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9_Caderno_base_volume3_9º ano_completo

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
2 
 
MARCOS MARCELO TRAD 
Prefeito Municipal 
 
ELZA FERNANDES 
Secretária de Educação 
 
SORAIA INÁCIO CAMPOS 
Secretária adjunta de Educação 
 
WALDIR LEONEL 
Superintendente de Gestão das Políticas Educacionais 
 
MÔNICA OLIVEIRA INÁCIO PRESTES 
Gerente do Ensino Fundamental e Médio 
 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA 
 
ELABORAÇÃO 
 
ARTE – ARTES VISUAIS 
Ana Lucia Serrou 
 
ARTE - DANÇA 
Douglas de Oliveira Caetano 
 
ARTE – MÚSICA 
Marcos Silva de Araújo 
 
ARTE – TEATRO 
Matheus Vinicius de Sousa Fernandes 
 
CIÊNCIAS – ÊNFASE EM FÍSICA 
Cristiane Miranda Magalhães Gondin 
Gilson da Rocha Santos 
Leila Tatiana Garcia 
Nathalie Rossini 
 
CIÊNCIAS – ÊNFASE EM QUÍMICA 
Cristiane Miranda Magalhães Gondin 
Gilson da Rocha Santos 
Leila Tatiana Garcia 
Nathalie Rossini 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA I 
Eliana de Mattos Carvalho 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA II 
Eliana de Mattos Carvalho 
 
GEOGRAFIA 
Rafael Bastazini Lazzari 
 
HISTÓRIA 
Leandro Longui Hernandes 
Maria Larissa Montania 
 
LÍNGUA INGLESA I 
Thaissa Moreira Prado 
 
LÍNGUA INGLESA II 
Thaissa Moreira Prado 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Francisco Leandro Oliveira Queiroz 
João Batista Cunha Silveira 
 
INICIAÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 
Francisco Leandro Oliveira Queiroz 
João Batista Cunha Silveira 
 
MATEMÁTICA 
Agnaldo de Oliveira 
 
APLICAÇÃO MATEMÁTICA 
Agnaldo de Oliveira 
 
REVISÃO GRAMATICAL 
Thaissa Moreira Prado 
Thiago Teodoro Rupere 
 
DIAGRAMAÇÃO 
Rafael Bartimann de Almeida
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................... 4 
COMO SE PROTEGER? ............................................................................................................................. 6 
ARTE – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 7 
ARTE - DANÇA.......................................................................................................................................... 18 
ARTE – MÚSICA ........................................................................................................................................ 27 
ARTE – TEATRO ....................................................................................................................................... 34 
CIÊNCIAS – ÊNFASE EM FÍSICA ............................................................................................................. 41 
CIÊNCIAS – ÊNFASE EM QUÍMICA ......................................................................................................... 51 
EDUCAÇÃO FÍSICA I ................................................................................................................................ 63 
EDUCAÇÃO FÍSICA II ............................................................................................................................... 68 
GEOGRAFIA .............................................................................................................................................. 74 
HISTÓRIA .................................................................................................................................................. 92 
LÍNGUA INGLESA I ................................................................................................................................. 102 
LÍNGUA INGLESA II ................................................................................................................................ 111 
LÍNGUA PORTUGUESA .......................................................................................................................... 122 
INICIAÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS .............................................................................................. 131 
MATEMÁTICA ......................................................................................................................................... 134 
APLICAÇÃO MATEMÁTICA ................................................................................................................... 164 
 
 
 
 
 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Diante da pandemia de COVID-19 e da necessidade de se manter as medidas sanitárias para 
mitigar seus efeitos e consequências para a população, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por 
meio do Decreto nº 14.613, de 3 de fevereiro de 2021, manteve a adoção de aulas remotas como uma das 
formas de distanciamento social. Assim, faz-se premente a busca pela diversidade de estratégias e 
recursos que possam diminuir o impacto na aprendizagem, decorrente da suspensão das aulas 
presenciais e, ao mesmo tempo, garantir aos alunos da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande 
(Reme) uma educação de qualidade. 
 
Nessa direção, a Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, por meio da 
Superintendência de Gestão das Políticas Educacionais, tem disponibilizado os Cadernos-Base como um 
recurso educativo voltado às necessidades essenciais de aprendizagem dos alunos da Reme. 
 
Organizado pela Gerência do Ensino Fundamental e Médio, os Cadernos-Base estão estruturados 
com atividades que abordam as habilidades que compõem o Referencial Curricular Circunstancial/2021. 
No que tange à distribuição do quantitativo de atividades, por componente curricular, considerou-se a 
carga horária correspondente a cada um deles, de forma que, para cada hora-aula, tem-se, no mínimo, 
uma atividade. 
 
O terceiro, que ora apresentamos, constitui-se como uma continuidade dos anteriores, tanto no que 
se refere às habilidades e conteúdos trabalhados, por meio das atividades propostas, quanto na 
ordenação lógica dos conhecimentos necessários para a progressão da aprendizagem dos alunos. 
 
Cada unidade escolar poderá definir se procederá ao trabalho pedagógico deste caderno, junto aos 
alunos, em volume único ou segmentado em duas partes, conforme disponibilizado no ambiente Moodle, 
desta Secretaria. Também caberá à escola definir o período de aplicação do caderno. Contudo, 
orientamos que este terceiro volume seja desenvolvido na sua integralidade, como os anteriores, 
considerando que o conteúdo aborda conhecimentos essenciais à aprendizagem dos alunos. 
 
Ressaltamos que este Caderno-Base constitui um recurso inicial voltado à ação docente e deve ser 
complementado com outros recursos e estratégias, de acordo com as necessidades de cada professor, de 
suas turmas e do contexto socioeconômico da sua escola. 
 
Assim, reforçamos que as atividades presentes neste material e as habilidades a elas 
correspondentes não representam a totalidade de conhecimentos necessários para se desenvolver a 
aprendizagem dos alunos, dentro do seu período de aplicação, o que delega ao professor a 
responsabilidade quanto à sua complementação com explicações, explanações e outras atividades que 
aprofundem as questões presentes no volume III do Caderno-Base ou abordem habilidades que, 
porventura, não estejam nele presentes e façam parte do Referencial Curricular Circunstancial. 
 
Nesse sentido, acreditamos na capacidade criativa dos professores para planejar aulas que 
extrapolem os limites deste material, agregando a ele o uso das Tecnologias Digitais da Informação e 
Comunicação (TDICs), a interação com seus alunos, a explanação dos conhecimentos necessários para o 
ano escolar, entre outros. 
 
Cabe ao professor, como regente de suas turmas, adotar mecanismos de registro sistemático das 
suas ações pedagógicas. Nesse contexto, indicamos que o uso de planilhas, tabelas e fichas de 
acompanhamento sejam instrumentos capazes de proporcionar uma ampla visão do desenvolvimento das 
atividades e da aprendizagem dos seus alunos. Esses registros são essenciais para que, além do 
acompanhamento da aprendizagem, o professor possa comunicar-se com a equipe pedagógica e a 
direção escolar, informando, em tempo hábil, sobre as dificuldades encontradas, a fim de que realizemos 
encaminhamentos necessários. 
 
