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Cineantropometria Prof. Ms. Raphael Soares Cineantropometriaé… …uma palavra de origem grega que significa, Medir o homem em movimento. Cine: significa movimento e reflete o estudo do movimento, das trocas que ocorrem no homem. É o símbolo da vida, da evolução e do desenvolvimento do ser humano. Antropo: “homem” o qual vamos medir o objeto principal do nosso estudo. Metria: o sufixo tem o significado de fácil compreensão “medida”. HISTÓRICO →1939 BRASIL. É introduzido o ensino da Biometria nas Escolas de Ed. Física. →1972 Pela primeira vez usa-se o termo“cineantropometria” num artigo de Willian Ross na revista científica belga Kinanthropologie. →1976 No Congresso Científico Olímpico (Montreal 1976). A cineantropometria foi apresentada pela primeira vez como uma especialidade emergente e de grande aplicabilidade na área da atividade física, nutrição e alto rendimento. HISTÓRICO →1978 Acontece o 1° Congresso Mundial de Cineantropometria. Até 1990 haveriam outros três. Aqui, a cineantropometria passa ser reconhecida como ciência. →1979/1980 No final dos anos 70 início dos 80 desenvolvem-se os principais métodos de mensuração e avaliação da composição corporal: Ultra-som, Tomografia computado-rizada, Bio-Impedância, DEXA, PH, etc. →1984 é lançado o primeiro livro que iniciou o estudo da Cineantropometria TERMOS BÁSICOS TESTE: instrumento, procedimento ou técnica usada para se obter uma informação de conhecimento ou de habilidade. TERMOS BÁSICOS MEDIR: processo utilizado para coletar as informações obtidas pelo teste. TERMOS BÁSICOS AVALIAÇÃO: interpretação dos resultados obtidos pela medida ou comparação de qualidade do atleta ou do aluno. TERMOS BÁSICOS ANÁLISE: Conclusão das avaliações. TERMOS BÁSICOS MÉTODO: ordem que se segue na avaliação para alcançar um fim determinado. TÉCNICA: Princípios lógicos e práticos a serem seguidos para se chegar ao resultado, evitando erros de medidas nos testes. Por que medir ? ➢ Para determinar o tipo e/ou a atividade necessária. ➢ O n° de repetições por exercício. ➢ O grau de condicionamento do indivíduo. ➢ Estimar as características da atividade, do esporte ou do aluno/atleta. Como Medir ? • Através de um processo minucioso de mensuração do sujeito ou cliente. O Que Medir ? → Desenvolvimento orgânico (condição e aptidão). → Desenvolvimento psicomotor (capacidade técnica). → Desenvolvimento afetivo (capacidade de liderança e convivência de grupo). → Desenvolvimento cognitivo (conhecimento e compreensão do exercício ou atividade). AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Avalia as características físicas do indivíduo. →Composição Corporal. → Somatotipo. → Índices Antropométricos (IMC, RCQ, e outros). → Dobras Cutâneas. → Circunferências. → Diâmetros Ósseos. Avalia as valências físicas do indivíduo. → Flexibilidade. → Força. → Potência. → Agilidade. AVALIAÇÃO NEUROMUSCULAR AVALIAÇÃO METABÓLICA Avalia a capacidade aeróbica e anaeróbica do indivíduo. →Testes Ergométricos (Máximos e Sub-máximos). →Testes Espirométricos. 1 - Para medir e avaliar é preciso aplicar procedimentos. Estes, são validados através de critérios de autenticidade científica. Que procedimento deve ser aplicado visando medir e avaliar e qual deles se compromete a medir a variável que vem na sequência ? (a) teste / sentar e alcançar / força (b) validação / estimativa de dobras cutâneas / %G (c) teste / sentar e alcançar / flexibilidade (d) fidedignidade / IMC / estatura²xPC (e) autenticidade / agilidade / teste do quadrado 2 - Um bom avaliador deve dominar todas as técnicas e termos relacionados a avaliação. Levando em consideração essa afirmativa, assinale a opção INCORRETA. (a) O conhecimento da técnica a ser aplicada deve ser de conhecimento do avaliado. (b) O passo a passo, ou seja, a metodologia a ser aplicada durante a avaliação deve ser de conhecimento do avaliador. (c) Medir está relacionado a dimensões métricas. (d) A avaliação pode ser dividida em três: diagnóstica, formativa e mensurável. (e) As avaliações podem ser divindades em três, sendo elas antropométrica, neuromuscular e metabólica. 