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E L A esclerose LATERAL amiotrÓfica 1860-70- Jean-Martin CHARCOT, descreveu as características clínicas e patológicas da ELA. HISTÓRICO Sir William GOWERS e Lord Russell Brain fizeram grandes contribuições no Reino Unido, usando o rótulo de "doença do neurônio motor" em vez de ELA. 1939- LOU GEHRIG, o famoso jogador de baseball do New York Yankees, foi diagnosticado com ELA. Doença do neurônio motor; Grave patologia neurodegenerativa; Causa específica ainda desconhecida; Sem tratamento curativo; Leva à morte em cerca de 3 a 5; Poucos conseguem viver 10, 20 anos Introdução Stephen Hawking Diagnosticado aos 21 anos; Sobreviveu até 76 anos de idade. Caso mais famoso de longevidade “O objetivo do filme é fazer uma jornada pela ciência e dar esperança a quem tem deficiência.” Interação entre nervos e músculos; Contração voluntária → Neurônios motores; Ex. mexer os braços. Estímulos elétricos do cérebro a musculatura; Neurônio motor superior e neurônio motor inferior. O que é neurônio motor 1° neurônio emite o impulso → viaja pelo cérebro 2° neurônio é estimulado → dá origem aos nervos periféricos que se distribuem pelo corpo de forma a inervar os músculos → ação acontece 2° neurônio motor fica no tronco cerebral, na região da coluna cervical e na altura das primeiras vértebras lombares. → passa pelo tronco cerebral → chega a medula espinhal O que é neurônio motor A esclerose lateral amiotrófica é uma doença rara que acomete cerca de 0,002% da população mundial; No Brasil existem cerca de 6000 pessoas portadoras desta doença. Características da doença Diminuição da força muscular, surgindo nos casos mais avançados, paralisia e músculos menores e mais finos; Degeneração do primeiro neurônio ou do segundo neurônio motor, ou ainda, ambos; A espasticidade é causada por dano ou lesão a parte do sistema nervoso central responsável por controlar o movimento voluntário; A paralisia dos músculos respiratórios é um sinal comum na ELA, sendo este o fator que costuma determinar a morte do paciente. Características da doença Características da doença Atrofia do músculo. A degeneração dos neurônios leva à sua destruição ➜ tecido cicatricial. O segundo neurônio motor costuma ficar na região mais lateral da medula Amiotrófica Esclerose Amiotrófica Atrofia muscular progressiva – que é a forma que acomete somente o segundo neurônio motor e corresponde a cerca de 10% dos casos; Paralisia bulbar progressiva – corresponde a 20% dos casos e costuma ficar restrita aos nervos motores cranianos. Esta forma acomete o primeiro e segundo nervo motor; Esclerose lateral primária – é a forma mais rara, porém mais benigna de doença do neurônio motor. Costuma ficar restrita ao primeiro neurônio motor e tem progressão muito lenta; A esclerose lateral amiotrófica - correspondendo a cerca de 70% dos casos de doença do neurônio motor. 4 formas de doença do neurônio motor Variações de apresentação de uma doença só! Relação genética - 5 a 10% é transmitida de forma familiar; Acomete pessoas com + de 40 anos; Pico de incidência ao redor dos 75 anos; Homens são 2x mais acometidos que as mulheres; Neurônios – sem mensagens aos músculos. Fatores de risco e causas Causas que podem estar relacionadas Mutação genética; Desequilibrio químico no cérebro; Doenças autoimunes; Mau uso de proteínas. Fatores ainda em estudos não confirmados Tabagismo; Exposição contínua a certas substancias; Atletas profissionais e militares – taxa maior. Fatores de risco e causas ABrELA- Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos; Missão- oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes, por meio de orientação, informação, assistência, divulgação de informações; Através de estudos a associação elegeu a metilcobalamina como uma importante droga para o tratamento da doença; Proteção a neurotoxicidade do glutamato além de promover a regeneração nervosa. Inicialmente, os sintomas podem ser bem sutis lentidão para procurar ajuda médica; Sintomas iniciais estão ligados à câimbras (fasciculações) e fraquezas musculares; Sintomas localizados em apenas um