 
5 
 
Na perspectiva da avaliação formativa e processual, a ação docente se desenvolve no transcorrer 
do processo de ensino-aprendizagem, pautada na definição de critérios de avaliação claros, estabelecidos 
a partir dos objetivos de ensino e dos instrumentos avaliativos adequados às estratégias e procedimentos 
didáticos adotados pelo professor. Tal perspectiva avaliativa confere ao docente maior segurança para, 
quando necessário e em conformidade com as orientações deliberadas pela gestão escolar, atribuir notas, 
expressas em valores numéricos, que possam aferir, qualitativamente, o conhecimento adquirido pelos 
alunos. 
 
Assim, o registro sistemático e o acompanhamento dos alunos, além de conferir segurança ao 
processo avaliativo, também são importantes para que o professor possa definir e elencar suas estratégias 
de recuperação da aprendizagem. A partir deste entendimento acerca da avaliação, a recuperação da 
aprendizagem se apresenta como uma ação paralela e inerente ao ato de ensinar, concomitante ao 
planejamento e à execução didática da aula. 
 
À vista disso, entendemos os Cadernos-Base como recursos que, acompanhados e 
complementados pela ação docente, por meio de registros sistemáticos do planejamento, desenvolvimento 
e avaliação da aprendizagem, contribuirão para que os alunos da Reme tenham acesso a um ensino de 
qualidade. 
 
Por fim, reforçamos o reconhecimento, por parte desta Secretaria, da competência técnica dos 
seus professores e do compromisso assumido ante a demanda educacional, de modo a promover uma 
educação igualitária e inclusiva, garantindo sua efetivação como um direito público subjetivo. 
 
 
 
 
6 
 
COMO SE PROTEGER? 
 
 
7 
 
ARTE – ARTES VISUAIS 
 
Olá, alunos(as). No Caderno-Base II, anterior a este, estudamos sobre o expressionismo. Agora, 
continuaremos o estudo sobre o Expressionismo Abstrato e o Hiper-realismo. Lembrem-se que este 
espaço é diferente da sala de aula, portanto, caso tenham alguma dificuldade nas atividades, solicitem o 
auxílio de um adulto da família. Para algumas produções artísticas, vocês precisarão de materiais 
específicos. Caso não tenham algum material solicitado, utilizem os que vocês têm em suas casas. 
 
Expressionismo abstrato – contextualização 
 
O expressionismo abstrato tem origem nos Estados Unidos da América, após a Segunda Guerra Mundial, 
e foi a primeira expressão artística norte-americana reconhecida com prestígio internacional. O movimento 
ganhou este nome por combinar a intensidade emocional do expressionismo alemão com a estética 
antifigurativa das escolas abstratas da Europa, como o Futurismo, o Bauhaus e o Cubismo Sintético. 
 
O Expressionismo, como o próprio nome sugere, busca ser uma expressão dos sentimentos e das 
emoções, valorizando o universo psicológico, sobretudo de sentimentos densos, como a angústia, a 
solidão, o dinamismo e o vigor. É uma técnica abrupta e "violenta" na pintura que apresenta grossas 
camadas de tinta. 
 
O abstracionismo, ou arte abstrata, é um estilo que prioriza as formas abstratas em detrimento das figuras 
que representam algo da nossa própria realidade. Este tipo de arte é composto de forma “não 
representacional”. Assim, ao contrário da arte figurativa, o abstracionismo é uma arte subjetiva que 
valoriza formas, cores, linhas e texturas. 
 
Leia o texto, observe as imagens e responda às questões 1, 2 e 3. 
 
O termo “expressionismo abstrato” já tinha sido usado na década de 20 para identificar pinturas do artista 
russo Wassily Kandinsky (1866-1944). Apresentando um forte caráter de vanguarda, muitos artistas dessa 
corrente inovadora romperam com a arte tradicional e com as criações artísticas baseadas nas emoções e 
expressões humanas, tal qual Jackson Pollock. 
 
Pollock é um dos maiores representantes do expressionismo abstrato norte-americano. O artista 
trabalhava com uma técnica que ficou conhecida como “Action Painting” (Pintura de Ação). Essa técnica é 
uma ação gestualística (arte performática) estabelecida pela expressão da personalidade e sentimento de 
liberdade do artista. 
 
Para pintar, Pollock colocava as telas no chão e, com movimentos bruscos e livres, lançava a tinta sobre a 
tela, utilizando os movimentos do pincel ou outros objetos, como talheres, varas, areia, entre outros, 
valorizando, assim, a espontaneidade do artista. Agora, observe a imagem abaixo. 
 
 
Jackson Pollock - Number 31. 
Fonte: https://laart.art.br/blog/expressionismo-abstrato/ 
8 
 
Dessa corrente, surgiu outro estilo chamado de “Color Field Painting” (Pintura do campo de cor). Ao 
contrário do Action Painting, esse estilo privilegiava a objetividade das cores nas telas ao utilizar padrões 
geométricos mais simples. 
 
O Color Field Painting é uma forma de expressão da arte contemporânea, caracterizada por campos de 
cores grandes, planas e sólidas espalhadas com objetividade. O movimento coloca menos ênfase em 
gestos, pinceladas e ações em favor de uma consistência geral de forma e processo. 
Um dos maiores representantes desse estilo foi o pintor nascido na Letônia e naturalizado estadunidense, 
Mark Rothko. 
 
 
Mark Rothko - Untitled, 1954 (L) e Untitled, 1949 
Fonte: https://www.dunnedwards.com/colors/specs/posts/color-field-painting 
 
Principais características do expressionismo abstrato: 
 
• rompimento com a pintura tradicional; 
• subconsciente e pintura automática; 
• uso de formas geométricas, linhas e cores; 
• influência do existencialismo e da psicanálise; 
• liberdade artística, subjetivismo, improvisação e espontaneidade; 
• influência das vanguardas artísticas europeias (surrealismo, cubismo e futurismo). 
 
 
Imagens de alguns dos principais representantes do movimento expressionista abstrato. 
 
 
Figura 1 
Arshile Gorky – water of the flowery mill. 
 
Figura 2 
Adolph Gottlieb – Icon. 
 
Figura 3 
Clyfford Still – PH-12. 
 
Figura 4 
Willem de kooning – Excavation. 
 
Fonte: https://taislc.blogspot.com/2014/09/willem-de-kooning.html; 
https://brooklynrail.org/2019/05/artseen/Adolph-Gottlieb-Classic-Paintings; 
http://www.sothebys.com/en/auctions/ecatalogue/2013/may-2013-contemporary-evening-n08991/lot.25.html 
Fonte adaptada: https://www.todamateria.com.br/abstracionismo/ 
 
9 
 
1. Sobre o expressionismo abstrato, assinale a alternativa correta. 
 
a) É o nome dado ao movimento artístico alemão surgido nos anos 80, que buscava resgatar a pintura 
como meio de expressão e a identidade cultural alemã. 
b) É um movimento artístico surgido na Europa durante a segunda metade do século XIX, especificamente 
na França, em reação ao concretismo. 
c) Termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica. 
Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". 
d) Foi o primeiro movimento especificamente americano a atingir influência mundial e colocou Nova Iorque 
no centro do mundo artístico. 
 
2. Pollock, um dos maiores representantes do expressionismo abstrato norte-americano, trabalhava com 
uma técnica que ficou conhecida como: 
 
a) Optical Art. 
b) Action Painting. 
c) Color Field Painting. 
d) Paint It Black. 
 
