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Tecido conjuntivo - resumo

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Amanda Costa – 2020/1 
 
Tecido conjuntivo 
 Os tecidos conjuntivos têm origem 
mesodérmica; 
 
 Papel mecânico: são responsáveis pelo 
estabelecimento e manutenção da forma do 
corpo  esse papel é determinado por um 
conjunto de moléculas (matriz extracelular) 
que conecta as células e os órgãos, dando 
suporte ao corpo. 
 
 O principal componente do tecido conjuntivo é 
a MEC. 
Classificação 
 
Tecido conjuntivo propriamente dito 
(TCPD) 
Há duas classes de tecidos conjuntivos 
propriamente ditos: frouxo e denso. 
Tecido conjuntivo frouxo: 
 Suporta estruturas normalmente sujeitas a 
pressão e atritos pequenos. Consistência 
delicada, é flexível, bem vascularizado e não 
muito resistente a trações. 
 Preenche espaços entre grupos de células 
musculares, suporta células epiteliais e forma 
camadas em tomo dos vasos sanguíneos. 
Também encontrado nas papilas da derme, na 
hipoderme, nas membranas serosas que 
revestem as cavidades peritoneais e pleurais e 
nas glândulas. 
 
 Tec. Conj. Frouxo contém todos os elementos 
estruturais típicos do tecido conjuntivo 
propriamente dito  predominância de: 
fibroblastos e macrófagos; mas todos os 
outros tipos celulares do tecido conjuntivo 
também estão presentes, além de fibras dos 
sistemas colágeno e elástico. 
Tecido conjuntivo denso: 
 Adaptado para oferecer resistência e proteção 
aos tecidos. Menos flexível e mais resistente à 
tensão que o tecido conjuntivo frouxo. 
 
 Formado pelos mesmos componentes 
encontrados no tecido conjuntivo frouxo, 
entretanto, existem menos células e uma clara 
predominância de fibras colágenas. 
 
 Tecido conjuntivo denso modelado: 
Apresenta feixes de colágeno paralelos uns 
aos outros e alinhados com os fibroblastos. O 
conjuntivo forma suas fibras colágenas em 
resposta às forças de tração exercidas em um 
determinado sentido. Os fibroblastos, em 
resposta a forças que normalmente atuam 
sobre os tecidos, orientam as fibras que 
produzem de modo a oferecer o máximo de 
resistência a estas forças. Ex.: tendões 
(estruturas alongadas e cilíndricas que 
conectam os músculos estriados aos ossos). 
 
Tendões 
Em virtude de sua riqueza de fibras colágenas, 
são estruturas brancas e inextensíveis. Formados 
por feixes densos e paralelos de colágeno, 
separados por pouquíssima quantidade de 
substância fundamental. As células do tendão 
podem ser morfologicamente classificadas como 
fibrócitos, uma vez que contêm núcleos alongados 
paralelos às fibras de colágeno e o citoplasma 
delgado com poucos prolongamentos, os quais 
frequentemente envolvem feixes de colágeno. 
 
Os feixes de colágeno do tendão (feixes primários) 
se agregam em feixes maiores (feixes 
secundários) que são envolvidos por tecido 
conjuntivo frouxo contendo vasos sanguíneos e 
nervos. O tendão é envolvido externamente por 
uma bainha de conjuntivo denso. Em alguns, esta 
bainha é dividida em duas camadas: uma presa ao 
tendão e a outra ligada a estruturas adjacentes. 
Entre essas duas camadas forma-se uma 
cavidade, que contém um líquido viscoso que atua 
como um lubrificante que facilita o deslizamento 
Amanda Costa – 2020/1 
 
do tendão no interior da bainha e contém água, 
proteínas, glicosaminoglicanos, glicoproteínas e 
íons. 
 
 Tecido conjuntivo denso não-modelado: 
fibras colágenas são organizadas em feixes 
sem uma orientação definida. As fibras 
formam uma trama tridimensional, o que lhes 
confere certa resistência às trações exercidas 
em qualquer direção. Ex.: encontrado na 
derme profunda da pele. 
Tecido elástico 
 Composto por feixes espessos e paralelos de 
fibras elásticas; a abundância dessas fibras 
confere uma cor amarela e muita elasticidade. 
 
