Caso não esteja, fazer o balanceamento. A equação do exercício não está balanceada. Após balanceá-la, temos: 1 C8H18 + 25/2 O2 → 8 CO2 + 9 H2O 3º Passo: Montar uma regra de três para determinar o número de mol. Na primeira linha da regra de três, utilizamos o número de mol relacionado ao coeficiente do balanceamento do C8H18, junto com a massa molar relacionada ao coeficiente do CO2. Na segunda linha, são colocados os dados solicitados pelo exercício: 1 C8H18 → 8 CO2 1 mol------------8.44g 25 mol-----------x 1.x = 25.8.44 x = 8800g Se dividirmos essa massa obtida por 1000, teremos 8,8 Kg. ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 03- MASSA X MASSA Exemplo 01 - (Unimep-SP) O cromo é obtido por aluminotermia, que usa o óxido de cromo-III (Cr2O3), proveniente do minério cromita (FeO. Cr2O3): Cr2O3 + 2Al → 2Cr + Al2O3. A massa de cromo obtida a partir de uma tonelada de óxido de cromo-III é aproximadamente igual a: Dados: M.A. de Cr = 52; M.A. de O = 16; M.A. de Al= 27) Exemplo 01 - (Unimep-SP) O cromo é obtido por aluminotermia, que usa o óxido de cromo-III (Cr2O3), proveniente do minério cromita (FeO. Cr2O3): Cr2O3 + 2Al → 2Cr + Al2O3. A massa de cromo obtida a partir de uma tonelada de óxido de cromo-III é aproximadamente igual a: Dados: M.A. de Cr = 52; M.A. de O = 16; M.A. de Al= 27) 1º Passo: calcular a massa molar do Cr2O3 (óxido de cromo III). Para isso, devemos multiplicar a quantidade de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar os resultados: Cr2O3 = 2.52 + 3.16 Cr2O3 = 104 + 48 Cr2O3 = 152 g/mol 2º Passo: calcular a massa molar do Cr (cromo). Para isso, devemos multiplicar a quantidade de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar os resultados: Cr = 1.52 Cr = 52 g/mol 3º Passo: transformar a massa do Cr2O3 fornecida pelo enunciado em Kg, já que a resposta deve ser em Kg. Para isso, basta multiplicar por 1000. Massa do Cr2O3 = 1. 1000 Massa do Cr2O3 = 1000Kg 4º Passo: montar a regra de três que relaciona massa e moléculas, como o enunciado pede. Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias Cr2O3 e Cr; OBS.: As massas da 1ª linha podem permanecer em gramas porque se trata de uma regra de três. Assim, ao multiplicarmos cruzado, essas unidades anulam-se, sobrando o Kg da 2ª linha. Cr2O3 → 2Cr 1 mol----------------2mol 152g -------- 2. 52g 1000Kg-------- x g 152.x = 1000.104 152x = 104000 x = 104000 152 x = 684,21Kg ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 04- MASSA X NÚMERO DE PARTÍCULAS ( ÁTOMOS, MOLÉCULAS, ÍONS) Exemplo 01 - (Unifor-CE) Para eliminar o dióxido de carbono, CO2, da atmosfera das naves espaciais, são utilizados recipientes com hidróxido de lítio, LiOH, adaptados à ventilação. A equação da reação entre essas substâncias está representada a seguir: CO2(g) + 2LiOH(s) → Li2CO3(s) + H2O(l) Considerando uma massa de LiOH de 100,0 g, o número de moléculas de CO2(g) que pode ser eliminado da atmosfera das naves é de, aproximadamente, Dado: Constante de Avogadro = 6,0x1023 mol–1 Exemplo 01 - (Unifor-CE) Para eliminar o dióxido de carbono, CO2, da atmosfera das naves espaciais, são utilizados recipientes com hidróxido de lítio, LiOH, adaptados à ventilação. A equação da reação entre essas substâncias está representada a seguir: CO2(g) + 2LiOH(s) → Li2CO3(s) + H2O(l) Considerando uma massa de LiOH de 100,0 g, o número de moléculas de CO2(g) que pode ser eliminado da atmosfera das naves é de, aproximadamente, Dado: Constante de Avogadro = 6,0x1023 mol–1 1º Passo: calcular a massa molar de LiOH. Para isso, devemos multiplicar a quantidade de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar os resultados: LiOH = 1.7 + 1.16 + 1.1 LiOH = 7 + 16+ 1 LiOH = 24 g/mol 2º Passo: Montar a regra de três que relaciona massa e moléculas, como o enunciado pede. Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias LiOH e CO2. CO2(g) + 2LiOH(s) 1 mol----------------2mol 6.1023 moléculas-------- 2. 24 x moléculas-------- 100 g 48.x = 100.6.1023 48x = 600.1023 x = 600.1023 48 x = 12,5.1023 ou x = 1,25.1024 moléculas ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 05- MOL X NÚMERO DE PARTÍCULAS (ÁTOMOS, MOLÉCULAS, ÍONS) Exemplo 01: Dada a reação química abaixo: CH4 + O2 → CO2 + H2O Indique a quantidade de átomos de carbono obtidos a partir da queima do metano com 3 mol de oxigênio. Exemplo 01: Dada a reação química abaixo: CH4 + O2 → CO2 + H2O Indique a quantidade de átomos de carbono obtidos a partir da queima do metano com 3 mol de oxigênio. 1º Passo: Determinar quais dos componentes da reação participam do cálculo. Nesse caso, o exercício pede o número de átomos de carbono obtidos (presentes no CO2, que é o produto) com relação a 3 mol de O2. Esses, portanto, são os participantes do cálculo. 2º Passo: Verificar se a equação está balanceada e, caso sejanecessário, fazer o balanceamento. A equação do exercício não está balanceada, logo, devemos balanceá-la: 1 CH4 + 2 O2 → 1 CO2 + 2 H2O 3º Passo: Montar uma regra de três para determinar o número de átomos de carbono. Na primeira linha da regra de três, utilizamos o número de mol relacionado ao coeficiente do balanceamento do O2, junto com a multiplicação entre o coeficiente do CO2, o índice de carbonos no CO2 e a constante de Avogadro (6.10 23). Na segunda linha, são colocados os dados solicitados pelo exercício: 2 O2 → 1 CO2 2 mol------------1.1.6.1023 átomos de carbono 3 mol-----------x 2.x = 3.1.1.6.1023 2x = 18.1023 x = 18.1023 2 x = 9.1023 átomos de carbono ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 06- MOL X VOLUME Exemplo 01 - (Mackenzie-SP) O volume de gás sulfídrico liberado em CNTP, quando 0,02 mol de sulfeto de sódio reage com ácido clorídrico em excesso, será: Na2S + HCl → NaCl + H2S Exemplo 01 - (Mackenzie-SP) O volume de gás sulfídrico liberado em CNTP, quando 0,02 mol de sulfeto de sódio reage com ácido clorídrico em excesso, será: Na2S + HCl → NaCl + H2S 1º Passo: Determinar quais dos componentes da reação participam do cálculo. Nesse caso, o exercício pede o volume do H2S com relação a 0,02 mol de Na2S. Então, esses são os participantes do cálculo. 2º Passo: Verificar se a equação está balanceada e, caso seja necessário, balanceá-la. A equação do exercício não está balanceada. Depois de balanceá-la, temos: 1 Na2S + 2 HCl → 2 NaCl + 1 H2S 3º Passo: Montar uma regra de três para determinar o número de mol. Na primeira linha da regra de três, colocamos o número de mol relacionado ao coeficiente do balanceamento do Na2S, junto com o volume molar relacionado ao coeficiente do H2S. Na segunda linha, são colocados os dados solicitados pelo exercício: 1 Na2S → 1 H2S 1 mol------------1.22,4L 0,02 mol-----------x 1.x = 0,02.22,4 x = 0,448 L ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 07- MASSA X VOLUME NA CNTP Exemplo 01 - (Unirio-RJ) Jaques A. A. Charles, químico famoso por seus experimentos com balões, foi o responsável pelo segundo voo tripulado. Para gerar o gás hidrogênio, com o qual o balão foi cheio, ele utilizou ferro metálico e ácido, conforme a seguinte reação: Dados: H = 1; Fe = 56. Fe(s) + H2SO4(aq) → FeSO4(aq) + H2(g) Supondo-se