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2.1 Trabalho e 𝐸𝐶 rotacional 𝑑𝑊 = 𝐹𝑠𝑒𝑛∅ 𝑟 𝑑𝜃 → 𝑑𝑊 = 𝜏 𝑑𝜃 → න𝑑𝑊 = න 𝜃𝑖 𝜃𝑓 𝜏 𝑑𝜃 𝑟𝐹𝑠𝑒𝑛∅ = 𝜏 𝜏 = 𝐼 𝛼 𝑒 𝛼 = 𝑑𝜔 𝑑𝑡 → 𝜏 = 𝐼 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 𝐼 𝑑𝜔 𝑑𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝑡 → 𝜏 = 𝐼 𝑑𝜔 𝑑𝜃 𝜔 → 𝜏𝑑𝜃 = 𝐼𝑑𝜔 𝜔 → න𝑑𝑊 = න 𝜔𝑖 𝜔𝑓 𝐼𝑑𝜔 𝜔 → 𝑊 = ቤ 𝐼𝜔2 2 𝜔𝑓 𝜔𝑖 → 𝑊 = 𝐼𝜔𝑓 2 2 − 𝐼𝜔𝑖 2 2 → ∆𝑊 = ∆𝐸𝐶𝑅 A taxa de trabalho em função do tempo é: 𝑑𝑊 𝑑𝑡 = 𝜏 𝑑𝜃 𝑑𝑡 → 𝑃 = 𝜏 𝜔 𝑃 = 𝐹 𝑣 𝐹 𝑐𝑜𝑠 ∅ → 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑙 - Perpendicular à 𝑑𝑠 → 𝑊 = 0 - Paralela ao plano → 𝜏 = 0 𝐹 𝑐𝑜𝑠 ∅ 𝐹 𝑠𝑒𝑛 ∅ 2. Energia de rotação e momento angular → න𝑑𝑊 = න 𝜃𝑖 𝜃𝑓 𝜏 𝑑𝜃 𝐹 𝑠𝑒𝑛 ∅ → 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 → 𝑣𝑎𝑖 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑟 𝑊 𝑑𝑊 = Ԧ𝐹 𝑑 Ԧ𝑠; 𝑑𝑠 = 𝑟 𝑑𝜃 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑡 Um ioiô é feito enrolando-se um fio diversas vezes em torno de um cilindro de massa 𝑀 e raio 𝑅 (Fig.). Você mantém presa a extremidade do fio enquanto o cilindro é liberado sem velocidade inicial. O fio desenrola, mas não desliza a medida que o cilindro cai e gira. Use considerações de energia para achar a velocidade do centro de massa (𝑣𝐶𝑀) do cilindro depois que ele caiu até uma distância ℎ. Conservação da energia → 1 2 𝑀𝑣𝐶𝑀𝑖 2 + 1 2 𝐼𝜔𝑖 2 +𝑀𝑔ℎ𝑖 = 1 2 𝑀𝑣𝐶𝑀𝑓 2 + 1 2 𝐼𝜔𝑓 2 +𝑀𝑔ℎ𝑓 Incógnita → 𝑣𝐶𝑀 =? Dados → 𝑀; 𝑅; ℎ 𝑒 𝑣𝐶𝑀𝑖 = 0,𝜔𝑖 = 0 → 𝐸𝐶𝑖 + 𝐸𝑃𝑖 = 𝐸𝐶𝑓 + 𝐸𝑃𝑓 → 1 2 𝑀. 0 + 1 2 𝐼. 0 + 𝑀𝑔ℎ = 1 2 𝑀𝑣𝐶𝑀 2 + 1 2 1 2 𝑀𝑅2 ( 𝑣𝐶𝑀 𝑅 )2 +𝑀𝑔. 0 𝐼 = 𝑀𝑅2 2 𝑣 = 𝜔𝑅 → 𝑀𝑔ℎ = 1 2 𝑀𝑣𝐶𝑀 2 + 1 2 1 2 𝑀𝑅2 ( 𝑣𝐶𝑀 𝑅 )2 → 𝑀𝑔ℎ = 3 4 𝑀𝑣𝐶𝑀 2 → 𝑣𝐶𝑀 = 4 3 𝑔ℎ esse valor é menor do que 2𝑔ℎ, a velocidade que um objeto atinge ao cair de uma altura ℎ, pois 1 3 da 𝐸𝑃 do cilindro se transforma em 𝐸𝐶𝑅 → (𝐸𝐶𝑖+ 𝐸𝐶𝑅𝑖) + 𝐸𝑃𝑖 = (𝐸𝐶𝑓+𝐸𝐶𝑅𝑓) + 𝐸𝑃𝑓 𝐸𝐶𝑅 = 𝐼𝜔2 2 2.2 Momento angular Corpo girando no espaço → sem movimento do seu CM Cada partícula do corpo descreve uma trajetória circular → cd partícula tem um momento Há uma “quantidade de movimento“ associada com a rotação Partícula massa 𝒎 Vetor posição 𝒓 Deslocando-se com momento 𝒑 = 𝒎𝒗 Ԧ𝑝 = 𝑠𝑒𝑛∅ Ԧ𝑝 = 𝑐𝑜𝑠∅ → 𝑳 = 𝒓 𝒙 𝒑 ( 𝑘𝑔.𝑚2 𝑠 )Momento angular da partícula O valor de 𝑳 depende da origem da qual é medido e é um vetor perpendicular tanto a 𝒓 qto à 𝒑 A direção de 𝑳 é perpendicular ao plano que contém 𝒓 e 𝒑 Sentido de 𝑳 → regra da mão direita Módulo de 𝑳 → 𝐿 = 𝑚 𝑣 𝑟 𝑠𝑒𝑛∅ 𝐿 = 0 quando Ԧ𝑟 é paralelo à Ԧ𝑝 (∅ = 0 𝑜𝑢 180 ) 𝐿 é máximo quando Ԧ𝑟 é perpendicular à Ԧ𝑝 (∅ = 90) → 𝐿 = 𝑚 𝑣 𝑟 Neste momento a partícula se desloca como se estivesse na borda de uma