3. Escreva três características do expressionismo abstrato. 
 
 
 
 
Analise as obras de arte de Wassily Kandinsky e Jackson Pollock e responda à questão 4. 
 
 
Kandinsky – Composição VIIII (1923) Jackson Pollock – Convergence (1952). 
 
 
4. Tendo em vista as definições de abstrato e expressionismo, escreva quais são as semelhanças e 
diferenças entre as duas obras de arte. 
 
 
 
10 
 
Observe a imagem e leia o texto abaixo para responder à questão 5. 
 
 
 
Fonte: https://www.comunidadeculturaearte.com/jackson-pollock-o-pai-do-dripping-expressionista/ 
 
 
 
Nesta técnica, o artista utiliza a gestualidade feita pela expressão da personalidade e de sentimento de 
raiva, de amor, tristeza, alegria, etc. Vale ressaltar que esse não é um método utilizado de forma aleatória, 
conhecidocomo automatismo. Essa técnica requer muita delicadeza, planejamento e detalhes. 
 
Encaminhamentos: 
- Usando a técnica de Action Painting, faça duas composições que expressem seus sentimentos, uma com 
cores quentes e outra com cores frias. 
- Lembrando que a simbologia das cores quentes são aquelas associadas ao Sol, sangue, fogo e que 
transmitem sensações de alegria, calor, descontração. Já as cores frias transmitem a sensação de frio, de 
paz, de equilíbrio, de tristeza e solidão. 
 
Orientações: 
a) Selecione um papel e tintas coloridas (mínimo duas cores). 
Tintas que podem ser utilizadas: guache, esmalte de unha, anilinas, acrílica, tintas caseiras. 
b) Pinte usando o gotejamento das tintas e movimente o papel para que as tintas se misturem de modo a 
preencher todos os espaços. 
c) Deixe secar e cole no quadro abaixo. 
 
Fonte: https://www.comunidadeculturaearte.com/jackson-pollock-o-pai-do-dripping-expressionista/ 
 
 
11 
 
5. Com base na obra de Pollock, faça uma composição visual utilizando a técnica Action Painting. 
 
Composição visual com cores quentes. 
 
 
Composição visual com cores frias. 
 
 
 
Leia o texto abaixo e responda às questões 6 e 7. 
 
Hiper-realismo: contextualização 
 
O hiper-realismo refere-se a uma corrente artística derivada da escola fotorrealista, ou seja, é uma 
evolução do fotorrealismo propulsionado pela evolução tecnológica. Trata-se da retomada do realismo na 
arte contemporânea, contrapondo-se ao minimalismo e aos aspectos formais da arte abstrata. 
 
O hiper-realismo é o nome da corrente artística que cria imagens tecnicamente parecidas com a fotografia. 
É um estilo de pintura e escultura, que procura retratar a perfeição nos seus mínimos detalhes, tornando a 
obra mais real do que uma fotografia ou do que a própria realidade. Esse tipo de arte não expressa um 
ponto de vista ou formas abstratas, mas traz a sensação de estar olhando uma foto. 
 
O termo “hiper-realismo” remete a uma tendência artística do final da década de 1960, presente, sobretudo 
em Nova Iorque e na Califórnia, nos Estados Unidos. Os artistas dessa corrente artística utilizavam o 
recurso da ampliação fotográfica derivada do Pop Art. O hiper-realismo confere uma qualidade visual 
fidedigna às imagens cotidianas, tais como: lojas de alimento, automóveis e reflexos em fachadas de 
vidros. 
 
Principais características e técnicas 
 
• precisão de detalhes (sombra, luz, brilho, textura, etc.); 
• temas da realidade (pessoas, paisagens, animais, etc.); 
• uso de imagens pré-fabricadas; 
• cores realistas. 
 
12 
 
Técnica: Para alcançar o resultado final similar à fotografia usa-se o aerógrafo (airbrush). O aerógrafo é 
um instrumento utilizado para elaborar pinturas e gravuras pela pulverização da tinta, que é expelida pela 
pressão da fonte de ar proveniente do compressor de ar ou de latas de spray. O aerógrafo nunca toca a 
tela, portanto, não deixa impressas as marcas dos gestos e do pincel, pois permite o controle da 
quantidade de tinta e sua distribuição regular. Assim, cada área é pintada do mesmo modo, deixando a 
pintura lisa, sem texturas nem empastes, sendo bem mais difícil de se produzir do que o modo 
convencional. 
 
Fonte: http://hadcontemporanea.blogspot.com/p/o-que-e-hiper-realismo-e-um-estilo-de.html 
 
 
 
Fontes: http://obviousmag.org/archives/2009/12/hiperrealismo_arte.html 
https://www.domestika.org/pt/blog/4012-8-impressionantes-artistas-hiper-realistas 
https://hypescience.com/hiper-realismo-11-artistas-que-vao-deixar-voce-de-queixo-caido/ 
 
6. Responda: 
 
a) De acordo com o texto, o que é o hiper-realismo na pintura e na escultura? 
 
 
b) Qual a técnica utilizada pelos hiper-realistas para que os quadros pareçam fotografias? Explique em 
que consiste esta técnica. 
 
 
13 
 
7. Estudiosos da arte dizem que a aerografia surgiu na Pré-História. Qual relação podemos estabelecer 
entre a técnica pelo uso do aerógrafo e a técnica da “mão em negativo”, utilizada na Arte rupestre pelos 
homens das cavernas? 
 
a) O uso de técnicas e cores, texturas e empastes. 
b) O uso da técnica do espaço bidimensional e tridimensional. 
c) O uso do ar por meio do assopramento de pigmentos (tinta). 
d) O uso da simetria rigorosa para expressar a beleza idealizada. 
 
Observe e analise as imagens de pinturas hiper-realistas e responda à questão 8. 
 
Veja as imagens das obras de pintores hiper-realistas, perceba o nível de sofisticação técnico desses 
artistas ao reproduzirem a pele humana, a água e outros elementos tidos como complicados de pintar com 
exatidão. Para te auxiliar, leia os textos sobre os artistas. 
 
Yigal Ozeri (1958, nascido em Israel) é conhecido por seus retratos em grandes escalas cinematográficas 
de mulheres jovens em meio a paisagens transcendentes. Suas pinturas a óleo, fotorrealistas, transmitem 
o espírito de seus súditos em uma grande variedade de ambientes naturais, a partir de florestas tropicais 
abundantes e desertos sombrios. 
 
 
 
 
14 
 
Paul Shanghai (nascido na China) passa horas aperfeiçoando suas obras, nas quais ele recria o 
movimento e a transparência de materiais líquidos em suas telas. Em alguns trabalhos, o artista consegue 
moldar todas as formas e curvas de um desenho com aspecto líquido, fazendo flores, pessoas e objetos 
com traços d’água. Shanghai é conhecido também por telas muito realistas, feitas a lápis, com retratos de 
pessoas, artistas famosos e de ícones da cultura mundial. 
 
 
 
Alyssa Monks (1977, nascida em Ridgewood, Nova Jersey) estudou pintura na Lorenzo de Medici em 
Florença. Alyssa foi premiada pela a Fundação Grant Elizabeth Greenshields de Pintura três vezes e é 
membro do Conselho de Curadores da New York Academy of Art. 
 