dos lados do corpo ou em alguma parte do corpo, como na mão; Coordenação motora prejudicada. Sintomas Dificuldades para falar, respirar e para engolir; aumento da salivação engasgamento; Atinge os antebraços, ombros e membros inferiores. Sintomas Quando a fraqueza muscular chega nos membros inferiores ela atinge os pés; Sintomas tendem a se "espalhar" por mais músculos; Desenvolvimento de fraqueza, onde ocasiona dificuldades para ter postura correta na cabeça e tronco. Sintomas Nas fases avançadas da doença, acontece à totalidade da paralisia; As mortes tendem a acontecer por complicações respiratórias; 50% dos pacientes morrem dentro de 3 anos do início, 20% vivem 5 anos e 10% vivem 10 anos. A sobrevida > 30 anos é rara; A ELA não atinge sentidos de olfato, paladar, tato, visão e audição, além disso, não afeta a consciência. Sintomas Nenhum teste ou exame isoladamente é capaz de estabelecer o diagnóstico definitivo; O diagnóstico é baseado nos sintomas e sinais observados através do exame físico neurológico; Diagnóstico O Neurologista costuma solicitar exames complementares para descartar os diagnósticos diferenciais Diagnóstico Exames de sangue; Teste respiratório; Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da coluna cervical; Eletromiografia; Teste genético; Tomografia computadorizada ou ressonância magnética da cabeça; Estudos de condução nervosa; Testes de deglutição; Punção lombar. Após o diagnóstico, a expectativa de vida de cada paciente varia entre os 3 e 5 anos. Tratamento orientado por neurologista; Acompanhamento de toda uma equipe médica; Utilização dos medicamentos Riluzol e Edaravone. Tratamento Qual o seu mecanismo de ação? Qual a forma de administração? Qual o tempo de início de ação desse medicamento? E a sua forma de eliminação? Riluzol Tratamento Qual o seu mecanismo de ação? Qual a forma de administração? Qual a sua forma de eliminação? Edaravone Tratamento Tramadol; Metilcobalamina. Outros medicamentos que podem ser utilizados para auxiliar no tratamento Tratamento Filmes relacionados à ELA Referências QUADROS, Abrahão Augusto Juviniano. História da Esclerose Lateral Amiotrófica no Brasil. Revista Neurociências, v. 14, p. 14-23, 2006. CASTRO, Diego. Diagnóstico e Tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica. DR DIEGO CASTRO NEUROLOGISTA, 2020. Disponível em: https://drdiegodecastro.com/diagnostico-e-tratamento-da-esclerose-lateral-amiotrofica. Acesso em 20 mai. 2021. PINHEIRO, Pedro. Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). MD. Saúde. Disponível em: < https://www.mdsaude.com/neurologia/esclerose-lateral-amiotrofica/ >. Acesso em: 16/05/2021. Sintomas e tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Tua saúde, 2021. Disponível em: < https://www.tuasaude.com/esclerose-lateral-amiotrofica/amp/ >. Acesso em: 19/05/2021 Referências ABrELA. Esclerose Lateral Amiotrófica. Disponível em: <https://wwlw.abrela.org.br/wp- content/uploads/2018/05/AbrELA_LIVRETO_web.pdf> Acesso em 21 de maio de 2021 Esclerose Lateral Amiotrofica. Disponivel em: <http://www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/esclerose-lateral-amiotrofica/> Acesso em 20 de maio de 2021 Esclerose Lateral Amiotrofica (ELA): o que é, quais as causas, sintomas e tratamento. Disponivel em: <https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/ela-esclerose-lateral- amiotrofica#:~:text=N%C3%A3o%20existem%20fatores%20de%20risco,exatamente%20os%20fatores%20gen%C3% A9ticos%2Fheredit%C3%A1rios.> Acesso em 20 de maio de 2021 Esclerose Lateral Amiotrofica (ELA). Disponivel em: <https://www.mdsaude.com/neurologia/esclerose-lateral-amiotrofica/> Acesso em 19 de maio de 2021 Referências VARELLA, Drauzio. Esclerose lateral amiotrófica (ELA). Drauzio Varella. Disponível em: < https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/esclerose-lateral-amiotrofica-ela/>. Acesso em: 19/05/2021 MIRANDA, Maramélia. Esclerose Lateral Amiotrófica. Ineuro, 2018. Disponível em: < http://www.ineuro.com.br/para- os-pacientes/esclerose-lateral-amiotrofica/ >. Acesso em: 19/05/2021
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