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Aula 14 - Fisiologia do parasitismo - Mecanismo de defesa da planta contra patógenos

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28/03/2021
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FISIOLOGIA DO PARASITISMO: 
MECANISMOS DE DEFESA DA PLANTA 
CONTRA PATÓGENOS
Prof.: Fabio N. Silva
Fitopatologia Geral
É a capacidade da planta em impedir ou retardar a entrada 
e/ou subsequente atividades do patógeno em seus tecidos. 
NA NATUREZA RESISTÊNCIA É A REGRA
RESISTÊNCIA
Estruturais (Físicos) Bioquímicos (Químicos)
➔ Atraso da entrada e/ou ➔ Inibição do crescimento e
colonização pelo patógeno. colonização pelo 
patógeno.
- Pré-formados (Constitutivos) - Pré-formados 
(Constitutivos)
- Pós-formados (Induzidos) - Pós-formados (Induzidos)
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
MECANISMOS DE DEFESA
1) ESTRUTURAIS (físicos)  Atraso na penetração e/ou colonização
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA
Pré-formados (constitutivos)
- Cutícula
- Estômatos
- Tricomas
- Paredes celulares espessas
Pós-formados (induzidos)
- Agregados citoplasmáticos
- Halos
- Papilas
- Lignificação
- Camadas de cortiça
- Camada de abscisão
- Tiloses
MECANISMOS DE DEFESA
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2) BIOQUÍMICOS  Inibição do crescimento
Pré-formados (constitutivos)
- Fenóis
- Alcalóides
- Lactonas insaturadas
- Glicosídeos fenólicos
- Glicosídeos cianogênicos
- Fototoxinas
Pós-formados (induzidos)
- Fitoalexinas
- Proteínas –PR
- Espécies ativas de O2
- Reação de 
Hipersensibilidade
- Quitinases
- -1,3-glucanases
MECANISMOS DE DEFESA
✓CUTÍCULA
❖Molhabilidade diferencial: superfície hidrofóbica (Venturia
inaequalis x maçã)
❖Espessura: Colletotrichum gloesporioides x cebola
❖Barreira tóxica: duvatrienodiol (inibidor de germinação de
Peronospora sp.) extraído da cutícula de folhas de fumo (Nicotiana
tabacum).
ESTRUTURAIS PRÉ-FORMADOS
Agrios, 2005
Espessura da cutícula em variedades de cebola suscetíveis e 
resistentes a Alternaria porri
Espessura 
cutícula 
(µ)
- Variedade suscetível
Bombay Red 5,6 – 8,2
- Variedades resistentes
Red Creole 9,9 – 13,2
White Creole 6,6 – 11,6
Yellow Creole 9,9 – 16,5
White Mexican 9,2 – 12,5
Burgundy Red 9,9 – 11,6
(Bock, 1964)
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✓ ESTÔMATOS
❖Período de abertura, número, localização e forma
✓ TRICOMAS
❖ Número de tricomas por área
❖ Ação indireta (vetores)
❖ Podem estar conectados a glândulas (terpenos, fenóis e alcaloides)
✓ PAREDES CELULARES ESPESSAS
Agrios, 2005
✓AGREGADOS CITOPLASMÁTICOS, HALO, PAPILAS
ESTRUTURAS PÓS-FORMADAS
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-
✓ LIGNIFICAÇÃO
Agrios, 2005.
Camada
corticosa
✓CAMADA DE CORTIÇA
Agrios, 2005.
✓CAMADA DE ABSCISÃO
Agrios, 2005. Foto: W. Cranshaw
✓ TILOSES
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✓CATECOL E ÁCIDO PROTOCATECÓICO
BIOQUÍMICOS PRÉ-FORMADOS
Agrios, 2005
3 -MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BIOQUIMICOS PRÉ- FORMADOS
3.2 – Glucosídeos cianogênicos
Sorgo x Gloeocercospora sorghi - detoxificação
Produção de HCN
Detoxificação
✓GLICOSÍDEOS CIANOGÊNICOS
✓GLICOSINOLATOS
❖Glicosídeos contendo enxofre, encontrados em dicotiledôneas,
inclusive do gênero de Brassica; (ISOTIOCIANATOS)
150ppm100ppm50ppm0ppm
✓ ESPÉCIES ATIVAS DE OXIGÊNIO
BIOQUÍMICOS PÓS-FORMADOS
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22 horas - formação 
de vesículas incolores
30 horas - Mistura das 
fitoalexinas – pigmentação 
intensa
45 horas - Liberação do conteúdo 
das vesículas no interior do 
citoplasma da célula
Morte da célula
apressório
Ex.: Colletotrichum sublineolum
em sorgo
Ralph L. Nicholson
✓ FITOALEXINAS
✓PROTEÍNAS RELACIONADAS A PATOGÊNESE (PROTEÍNAS– PR)
❖Presentes nos espaços inter- e intra-celulares, principalmente, na
parede celular de diferentes tecidos;
❖Forte atividade antimicrobiana;
5 - REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE (HR)
✓REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE – HR
Pascholati, 2011.
TMV x Gene N
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