Buscar

Fundoscopia - resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

(
Isabela 
Gameiro
 – 102 @
isa
.
gameiro
) (
Fundoscopia
) (
Fundoscopia
)
- As estruturas intraoculares que são avaliadas são: nervo óptico, vasos (arteríolas e vênulas), retina e a mácula.
- Através desse exame que vamos visualizar a estrutura do fundo do olho.
 Papila 
Vão conter em média um milhão de axônios surgindo de células ganglionares da retina (camada de fibras nervosas), possuindo um tamanho de mais ou menos de 1,5 a 2mm de diâmetro. Será através dela que vamos poder avaliar a forma, tamanho, contorno e a coloração.
 Retina
Recebe seu suprimento sanguíneo de duas formas: a coriocapilar (que supre1/3 externo da retina) e ramos da artéria central da retina (que suprem seus 2/3 internos). Através disso podemos avaliar a tortuosidade, calibre e coloração. Essa camada é localizada na região posterior interna do globo ocular. Percebemos que as 
arteríolas são menos calibrosas em relação as vênulasvão ser mais claras devido ao sangue rico em oxigênio.
É um folheto fino, semitransparente e de múltiplas camadas de tecido neural, cobrindo o segmento interno da parede do globo ocular. Sua espessura é de 1 mm na ora serrata e de 0,56 mm no polo posterior.
 Mácula
Vai ter um diâmetro de 5,5 a 6 mm. Sendo definida como uma porção da retina posterior onde vai ter o pigmento xantofílico (amarelo) e uma ou mais camadas de células ganglionares, sendo encontradas a 3,5 mm temporal e 1 mm inferior da papila. Temos também a fóvea que é uma depressão com aproximadamente 1,5 de diâmetro na superfície retiniana interna da mácula. Definimos a fóvea como fovéola (centro da fóvea onde existem as camadas nuclear interna e de células ganglionares), a mácula é responsável pela visão central e de cores.
 Técnica
Para uma boa oftalmoscopia, a pupila deve estar dilatada. Podemos lançar mão de agentes midriáticos como a tropicamida, desde que nosso paciente não tenha diagnóstico confirmado ou suspeito de Glaucoma, fora submetido a severa cirurgia ocular em sua história pregressa ou que apresente ângulo muito estreito à gonioscopia. Outra opção é deixar o paciente em sala escura por alguns minutos anteriormente ao exame.
 No exame propriamente dito, devemos seguir os seguintes passos:
- Localize o Disco Ótico, estrutura vermelha pálida sobreposta por coloração amarelada, levemente ovalada. A palidez relativa do disco se deve à reflexão luminosa da bainha de mielina do nervo ótico. Tem uma depressão central em forma de cone, a partir da qual notamos a emergência dos vasos sanguíneos. Encontre a Dioptria que permite melhor foco de visualização, normalmente 0, quando o paciente ou o examinador não tem erros de refração.
- Examine o Disco Ótico
a) Observe os contornos do disco. As bordas nasais do disco podem ser levemente turvas.
b) Observe a coloração do disco. Ele é naturalmente vermelho pálido, sobreposto por cor que varia entre o amarelo e laranja. Pode levemente apresentar aspecto mais esbranquiçado ou um pouco mais pigmentado, variações normais entre as diferentes etnias.
c) Observar a escavação fisiológica, o cone central. Apresenta-se normalmente cor branca amarelada e seu diâmetro horizontal é menor que a metade do diâmetro horizontal do disco
 d) Observar a presença de pulsação venosa, que pode estar presente ou ausente em pessoas normais.
e) Comparar os achados com o outro olho, verificando simetria e similaridade entre as características obsevadas anteriormente.
- Examine os Vasos Retinianos. Os vasos retinianos constituem quatro grupos que suprem os quatro quadrantes do fundo de olho. Os vasos que se dirigem em direção temporal seguem um padrão mais arqueado, enquanto os vasos direcionados em direção nasal seguem um padrão radial. As artérias, ou arteríolas retinianas, não possuem camada muscular, tem um vermelho mais claro e brilhante e são mais finas que os vasos venosos.
a) Examine a forma, dimensões e coloração dos vasos.