que tenham sido utilizados 448 kg de ferro metálico; o volume, em litros, de gás hidrogênio obtido nas CNTP foi de: Exemplo 01 - (Unirio-RJ) Jaques A. A. Charles, químico famoso por seus experimentos com balões, foi o responsável pelo segundo voo tripulado. Para gerar o gás hidrogênio, com o qual o balão foi cheio, ele utilizou ferro metálico e ácido, conforme a seguinte reação: Dados: H = 1; Fe = 56. Fe(s) + H2SO4(aq) → FeSO4(aq) + H2(g) Supondo-se que tenham sido utilizados 448 kg de ferro metálico; o volume, em litros, de gás hidrogênio obtido nas CNTP foi de: 1º Passo: verificar o balanceamento da equação. Como ela está balanceada, temos a relação 1 mol: 2 mol: 1 mol: 1 mol. 2º Passo: calcular a massa molar do ferro metálico. Para isso, devemos multiplicar a quantidade de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar os resultados: Fe = 1.56 Fe = 56 g/mol 3º Passo: passar a massa do ferro fornecida pelo enunciado para gramas, já que a massa molar foi calculada no 2º passo em gramas. Para isso, basta multiplicar por 1000. Massa do Fe = 448. 1000 Massa do Fe = 448000 g 4º Passo: montar a regra de três que relaciona massa e moléculas, como o enunciado pede. Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias Fe e H2. OBS.: O volume molar utilizado na CNTP, como pede o enunciado, é de 22,4 L. Fe(s) → H2(g) 1 mol----------------1mol 56g -------- 1. 22,4L 448000 g-------- x L 56.x = 448000.22,4 56x = 10035200 x = 10035200 56 x = 179200 L ESTEQUIOMETRIA: CASOS SIMPLES RELAÇÃO 08- ESTEQUIOMETRIA ENVOLVENDO GASES FORA DAS CNTP Exemplo: Sabendo-se que a reação abaixo ocorreu na temperatura de 27°C e pressão de 1 atm. Determine a massa de HCl que foi necessária para reagir com NaHCO3 e produzir 492 L de CO2(g). Exemplo: Sabendo-se que a reação abaixo ocorreu na temperatura de 27°C e pressão de 1 atm. Determine a massa de HCl que foi necessária para reagir com NaHCO3 e produzir 492 L de CO2(g). CASOS ESPECIAIS Os cálculos estequiométricos obedecem a uma regra geral para sua resolução, que são aplicadas na maioria dos casos e sempre levarão ao resultado correto. Porém, o ditado é verdadeiro, e para toda regra há uma exceção. Estas exceções são chamadas de Casos Particulares de Cálculos Estequiométricos. Quando há a particularidade? Quando se trata de questões que não podem ser resolvidas da maneira tradicional, traremos aqui as mais comuns, que geralmente são pedidas em provas como os vestibulares, sendo elas a seguintes: Quando um dos reagentes estiver em excesso; Quando envolver o rendimento da reação; Quando haver impureza nos reagentes; Quando apresentar reações químicas consecutivas. 01- REAGENTE EM EXCESSO E REAGENTE LIMITANTE Exemplo 01: Considere a seguinte reação corretamente balanceada: 6 Na(l) + Al2O3(s)→ 2 Al(l) + 3 Na2O(s) a) Determine o reagente limitante e o reagente em excesso dessa reação quando 5,52g de sódio reage com 10,2 g de Al2O3. b) Qual é a massa de alumínio produzida? c) Qual é a massa do reagente em excesso que permanecerá sem reagir no final do processo? 