 Espaço entre as fibras ocupado por fibras 
delgadas de colágeno e fibrócitos. 
 
 Pouco frequente no corpo, exemplos: 
ligamentos amarelos da coluna vertebral e 
ligamento suspensor do pênis. 
Tecido reticular 
 Rede tridimensional que suporta as células de 
alguns órgãos. Constituído por fibras 
reticulares associadas a fibroblastos 
especializados, denominados células 
reticulares. 
 
 Células reticulares estão dispersas ao longo 
da matriz e cobrem parcialmente, com seus 
prolongamentos citoplasmáticos, as fibras 
reticulares e a substância fundamental  
forma uma estrutura trabeculada semelhante a 
uma esponja, em que células e fluidos se 
movem livremente. 
 
 Ao lado das células reticulares encontram-se 
células do sistema fagocitário 
mononuclear que estão estrategicamente 
dispersas ao longo das trabéculas. Estas 
células funcionam monitorando o fluxo de 
materiais que passa lentamente através de 
espaços semelhantes a seios, removendo 
organismos invasores por fagocitose. 
Tecido mucoso 
 Consistência gelatinosa  preponderância de 
matriz fundamental, composta 
predominantemente por ácido hialurônico, 
com pouca presença de fibras. 
 
 Células principais: fibroblastos 
 
 Tecido mucoso é o principal componente do 
cordão umbilical, no qual é chamado de geleia 
de Wharton. Encontra-se também na polpa 
jovem dos dentes 
 
O tecido mucoso de um embrião mostra os 
fibroblastos imersos em matriz extracelular muito 
frouxa composta predominantemente de ácido 
hialurônico. 
 
Células do tecido conjuntivo 
Macrófagos e sistema fagocitário 
mononuclear: 
 Macrófagos têm características morfológicas 
muito variáveis que dependem de seu estado 
de atividade funcional e do tecido que habitam. 
 
 Funções: 
- Fagocitose de substâncias estranhas e 
bactérias; 
- Processador e APC; 
- Secreção de citocinas e fatores quimiotáticos 
que participam da inflamação 
Distribuição e principais funções das células do 
sistema fagocitário mononuclear 
Tipo celular Localização Principal função 
Monócito Sangue Precursor dos 
macrófagos 
 
 
 
 
 
Fagocitose de 
substâncias 
estranhas e 
Amanda Costa – 2020/1 
 
 
Macrófago 
Tecido 
conjuntivo, 
órgãos 
llnfoides 
bactérias; 
processador e 
apresentador de 
antígenos; 
secreção de 
citocinas e fatores 
quimiotáticos que 
participam da 
inflamação 
Célula de 
kupfller 
Fígado Igual aos 
macrófagos 
Micróglia SNC e SNP Igual aos 
macrófagos 
Célula de 
langerhans 
Pele Processamento e 
apresentação de 
antígeno 
 
DC 
Linfonodo Processamento e 
apresentação de 
antígeno 
 
Osteoclasto 
Osso (fusão 
de vários 
macrófagos) 
Digestão do osso 
Célula 
gigante 
multinucleada 
Tecido 
conjuntivo 
(fusão de 
vários 
macrófagos) 
Segregação e 
digestão de 
corpos estranhos 
Mastócitos: 
 Amplamente distribuídos pelo corpo, porém 
abundantes na derme e nos tratos digestivo e 
respiratório. 
 
 Existem no tecido conjuntivo duas populações 
de mastócitos: mastócito do tecido 
conjuntivo, encontrado na pele e na cavidade 
peritoneal, com grânulos contendo heparina 
(substância anticoagulante) e mastócito da 
mucosa, encontrado na mucosa intestinal e 
nos pulmões, com grânulos contendo sulfato 
de condroitina. Ambos, são semelhantes 
morfologicamente. 
 
 Originam-se de células precursoras 
hematopoiéticas situadas na medula óssea. 
Esses mastócitos imaturos circulam no 
sangue, cruzam a parede de vênulas e 
capilares e penetram os tecidos, onde vão 
proliferar e se diferenciar. 
Plasmócitos: 
 Células grandes e ovoides que contêm um 
citoplasma basófilo que reflete sua riqueza em 
retículo endoplasmático granuloso. 
 
