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AÇÃO PENAL - MODULO 4 CONTEUDO 4 - UNIP

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01/06/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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1- PEÇAS INAUGURAIS DO INQUÉRITO POLICIAL
O Inquérito Policial pode ser instaurado através de:
a) Portaria – Quando instaurado ex-officio.
b) Auto de prisão em flagrante – qualquer espécie de infração penal
(cognição coercitiva)
c) Requerimento do Ofendido ou de seu representante - ação penal
privada ou pública incondicionada. Quando for pública condicionada, o
requerimento será recebido como representação.
d) Requisição do MP ou da Autoridade Judiciária – Nos casos de ação
penal pública incondicionada ou condicionada a representação.
e) Representação do Ofendido ou de seu representante legal – Nos
casos de ação penal pública condicionada.
2 – INDICIAMENTO
Trata-se da imputação da pratica de um ato ilícito penal sempre que houver
razoáveis indícios de sua autoria e materialidade. Declara-se o mero suspeito
como sendo o provável autor da infração penal.
O indiciado deverá ser interrogado pela Autoridade Policial, que poderá, para
tanto, conduzi-lo coercitivamente a sua presença no caso de descumprimento
injustiçado de intimação. O indiciado não está obrigado a responder as
perguntas e o delegado não é obrigado a nomear advogado na oportunidade
do interrogatório, mas somente permitir ao preso para que, querendo, entre
em contato com seu advogado. O interrogatório não precisa ser presenciado
por testemunha, mas seu termo deve conter a assinatura de duas
testemunhas, do delegado e do indiciado.
Se o interrogado não quiser, não puder ou não souber assinar tal
circunstância deverá ser consignada no termo (artigo 195º, CPP)
3 – ENCERRAMENTO
No encerramento não se coloca opiniões, nem julgamentos, porém, indica
testemunhas e diligências não realizadas. Justificando as razões da
classificação sem que o Ministério Público se vincule a esta, tão pouco ficará
adstrito a classificação criminal realizada.
É
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4- PRAZO DO INQUÉRITO POLICIAL
Nos termos do artigo 10º, do CPP, quando o indiciado estiver em liberdade, a
autoridade policial deverá concluir as investigações no prazo de 30 (trinta)
dias, contados do recebimento da notitia criminis. O § 3º. do mesmo artigo
permite a prorrogação do prazo, desde que, o fato seja de difícil elucidação.
Mesmo que finalizado o Inquérito Policial, o Ministério Público poderá
devolvê-lo para novas diligências (artigo16º, CPP), o que deve ser aplicado
em analogia ao ofendido em ação de sua iniciativa.
Caso o juiz entenda que as diligências complementares são desnecessárias,
não pode indeferir a volta dos autos a polícia e ficaria sujeito ao Recurso de
Correição Parcial. o Procedimento correto, nesse caso, é o previsto no artigo
28º do CPP, ou seja, o juiz deverá remeter os autos ao Procurador Geral de
Justiça para que este insista na diligência ou nomeie, desde logo, outro
Promotor para oferecer a denuncia. Obviamente, esta regra não se estende
ao titular da Ação Privada, já que não há qualquer motivo para que o juiz
indefira o pedido de retorno dos autos a delegacia de origem para novas
diligências. Assim, em se tratando de Ação Penal Pública, o juiz exerce uma
função anormal: a de fiscal do Principio da Obrigatoriedade da Ação Penal, o
qual, não informa a Ação Penal Privada.
Se o indiciado estiver preso, o prazo para conclusão do Inquérito é de 10
(dez) dias, contados da efetivação da prisão. tal prazo em regra, é
improrrogável. Mas, não configura constrangimento ilegal a demora razoável
do procedimento, em casos de diligências imprescindíveis ou presença de
muitos réus.
Se for decretada a prisão temporária, o tempo de prisão será acrescido do
prazo para encerramento do Inquérito Policial (10 dias) para conclusão das
investigações.
Tratando-se de Inquérito instaurado a requerimento do ofendido para
apuração de crime de Ação Privada, uma vez concluídas as investigações,
os autos serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão o impulso
de quem de direito. Não há disposição legal sobre a necessidade de
intimação do ofendido. Assim, é conveniente que acompanhe o desenrolar
das investigações a fim de observar o prazo estabelecido no artigo 38 do
CPP.
 