3 - Avaliação é um processo contínuo e deve acorrer junto a todo um plano de trabalho. Associe as colunas e marque a opção correta. 1 – Diagnóstica 2 – Formativa 3 – Somática ( ) Muito utilizada para averiguar e sondar o estado atual antes de se iniciar um processo. ( ) Resultados obtidos por meio de um plano de trabalho num período de tempo específico. ( ) Ocorre sempre que houver a necessidade de alinhar o objetivo com o plano de trabalho escolhido. Muito utilizada como forma de averiguação intermediária. (a) 3,2 e 1. (b) 1,2 e 3. (c) 3,2 e 1. (d) 1,3 e 2. (e) 3,1 e 2. Modalidades da Avaliação • Diagnóstica: Início do processo • Formativa: Durante todo o processo • Somativa: Final do processo Critérios de Autenticidade Científica Critérios de Autenticidade Científica • Validade •Confiabilidade •Objetividade Farinatti & Monteiro (2000) Fisiologia e Avaliação Funcional Validade Determinação do grau em que o teste mede aquilo que se propõe medir Ex: o objetivo é acertar o alvo. Vejamos... Isso é suficiente ? Fidedignidade ou Confiabilidade Consistência e reprodutibilidade dos dados Ex: o objetivo é uma repetição de resultados fieis. Agora vai... Jura!? Objetividade Consistência e reprodutibilidade dos dados quando aplicado e anotado simultaneamente. Ex. acertar o alvo várias vezes em momentos diferentes. Quando podemos considerer um teste valido ? Fatores que Interferem na Avaliação ➢ Ambientais ➢ Emocionais ➢ Físicos ➢Materiais O Que Fazer com os Resultados ? • Coleta de dados • Tratamento estatístico (estatística descritiva X inferência estatística) • Avaliação e análise • Considerações • Aplicação dos resultados Objetivos da Avaliação →Avaliar o estado do indivíduo ao se iniciar um programa. →Detectar deficiências. → Impedir que à atividade física seja fator de agressão ao corpo → Acompanhar o progresso do indivíduo. →Elaborar novos programas. → Desenvolver pesquisa. Critérios para seleção de testes →Custo →Tempo disponível →Instalações →Capacidade e treinamento do avaliador →Exames e avaliações anteriores →População avaliada X validação do teste →Menos ou mais invasivos →Análise dos dados Tópicos Abordados • Pontos Antropométricos • Medidas de Altura e Comprimentos • Perímetros ou circunferências • Dobras Cutâneas • Protocolo de Gordura de Pollock e Massas Corporais • Protocolo de Faulkner de Percentual de Gordura e Massas Corporais • Diâmetros ósseos, Massa Óssea, Residual e Muscular • Somatotipo Pontos Antropométricos Plano de Frankfort • Situar a cabeça nivelada numa linha imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita (orbitale) e pelo ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo externo direito (trago). • Para conduzir a cabeça do avaliado até o plano de Frankfourt apoie polegar no processo mastoide e os outros dedos atrás da nuca, movimentando a cabeça do avaliado para o plano desejado. Termos em localização corporal • Superior • Inferior • Anterior • Posterior •Medial •Lateral •Proximal •Distal •Ipsilateral •Contralateral •Contralateral Cruzado Linhas Torácicas de Referência • Linha Axilar Anterior – Desce verticalmente da prega axilar anterior • Linha Axilar Posterior – Desce verticalmente