 
 
Fonte: https://arteref.com/arte/top-10-artistas-do-hiper-realismo-que-voce-precisa-conhcer/ 
 
 
15 
 
8. Escolha uma imagem das obras hiper-realistas acima, analise a obra e faça a leitura e apreciação de 
obras de arte, seguindo o roteiro abaixo. 
 
Roteiro de apreciação estética 
 
1. Ficha técnica. 
 
Autor da obra: _________________________________________________________________________. 
 
Técnica: _____________________________________________________________________________. 
 
2. Temática: 
 
Tendência artística (movimento artístico):____________________________________________________. 
 
3. Descrevendo. 
 
O que você vê nesta imagem? Descreva os seus sentimentos e emoções. 
 
 
4. Analisando. 
 
A obra se parece com quê? 
 
 
Sobre o que você acha que essa obra trata? 
 
 
Qual a mensagem que o artista passa na obra? 
 
 
 
Como você acha que foi a reação das pessoas ao ver esta obra? 
 
 
 
16 
 
5. Interpretando (sensações, emoções, lembranças e significados pessoais): 
 
O que você sente ao ver esta obra? 
 
 
Você gosta ou não? Por quê? 
 
 
 
Observe e analise a imagem da escultura hiper-realista de Sam Jinks, e realize o exercício 9. 
 
Artista visual australiano, Sam Jinks, 1973, é conhecido por suas esculturas hiper-realistas e obras um 
tanto perturbadoras, mas, sobretudo, é de uma sensibilidade extraordinária, aliada a uma técnica precisa, 
que oferece a capacidade de enganar nossos olhos. Sam Jinks cria esculturas hiper-realistas com grande 
precisão anatômica e fisiológica. O artista utiliza silicone, tinta, fibra de vidro, resina, carbonato de cálcio e 
ainda cabelos humanos. As suas esculturas mostram pessoas melancólicas que parecem querer ganhar 
vida. 
Fonte: Adaptado de https://www.hypeness.com.br/2014/02/artistas-faz-esculturas-hiper-realistas-extraordinarias-que-vao-enganar-seus-olhos/ 
 
 
Sam Jinks - Still Life (Pieta), 2007 
Fonte: https://www.portrait.gov.au/content/in-the-flesh-mortality 
 
17 
 
 
9. Estamos enfrentando um alto nível de ansiedade quanto a nossa saúde e de nossos familiares e, em 
relação ao futuro. Porém, a arte é uma ferramenta poderosa para nos ajudar a pensar sobre nosso tempo, 
inclusive em momentos de pandemia. Após a análise da imagem da escultura deSam Jinks, reflita sobre 
os itens abaixo e escreva um texto respondendo à pergunta. 
 
 
• Qual relação que podemos fazer com a escultura de Sam Jinks - Still Life (Pieta), com o momento 
de pandemia que estamos passando? 
• É importante que você faça uma análise crítica, escrevendo o seu entendimento de posicionamento 
sobre a mensagem que uma imagem nos transmite. 
 
 
Tema: _______________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
18 
 
ARTE - DANÇA 
 
Leia os textos abaixo para responder à questão 1. 
 
Dança, comunicação e sociedade 
 
A dança é uma linguagem carregada de símbolos, signos, significações e semiótica, que se comunica 
tanto de modo direto e racional quanto sensível e estético. É importante pensarmos a dança como modo 
de comunicar-se socialmente em diversas instâncias, percebendo o quanto é possível utilizar-se da 
linguagem para se posicionar, crítica e politicamente, a respeito de qualquer temática que nos atravesse, 
de modo a entender o quanto a dança e o corpo podem representar diversos tipos de pensamentos, lutas 
sociais, classes econômicas, religiões e outras. Leia o texto abaixo sobre gênero na dança. 
 
5 B-girls que você precisa conhecer 
 
 
 
Se você está vivendo em pleno século XXI, dividindo o mundo entre "masculino" e "feminino", já passou da 
hora de rever seus conceitos. Um bom jeito de começar é conhecendo algumas mulheres que desafiaram 
o status quo e se tornaram grandes nomes do breaking, um estilo tradicionalmente dominado pelos 
homens. 
Listamos cinco b-girls, de cinco países diferentes, e que valem a pena ficar de olho. Entre elas está a 
japonesa Ayumi, que entra para história este ano como a primeira mulher a participar da grande final 
mundial do Red Bull BC One. 
 
Miwa (Brasil) 
 
Dançarina profissional desde 1999, a hoje 
diretora do grupo de breaking feminino 
Bonnitas Crew foi uma das primeiras b-girls 
brasileiras a ganhar reconhecimento no 
exterior. Campeã das competições “Sudaka 
2007” (Chile), “El Rey delSeven 2 Smoke 
2009” (Venezuela) e “KB Battle Original 
Flavor 2013” (Israel), Miwa também levou pra 
casa o terceiro lugar na “Eurobattle 2008” 
(Portugal) e o vice-campeonato na 
competição de trio de b-girls “UK Bboy 
Championships 2010” (Inglaterra). Como 
produtora, realizou o primeiro festival 
feminino de hip-hop “FNMH2 Festival” (São 
Paulo, 2013 e 2014) e é responsável pelo 
“Elas por Elas” (2012), primeiro documentário 
brasileiro sobre mulheres no hip-hop. 
 
19 
 
Roxy (Inglaterra) 
 
Ex-campeã de trampolim, a inglesa Roxanne 
Milliner só foi entrar para o mundo do breaking 
depois de terminar o colégio e jamais imaginou 
que chegaria tão longe em um mundo 
dominado por homens. Além de viajar pelo 
mundo competindo, a b-girl de apenas 1.56m 
de altura entrou para o Guinness Book quando 
fez 71 giros de cabeça em 60 segundos! 
Primeira mulher a competir na final mundial do 
R16, Roxy se apresentou nas Olimpíadas de 
Pequim e já apareceu em diversos programas 
de TV e comerciais. Atualmente, é integrante 
dos grupos Plague e Heartbreakerz. 
 
 
 
Ayumi (Japão) 
 
Ayumi Fukushima começou a dançar break em 
2004, quando tinha 21 anos, inspirada por sua 
irmã mais velha, a também b-girl Narumi. 
Nascida em Quioto, no Japão, Ayumi faz parte 
da equipe Body Carnivale e é considerada hoje 
uma das melhores breakers do mundo – 
considerando tanto homens quanto mulheres 
em competições solo e em grupo. Ela já 
venceu um monte de batalhas durante sua 
carreira, graças a seu estilo cheio de 
movimentos inesperados. Em 2017, Ayumi 
entra definitivamente para a história como a 
primeira b-girl a competir na final mundial do 
Red Bull BC One. 
 
Shorty (Estados Unidos da América) 
 
Alex Welch (ou “BGirl Shorty”, ou simplesmente 
“Shorty”) nasceu em 1989 em Orlando (EUA). 
Apesar de ser filha de dançarinos profissionais, 
foi um movimento de giro de cabeça em um 
clipe da Christina Aguilera que fez Alex se 
interessar pela dança. Hoje ela faz parte da 
equipe Beat Freaks (com quem ficou em 
segundo lugar na competição “America's Best 
Dance Crew”, da MTV) e, graças às suas 
incríveis habilidades, já participou de diversos 
filmes – como “As Apimentadas: Tudo ou 
Nada” (que conta com Rihanna e Solange 
Knowles no elenco) – e dançou em shows de 
Britney Spears, Demi Lovato, Pink, Miley Cyrus 
e Justin Bieber, entre outros. 
 