5 – ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
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O arquivamento do Inquérito Policial somente cabe ao juiz, a requerimento do
Ministério Público (artigo 28º. do CPP), que é o exclusivo titular da Ação
Penal Pública. O juiz não pode determinar, sem o requerimento do Ministério
Público, o arquivamento do Inquérito Policial, se o fizer, da decisão caberá
recurso de Correição Parcial.
O despacho de arquivamento é irrecorrível. Cabe ressalvar os crimes contra
economia popular (Lei nº1.571/51) nesses casos, da decisão cabe Recurso
Oficial. E, também, no caso das contravenções previstas nos artigos 58 e 60
do DEC Lei nº 6.259/44, nesses casos, da decisão caberá Recurso em
Sentido Estrito. 
A decisão de arquivamento com fundamento na ausência de provas não faz
coisa julgada, já que o procedimento poderá ser reaberto. No entanto, a
decisão de arquivamento que decidir no mérito, como por exemplo,
reconhecer a atipicidade do fato, não permite a reabertura do Inquérito
Policial.
Nos casos de Ação Penal Privada, não há necessidade do ofendido solicitar
o arquivamento do Inquérito, se, porventura, entender que não há elementos
para dar inicio ao processo, basta deixar que o prazo decadencial transcorra
sem o oferecimento da Queixa-Crime.
Destaca-se, que, o pacote anticrime anterou a redação do artigo 28, do
Código de Processo Penal, passando a competência quanto ao arquivamento
do inquérito policial ao promotor de justiça de primeiro grau. Entretanto, em
virtude da liminar proferida pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6.299, a eficácia do novo artigo 28,
do Código de Processo Penal, encontra-se suspensa até que o tribunal julgue
a demanda. 
 
6- DEFESA TÉCNICA NO INQUÉRITO POLICIAL PARA AGENTES DE
SEGURANÇA PÚBLICA
O pacote anticrime introduziu o artigo 14-A, no qual dispõe, que, inquérito
policiais e procedimento extrajudiciais que constem como investigados
servidores vinculados às forças policiais, quais sejam, polícia federal, polícia
rodoviária federal, polícia ferroviá-ria federal, polícias civis, polícias militares e
corpos de bombeiros militares e polícias penais federal, estaduais e distrital,
cujo objeto de investigação seja o uso da força letal no exercício profissional,
seja na modalidade consumada ou tentada, o investigado poderá constituir
defensor. 
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Para isto, o investigado será citado da instauração de procedimento
investigatório, podendo constituir defensor no prazo de 48 horas. Esgotado
este prazo sem a nomeação de um defensor, a autoridade policial irá intimar
a instituição na qual o investigado é vinculado, para que essa indique um
defensor, no prazo de 48 horas, para representá-lo. 
 
7- JUIZ DE GARANTIAS
O Pacote Anticrime introduziu no Código de Processo Penal o Juiz das
Garantias, entretanto, em virtude da decisão liminar do Supremo Tribunal
Federal, publicada no dia 22 de janeiro de 2020, no âmbito das Ações Diretas
de Inconstitucionalidade nº 6.298 e 6.299, sua eficácia foi suspensa e a
matéria não terá aplicação até que o tema seja decidido. 
A proposta do Juiz de Garantias visa garantir o sistema acusatório, pois o juiz
responsável pela instrução e julgamento do processo, será diferente
daquele que acompanha o inquérito policial. A competência do juiz de
instrução e julgamento se inicia quando esgotada a competênciado Juiz de
Garantias. Por exemplo, o juiz que autorizar, no âmbito do inquérito policial, a
interceptação telefônica de um alvo, não poderá ser o juiz que julgará o
processo. Isto ocorre, pois, o juiz que acompanha um inquérito policial pode
ter formado sua convicção já nesta fase, o que impossibilita a imparcialidade
quando iniciada a ação penal. 
A proposta é eliminar todos os resquícios do sistema inquisitivo, de tal
maneira, que, o artigo 3º-A, do Código de Processo Penal, veda,
expressamente, iniciativa do juiz no âmbito do inquérito policial, a fim de que
toda ato de produção de provas seja realizado pelo Ministério Público. Assim,
ao Juiz de Garantias compete garantir a legalidade da investigação criminal e
salvaguardar os direitos individuais do investigados. 
O artigo 3º-B, do Código de Processo Penal, estabelece um rol não taxativo
da competência do Juiz das Garantias:
 
Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da
legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos
individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia
do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
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I - receber a comunicação imediata da prisão, nos termos do inciso
LXII do caput do art. 5º da Constituição Federal; (Incluído pela Lei
nº 13.964, de 2019) (Vigência)
II - receber o auto da prisão em flagrante para o controle da
legalidade da prisão, observado o disposto no art. 310 deste
Código; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
III - zelar pela observância dos direitos do preso, podendo
determinar que este seja conduzido à sua presença, a qualquer
tempo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
IV - ser informado sobre a instauração de qualquer investigação
criminal; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
V - decidir sobre o requerimento de prisão provisória ou outra
medida cautelar, observado o disposto no § 1º deste
artigo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
VI - prorrogar a prisão provisória ou outra medida cautelar, bem
como substituí-las ou revogá-las, assegurado, no primeiro caso, o
exercício do contraditório em audiência pública e oral, na forma do
disposto neste Código ou em legislação especial
pertinente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
VII - decidir sobre o requerimento de produção antecipada de provas
consideradas urgentes e não repetíveis, assegurados o contraditório
e a ampla defesa em audiência pública e oral; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
VIII - prorrogar o prazo de duração do inquérito, estando o
investigado preso, em vista das razões apresentadas pela
autoridade policial e observado o disposto no § 2º deste
artigo; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
IX - determinar o trancamento do inquérito policial quando não
houver fundamento razoável para sua instauração ou
prosseguimento; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
X - requisitar documentos, laudos e informações ao delegado de
polícia sobre o andamento da investigação; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
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XI - decidir sobre os requerimentos de: (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
a) interceptação telefônica, do fluxo de comunicações em sistemas
de informática e telemática ou de outras formas de
comunicação; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
b) afastamento dos sigilos fiscal, bancário, de dados e
telefônico; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
c) busca e apreensão domiciliar; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
d) acesso a informações sigilosas; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
e) outros meios de obtenção da prova que restrinjam direitos
fundamentais do investigado; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
XII - julgar o habeas corpus impetrado antes do oferecimento da
denúncia; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
XIII - determinar a instauração de incidente de insanidade
mental; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
XIV - decidir sobre o recebimento da denúncia ou queixa, nos
termos do art. 399 deste Código; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
XV - assegurar prontamente, quando se fizer necessário, o direito
outorgado ao investigado e ao seu defensor de acesso a todos os
elementos informativos e provas produzidos no âmbito da
investigação criminal, salvo no que concerne, estritamente, às
diligências em andamento; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para
acompanhar a produção da perícia; (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019) (Vigência)
XVII - decidir sobre a homologação de acordo de não persecução
penal ou os de colaboração premiada, quando formalizados durante
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a investigação; (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
XVIII - outras matérias inerentes às atribuições definidas
no caput deste artigo.
 
Nos termos do artigo 3º-C, do Código de Processo Penal, a competência do
Juiz das Garantias abrenge todas as infrações penais, exceto os crimines de
menor potencial ofensivo, sendo que sua competência cessa no momento do
recebimento da denúncia ou queixa-crime.
 
8- ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL 
Trata-se de instituto típico de justiça penal negociada, amplamente usada nos
Estados Unidos e denominada como "plea bargaining". Desde que não seja
caso de arquivamento do inquérito policial - ausência dos elementos para o
oferecimento da denúncia - e preenchdos os requisitos legais dispostos no
artigo 28-A, do Código de Processo Penal, será possível o oferecimento do
acordo de não persecução penal.
Os requisito objetivos são: pena mínima inferior a 04 anos; que a infração
penal não seja praticada com violência ou grave ameaça, nem seja violência
doméstica ou violência de gênero; que a medida apresente-se adequada e
suficiente para reprovação e prevenção do crime; não seja caso de transação
penal;
Em relação aos requisitos subjetivos são: não seja o réu reincidente ou de
conduta criminosa habitual, bem como que não tenha sido beneficiado por
institutos despenalizadores nos últimos 05 anos antes ao cometimento da
infração penal.
Preenchido os requisitos objetivos e subjetivos, o Ministério Público poderá
propor, as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: 
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na
impossibilidade de fazê-lo; 
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo
Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do
crime; 
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III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por
período correspondente à pena mínima cominada ao delito
diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da
execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal); 
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art.
45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo
juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função
proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente
lesados pelo delito; ou 
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo
Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a
infração penal imputada. 
Em relação ao procedimento, o Ministério Público, após a verificação do
preenchimento dos requisitos legais, propõe o acordo de não persecução
penal e o investigado aceitará as condições impostas. Entretanto, se o
Ministério Público não oferecer o ANPP, caberá recurso, nos termos do artigo
28-A, §14, do CPP, "No caso de recusa, por parte do Ministério
Público, em propor o acordo de não persecução penal, o investigado
poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na forma do
art. 28 deste Código."
O acordo será reduzido a termo, assinado pelo Ministério Público e
investigado, juntamente com seu advogado, e, em seguida, encaminhado
para o juiz de garantias para homologação, cuja voluntariedade e legalidade
serão verificadas e confirmadas em audiência designada.
Ao analisar o ANPP, caso o juiz considere inadequadas, poderá rejeitá-la e
solicitar alteração, neste sentido: 
 
§ 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as
condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá
os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta
de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. [...] §
7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender
aos requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a
que se refere o § 5º deste artigo.
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Após homologação do ANPP pelo juiz de garantias, a vítima será intimada
deste acordo, assim como em caso de descumprimento, sendo que sua
execução e fiscalização compete ao juízo da execução penal.
Por fim, quanto a recusa do investigado ou descumprimento do acordo de
não persecução penal, o Código de Processo Penal dispõe que:
 
§ 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao
Ministério Público para a análise da necessidade de
complementação das investigações ou o oferecimento da
denúncia. 
[...]
§ 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo
de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao
juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de
denúncia.
 
Por fim, sendo cumprido o acordo de não persecução penal, o juiz
da execução penal, deverá declarar a extinção da punibilidade do
agente.
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercício 1:
 O requerimento do ofendido para fins de instauração do inquérito policial será
recebido como representação, nos seguintes casos:
A)
Ação penal pública incondicionada.
.
B)
Ação penal privada.
C)
Ação penal pública condicionada à representação.
D)
Ação penal Pública movida pelo Ministro da Justiça.
E)
Ação penal pública, quando a vítima for menor de 14 anos
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 2:
A declaração do mero suspeito como sendo provável autor da infração penal é feita,
mediante:
A)
Interrogatório.
B)
Ação penal.
C)
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Sentença
D)
Sentença de pronúncia
E)
Indiciamento.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 3:
O termo de encerramento do inquérito policial deverá conter:
A)
a tipificação correta do crime apurado, sob pena de nulidade do procedimento.
B)
a indicação de diligencias realizadas ou não e as testemunhas ouvidas.
C)
a transcrição do inteiro teor do interrogatório prestado pelo acusado.
D)
a tipificação do crime, ficando o Ministério Público limitado à mesma.
E)
relatório, detalhado, de todos os fatos ocorridos e tipificação correta do delito a ser
discutido na ação penal.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 4:
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O termo de encerramento do inquérito policial deverá conter:
A)
a tipificação correta do crime apurado, sob pena de nulidade do procedimento.
B)
a indicaçãode diligencias realizadas ou não e as testemunhas ouvidas.
C)
a transcrição do inteiro teor do interrogatório prestado pelo acusado.
D)
a tipificação do crime, ficando o Ministério Público limitado à mesma.
E)
relatório, detalhado, de todos os fatos ocorridos e tipificação correta do delito a ser
discutido na ação penal.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)