da prega axilar posterior • Linha Axilar Média – Ponto médio entre as duas pregas Pontos Antropométricos Vértex – Ponto + alto da Cabeça Acromial – Ponto mais superior e lateral do Acrômio Radial – Ponto mais proximal e Lateral da cabeça do rádio Meso Umeral – Ponto Médio entre o ponto Acromial e o Radial Estiloidal radial ou Stylion – Ponto mais distal na porção lateral do processo estiloidedo rádio Estiloidal Ulnar – Ponto + distal na porção lateral do processo estiloide da ulna Dactylon – Ponto mais distal anterior da mão. Normalmente o 3º dedo médio Supra esternal – Ponto Superior do Manúbrio Esternal Infra esternal, Xifoidal ou Xifoideano – Porção mais distal do esterno, ou sjea, o apêndice Xifóide Meso Esternal – Ponto médio do Esterno Pontos Antropométricos • Thelion - Mamilo • Omphalion – Cicatriz Umbilical • Subescapular – Abaixo do Ângulo Inferior da Escápula • Cervical – Ponto mais Proeminente do processo espinhoso da 7ª Vértebra • Trocantério – Ponto mais proeminente do Trocanter Maior • Ílio Cristal – ponto mais superior e lateral da crista ilíaca (Situado na Linha Média Axilar) • Ílio Espinhal – Ponto mais inferior e Proeminente da espinha ilíaca antero-posterior • Tibial Lateral – Ponto mais superior do bordo lateral da cabeça da Tíbia • Tibial Medial - Ponto mais superior do bordo medial da cabeça da Tíbia • Condiliano ou epicondiliano lateral do Fêmur - + Proeminente do Condilo Lateral do Fêmur • Condiliano ou epicondiliano medial do Fêmur - + Proeminente do Condilo Medial do Fêmur • Meso Femoral- Médio entre a linha inguinal e o ponto superior da patela • Maleolar Medial ou Sphiryon – Ponto mais distal do proeminente do Maléolo Medial da Tíbia • Maleolar Lateral - Ponto mais distal do proeminente do Maléolo lateral da Fíbula. • Acropodial ou Akropodiom – Ponto mais Anterior do Artelho (1º ou 2º) • Pternial ou Pternion – Ponto mais Posterior do Calcâneo Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Estadiômetro Portátil Compacto Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Estadiômetro Digital Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Segmômetro Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Fita Métrica com suporte pra tração Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Fita Métrica Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Compassos com pontas rombas Medidas de Altura e Comprimento Aparelhos para Medição • Andipômetros Medidas de Alturas • São Medidas de Cada ponto antropométrico até o solo. - Altura do Vértex ou Estatura – ALTURA É ERRADO? Cabeça em plano de Frankfourt, ombros relaxados, braços ao longo do corpo, pés descalços e unidos pelos calcanhares com a região anterior do pé a distanciada em torno de 30 º • Altura TOTAL Distância entre o ponto dactiloidal da mão direita e a região plantar, o avaliado estando de pé, com o membro superior desse lado elevado acima da cabeça. • Altura Tronco-Encefálica ou Sentada Altura do ponto mais alto da cabeça (Vértex) até o plano de apoio das espinha isquiáticas. • Envergadura Distância de Dactloidal a dactiloidal medida com os braços em 90º, de frente ou de costas. • Altura Acromial Distância do ponto do Acrômio até o Solo • Altura Radial Distância do ponto Radial ao Solo • Altura Estiloidal ou Stylion Distância do ponto estiloidal radial ao solo • Altura Dactoidal Distância do Ponto Dactiloidal ao Solo • Altura Trocantéria Distância do ponto trocantério ao solo • Altura Tibial Lateral Distância do ponto Tibial Lateral ao solo • Altura tibial Medial Distância entre o ponto tibial medial ao solo • Altura Maleolar Lateral ou Sphyrion Fibulare Distância do ponto maleolar lateral ao solo • Altura Maleolar Medial ou Sphyrion Tibiale Distância do ponto Maleolar Medial ao solo Medidas de Comprimentos •Distância Entre dois pontos Antropométricos Membro superior ou Acromial – Dactylion Distância Medida em Linha Reta do ponto acromial ao Dactylion POSIÇÂO: Em pé Braços - Relaxados ao longo do corpo Dedos – Estendidos • Comprimento do Braço ou Acromial – Radial Distância entre o ponto acromial e o radial • Comprimento do Antebraço ou Radial – Stylion Distância entre o ponto Radial e o Stylion • Comprimento da Mão ou Stylion – Dactylion Distância entre o ponto estiloidal ulnar e o Dactoidal Medidas de Comprimentos • Comprimento Membro Inferior Distância entre o ponto trocantério ao solo • Comprimento da Coxa Distância entre o ponto trocantério e o Tibial Lateral • Comprimento da Perna Distância entre o ponto Tibial medial e o Maleolar medial • Comprimento do pé Distância entre o Acropoidal e o Pternial Medidas de Comprimentos Perímetros ou circunferências • São Medidas Circulares realizadas no plano horizontal, perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento que queremos medir • Observam a totalidade do segmento, ou seja, pele, osso, tecido adiposo, músculo e são realizadas normalmente com o avaliador posicionado lateralmente ao avaliado para evitar perda de tensão não visualizada na fita métrica. Perímetro da Cabeça É uma circunferência obtida imediatamente acima da glabela, ponto médio entre as duas sobrancelhas. Perímetro do Pescoço Acima da Cartilagem Tireoidea Perímetro do Braço Relaxado - Com o Braço relaxado e estendido ao longo do corpo, medir em nível meso umeral Perímetro do Braço Flexionado - Braço elevado anteriormente, punho fechado, com antebraço a 45º Perímetro do Antebraço - Circunferência Máxima do Antebraço Perímetro do Punho - Realizada em pronação em nível dos processos Estiloides. Perímetro do Tórax - Os braços devem ser inicialmente abduzidos para encaixar a fita, retorna os braços e inspira normal, momento que é feito a medida no ponto meso-estrernal. Perímetro da Cintura - É a menor medida do tronco, entre a crista ilíaca e a margem costal mais baixa. Perímetro do Abdome - É a Medido na altura del Omphalion. Perímetro do Quadril - É Realizada no maior volume posterior das nádegas, normalmente a altura do ponto trocantério. Perímetro da Coxa Proximal - É Medido 1 cm abaixo da linha glútea. Não esquecer de ligeiro afastamento dos pés e distribuição simétrica do peso. Perímetro da Coxa no Ponto Médio - Realizado em Nível Meso Femoral Perímetro da Coxa no ponto Distal - Realizado 5 ou 10 cm acima do bordo superior da patela. Perímetro da Perna ou Panturrilha - Circunferência Máxima da Panturrilha. Perímetro do Tornozelo - Menor circunferência do tornozelo, medida no ponto mais estreito do acima do maléolo tibal Diâmetros ósseos. • Conceito de Medidas de Diâmetros - Distância entre 2 pontos antropométricos que passa pelo centro de seção transversal do segmento a medir, tirado em linha reta, perpendicularmente ao eixo longitudinal do segmento. Diâmetros ósseos. BI-ACROMIAL: Distância entre os pontos acromiais direito e esquerdo, estando o avaliador em pé e deve posicionar-se atrás do avaliado. DIAMETRO TORÁCICO TRANSVERSO É realizado a altura do ponto meso esternal. O avaliado deve afastar ligeiramente os braços inicialmente para colocação do aparelho e o avaliador deve posicionar-se pela frente do avaliado. - . DIAMÊTRO TÓRACO ANTERO-POSTERIOR Uma das pontas do paquímetro é colocada sobre o ponto meso esternal e a outra ponta sobre o processo espinhoso da vértebra localizada no mesmo plano transversal. O Avaliador deve se posicionar- se ao lado do