 Núcleo esférico e excêntrico, com grumos de 
cromatina que se alternam regularmente com 
áreas claras em um arranjo que lembra raios 
de uma roda de carroça. 
 
 Pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, 
exceto nos locais sujeitos à penetração de 
bactérias e proteínas estranhas, como a 
mucosa intestinal. Abundantes nas 
inflamações crônicas (em que predominam 
plasmócitos, linfócitos e macrófagos). 
 
Leucócitos: 
 São células especializadas na defesado 
contra microrganismos agressores que 
migram do sangue para o tecido conjuntivo por 
um processo denominado diapedese, por meio 
das paredes de capilares e vênulas pós-
capilares. 
 
 Processo de diapedese é aumentado durante 
invasões locais de microrganismos, mas 
mesmo em situação normal, os tecidos 
conjuntivos contêm leucócitos. 
 
 Os leucócitos não retornam ao sangue depois 
de terem residido no tecido conjuntivo, com 
exceção dos linfócitos que circulam 
continuamente em vários compartimentos do 
Amanda Costa – 2020/1 
 
corpo (sangue, linfa, tecidos conjuntivos, 
órgãos linfáticos). 
Células adiposas: 
Células do tecido conjuntivo que se tornaram 
especializadas no armazenamento de energia na 
forma de triglicerídeos (gorduras neutras). 
Fibras 
Os três principais tipos de fibras são colágenas, 
reticulares e elásticas. 
Fibras colágenas 
 Colágenos do tipo I, II, III, V e XI: moléculas de 
colágeno que se agregam para formar fibrilas 
longas. 
 
 Colágenos do tipo: IX, XII e XIV: colágenos 
associados a fibrilas, que são estruturas curtas 
que ligam as fibrilas de colágeno umas às 
outras e outros componentes da matriz 
extracelular. 
 
 Colágeno do tipo IV: moléculas de colágeno 
que se associam para formar redes. 
 
 Colágeno do tipo VII: colágeno de ancoragem, 
que ancora as fibras de colágeno do tipo I à 
lâmina basal. 
Biossíntese colágeno tipo I 
 O colágeno do tipo I é o mais abundante e 
amplamente distribuído no organismo. Sua 
síntese envolve uma cascata de modificações 
químicas que ocorrem após a síntese da 
cadeia polipeptídica original, sendo essas 
modificações críticas para a estrutura e função 
do colágeno. As principais etapas da 
biossíntese do colágeno são: 
 
Polirribossomos ligados à membrana do RER  
codificação do mRNA que cresce no inteiror das 
cisternas  síntese de cadeias polipeptídicas 
(preprocolágeno)  peptídio sinal é quebrado  
formação do procolágeno  cadeias alfa se 
formam  enzimas prolina hidroxilase e lisina 
hidroxilase  prolinas e lisinas são hidroxiladas  
hidroxilina se forma e começa sua glicolisação  
procolágeno transportado por vesículas até a 
membrana  exocitose  matriz extracelular  
peptídeos de registro são removidos por proteases 
chamadas procolágeno peptidases  
tropocolágeno  proteoglicanos (decorin, 
fibromodulin) e glicoproteínas estruturais  
agregação do tropocolágeno (determinam 
espessura e padrão de agregação das fibrilas)  
enzima lisil oxidase  reforço da estrutura fibrilar 
pelas ligações covalentes entre as moléculas de 
tropocolágeno 
Cada cadeia alfa é sintetizada com dois peptídeos 
de registro (uma das funções destes é alinhar as 
cadeias peptídicas) em cada uma das 
extremidades amino e carboxil. Os peptídeos de 
registro garantem que as cadeias peptídicas se 
arranjem de maneira apropriada para formar a 
tríplice hélice que resulta na formação da molécula 
de procolágeno (mais longa que o colágeno 
maduro, solúvel e que não se agrega, o que 
impede a formação de fibrilas no interior da célula) 
Fibras reticulares 
 São formadas predominantemente por 
colágeno do tipo III associado a elevado teor 
de glicoproteínas e proteoglicanos. Ao 
microscópio eletrônico exibem estriação 
transversal típica das fibras colágenas. São 
extremamente finas e formam uma rede 
extensa em determinados órgãos. 
 