01- REAGENTE EM EXCESSO E REAGENTE LIMITANTE Resolução: a) Vamos seguir os três passos citados para resolver a letra “a”: 1º PASSO: 6 Na(l) + Al2O3(s) → 2 Al(l) + 3 Na2O(s) A massa molar do Na é 23 g/mol e do Al2O3 é 102 g/mol. Determinando a quantidade em mols (n) de cada reagente: n = m/MM nNa = 5,52g / 23 g/mol → nNa = 0,24 mol nAl2O3= 10,2g / 102 g/mol → nAl2O3 = 0,1 mol 2º PASSO: Fazer a relação estequiométrica para descobrir a quantidade de Al2O3 necessária para reagir com 0,24 mol de Na: 6 Na(l) + Al2O3(s) → 2 Al(l) + 3 Na2O(s) 6 mol ----- 1 mol 0,24 mol---- x x = 0,04 mol 01- REAGENTE EM EXCESSO E REAGENTE LIMITANTE 3º PASSO: O cálculo anterior mostrou que seria necessário 0,04 mol de Al2O3 para reagir totalmente com 0,24 mol de Na. Mas, o 1º passo mostrou que na verdade temos uma massa maior do que essa, que é de 0,05 mol de Al2O3. Assim, o Al2O3(s) é o reagente em excesso e o Na é o reagente limitante. b) Para saber qual é a massa de alumínio produzida, basta relacionar com a quantidade do reagente limitante que temos, isto é, do sódio: 6 Na(l) + Al2O3(s) → 2 Al(l) + 3 Na2O(s) 6 mol de Na ---- 2 mol de Al 6 mol . 23 g/mol de Na ----- 2 mol . 27 g/mol de Al 138 g de Na ---- 54 g de Al 5,52 g de Na ---- y y = 54 . 5,52 138 y = 2,16 g de Al serão produzidos. c) Para saber a massa de reagente em excesso (Al2O3) que irá sobrar, basta diminuir a quantidade que foi colocada para reagir no início pela quantidade que de fato reagiu: 1 mol ----- 102 g 0,04 mol ---- w w = 4,08 g de Al2O3 reagiram 10,2 – 4,08 = 6,12 g de Al2O3 restaram. 02- RENDIMENTOS DE UMA REAÇÃO QUÍMICA 1º EXEMPLO: Reagiu-se completamente 2 g de gás hidrogênio (H2) com 16 g de gás oxigênio (O2), produzindo 14,4 g de água (H2O). Calcule o rendimento real dessa reação. (Dados: Massas molares: H2 = 2 g/mol; O2 = 32 g/mol; H2O = 18 g/mol). 02- RENDIMENTOS DE UMA REAÇÃO QUÍMICA 1º EXEMPLO: Reagiu-se completamente 2 g de gás hidrogênio (H2) com 16 g de gás oxigênio (O2), produzindo 14,4 g de água (H2O). Calcule o rendimento real dessa reação. (Dados: Massas molares: H2 = 2 g/mol; O2 = 32 g/mol; H2O = 18 g/mol). 1º PASSO: Temos que escrever a reação química balanceada para saber qual é o rendimento teórico dessa reação: 2 H2 + 1 O2 → 2 H2O 2 mol 1 mol 2 mol ↓ ↓ ↓ 2 . 2g 1 . 32g 2 . 18 g 4 g 32 g 36g Teoricamente, 4 g de H2 reagiram com 32 g de O2, produzindo 36 g de H2O. Usando os valores dados no exercício, fazemos uma regra de três simples e descobrimos o rendimento teórico. Isso será feito no próximo passo. 2º PASSO: É importante verificar se algum dos reagentes é limitante da reação, porque se ele acabar, a reação irá parar, independentemente da quantidade em excesso que ainda tenha do outro reagente. Para sabermos disso, basta determinar a quantidade de produto que seria formada por cada um dos reagentes separadamente: - Para o H2: 4 g de H2 ------ 36 g de H2O 2 g de H2 ------ x x = 2 g . 36 g = 18 g de água - Para o O2: 32 g de H2 ------ 36 g de H2O 16 g de H2 ------ x x = 16 g . 36 g = 18 g de água 32 g 02- RENDIMENTOS DE UMA REAÇÃO QUÍMICA 1º EXEMPLO: Reagiu-se completamente 2 g de gás hidrogênio (H2) com 16 g de gás oxigênio (O2), produzindo 14,4 g de água (H2O). Calcule o rendimento real dessa reação. (Dados: Massas molares: H2 = 2 g/mol; O2 = 32 g/mol; H2O = 18 g/mol). Como deu a mesma quantidade de água produzida para os dois, eles reagem proporcionalmente e não há reagente em excesso nem reagente limitante. 3º PASSO: Agora, basta relacionar o rendimento teórico (18 g de água) com o rendimento real obtido na reação, que foi dado no enunciado (14g de água): Rendimento teórico --------- 100% Rendimento real --------- x x = Rendimento real . 100% Rendimento teórico 18 g de água ----------- 100% 14,4 g de água -------- x x = 14,4 g . 100% 18g x = 80% 03- CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS COM REAGENTES IMPUROS 1º EXEMPLO: Determinando a quantidade de produto que será formado: Qual é a massa de óxido de cálcio (CaO) obtida na decomposição de 250 g de calcário, contendo 80% de carbonato de cálcio(CaCO3)? (Dados: Massas molares: Ca = 40 g/mol, O = 16 g/mol, C = 12 g/mol). 03- CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS COM REAGENTES IMPUROS 1º EXEMPLO: Determinando a quantidade de produto que será formado: Qual é a massa de óxido de cálcio (CaO) obtida na decomposição de 250 g de calcário, contendo 80% de carbonato de cálcio(CaCO3)? (Dados: Massas molares: Ca = 40 g/mol, O = 16 g/mol, C = 12 g/mol). Resolução: A reação é dada por: CaCO3 → CaO + CO2 As massas molares são: MM(CaCO3) = 100 g/mol MM(CaO) = 56 g/mol MM (CO2) = 44 g/mol Descobrindo quanto de carbonato realmente há na amostra que poderá reagir: 100 g de calcário ---- 80 g de CaCO3 (porque a pureza é de 80%) 250 g de calcário ---- x x = 200 g de CaCO3 Visto que a proporção estequiométrica na equação química balanceada é de 1:1, temos: CaCO3 → CaO + CO2 1 mol 1 mol 100 g/mol 56 g/mol 100 g de CaCO3 ------- 56 g de CaO 200 g de CaCO3 ------- y y = 112 g de CaO serão produzidos. 03- CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS COM REAGENTES IMPUROS 2º EXEMPLO: Determinando a quantidade de reagente que precisa ser utilizado: Se quisermos obter 180 L de CO2 a partir da mesma amostra impura de calcário do exercício anterior (com 80% de grau de pureza), qual será a massa do reagente que precisaremos utilizar? 03- CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS COM REAGENTES IMPUROS 2º EXEMPLO: Determinando a quantidade de reagente que precisa ser utilizado: Se quisermos obter 180 L de CO2 a partir da mesma amostra impura de calcário do exercício anterior (com 80% de grau de pureza), qual será a massa do reagente que precisaremos utilizar? Resolução: Agora iremos trabalhar com volume. É sabido que em 1 mol sempre há 22,4 L nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão). Assim, temos: CaCO3 → CaO + CO2 1 mol 1 mol 100 g de CaCO3 ------- 22,4 L de CO2 x ------- 180 L de CO2 x = 803,57 g de CaCO3 No entanto, esse valor está considerando uma amostra pura. Vamos realizar, então, um cálculo para encontrar a massa do calcário impuro: 100 de calcário impuro -------- 80 g de CaCO3 k -------- 803,57g de CaCO3 k = 1004, 46 g de CaCO3 impuro 03- CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS COM REAGENTES IMPUROS 3º EXEMPLO: Determinando o grau de pureza do reagente: A reação a seguir é realizada para se produzir amônia: 1 N2(g) + 3 H2(g)→ 2 NH3(g) Digamos que nessa reação foi utilizado 200 g de gás nitrogênio e obtiveram-se 170 g de gás amônia. Qual era o grau de pureza do gás nitrogênio usado no início? (Dados: Massas molares: N = 14 g/mol, H = 1 g/mol). 03- CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS COM REAGENTES IMPUROS 3º EXEMPLO: Determinando o grau de pureza do reagente: A reação a seguir é realizada para se produzir amônia: 1 N2(g) + 3 H2(g)→ 2 NH3(g) Digamos que nessa reação foi utilizado 200 g de gás nitrogênio e obtiveram-se 170 g de gás amônia. Qual era o grau de pureza do gás nitrogênio usado no início? (Dados: Massas molares: N = 14 g/mol, H = 1 g/mol). 1 N2(g) + 3 H2(g) → 2 NH3(g) 1 mol 2 mol 28 g/mol 2 . 17 g/mol 28 g de N2 --------- 34 g de NH3 x ------------------- 170 g de NH3 x = 140 g de N2 Assim, numa amostra de 200 g do reagente impuro, temos apenas 140 g do N2 puro. Para saber o grau de pureza, basta realizar a seguinte regra de três: 200 g de N2 ------- 100% 140 g de N2 ------- p p = 70% de pureza em N2. 4. CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS EM REAÇÕES CONSECUTIVAS
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