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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

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Beatriz Ri�iely
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
● É uma das principais doenças neurodegenerativas, caracterizada por uma paralisia muscular
progressiva. Sendo mais comum no sexo masculino.
● Os achados físicos dependem do local onde ocorrerá a degeneração dos neurônios motores,
podendo ser: cervical, bulbar ou lombar.
● 25% dos pacientes com ELA apresentam forma de início bulbar (degeneração do neurônio motor
superior - paralisia pseudobulbar; degeneração do neurônio motor inferior - paralisia bulbar; ou
ambos)
● A ELA bulbar acomete os nervos que desempenham funções respiratórias, de deglutição e de fala
- Inicialmente paciente apresenta um quadro de disartrofonia
- Seguido de disfagia, atrofia, fraqueza e miofasciculação lingual
- Posteriormente há paralisia dos membros superiores e inferiores
● A sobrevida média dos pacientes é de 3-5 anos após o diagnóstico, sendo que a morte, em geral, é
causada por insuficiência dos músculos respiratórios
● Quadro clínico
- Nas lesões do neurônio motor superior, região do córtex motor primário, até a primeira
sinapse na medula espinhal, apresenta-se um quadro de fraqueza, com sinais de liberação
piramidal (elevação dos reflexos tendinosos, espasticidade, sinal de Babinski).
- Esses sinais podem ser mascarados se ocorrerem juntamente com as lesões do neurônio
motor inferior (da medula espinhal até a placa neuromuscular), que geram atonia, arreflexia,
atrofia e fasciculações.
- Já nas lesões dos neurônios motores do tronco cerebral, provocam disartria, disfagia e
disfonia.
- Atualmente o diagnóstico é feito de acordo com critérios de que a ELA é definida se é
comprovada a lesão de neurônios motores inferiores (NMI) e superiores (NMS), em três ou
mais regiões (tronco cerebral, membros superiores, tórax, membros inferiores).
- Sendo assim, é classificada como provável que ocorra em duas regiões, possível se ocorrer
em NMI e NMS em uma região ou apenas NMS em duas ou três regiões e suspeita se afeta
NMI em duas ou três regiões.
- O quadro inicial envolve uma insuficiência respiratória tipo dois ou hipoventilação noturna com
dispneia, ortopneia, sono segmentado, cefaleias matinais, sonolência diurna excessiva,
anorexia, diminuição da concentração, irritabilidade ou alterações bruscas de humor.
- Em estágios iniciais e intermédios da doença os neurônios da motilidade ocular e os
parassimpáticos da medula espinhal sacral (aqueles que inervam os esfíncteres do intestino e
da bexiga) são poupados, embora em estágios muito avançados da doença acabam também
sendo atingidos.
Beatriz Ri�iely
● Diagnóstico
- A ELA é diagnosticada quando há envolvimento simultâneo dos neurônios motores superiores
e inferiores, acompanhado de uma fraqueza.
- É baseado na história clínica, eletroneuromiografia, nos critérios de Awaji e na exclusão de
outras doenças clinicamente semelhantes, como a Neuropatia Motora Multifocal e a Doença
de Kennedy
- Pacientes com diagnóstico concluído de ELA, normalmente são diagnosticados a princípio
com outras enfermidades semelhantes a ELA, por exemplo: espondilose cervical (MEC),
atrofia espinhal progressiva, ependimoma, entre outras.
- O tempo médio para diagnóstico é de 12 meses, levando em conta os primeiros sintomas até
o resultado completo, fora que o paciente só procura um especialista depois de um longo
período de convívio com a doença.
- São errôneos ainda em 10% os resultados de diagnósticos da ELA, o curso da doença é
específico para cada tipo de portador, com relação aos sintomas, sua gravidade e seu tempo
de progressão.
- Critérios de Awaji - O algoritmo de Awaji acrescentou aos critérios a presença de potenciais
de fasciculações achados no eletromiograma, como sendo representativos de desnervação
aguda, complementando os achados clínicos de desnervação crônica.
Beatriz Ri�iely
● ELA clinicamente possível: Evidência clínica ou eletrofisiológica de atingimento do NMS e NMI
em apenas uma região; ou sinais de atingimento do NMS isolado em duas ou mais regiões; ou
sinais de atingimento do NMI mais superiores aos do NMS.
Beatriz Ri�iely
Referências
- RIBEIRO, L. M. et al. Relato de caso de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) de início bulbar. Brazilian Journal of
Health Review, v. 3, n. 3, p. 5555-5561, 2020.
- BÁRBARA GARCIA DE LIMA. CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICOS CORRETO DE ESCLEROSE LATERAL
AMIOTRÓFICA (ELA) E PROPOSTA PARA UM NOVO PROTOCOLO ATUALIZADO.

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