Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disc.: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Acertos: 0,3 de 0,5 02/06/2021 (Finaliz.) 1 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 O artigo 341 do Novo Código de Processo Civil consagra o princípio do ônus da impugnação específica dos fatos, e sobre o assunto é correto afirmar que: este princípio não se aplica ao Defensor Público; esta norma só é aplicável quando o órgão do Ministério Público age como fiscal da lei; este princípio não se aplica ao órgão do Ministério Público; esta regra só não se aplica quando a parte estiver representada por advogado dativo; este princípio não se aplica, apenas, ao curador especial e ao órgão do Ministério Público, e, relativamente a este, em qualquer das funções que venha desempenhar no processo. Respondido em 02/06/2021 21:31:43 Compare com a sua resposta: Sim, o juiz pode conhecer diretamente do pedido e julgar a lide antecipadamente pois se trata de questão meramente de direito, já que a ré confessou a subcontratação 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 De acordo com o NCPC é correto afirmar que: Na petição inicial deve haver indicação de interesse em realizar audiência de conciliação ou mediação. O procedimento comum sumário e ordinário foram transformados em procedimento especial. é renovável se a matéria não estiver suficientemente esclarecida. Não pode haver mais indeferimento da petição inicial antes da citação do réu. A petição inicial não pode mais ser emendada. Respondido em 02/06/2021 23:13:20 Compare com a sua resposta: a) Sim. Assiste razão ao aluno do 6o Período, muito embora o tema seja polêmico e mereça atenção dos estudantes e operadores do mundo jurídico nos anos iniciais de vigência do NCPC, em especial ao que possa surgir em sede doutrinaria e jurisprudencial. Hoje, sem sombra de dúvida, o Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário, também trabalhado como o primeiro e maior significado do Princípio do Acesso a Justiça (art. 5o, XXXV da CRFB de 1988) prepondera sobre o ordenamento jurídico pátrio, seja na horizontalidade, seja na verticalidade. O art. 322 do NCPC traz ( em parte) a ideia já ventilada no art. 285-A do NCPC, sem prejuízo de outros dispositivos de matéria recursal que também poderiam ser mencionados, como os arts. 518, § 1o , 557 e 557 §1o ?A do CPC). De acordo com o NCPC, trata-se dos casos de improcedência liminar do pedido, hipótese em o mérito do caso concreto é resolvido, ainda que sem um julgamento novo, individual e com a citação do demandado. A ideia é de que a máquina judiciária, bem como a pessoa natural ou jurídica demandada não gastem recursos e tempo para tratar de temas já resolvidos pelos tribunais locais e superiores, dependendo do caso. É o aproveitamento de casos anteriores, onde causa de pedir/objeto/pedido podem ter sua análise estendida a outras partes que se encontrem em situações jurídicas equivalentes. É o trato coletivo de temas de direito já analisados ( e na maioria dos casos sumulados) pelos tribunais e não há razão para respostas diferenciadas, ao menos em regra. A título de complemente, as manifestações dos alunos do 4o e 5o períodos contém equívocos. No caso do aluno do 4o período, interpreta-se o acesso à Justiça estritamente por um viés ?individual?, sem levar em consideração o papel do cidadão ou pessoa jurídica na coletividade. Diferença do ?eu individual versus eu coletivo? e um tratamento material do princípio da isonomia previsto no art. 5o, caput da CRFB de 1988. No caso do aluno do 5o período, o equívoco está na limitação à hipótese de súmula vinculante, em desacordo com o art. 332 do NCPC. b) Sim. Improcedência liminar do pedido está prevista no art. 332 do NCPC enquanto o indeferimento da petição inicial no art. 330 do NPC. Na primeira hipótese (item anterior) ocorre uma resolução do caso com manifestação a respeito do direito material dos envolvidos( art. 487 do NCPC) e no segundo, a extinção do processo sem resolução, manifestação a respeito do direito material dos envolvidos. A finalização do processo ocorre por questões ou falhas processuais, as chamadas nulidades insanáveis ou mesmo as sanáveis que nao foram atendidas pelas partes. Aqui não se resolve o mérito( art. 485 do NCPC). 3 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 A sociedade Palavras Cruzadas Ltda. ajuizou ação de responsabilidade civil em face de Helena e requereu o benefício da gratuidade de justiça, na petição inicial. O juiz deferiu o requerimento de gratuidade e ordenou a citação da ré. Como a autora não juntou qualquer documento comprobatório de sua hipossuficiência econômica, a ré pretende atacar o benefício deferido. Com base na situação apresentada, assinale a afirmativa correta. O instrumento processual previsto para atacar a decisão judicial de deferimento do benefício é o agravo de instrumento. nda A ré alegará na contestação que o benefício deve ser indeferido, mas terá que apresentar documentos comprobatórios, pois a lei presume verdadeira a alegação de insuficiência deduzida. O instrumento processual adequado