20 
 
Jilou (Alemanha) 
 
A alemã Sanja Rasul, mais conhecida 
como Jilou, dança desde os 13 anos e hoje, 
aos 24 anos de idade, já possui fama 
internacional como break dancer. A b-girl ficou 
conhecida ao participar do programa de 
televisão alemão “Got To Dance”, mais um 
feito em um currículo impressionante, lotado 
de comerciais da indústria do entretenimento. 
Integrante das equipes de breaking Nin10do e 
Jimakeno, Jilou segue sendo destaque em 
diversas competições pelo mundo e se 
prepara para lançar uma nova série de TV. 
 
 
 
 
Fonte: https://clickondance.com/novidades/novidade/9311?p=1 
 
1. Agora, responda às questões abaixo. 
 
a) Qual o conteúdo/tema da reportagem? 
 
 
b) É pertinente pensarmos em masculino e feminino na dança? Isso depende do estilo e origem da dança? 
São apenas perguntas provocativas. Escreva um texto expondo sua opinião acerca da reportagem e do 
tema nela abordado. Justifique suas ideias. 
 
 
 
21 
 
No caderno anterior, você conheceu diversos artistas importantes para a dança. Você estudou 
sobre a dança moderna, momento onde os artistas passaram a buscar mais expressividade na 
dança. Observe as imagens abaixo para responder à questão 2 e aprender um pouco mais sobre a 
expressividade. 
 
2. Observe as fotos dos bailarinos e escreva, ao lado, o que a imagem te comunica. Qual é a sua 
sensação ao observar a imagem? O que ele parece sentir? Por que estão dançando? Escreva sobre o que 
sente, percebe e imagina ao observar as fotos. Descreva as suas impressões com suas palavras. 
 
 
 
a) Loie Fuller 
 
 
 
b) Merce Cunningham 
 
 
 
 
22 
 
 
c) Pina Bausch 
 
 
 
d) Pearl Primus 
 
 
 
e) Martha Graham 
 
 
 
f) Isadora Duncan 
 
 
23 
 
Leia o texto abaixo sobre dança contemporânea e responda à questão 3. 
 
O que é dança contemporânea? 
 
A dança contemporânea é um tipo de dança que não se limita a um conjunto de técnicas 
específicas, abrangendo uma variedade de gêneros, ritmos e formas, e incorporando, também, 
outros elementos artísticos como o vídeo, a fotografia, as artes visuais e a cultura digital. Por isso, 
é considerada uma dança abstrata e em constante transformação, que valoriza a 
experimentação, a inovação, as improvisações e a criação coreográfica individual . 
 
A dança contemporânea não impõe modelos rígidos; os corpos dos artistas não têm um padrão 
preestabelecido: são gordos, magros, altos, baixos e de diferentes etnias. O corpo humano é 
essencial para o processo criativo e o bailarino ganha uma conscientização dos seus movimentos. 
 
A sua não limitação possibilita ao bailarino autonomia para construir suas próprias coreografias , a 
partir de métodos como a improvisação, o contato com o chão ou com outro personagem cênico. 
 
Na segunda metade do século XX, a dança contemporânea ganhou estabilidade não só nos países 
de nascimento da dança moderna, como os Estados Unidos e a Alemanha, mas também na 
França, na Inglaterra e no Brasil. 
 
No Brasil, a dança contemporânea teve o seu início em meados da década de 1940, por meio do 
casal Klauss e Angel Vianna. Klauss (1928 – 1992) foi pioneiro na pesquisa e desenvolvimento da 
técnica somática, criada para acordar a consciência corporal dos bailarinos, trabalhando corpo e 
mente. Esta técnica amplia a capacidade de rendimento técnico dos dançarinos. Klauss foi o 
primeiro bailarino a utilizar o termo “expressão corporal” no Brasil. 
 
A dança contemporânea no Brasil se firmou como um estilo próprio na década de 1990 e possui 
características bastante semelhantes ao moderno – tais como liberdade técnicae ruptura com a rigidez 
clássica. Ela busca passar sensações do mundo urbano, rápido e agitado. A arte reflete ou expressa a 
sociedade contemporânea, fazendo uma fusão entre vários estilos – moderno, hip-hop, clássico, jazz e 
outros – podendo agregar, também, técnicas diferenciadas, como a acrobacia. 
 
Conheça alguns grupos de dança contemporânea e, se for possível, pesquise coreografias e 
trabalhos desses grupos na internet. Você não irá se arrepender! 
 
Quasar Cia de Dança 
A Quasar Cia de Dança é um grupo bastante conhecido no Brasil, com trabalhos também no exterior. 
Surgida em Goiânia na década de 1980, a companhia é uma iniciativa de Vera Bicalho e Henrique 
Rodavalho. Possui uma linha de pesquisa própria e tem grande apreço por temas do cotidiano, como as 
relações humanas. 
 
Peeping Tom Dance cie 
Esse é um grupo de dança da Bélgica, surgido em 2000, que prioriza a delicadeza e o cenário. Seus 
espetáculos normalmente apresentam narrativas fortes e trazem a dança de forma menos explícita. 
 
Grupo Corpo 
O Grupo Corpo possui uma trajetória consolidada no cenário da dança contemporânea brasileira. Criada 
em 1975 em Minas Gerais, a companhia tem um processo criativo bastante interligado com a música. 
Normalmente, a trilha sonora é escolhida como um ponto de partida para a que a coreografia seja criada. 
A preferência é pela música popular brasileira (MPB). 
Adaptado de: https://www.culturagenial.com/danca-contemporanea/ 
 
24 
 
3. Explique, com suas palavras, o que é dança contemporânea. 
 
 
 
 
A dança contemporânea é muito presente no nosso município e estado. Leia a reportagem e a 
descrição abaixo sobre a apresentação de um grupo de dança contemporânea de Campo Grande – 
MS, realizada no Rio de Janeiro, para responder às questões 4 e 5. 
 
Cultura bovina? No teatro Nelson Rodrigues no RJ 
 
Cia sul-mato-grossense de dança contemporânea se apresenta, este mês, no Rio de Janeiro. A 
programação do espaço Caixa Cultural do Rio recebe, no mês de outubro, espetáculo, oficina e 
performance da Ginga Cia de Dança, que há 23 anos vem investindo em pesquisas em dança. 
 
Intitulado "Cultura bovina?", o espetáculo é resultante de um processo de busca do coreógrafo Chico 
Neller, criador e diretor artístico da Cia, em entender e expressar a peculiaridade cultural do jovem estado 
em que vive e do perfil estético da Cia na linguagem da dança contemporânea. Qual é a identidade que a 
Cia quer ter? O que e como quer se comunicar? 
 
A resposta é um espetáculo que explicita relações de poder, a partir da analogia com o animal mais visado 
pela economia sul-mato-grossense: o boi. 
 