avaliado. - . DIÂMETRO BI-CRISTAL É a Distância entre os dois pontos mais laterais da crista ilíaca. O avaliador deve estar posicionado de frente para o avaliado DIÂMETRO BI-TROCANTÉRIO É a Distância entre os dois pontos Trocantérios. O Avaliador deve estar de frente ao Avaliado. •Diâmetros Menores e mais usados. São os Diâmetros mais usados em composição corporal, em cálculos de massa óssea para determinar a massa muscular, como também é usado para somatotipo. DIÂMETRO BI-EPICONDILIANO DO ÚMERO Distância entre os epicôndilos externos e internos umerais, devendo o avaliado permanecer com o antebraço elevado de forma a fazer um ângulo de 90º como braço. DIÂMETRO BI-ESTILOIDE DO RÁDIO Distância entre o ponto mais lateral do Stylion e a extremidademais lateral da ulna, devendo o avaliado permanecer como braço estendido e a palma da mão virada para baixo DIÂMETRO BI-EPICONDILIANO DO FÊMUR Deve ser realizado com o avaliado sentado, com o joelho flexionado a 90º. As hastes do paquímetro devem tocar as extremidades dos côndilos lateral e medial. DIÂMETRO BI-MALEOLAR Com o Avaliado em pé sobre um banco, a medida deve ser realizada com as hastes do paquímetro tocando os pontos de maior distancia entre os maléolos laterais e mediais. Dobras Cutâneas • Terminologia de Dobras Cutâneas O termo dobra cutânea é adequado devido a forma em que é medido o tecido adiposo subcutâneo com o uso do compasso. •Redistribuição da gordura com a hipertrofia muscular. •O aumento da massa muscular leva a uma redistribuição da gordura superficial. •Aumento do gasto energético em repouso. RELAÇÃO ENTRE TREINAMENTO DE FORÇA E %G Dobras Cutâneas • Equipamentos usados Modelos de compassos de dobras cutâneas, adipômetros ou plicômetros. Dobras Cutâneas • Dobra Subescapular - A Medida é realizada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. • Dobra Cutânea do Tríceps - É medida na face posterior do braço, paralelamente ao eixo longitudinal, no ponto meso umeral posterior • Dobra Cutânea do Bíceps - É Medida no sentido do eixo longitudinal do braço no ponto meso umeral anterior - • Dobra Cutânea do Tórax - EM HOMENS É uma medida oblíqua em relação ao eixo Longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo (Thelion). EM MULHERES É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, a 1/3 da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo (Thelion). • Dobra Cutânea Axilar - É Localizada no ponto de Interseção entre a linha axilar média e uma linha transversal na altura do ponto infra esternal. A medida é realizada verticalmente ou obliquamente ao eixo longitudinal. • Dobra Cutânea Supra Ilíaca - É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o ultimo arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar • Dobra Cutânea Supra Espinhal - Essa Dobra é utilizada no cálculo do somatotipo de Heath-Carter, sendo medida de 5 a 7 cm acima da espinha ilíaca anterior (em nível da crista), na interseção de uma linha horizontal na altura do ponto ílio Cristal e uma linha oblíqua proveniente da borda axilar anterior, destacada num ângulo de 45º. • Dobra Cutânea Abdominal - É medida à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal. • Dobra Cutânea da Coxa - É medida paralelamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre a distância do ligamento inguinal e a borda superior da patela, segundo Polllock e Wilmore, ou no terço proximal, segundo proposta por Guedes. - Para facilitar a medição, o avaliado deve deslocar o membro inferior direito à frente, com uma leve flexão de joelho, mantendo o peso do corpo no membro inferior esquerdo ou fazer a medição sentado • Dobra Cutânea da Perna - Avaliado