 Abundantes em músculo liso, endoneuro e em 
órgãos hematopoéticos como baço, nódulos 
linfáticos e medula óssea vermelha. 
 
 Constituem uma rede ao redor das células de 
órgãos parenquimatosos, como nas glândulas 
endócrinas. Elas criam uma rede flexível em 
órgãos que são sujeitos a mudanças 
fisiológicas de forma ou volume, como as 
artérias, baço, fígado, útero e camadas 
musculares do intestino. 
Fibras elásticas 
 O sistema elástico é composto por três tipos 
de fibras: oxitalânica, elaunínica e elástica. 
Possui três estágios: 
 
1º Fibras oxitalânicas consistem em feixes de 
microfibrilas compostas de diversas 
glicoproteínas, entre as quais uma molécula 
muito grande, denominada fibrilina. Fibrilinas 
formam o arcabouço necessário para a 
deposição da elastina  fibras oxitalânicas 
podem ser encontradas nas fibras da zônula 
do olho e em determinados locais da derme, 
Amanda Costa – 2020/1 
 
onde conecta o sistema elástico com a lâmina 
basal. 
 
2º Deposição irregular de proteína elastina entre 
as microfibrilas oxitalânicas, formando as 
fibras elaunínicas  encontradas ao redor 
das glândulas sudoríparas e na derme. 
 
3º Elastina continua a acumular-se gradualmente 
até ocupar todo o centro do feixe de 
microfibrilas, as quais permanecem livres 
apenas na região periférica. Estas são as 
fibras elásticas, o componente mais 
numeroso do sistema elástico. 
 
 O sistema elástico constitui uma família de 
fibras com características funcionais variáveis 
capazes de se adaptar às necessidades locais 
dos tecidos. 
 
 As principais células produtoras de elastina 
são os fibroblastos e o músculo liso dos vasos 
sanguíneos. 
 
 A elastina é resistente à fervura, à extração 
com álcalis e com ácido e à digestão com 
proteases usuais, mais facilmente hidrolisada 
pela elastase pancreática. 
 
 A elastina é rica em glicina e em prolina. 
Contém dois aminoácidos incomuns, a 
desmosina e indesmosina, formados por 
ligações covalentes entre quatro resíduos de 
lisina. 
 
 A elastina também ocorre na forma não fibrilar, 
formando as membranas fenestradas (lâminas 
elásticas) encontradas nas paredes de alguns 
vasos sanguíneos. 
Osteogênese imperfeita 
Várias condições patológicas são atribuídas à uma 
síntese anormal ou ineficiente do colágeno. A 
osteogenesis imperfecta decorre de mutação 
nos genes da cadeia α1(l) ou α2(ll), sendo que em 
muitos casos se deve à deleção total ou parcial do 
gene 1(l). 
Para que a tríplice hélice se forme corretamente, o 
aminoácido glicina deve estar presente em cada 
terceira posição na cadeia polipeptídica. Dentro da 
osteogenesis imperfecta há 8 subdivisões 
conhecidas. Dependendo do tipo, há alguns sinais 
clínicos: ossos, dentes e articulações defeituosos, 
alterações da esclera, fraqueza muscular, dentre 
outros. 
Escorbuto 
 Doença que leva a degeneração do tecido 
conjuntivo, que ocorre devido à deficiência de 
vitamina C (ácido ascórbico). 
 
 O ácido ascórbico é o cofator para a enzima 
prolina hidroxilase , a qual é essencial para a 
síntese normal de colágeno. Sem esta 
vitamina os fibroblastos produzem um 
colágeno defeituoso. Este processo causa 
uma degeneração generalizada do tecido 
conjuntivo, que se torna mais acentuada em 
áreas nas quais o colágeno deve ser renovado 
com mais frequência. O ligamento periodontal 
que fixa os dentes no osso alveolar apresenta 
uma renovação relativamente alta do 
colágeno; consequentemente, este ligamento 
é marcadamente afetado pelo escorbuto, o 
qual leva à perda dos dentes de pacientes 
acometidos. 
Ehlers Danlos 
 Ehlers Danlos tipo IV: ocorre por falta de 
transcrição ou translação do colágeno do tipo 
III e gera a ruptura da aorta e/ou do intestino. 
 