para atacar a decisão judicial é o incidente de impugnação ao benefício de gratuidade, que será processado em autos apartados. A ré alegará na contestação que não estão presentes os requisitos para o deferimento do benefício de gratuidade. Respondido em 02/06/2021 23:15:34 Compare com a sua resposta: Em relação à ausência do réu Sérgio, por Vanessa ter pedido seu depoimento pessoal e ele não compareceu, entender-se-á como uma confissão tácita. Em relação à ausência do advogado da autora, o juiz poderá indeferir a oitiva das provas por ela arroladas. Em relação às testemunhas, Rafael fora intimado e não compareceu, podendo a mesma ser adiada e ele ser conduzido coercitivamente. Já a testemunha do réu, Wallace, que não fora intimado e não compareceu, presumir-se-á que o réu desistiu de sua oitiva. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 A audiência de divórcio litigioso do ex-casal Altamir e Luana estava designada para 13:30 horas. Ocorre que todos estavam esperando e, a despeito de o juiz estar em seu gabinete, já eram 14:15 horas e o pregão não havia sido realizado. Os advogados tentaram saber o que estava acontecendo, e a resposta do escrivão foi que o juiz estava repousando do almoço. Nesse sentido, e de acordo com o disposto no CPC, é correto afirmar que: Altamir e Luana poderão se retirar, devido ao atraso transcorrido em relação ao início previsto de sua audiência; a fixação de um horário é referencial, e não vinculante, razão pela qual o atraso de até 1 hora é tolerado por Lei, o que ainda não havia acontecido. não há previsão na Lei de limite temporal para que as partes aguardem o juiz e nem que esse espere os litigantes; o ex-casal terá de aguardar, porque o juiz se encontra presente em seu gabinete. a retirada do casal dependeria de autorização judicial, sob pena de aplicação de multa àquele que se retira da Corte sem justificativa; Respondido em 02/06/2021 23:19:22 Compare com a sua resposta: Sim, está correto o enunciado. O Novo Código, além de extinguir a ação declaratória incidental prevista nos arts. 5º, 325 e 470 do CPC/73 (há divergência doutrinária sobre este ponto ¿ v. Enunciado nº 111 do Fórum Permanente de Processualistas Civis ¿ FPPC), expressamente permite que a coisa julgada material acoberte a resolução de questão prejudicial, desde que preenchidos os requisitos cumulativos dos §§ 1º e 2º do art. 503 (nesse sentido, da cumulatividade entre os pressupostos, é também a conclusão do Enunciado nº 313 do FPPC). Nas palavras de Teresa Arruda Alvim WAMBIER, Maria Lúcia Lins CONCEIÇÃO, Leonardo Ferres da Silva RIBEIRO e Rogerio Licastro Torres de MELLO, ¿O legislador foi excessivamente cuidadoso: disse que a resolução de questão prejudicial, que fica acobertada pela coisa julgada, (a) deve ser expressa (não há decisões implícitas no direito brasileiro!); (b) desta resolução devedepender o julgamento do mérito (se não depender, não se tratará de questão prejudicial!) (art. 503, § 1º, I); e (c) deve ter a seu respeito, havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia (art. 503, § 1º, II). Se não houver contraditório, e discordância entre as partes, não se tratará de QUESTÃO! Este dispositivo, na verdade, só demonstra o cuidado do legislador, em não estender a autoridade da coisa julgada em desrespeito ao contraditório.¿ (Primeiros comentários ao novo código de processo civil, São Paulo: RT, 2015, p. 823-824). 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 A audiência de divórcio litigioso do ex-casal Altamir e Luana estava designada para 13:30 horas. Ocorre que todos estavam esperando e, a despeito de o juiz estar em seu gabinete, já eram 14:15 horas e o pregão não havia sido realizado. Os advogados tentaram saber o que estava acontecendo, e a resposta do escrivão foi que o juiz estava repousando do almoço. Nesse sentido, e de acordo com o disposto no CPC, é correto afirmar que: Altamir e Luana poderão se retirar, devido ao atraso transcorrido em relação ao início previsto de sua audiência; o ex-casal terá de aguardar indefinidamente, porque o juiz se encontra presente em seu gabinete; a retirada do casal dependeria de autorização judicial, sob pena de aplicação de multa àquele que se retira da Corte sem justificativa; a fixação de um horário é referencial, e não vinculante, razão pela qual o atraso de até 1 hora é tolerado por Lei, o que ainda não havia acontecido. não há previsão na Lei de limite temporal para que as partes aguardem o juiz e nem que esse espere os litigantes; Respondido em 02/06/2021 23:20:18 Compare com a sua resposta: 1) Sim. Por expressa disposição legal prevista no art. 334 §5º do CPC, a petição do réu informando o desinteresse na realização da audiência deverá ser apresentada com 10(dez) dias de antecedência ,contados da data da audiência. A recusa dos demais litisconsortes é irrelevante por força do previsto no §6º do mesmo artigo (334) que exige a manifestação de todos os litisconsortes para não realizar a audiência. 2) O prazo para contestar é de 15(quinze) dias a contar da audiência que nesta hipótese se realizará. Art. 335,I CPC
Compartilhar