 
Adaptado de: https://www.douradosagora.com.br/noticias/entretenimento/cultura-bovina-no-teatro-nelson-rodrigues-no-rj 
 
 
https://www.douradosagora.com.br/noticias/entretenimento/cultura-bovina-no-teatro-nelson-rodrigues-no-rj
25 
 
Agora, leia a descrição do espetáculo, no texto abaixo. 
 
Cultura Bovina? 
O silêncio. Quer dizer e não sabe, não pode, não se permite, não muda. Em cultura bovina, a 
Ginga Cia de Dança discute exploração, poder e prazer a partir do animal que nada pode dizer em seu 
caminho único e unilateral do abate. Quem será ele? 
Espetáculo “Cultura Bovina?” Ginga Cia. de Dança 
Fonte: http://gingaciadedanca.blogspot.com/ 
 
4. Com base nas informações apresentadas acima, responda às questões. 
 
a) A partir da pergunta “Quem será ele?”, apresentada na reportagem e na descrição do espetáculo, a 
quem, de fato, o grupo se refere nesta frase? Justifique sua resposta. 
 
 
b) A partir de suas leituras e de seus conhecimentos de mundo, qual a crítica que o espetáculo tece? 
 
 
 
 
5.Observe novamente a imagem da bailarina do espetáculo “Cultura Bovina?” e escreva abaixo o que a 
imagem te comunica. Utilize as perguntas abaixo para te auxiliar no desenvolvimento da escrita. 
 
• Qual a sensação ao observar a imagem? 
• O que ela parece sentir? 
• Pense no contexto e sobre o que leu sobre o espetáculo. 
• Por que está dançando? 
• O que ela é? 
• Quais relações podem ser feitas entre “Cultura Bovina” e a imagem? 
 
26 
 
Agora, escreva o que você sente, percebe e imagina ao observar as fotos e descreva quais são suas 
impressões. 
 
 
 
6. Agora, complete as palavras cruzadas com nomes, características e conceitos importantes para a dança 
contemporânea. 
 
 
 
 
HORIZONTAIS 
 
3 - Importante Cia de dança contemporânea 
brasileira. 
5 - Importante grupo de dança contemporânea 
criado em 1975 em Minas Gerais. 
7 - Uma das mais importantes companhias de 
dança do estado, a ________cia de dança. 
9 - A dança contemporânea não se limita a um 
conjunto de __________ específicas. 
VERTICAIS 
 
1 - Importante espetáculo sul-mato-grossense de 
dança contemporânea. 
2 - A dança contemporânea abrange diversos 
__________ da dança. 
4 - A dança contemporânea valoriza muito como 
técnica para dançar a____________. 
6 - A arte reflete e expressa a 
sociedade____________. 
8 - Foi pioneiro na pesquisa e desenvolvimento 
da técnica somática. 
 
 
 
27 
 
ARTE – MÚSICA 
 
Leia os textos e responda às questões 1 e 2. 
 
A música erudita ou clássica é bem difícil de se definir. De uma forma mais geral, pode-se afirmar que 
ela abrange toda forma musical admitida nas academias, pesquisada e interpretada no âmago das 
convenções e dos cânones previamente determinados pelos historiadores da música. 
 
O termo erudito provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música elaborada neste 
estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da liturgia ocidental, em uma escala 
temporal ampla que vai do século IX até os nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 
1550 e 1900. Esta música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas, 
criadas para entreter os ouvintes. 
Adaptado de: https://www.infoescola.com/artes/musica-erudita. Acesso em: 17 mar. 2021. 
 
 
Alguns gêneros/formas de música erudita 
 
Ária: composição destinada ao canto, geralmente romântica e sentimental. 
Cantata: composição vocal-instrumental, predominantemente religiosa. 
Canto Gregoriano: música sacra introduzida durante o papado de Gregório I. 
Concerto: peça musical extensa, que consiste na oposição de um ou mais instrumentos solistas a uma 
orquestra ou a um grupo instrumental. 
Fuga: forma complexa de composição polifônica. 
Música de Câmara: composição para pequeno número de executantes. 
Ópera: obra dramática musicada. 
Sinfonia: composição musical para orquestra que se caracteriza pela multiplicidade de executantes para 
cada instrumento. 
Suíte: composição instrumental com sequência de movimentos de caráter diverso. O mesmo que Partia. 
 
Adaptado de: https://www.cluny.com.br/?page_id=3022. Acesso em: 17 mar 2021. 
 
 
Música erudita no Brasil 
 
O progresso econômico decorrente da descoberta do ouro em Minas Gerais favoreceu o surgimento da 
música erudita, na região de Diamantina e Ouro Preto, nos fins do século XVIII e início do século XIX. Era 
uma música sacra, surgiu nessa época uma geração de compositores, contemporâneos do Aleijadinho na 
escultura e dos poetas inconfidentes. Destacou-se entre outros, o Padre José Maurício Nunes Garcia, da 
época de Dom João VI, autor de um Réquiem e da Missa em Si Bemol Maior. 
 
Da geração que veio em seguida, a figura principal é o compositor do Hino Nacional Brasileiro, Francisco 
Manuel da Silva. Nesta época, encerrou-se o período sacro e começou o período operístico. Surgiu 
Antônio Carlos Gomes, que conseguiu introduzir na ópera elementos nativos e que se destacou 
principalmente com “O Guarani”. 
 
Outro compositor importante foi Leopoldo Miguez que compôs poemas sinfônicos. Ainda no final do século 
XIX, o maestro Francisco Braga foi um grande incentivador do ensino musical como professor do Instituto 
Nacional de Música. 
 
Heitor Villa-Lobos se consagrou como o maior compositor brasileiro de música erudita, tanto pela 
amplitude de suas atividades como pelaextensão e originalidade de sua obra. Criou o Conservatório 
Nacional de Canto Orfeônico e incentivou o ensino de música nas escolas. 
 
Na música erudita contemporânea, destacam-se entre outros e, filiando-se a modernas tendências 
europeias, Guerra Peixe, Marlos Nobre e Edino Krieger. 
 
Fonte: https://musicaeadoracao.com.br/25337/musica-erudita-brasileira/. Acesso em: 17 mar. 2021 
 
28 
 
1. Analise as imagens e assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, aos gêneros de música 
erudita apresentados. 
 
 
 
1 - Disponível em: http://artigoo.com/canto-gregoriano. Acesso em: 17 mar. 2021 
2 - Disponível em: https://seattlesymphony.org/watch-listen/beyondthestage/berio-recording. Acesso em: 17 mar. 2021 
3 - KathrynLewek – Flauta mágica de Mozart disponível em: https://www.broadwayworld.com/people/headshot/Kathryn-Lewek/. Acesso em: 17 mar.2021 
 
a) 1 – Concerto, 2 – ópera, 3 – suíte. 
b) 1 – Canto gregoriano, 2 – sinfonia, 3 – ópera. 
c) 1 – Ária, 2 – música de câmara, 3 – cantata. 
d) 1 – Suíte, 2 – concerto, 3 – fuga. 
 