sentado, joelhos em 90º, dobra no ponto de maior perímetro da perna. • Falsas Interpretações de Peso Corporal A Pessoa pode emagrecer e aumentar o peso, como também pode engordar e reduzir o peso, pois a balança mede a massa, não se o indivíduo está gordo ou magro, por Exemplo, um atleta musculoso muito pesado pode estar magro. • Medida de Massa Corporal (Peso) - Com o Avaliado fora da balança ajuste girando o tambor de calibragem para nivelamento da haste da balança - Perguntar ao avaliado seu peso aproximado - O Avaliado deve estar em pé, com o mínimo de roupa possível - De Costas para a balança - No centro da plataforma distribuir o peso igualmente entre os membros inferiores - Deve estar ereto e com olhar num ponto fixo à sua frente - Ajustar o tambor móvel até equilibrar as hastes novamente Protocolos para predição do percentual de gordura (%G) →Faulkiner →Pollock →Guedes →Pretroski Protocolo de Faulkner de Percentual de Gordura e Massas Corporais →TRÍCEPS →SUBESCAPULAR →SUPRAILÍACA →ABDOMINAL DESCRIÇAO DOS PROTOCOLOS DA PLANILHA - ADULTOS Protocolo Homens Mulheres Faixa Etária - Validação Pollock 3 Dobras Peitoral Abdominal Coxa Medial Tríceps Suprailíaca Coxa Medial Homens: 18-61 anos Mulheres: 18-55 anos DESCRIÇAO DOS PROTOCOLOS DA PLANILHA - ADULTOS Protocolo Homens Mulheres Faixa Etária - Validação Pollock 7 Dobras Tríceps Subescapular Peitoral Axilar Média Suprailíaca Abdominal Coxa Medial Tríceps Subescapular Peitoral Axilar Média Suprailíaca Abdominal Coxa Medial Homens: 18-61 anos Mulheres: 18-55 anos DESCRIÇAO DOS PROTOCOLOS DA PLANILHA - ADULTOS Protocolo Homens Mulheres Faixa Etária - Validação Guedes 3 Dobras Tríceps Suprailíaca Abdominal Subescapular Suprailíaca Coxa Medial Homens: 17-27 anos Mulheres: 18-30 anos DESCRIÇAO DOS PROTOCOLOS DA PLANILHA - ADULTOS Protocolo Homens Mulheres Faixa Etária - Validação Petroski 4 Dobras Tríceps Subescapular Suprailíaca Panturrilha Axilar média Suprailíaca Coxa Medial Panturrilha Homens: 18-61 anos Mulheres: 18-51 anos • Protocolo de %G de Pollock Faz a soma das dobras de tórax, abdome e coxa média. EXEMPLO: Indivíduo com 20 anos Peso – 70 kg Dobras – Tórax – 11mm/ Abdome – 14mm/ Coxa – 23mm • Massa de Gordura A Massa de Gordura representa toda massa de tecido adiposo calculada a partir do %G. Com o peso e o %G, obtido por qualquer protocolo, é possível calcular a Massa de Gordura. Qual a massa de gordura do exemplo anterior a seguir? MG = %G x P / 100 %G = 13,4% P = 70KG • Massa Magra A massa magra representa toda a massa corporal (óssea, visceral e muscular), exceto a de massa de gordura. É a massa livre de gordura. Ex: MM = P – MG P = 70kg MG = 9,38kg • Percentual de gordura Desejado - É o percentual que o indivíduo deseja chegar. Escolha junto ao avaliado o %G. • Massa Corporal Ideal (MCI) - É o peso ideal que o indivíduo deve ter para o %G estabelecido. Definindo alguns termos EXEMPLO: MCI = MM / [1-(%G/100)] MM = 60,62 Kg %G = 10,5 60,62/[1-(10,5/100)] 60,62/[1-0,105] 60,62/0,895 67,7 ATENÇÃO AS REGRAS: Divida primeiro 10,5/100. •Massa em Excesso Representa quantos Kg o indivíduo tem a mais para chegar ao seu peso ideal (MCI) • Kilocalorias em Excesso (EKCAL) Cada 1 kg de gordura para ser metabolizado através de exercícios diversos com participação indireta de outros substratos é necessário um gasto calórico de 7730 Kcal ou 7,73 kg por g. Somatotipo É uma técnica de classificação física do corpo que define o tipo corporal de um indivíduo. • ENDOMORFIA – É a tendência a adiposidade • MESOMORFIA – É a tendência a massa muscular • ECTOMORFIA – É a tendência a “magreza” MUITO OBRIGADO!!!
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