roda girando Movimento translacional → Ԧ𝐹𝑟𝑒𝑠 = 𝑑 Ԧ𝑝 𝑑𝑡 Movimento rotacional → 𝜏 = Ԧ𝑟 𝑥 Ԧ𝐹 = Ԧ𝑟 𝑥 𝑑 Ԧ𝑝 𝑑𝑡 Momento angular → 𝐿 = Ԧ𝑟 𝑥 Ԧ𝑝 → 𝐿 = Ԧ𝑟 𝑥 Ԧ𝑝 → 𝑑𝐿 𝑑𝑡 = 𝑑(Ԧ𝑟 𝑥 Ԧ𝑝) 𝑑𝑡 = Ԧ𝑟 𝑥 𝑑 Ԧ𝑝 𝑑𝑡 + 𝑑Ԧ𝑟 𝑑𝑡 𝑥 Ԧ𝑝 Analisando o resultado 𝑑 Ԧ𝑟 𝑑𝑡 𝑥 Ԧ𝑝 = 0 pois 𝑑Ԧ𝑟 𝑑𝑡 = Ԧ𝑣 e é paralela à Ԧ𝑝 0 → 𝑑Ԧ𝑟 𝑑𝑡 𝑥 Ԧ𝑝 = Ԧ𝑣 𝑥 Ԧ𝑝 = 𝑣 𝑝 𝑠𝑒𝑛 0 = 0 𝑑𝐿 𝑑𝑡 = Ԧ𝑟 𝑥 𝑑 Ԧ𝑝 𝑑𝑡 = Ԧ𝑟 𝑥 Ԧ𝐹 = 𝜏 → 𝜏 = 𝑑𝐿 𝑑𝑡 Ԧ𝐹𝑟𝑒𝑠 = 𝑑 Ԧ𝑝 𝑑𝑡 Logo → 𝑑𝐿 𝑑𝑡 = Ԧ𝑟 𝑥 𝑑 Ԧ𝑝 𝑑𝑡 A equação 𝜏 = 𝑑𝐿 𝑑𝑡 * é válida quando as origens de 𝜏 e 𝐿 forem as mesmas * é válida quando 𝜏𝑟𝑒𝑠 Sistema não isolado Sistema de partículas 𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐿1 + 𝐿2 +⋯+ 𝐿𝑛 = 𝑖=1 𝑛 𝐿𝑛 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 só pode variar com o tempo se houver 𝜏𝑟𝑒𝑠 externo 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝑖=1 𝑛 𝑑𝐿𝑖 𝑑𝑡 = 𝑑 σ𝐿𝑖 𝑑𝑡 = 𝑑𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑡 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝑑𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑡 𝐹𝑒𝑥𝑡 = 𝑑𝑝𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑡 * este resultado é válido para partículas (sistemas) que modificam suas posições entre si (# corpo rígido) Corpo rígido cada partícula 𝑚𝑖 descreve uma trajetória circular de raio 𝑟𝑖 com 𝑣𝑖 → 𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙= 𝑖=1 𝑛 𝑚𝑖𝑣𝑖𝑟𝑖 Se 𝐿 = 𝑚𝑣𝑟 𝑣𝑖 = 𝑟𝑖 𝜔 → 𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙= 𝑖=1 𝑛 𝑚𝑖 𝑟𝑖 2𝜔 𝐼 → 𝐿 = 𝐼 𝜔 𝑝 = 𝑚 𝑣 Sistema isolado 2.3 Conservação do momento angular O momento angular total de um sistema é constante, tanto em módulo quanto em direção, se o torque externo resultante que atua sobre o sistema for zero, ou seja, se o sistema for isolado Sistema de partículas 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝑑𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑡 = 0 → 𝜏𝑒𝑥𝑡 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 0 → 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑐𝑡𝑒 Logo 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙,𝑖 = 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙,𝑓 • energia total • momento linear • momento angular Sistema isolado → se conservam Corpo rígido ou não Corpo rígido → 𝐿 = 𝐼𝜔 se 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0 → 𝐿 = 𝑐𝑡𝑒 → 𝐼𝜔 = 𝑐𝑡𝑒 * Patinador no gelo → σ𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0 Mas continua a girar? Pq? Como σ𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0 → 𝐿 = 𝐼𝜔 = 𝑐𝑡𝑒 O que acontece quando encolhe mãos e pés? ↑ 𝜔 Logo 𝐼𝑖𝜔𝑖 = 𝐼𝑓𝜔𝑓 → ↑ 𝜔𝑓 pq 𝐼𝑓 ↓ A hélice da turbina de um motor possui momento de inércia 𝐼 = 2,5 𝑘𝑔.