2. Analise as afirmativas abaixo sobre a música erudita brasileira e seus compositores. 
 
I – A fase inicial da música erudita no Brasil se dá em Minas Gerais. Nessa fase, destaca-se o nome do 
compositor Padre José Maurício Garcia. 
II – Antônio Carlos Gomes foi um importante compositor brasileiro que introduziu elementos nativos em 
suas obras e se destacou com a ópera “O Guarani”. 
III – Francisco Braga e Heitor Villa-Lobos foram grandes incentivadores do ensino musical no país. 
IV – Na música erudita contemporânea não existe representantes brasileiros, isso se deve ao fato da 
criação do rádio e da ampla divulgação dos artistas populares. 
 
Agora, marque a alternativa correta. 
 
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
b) As afirmativas III e IV estão incorretas. 
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 
 
Leia o texto e responda à questão 3. 
 
Música Folclórica 
 
A palavra folclore foi criada no século XIX e sua origem está associada ao idioma inglês. O termo em 
português é um aportuguesamento de folklore e, no inglês, deriva de folk-lore, termo proposto pelo 
escritor William John Thoms, em 1846. 
A proposta de Thoms consistia, basicamente, na junção de duas palavras do idioma inglês, que eram: 
• Folk, significando “povo”; 
• Lore, significando “conhecimento” ou “saber”. 
 
As manifestações folclóricas dão-se, basicamente, por meio de mitos, contos, música, dança, crendices, 
jogos, brincadeiras, festas populares, entre outros. Esses elementos são conhecidos, dentro das áreas 
que os estudam, como fatos folclóricos. 
 
A importância do folclore é reconhecida pela Unesco, entidade vinculada à Organização das Nações 
Unidas (ONU), que reconhece o folclore como Patrimônio Cultural Imaterial ressaltando a importância 
da preservação das diferentes manifestações que o formam. 
 
29 
 
O Brasil, assim como toda nação, possui os elementos básicos que deram formulação a seu folclore. 
Assim, na cultura brasileira, existem crendices, saberes, mitos, lendas, festas, danças, etc., que fazem 
parte do que é definido como folclore brasileiro. As raízes de nosso folclore estão fincadas na cultura 
europeia, sobretudo a portuguesa, na cultura africana e na cultura indígena. 
Adaptado de: https://mundoeducacao.uol.com.br/folclore. Acesso em 17 mar. 2021. 
 
As músicas do folclore brasileiro são canções populares, muitas de autores desconhecidos do interior do 
Brasil, que são transmitidas de geração para geração através dos tempos. Partes importantes da cultura 
popular são usadas com o objetivo lúdico (envolvendo jogos e brincadeiras) ou para pura diversão. 
Possuem letras simples e com muita repetição, características que facilitam a memorização. Estas 
músicas são mais populares nas regiões do interior do Brasil e costumam apresentar como temas 
principais situações do cotidiano (amor, namoro, casamento, relacionamentos, etc.). Algumas letras 
também envolvem personagens do folclore brasileiro. 
Fonte: https://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/musicas_folclore.htm. Acesso em 17 mar. 2021. 
 
 
3. Sobre a música folclórica, responda: 
 
a) Em sua opinião, qual é a importância do folclore e por que devemos preservá-lo? 
 
 
 
b) Quais são as raízes do folclore brasileiro? 
 
 
 
c) Quais canções, jogos e brincadeiras folclóricas marcaram sua infância? 
 
 
 
 
Leia o texto e responda às questões 4 e 5. 
 
A música popular brasileira 
 
A música sempre esteve presente na rotina das populações nativas do Brasil em rituais e festas religiosas, 
antes do descobrimento. O canto era entoado para embalar o bate-pau, danças ritmadas com o uso do 
bambu. 
A chegada do colonizador português representou incremento na sonoridade, com instrumentos como 
violão, viola, cavaquinho, tambor e pandeiro. Até os dias atuais, esses são elementos que remetem à 
identidade musical local, principalmente no samba. 
Somente no século XVII, instrumentos de harmonia mais sofisticada, como o piano, foram incorporados ao 
arsenal musical local. Ainda assim, ficavam restritos às famílias nobres ou abastadas. 
O colonizador português utilizou a música como instrumento de catequese. Os padres jesuítas musicaram 
peças teatrais e autos como forma de facilitar a compreensão do evangelho. Padre José de Anchieta é 
reconhecido como compositor de muitas dessas peças e autos. 
30 
 
A tradição das danças, do ritmo e do som africanos foram decisivos para as atuais manifestações da 
música nacional. O batuque, extraído de instrumentos como atabaques, cuíca, reco-reco, pandeiro e 
tambor, forma a base do que seria, mais tarde, o samba. 
 
A música popular brasileira também recebeu influência francesa, manifestada nas tradicionais quadrilhas. 
A dança em pares, comum nas festas de São João, é uma alegoria às danças da corte francesa. 
 
A partir de 1800, a mistura de influências já resulta na composição de modinhas e popularizam o ritmo 
lundu. Entre os mais reconhecidos compositores de modinha estão Padre José Maurício Nunes, Francisco 
Manuel da Silva e Cândido Inácio da Silva. 
 
As composições de modinhas e o lundu foram incrementadas com a sonoridade erudita e influenciam para 
o surgimento de novos ritmos, como a polca, o maxixe e o choro. 
O ano de 1870 é tido como ponto de partida do choro, que notabilizou muitos artistas, entre eles Chiquinha 
Gonzaga. Em 1899, a maestrina e pianista carioca lança "Ô Abre Alas", a primeira marchinha de carnaval. 
O pioneirismo de Chiquinha Gonzaga foi reconhecido por meio da Lei Federal N.º 12.624, que instituiu o 
dia 17 de outubro como o "Dia da Música Popular Brasileira". A data lembra o aniversário da artista. A 
trajetória de Chiquinha influencia compositores como Anacleto de Medeiros, Irineu Almeida e Pixinguinha. 
As composições de Pixinguinha representaram um divisor de águas na história da música popular 
brasileira. Isso ocorreu por estarem diretamente ligadas ao surgimento do samba. 
O gênero samba, que surge a partir de 1917, é considerado uma revolução. Inspira compositores como 
Ernesto Joaquim Maria dos Santos e Mauro de Almeida. Pixinguinha, porém, é sua melhor tradução. 
Até 1950, choro e samba revelam nomes que ainda são destaques na música local, como Jacob do 
Bandolim e Nelson Gonçalves. Essa é a época da chamada "Era do Rádio", com a influência de 
intérpretes como Dalva de Oliveira, Caubi Peixoto e Ângela Maria. 
O início dos anos 50 também é destacado pela influência de Cartola, considerado um dos maiores mestres 
do samba nacional. A melodia de Cartola é revelada, também, na voz da gaúcha Elis Regina. 
Paralelo ao sucesso do samba e do choro, surge, nos anos 50, o movimento que ficou conhecido 
como Bossa Nova. O movimento demonstra o cotidiano local, em especial o carioca e sua malemolência. 
 
A melodia suave foi perpetuada por Tom Jobim, com letras de Vinícius de Moraes. A Bossa Nova 
evidenciava amistura da música erudita aos ritmos nacionais e recebeu reconhecimento internacional. 
Entre seus representantes está, também, o compositor e intérprete João Gilberto. 
A Bossa Nova é o ponto de partida para movimentos musicais que ocorrem em paralelo entre o fim da 
década de 1950 e a década de 1960. São a Tropicália e Jovem Guarda, que apontam o cotidiano, mas 
demonstram a rebeldia, o questionamento às instituições oficiais. 
DIANA, Daniela. MPB – Música Popular Brasileira. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/mpb-musica-popular-brasileira/. Acesso em 17 mar. 2021. 
 
