Aula 1 - processos fisiopatológicos

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31/05/2021
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Processos Fisiopatológicos
PROCESSO DE SAÚDE DOENÇA
Evolução histórica do processo saúde doença
Professor: Helen Freitas D’avila
ROTEIRO DA AULA
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Conceito
Evolução 
histórica
Resumo
O que 
fisiopatologia
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1 “
Patologia
▰ Do grego:
Pathos = doença, sofrimento.
Logos = estudo, doutrina
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“ Fisiologia (do grego physis = natureza e logos = estudo) 
▰estudo das funções e do funcionamento 
normal dos seres vivos, bem como dos 
processos físico-químicos que ocorrem nas 
células, tecidos, órgãos e sistemas dos 
seres vivos sadios.
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“
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1. Etiologia – Estuda as causas das lesões.
2. Patogenia - Estuda o mecanismo de formação das lesões.
3. Morfopatologia
➢ Anatomia Patológica - Estuda as características macroscópicas 
das lesões;
➢ Histopatologia - Estuda as características microscópicas das 
lesões.
4. Fisiopatologia - Estudo das alterações da função de órgãos 
lesados.
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Organização do corpo humano
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Evolução histórica
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Evolução do processo saúde-doença
▰ Ao longo dos anos comumente a doença foi vista apenas como 
“ausência de saúde” e a saúde definida como “ausência de 
doença”.
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Evolução do processo saúde-doença
▰ Ε possível que encarasse a doença como 
ocorrência sobrenatural, tal como os ventos, as 
tempestades ou as manifestações de deuses 
malévolos. 
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• Pensamento 
mágico-religioso
Antiguidade
•Domínio igreja 
católica
•Resultado do pecado 
e a cura como 
questão de fé
Idade média
•Biologia científica
•Patologia celular
•Pesquisa experimental
• “defeito da máquina 
humana” – Modelo 
Biomédico
Séc. XIX
•Subjetividade e 
complexidade
•Modelos de relações 
com o meio
Contemporâneo
Evolução do processo saúde-doença
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Império Romano
Evolução do processo saúde-doença
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Evolução do processo saúde-doença
▰ Castigo divino → Desequilíbrio do fluido vital → Doença
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Evolução do processo saúde-doença
1. Antiguidade (Grécia - 460 a 355 a.C.):
▰ Hipócrates pai da medicina
▰ Teoria Humoral da Enfermidade: teoria dos quatro humores corporais que, 
consoante às quantidades relativas presentes no corpo, levariam a estados 
de equilíbrio (saúde) ou de doença e dor.
▰ Sangue = coração
▰ Fleugma = sistema respiratório
▰ Bílis amarela = fígado
▰ Bília negra = baço.
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Mais tarde Cláudio 
Galeno usou esta teoria 
para desenvolver os 
quatro 
temperamentos 
primários e 
secundários 
relacionados à 
dominância de uma 
das quatro qualidades 
descritas por 
Hipócrates. Atualmente 
esta tipologia é 
conhecida por teóricos e 
leigos de todo o mundo.
Os humores eram 
considerados os líquidos 
do corpo, em particular, a 
água, o sangue e a linfa. 
Os deuses tinham o poder 
de controlar esse 
desequilíbrio, bem como 
de restituir a normalidade 
do organismo. Essa visão 
mítica de doença foi criada 
principalmente pela 
civilização antiga grega.
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Evolução do processo saúde-doença
2. A Fase Orgânica (séc. XV - XVI):
▰ Nessa época, há o predomínio da observação dos órgãos do corpo, 
feita principalmente às custas das atividades de necropsia ou de 
autópsia (estudo do cadáver)
▰ Jean Fernel rompeu com os conceitos antigos e passou a 
classificar as moléstias em gerais(aquelas de localização em 
determinada – febre) e es peciais (com localização definida).