𝑚2 em torno do eixo de rotação. Quando a turbina começa a girar sua velocidade angular em função do tempo é dada por 𝜔 = 40 𝑡2 ( ൗ𝑟𝑎𝑑 𝑠) a) Calcule o momento angular da hélice em função do tempo e encontre seu valor no instante 𝑡 = 3,0𝑠. b) Determine o torque resultante que atua sobre a hélice em função do tempo e calcule seu valor para 𝑡 = 3,0𝑠. 𝐿 = 𝐼𝜔 → 𝜔 = 40 𝑡2 e 𝐼 = 2,5 𝑘𝑔.𝑚2 a) 𝐿 = 2,5. 40 𝑡2 = 100𝑡2 p/ 𝑡 = 3,0𝑠 → 𝐿 = 100 𝑡2 = 100(3)2= 900 (𝑘𝑔. ൗ𝑚 2 𝑠) 𝐿 = 𝐼𝜔 →b) 𝐿 = 100𝑡2 p/ 𝑡 = 3,0𝑠 → 𝜏 = 200 𝑡 = 200 3 = 600 (𝑁.𝑚) 𝜏 = 𝑑𝐿 𝑑𝑡 e 𝜏 = 𝑑𝐿 𝑑𝑡 → 𝜏 = 𝑑𝐿 𝑑𝑡 = 200 𝑡 𝑘𝑔. ൗ𝑚 2 𝑠2 (𝑁.𝑚) 𝛼 = 𝑑𝜔 𝑑𝑡 = 𝑑(40 𝑡2) 𝑑𝑡 = 80 𝑡 → 𝜏 = 𝐼𝛼 → 𝜏 = 2,5.80𝑡 = 200 𝑡 A figura abaixo apresenta dois discos, o A é o volante de um motor e o B é um disco ligado a um eixo de transmissão. Seus momentos de inércia são 𝐼𝐴 e 𝐼𝐵. Inicialmente eles estão girando com velocidades angulares 𝜔𝐴 e 𝜔𝐵. Na sequência os 2 discos são empurrados ao mesmo tempo com as forças atuando ao longo do eixo de rotação e então os 2 discos se deslocam unidos e acabam atingindo a mesma velocidade angular final 𝜔. Deduza uma expressão para 𝜔. 𝐼𝐴𝜔𝐴 + 𝐼𝐵𝜔𝐵 = 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵 𝜔 𝐿𝐴𝑖 + 𝐿𝐵𝑖 = 𝐿𝐴𝑓 + 𝐿𝐵𝑓 𝐼𝐴𝜔𝐴 + 𝐼𝐵𝜔𝐵 = 𝐼𝐴𝜔 + 𝐼𝐵𝜔 Todas as 𝜔 apontam na mesma direção→ 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝐿𝑖 = 𝐿𝑓 ↓ 𝐿 = 𝐼𝜔 𝜔 = 𝐼𝐴𝜔𝐴 + 𝐼𝐵𝜔𝐵 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵 similar ao que ocorre na coli𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 → 𝑝 = 𝑚𝑣 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑒 𝑎 𝐸𝐶 ↓ Com relação ao exemplo anterior suponha que o disco A tenha massa de 2,0 kg, um raio de 0,20m e uma velocidade angular de 50 rad/s. O disco B tem massa de 4,0 kg, raio de 0,10 m e uma velocidade angular de 200 rad/s. Calcule a velocidade angular final dos discos depois do contato. A energia cinética se conserva durante esse processo? 𝜔 = 100 ൗ𝑟𝑎𝑑 𝑠 𝐸𝐶𝑅 = 1 2 𝐼𝜔2 𝐸𝐶𝑅𝑖 = 450 𝐽 𝐸𝐶𝑅𝑓 = 300 𝐽 coli𝑠ã𝑜 𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 → 𝑝 = 𝑚𝑣 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎 𝑒 𝑎 𝐸𝐶 ↓ 1 3 𝑑𝑎 𝐸𝐶𝑅 𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑒𝑢 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑖𝑠ã𝑜 𝑑𝑜𝑠 2 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠 → 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 (𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜) 𝐿 = 𝐼𝜔 𝜔 = 𝐼𝐴𝜔𝐴 + 𝐼𝐵𝜔𝐵 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵
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