 Ehlers Danlos tipo Ehlers Danlos tipo VI: 
ocorre por falta de hidroxilação da lisina e gera 
o aumento da elasticidade da pele e ruptura do 
globo ocular. 
 
 Ehlers Danlos tipo Ehlers Danlos tipo VII: 
ocorre por causa da diminuição da atividade da 
procolágeno peptidase e pode gerar aumento 
de mobilidade articular e luxações frequentes. 
Síndrome de Marfan 
A síndrome de Marfan é o resultado de mutações 
no gene da fibrilina, localizado no cromossomo 15. 
É uma doença caracterizada pela falta de 
resistência dos tecidos ricos em fibras elásticas. 
Por exemplo, grandes artérias, como a aorta, 
rompem-se com facilidade em pacientes 
portadores essa síndrome, pois são submetidas à 
alta pressão e os tecidos devido à baixaresistência não aguentam e são rompidos. 
Amanda Costa – 2020/1 
 
Substância fundamental amorfa 
 Compõem a substância fundamental amorfa 
os proteoglicanos, as moléculas de 
Glicosaminoglicanos (GAGs) e as 
glicoproteínas adesivas. 
GAGs: 
 Têm cadeias longas e lineares de 
polissacarídeos constituídos por repetidos 
dissacarídeos. As unidades dissacarídicas 
contêm um de dois açúcares – a N-
acetilgalactosamina (GaINAc) ou N-
acetilglicosamina (GlcNAc) – e um ácido 
urônico, que pode ser um glicurônico ou 
idurônico. 
 
 Sofrem modificações pós-traducionais, 
(exceto Ác. Hialurônico). 
 
 Por ação de enzimas, ligam-se 
covalentemente a eixos proteicos e formam 
agregados moleculares de grande peso, os 
proteoglicanos. 
 
 Possuem carga muito negativa, devido aos 
grupos sulfato e carboxila, explicando, 
portanto, a afinidade por corantes básicos. 
 
 Formam um gel hidratado devido à presença 
de alta densidade de ânions (poliânions) e 
atração de H2O. 
 
 Fornecem arcabouço estrutural para células 
devido a sua relativa rigidez. 
Glicoproteínas adesivas: 
 Possuem múltiplos domínios multifuncionais 
que participam da estabilização da MEC e na 
sua interação com a superfície celular. 
 
 Contém sítios de ligação para várias proteínas 
da MEC, como colágenos, proteoglicanos e 
GAG. 
 
 Interagem com receptores da superfície 
celular. 
 Regulam e modulam as funções da MEC 
relacionadas com a migração e o movimento 
das células. 
 
 Estimulam a proliferação e diferenciação 
celulares. 
 
 As glicoproteínas multiadesivas mais bem 
caracterizadas são: 
Proteoglicanos: 
 Encontrados na substância fundamental de 
todos os tecidos conjuntivos, além de estar 
como moléculas de membrana na superfície de 
outros tipos celulares. 
 
 GAGs ligadas a proteínas centrais (eixo 
proteico) formam os proteoglicanos. 
 
 Eixo proteico rico em resíduos de serina e de 
treonina, que permitem múltiplas ligações com 
as GAGs. 
 
 O número de GAGs ligados ao núcleo proteico 
varia de 1 (i. e., decorim) a mais de 200 (i. e., 
agrecam), portanto, possuem bastante 
variedade. 
 
 Um eixo proteico pode ligar-se a GAGs 
idênticos ou diferentes. 
 
Amanda Costa – 2020/1 
 
 
 
	Tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD)
	Tecido elástico
	Tecido reticular
	Tecido mucoso
	Macrófagos e sistema fagocitário mononuclear:
	Mastócitos:
	Plasmócitos:
	Leucócitos:
	Células adiposas:
	Fibras colágenas
	Biossíntese colágeno tipo I
	Fibras reticulares
	Fibras elásticas
	GAGs:
	Glicoproteínas adesivas:
	Proteoglicanos:

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