b) Verifique se há alterações nos contornos, e no trajeto dos vasos nas quatro direções: Nasal superior; Nasal Inferior; Temporal Inferior e Temporal Superior.
c) Verifique os cruzamentos dos vasos, se há presença estreitamento focal ou generalizado das artérias e tortuosidades das veias.
d) Examine a Mácula e a Fóvea, pedindo ao paciente que olhe diretamente para a luz ou girando o feixe luminoso lateralmente. A mácula consiste em uma depressão horizontal que pode ser reconhecida pelo contraste de seu vermelho mais escuro com a palidez do fundo à sua volta. No centro da mácula se encontra uma pequena escavação, chamada de fóvea. A fóvea é uma porção bem fina da retina e nos permite visualizar o brilho dos vasos coroides subjacentes, o chamado Reflexo Foveal.
e) Examine a periferia da retina, pedindo ao paciente que olhe para todas as direções (cima, baixo, direita e esquerda).
 Imagens
- Disco óptico normal: Podemos visualizar uma fundoscopia sem alterações. 
- Vasos normais em uma fundoscopia sem alterações
- Mácula normal, podendo ser vizualizada próxima à borda temporal do disco ótico. No seu centro evidencia-se a fóvea
- Atrofia do Disco Ótico: disco ótico com aspecto atrófico, secundário à degeneração do nervo ótico. O disco ótico se encontra mais pálido, com margens bem definidas e a região central se mostra rasa e esbranquiçada. Pode levar a perda parcial ou completa da visão.
- Glaucoma: uma fundoscopia com alterações sugestivas de Glaucoma. Notamos o disco ótico atrófico, com sua superfície majoritariamente pálida, esbranquiçada, e com fendas abruptas, arqueadas e enegrecidas em suas bordas superiores.
- Papiledema: borramento das margens do disco ótico, que se tornam apagadas, hiperemia e inchaço da papila. É um sinal importante de disordens na órbita e intracranias, principalmente sinalizando para hipertensão intrecraniana.
- Papiledema agudo: o disco óptico se encontra elevado e sua superfície é coberta por manchas algodonosas e hemorragias em chama-de-vela. As manchas de algodão refletem o dano axonal, enquanto as hemorragias em chama-de-vela refletem a ruptura de vasos sob alta pressão.
- Papiledema crônico: disco óptico elevado, com superfície está esbranquiçada, pálida. O edema sinaliza que ainda há fluxo axoplasmático em alguns axônios, enquanto a palidez nos diz que outras fibras axonais morreram. A causa mais comum é a hipertensão intracraniana crônica. Nessa fase, os pacientes têm problemas visuais e, mesmo com a melhora do edema, a visão perdida não se recupera.
- Entalhamento arteriovenoso: Em pacientes com hipertensão temos um enriquecimento das artérias. Assim, nos pontos de cruzamento arteriovenosos, elas acabam deslocando as veias, que são mais flexíveis. Esse sinal, chamado de Entalhamento Arteriovenoso, ou incisura arteriovenosa, não está presente em uma fundoscopia normal.
- Manchas em rama de algodão: presença de manchas branco-amareladas que se assemelham bastante a ramas de algodão. Elas são secundárias a microinfartos na fibra nervosa retiniana. Podem ser causadas por qualquer processo que leve a obstrução das arteríolas retinianas, como Hipertensão, Diabetes e Colagenoses.
- Neovascularização Retiniana: um emaranhado de vasos na superfície retiniana. Trata-se de uma tentativa grosseira de revascularização do tecido isquêmico. Os vasos são tortuosas, não seguindo o padrão característico e sangram ao mínimo trauma, levando a maior ocorrência de episódios hemorrágicos. Uma das principais causas desse achado é o Diabetes Melito.
- Retinopatia diabética não-ploriferativa: fundo de olho com retinopatia diabética não proliferativa, evidenciada por hemorragias pontilhadas e em chama-de-vela, manchas em rama de algodão e microaneurismas. Podemos visualizar também alterações microvasculares intra-retinianas (IRMA).
- Retinopatia diabética ploriferativa: estágio mais avançado da Retinopatia Diabética, na qual temos uma neovascularização pela ploriferação de novos vasos sanguíneos na retina, marca registrada dessa lesão secundária ao diabetes.

Continue navegando