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Essas teorias

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A importância das teorias 
O estudo da atenção de forma geral, serve para compreender melhor como nossa atenção funciona e como podemos usar suas características a nosso favor para aproveitar o máximo nossa capacidade atencional. Além disso, quando somos capazes de melhorar a nossa atenção, outros processos psicológicos que dependem dela também são potencializados, podendo melhorar a memória, a percepção entre outros.
No caso dessas teorias, pode-se dizer que seu entendimento é importante para a compreensão de que o individuo é incapaz e realizar tarefas complexas simultaneamente. Tendo esse conhecimento a respeito da mente humana, somos capazes de executar as tarefas do dia a dia com mais cautela e assim evitar, erros ou acidentes durante tarefas complexas.
Por exemplo, existe uma lei no Código de trânsito Brasileiro que proíbe o uso de celular enquanto se dirige e é considerada uma infração gravíssima. Isso ocorre já que dirigir trata se de uma ação complexa que exige a atenção para diversos ângulos e da visão, além de ações motoras precisas, isso associado ao uso de celular para mandar mensagens que utiliza também a atenção do campo visual para o uso da linguagem, também uma ação complexa, pode ocasionar sérios acidentes de carro, podendo levar o infrator a morte ou podendo causar a morte de outros.
Por isso, essas teorias são de extrema importância, para que possamos entender que certas ações associadas podem não desencadear resultado positivos de ambas ou de alguma delas, podendo ocasionar dês de pequenos erros de entendimento até grandes desastres.
Teoria da atenuação
A teoria da atenuação é um modelo de atenção seletiva criada por Anne Treisman e pode ser interpretada como uma revisão do modelo de filtro de Donald Broadbent. Treisman apresenta como proposta um meio de explicar como alguns estímulos que não eram atendidos no modelo de filtro de Broadbent eram processados de uma forma mais rigorosa e analítica na teoria da atenuação. Contudo, a teoria de Broadbent foi rejeitada no ano seguinte após sua criação por Neville Moray. O mesmo demostrou que o filtro seletivo proposto pela teoria anterior bloqueia a informação no nível sensorial, mas existem mensagens superiores que são tão poderosas a ponto de atravessarem este filtro.
 Desse modo, com base nas descobertas decorrentes da teoria de Moray, Treisman criou um “modelo de atenuação” que justifica que alguns estímulos da atenção que, na teoria de Broadbent, seriam bloqueados. No caso de estímulos mais fortes, os efeitos dessa atenuação seriam insuficientes para impedir o seu processamento em estruturas cognitivas superiores. Tanto o modelo proposto por Broadbent quanto o modelo da atenuação do sinal ficaram conhecidos como modelos de seleção precoce. 
Em vista disso, a teoria da atenuação acrescentou camadas de sofisticação à ideia original de Broadbent de como a atenção seletiva pode funcionar, argumentando que ao invés de um filtro que bloquearia entradas não atendidas adentrassem a consciência, se aplicaria um método de atenuação. O método utilizado, seria o enfraquecimento de estímulos não atendidos que tornaria difícil, mas não impossível, colher determinados conteúdos significativos de entradas irrelevantes, desde que os estímulos ainda tivessem "força" suficiente após a atenuação para passar por um processo de análise hierárquica. Posteriormente, Broadbent concordou com Treisman e retificou sua teoria.
Como ocorre a atenuação
 O modelo de atenuação de Treisman de atenção seletiva preserva a ideia de um processo de seleção precoce, o filtro agora atenua informações autônomas ao invés de filtrá-las completamente. A psicóloga Treisman criou este modelo, incluindo a ideia de um limite para demonstrar como algumas palavras foram ouvidas no canal autônomo com maior regularidade do que outras. Presumia-se que cada palavra comportava seu próprio limite, que determinava a probabilidade de ser percebida após a atenuação. Após a fase inicial do enfraquecimento dos estímulos, as informações são repassadas para uma hierarquia de analisadores que desempenham processos de nível superior para extrair conteúdo mais significativo. O objetivo principal da teoria da atenuação é que as entradas percebidas sempre passarão por um processamento completo, ao mesmo tempo que os estímulos irrelevantes necessitam de um limite suficientemente baixo para serem completamente analisados. Além disso, a atenuação e o processamento de estímulos subsequentes são ditados pelas demandas atuais do sistema de processamento. Normalmente, não existem recursos suficientes presentes para processar completamente as entradas que não são monitoradas. Desta forma, iremos conceituar e exemplificar alguns termos e requisitos analíticos que integram a teoria da atenuação:
	Limiar de reconhecimento 
 Para cada entrada de estímulo, um indivíduo tem um limite ou intensidade de ativação necessária para percebê-lo. Quanto maior a redução desse limite, mais fácil e provável que uma entrada seja assimilada, mesmo após sofrer atenuação. 
	Contexto e priming 
O contexto exerce um papel essencial na redução do limite necessário para perceber os estímulos, criando probabilidades de informações relacionadas. O contexto opera por um mecanismo de priming em que as informações relacionadas tornam-se momentaneamente mais pertinentes e acessíveis, diminuindo o limite de reconhecimento no processo. 
	Importância subjetiva
 As palavras que contém valor subjetivo (por exemplo, ajuda, fogo) terão um limite inferior do que aquelas que não possuem. Palavras de grande relevância individual, como o seu próprio nome, terão um limite constantemente mais baixo e poderão vir à consciência em quase todas as circunstâncias. Por outro lado, algumas palavras são mutáveis em seu significado individual e dependem de sua frequência de uso, contexto e continuidade com a mensagem atendida para serem percebidas. 
	Grau de atenuação
 O grau de atenuação pode alterar em relação ao conteúdo da mensagem implícita, com maiores quantidades de atenuação ocorrendo para mensagens incoerentes que não possuem significado claro e útil a pessoa que as escuta. Mensagens incoerentes recebem as maiores quantidades de atenuação porque qualquer interferência que elas possam manifestar na mensagem assistida seria mais prejudicial do que a informação compreensível ou complementar. O nível de atenuação pode ter um impacto profundo sobre se uma entrada será percebida ou não, e pode variar dinamicamente dependendo das demandas de atenção. 
	Hierarquia de analisadores
O sistema hierárquico de análise facilita o potencial de estímulos marcantes, inesperados ou não atendidos, ele assegura que essas mensagens satisfatoriamente atenuadas não passem além dos estágios iniciais de análise, evitando uma sobrecarga na capacidade de processamento sensorial. Se as demandas de atenção (e demandas de processamento subsequentes) forem baixas, ocorre o processamento completo da hierarquia. Se as demandas forem altas, a atenuação se torna mais agressiva e só permite que informações importantes da mensagem não atendida sejam processadas. O processo de análise hierárquica é caracterizado por uma natureza serial, gerando um resultado único para cada palavra ou dado analisado. O sistema nervoso analisa sequencialmente uma entrada, iniciando-se pelas características físicas gerais, como altura e volume, seguidos por identificações de palavras e significado (por exemplo, sílabas, palavras, gramática e semântica). O processo hierárquico também serve a um objetivo primordial que identifica se as entradas são idênticas em termos de voz, amplitude e pistas espaciais. Sendo assim, caso todas essas características físicas sejam idênticas entre as mensagens, a atenuação não pode ocorrer efetivamente em um nível inicial com base nessas características. Nessa situação, a atenuaçãoocorrerá durante a identificação de palavras e significados, e é nesta fase que a capacidade de lidar com informações pode ser insuficiente.

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