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Evolução do processo saúde-doença
2. A Fase Orgânica (séc. XV - XVI):
▰ No renascimento Leonardo da Vinci deixou 
inúmeros desenhos de anatomia. 
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Evolução do processo saúde-doença
2. A Fase Orgânica (séc. XV - XVI):
▰ Andréas Vesalius de Bruxelas publicou “De 
Humanis Corporis Fabrica” demonstra a 
verdadeira anatomia humana relacionando a 
forma com a função.
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Evolução do processo saúde-doença
2. A Fase Orgânica (séc. XV - XVI):
▰ Observação dos órgãos do corpo → necropsia (estudo do cadáver) 
ou de autópsia (estudo do tecido de um organismo vivo ou morto).
▰ Em primeiro lugar, a restrição à dissecação de cadáveres humanos 
nasceu em entre os pagãos, não entre os cristãos. E o maior 
difusor dessa restrição foi o romano Galeno de Pérgamo, o mais 
célebre médico da Antiguidade, ao lado de Hipócrates.
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Evolução do processo saúde-doença
2. A Fase Orgânica (séc. XV - XVI):
▰ Galeno era um grande cientista e fez importantes descobertas, mas cometeu 
alguns erros teóricos, justamente porque não fazia autópsia em corpos 
humanos, mas somente em animais (em especial, em macacos e porcos). 
▰ Isso era motivado por sua crença religiosa pagã. Galeno influenciou fortemente 
as práticas médicas dos séculos seguintes, e seus conceitos foram bem 
absorvidos pela civilização cristã. 
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Evolução do processo saúde-doença
2. A Fase Orgânica/Tecidual
▰ Florença (Itália) em 1502: Antonio Benivieni – 20 necropsias 
determinando a “causa mortis”
▰ Entre 1514 e 1564, Andreas Vesalius- Revolucionou a anatomia, 
publicou “De humani corporis fabrica”.
▰ Willian Harvey, 1928, descreveu o sistema circulatório.
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Evolução do processo saúde-doença
3. A Fase Tecidual Séc. XVI – XVIII
▰ Estrutura e a organização dos tecidos;
▰ Primeiros estudos sobre as alterações morfológicas teciduais e suas relações com os 
desequilíbrios funcionais.
▰ É com o advento do microscópio melhorado por Robert Hooke que descreve as celas 
existentes na cortiça que depois deram o nome à célula. 
▰ Marcelo Malpighi funda anatomia macroscópica com as observações das estruturas 
macroscópicas
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Evolução do processo saúde-doença
4. A Fase Celular (séc.XIX):
▰ Patologia Moderna;
▰ A preocupação com o estudo da célula, principalmente de suas 
alterações morfológicas e funcionais, é determinante na busca da 
origem de todo processo mórbido.
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Evolução do processo saúde-doença
▰ Rudolf Ludwig Karl Virchow foi 
um médico alemão: considerado o pai 
da patologia moderna 
▰ Unidade funcional do tecido → Célula;
▰ Doença começa nas células
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Evolução do processo saúde-doença
5. A Fase Ultracelular (séc. XX):
▰ Biologia molecular e sobre as organelas celulares;
▰ Os avanços bioquímicos e a microscopia eletrônica facilitam o 
desenvolvimento dessa linha de estudo.
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Por que estudar processos fisiopatológicos?
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POR QUE ESTUDAR PROCESSOS FISIOPATOLÓGICOS?
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REVISÃO DO CONTEÚDO DA AULA
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REFERÊNCIAS
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran. Patologia Bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
BRASILEIRO FILHO, G. (editor) Bogliolo Patologia Geral, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.
PORTH, C. M.; MTFIN, G. Fisiopatologia. Vol 1. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
LOPES DE FARIA, J. Patologia Geral. Fundamentos das Doenças com Aplicações Clínicas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003.
RUBIN, E. et al. Rubin, Patologia: bases clinicopatológicas da medicina, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006.
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