 
4. Sobre a história da música popular brasileira, responda: 
 
a) Quais instrumentos musicais, que hoje são símbolos da nossa cultura, foram trazidos para o Brasil 
pelos colonizadores portugueses? 
 
 
 
31 
 
b) As danças e ritmos africanos foram decisivos para o surgimento de um dos gêneros musicais mais 
importantes do nosso país. Qual o nome desse gênero? 
 
 
c) Quem era Chiquinha Gonzaga e qual a importância dessa musicista para a música brasileira? 
 
 
5. Sobre a Bossa Nova, escreva (V) para verdadeiro e (F) para falso. Após isso, assinale a alternativa 
correta. 
 
( ) A Bossa Nova surgiu na década de 1950. 
( ) Dentre os principais representantes do movimento, destacam-se Tom Jobim, Vinícius de Moraes e 
João Gilberto. 
( ) Tornou-se um gênero musical reconhecido internacionalmente. 
( ) A Bossa Nova retratou a rebeldia da sociedade dos anos 50, bem como os questionamentos às 
instituições oficiais, por meio de um ritmo marcante e melodias agressivas. 
 
a) V, V, F, F. 
b) V, V, V, V. 
c) V, F, V, F. 
d) V, V, V, F. 
 
 
Leia o texto abaixo para responder à questão 6. 
 
Forma musical 
 
A forma musical é a organização que o compositor faz das partes que formam a estrutura de uma música, 
seja ela instrumental ou vocal. 
Quando ouvimos, cantamos ou tocamos uma música, notamos que há partes que se parecem e outras 
que são diferentes. Podemos então, separar essas partes e analisá-las para entender como a música foi 
construída. 
A seguir, analisaremos algumas formas que podem ser encontradas tanto na música erudita quanto na 
música popular. 
 
Forma A – monotemática: a melodia se repete, mesmo mudando a letra da canção. 
Um exemplo simples é a cantiga de roda, como Cai, cai balão. Cante e sinta a melodia se repetir. 
 
 
Cai cai balão, cai cai balão 
Aqui na minha mão 
Não cai não, não cai não, não cai não 
Cai na rua do sabão 
 
Cai cai balão, cai cai balão 
Aqui na minha mão 
Não vou lá, não vou lá, não vou lá 
Tenho medo de apanhar! 
 
Parte A 
Parte A – repetição da 
melodia com letra diferente 
32 
 
Forma A B – binária: as melodias de cada parte se contrastam, ou seja, são diferentes. 
 
 
Outro exemplo simples é a cantiga Alecrim Dourado. Cante e sinta a diferença entre as duas partes. 
 
Alecrim, alecrim dourado 
Que nasceu no campo 
Sem ser semeado 
 
Foi meu amor 
Que me disse assim 
Que a flor do campo é o alecrim 
 
 
Forma A B A – ternária: é uma continuação da forma binária, voltando para a parte A. 
 
 
Um exemplo dessa forma é Garota de Ipanema, uma das canções mais conhecidas da Bossa Nova. 
Essa música foi composta em 1962. A letra foi escrita por Vinícius de Moraes e a música é de Tom Jobim. 
Cante a canção, observando as diferenças melódicas em cada parte. 
 
Garota de Ipanema 
 
Olha que coisa mais linda 
Mais cheia de graça 
É ela, menina 
Que vem e que passa 
Num doce balanço 
A caminho do mar 
 
Moça do corpo dourado 
Do sol de Ipanema 
O seu balançado é mais que um poema 
É a coisa mais linda que eu já vi passar 
 
Ah, por que estou tão sozinho? 
Ah, por que tudo é tão triste? 
Ah, a beleza que existe 
A beleza que não é só minha 
Que também passa sozinha 
 
Ah, se ela soubesse 
Que quando ela passa 
O mundo inteirinho se enche de graça 
E fica mais lindo 
Por causa do amor 
Por causa do amor 
 
 
 
Parte A1 
Parte A2– mesma melodia, 
mudando a letra 
Parte B 
Parte A3– variação na melodia 
Parte A (2x) 
Parte B (2x) 
33 
 
6. Observe as informações abaixo para fazer uma experimentação e criação. 
 
a) Escolha uma das formas que estudamos para compor uma canção. Escolha um tema que lhe agrade 
(política, sociedade, natureza, amor, etc.), escreva dois ou mais versos e crie a melodia de acordo com a 
forma escolhida. 
 
 
 
b) Crie um ritmo corporal para sua canção ou acompanhe com objetos sonoros que você tiver em casa. 
Você pode usar, também, um instrumento musical, caso tenha algum. 
 
 
 
7. Registro. 
 
a) Registre sua atividade por meio de áudio ou vídeo. Se você quiser, pode encaminhar para seu 
professor(a). 
 
 
b) Caso não possa realizar a gravação, escreva como foi a sua experiência, destacando as facilidades e 
dificuldades encontradas durante o desenvolvimento da atividade. 
 
 
 
 
 
34 
 
ARTE – TEATRO 
 
Leia atentamente os textos abaixo e observe as imagens para responder às questões de 1 a 7. 
 
Texto 1: Regina Silveira apresenta exposição "Amphibia" na Bolsa de Arte 
 
Fonte: Carlos Macedo / Agência RBS 
 
A chuva de rãs que cai sobre o Egito no livro do Êxodo é a imagem que Regina Silveira toma 
emprestada para a instalação Amphibia Brasiliensis, que cobre uma parede de quase 18 metros de largura 
por sete metros de altura com silhuetas de anfíbios. 
Às centenas, figuras negras de vinil adesivo avançam em direção a um ralo dourado no chão na 
exposição Amphibia, que será inaugurada nesta quinta-feira, às 19h, na Galeria Bolsa de Arte, juntamente 
com a mostra Projeção 0 e 1, de Luiz Roque. 
A instalação, inédita, é a estrela da mostra de Regina Silveira, uma das artistas brasileiras de maior 
presença no circuito internacional. Trabalhando com a planta arquitetônica da sala, ela bolou um conjunto 
de adesivos que parece projetar as sombras de centenas de sapos nas paredes, em variados tamanhos e 
posições, que se apresentam distorcidos como se estivessem em uma enorme bolha. A obra dá 
seguimento à busca de Regina por metáforas visuais e poéticas das pragas bíblicas, uma deixa para 
pensar as pragas que assolam o mundo de hoje. 
A corrupção surge como um dos males contemporâneos comentados tanto em Amphibia 
Brasiliensis quanto na peça a sua frente, Corruptio. Enquanto na primeira os sapos são sugados por um 
"precioso" ralo de bronze, na segunda, mãos escuras tentam agarrar animais dourados sobre um painel de 
azulejos. 
– Não fiz uma exposição para provocar, mas será ótimo se as pessoas se sentirem provocadas. 
São comentários poéticos e políticos – diz a artista gaúcha radicada em São Paulo, que veio a Porto 
Alegre para a montagem e a abertura da exposição. 
Os sapos voltam a aparecer na outra obra inédita da mostra: Festim, conjunto de pratos e toalha de 
linho que alude a uma refeição surreal na qual os animais tomam conta da mesa. Já Dreamer 2 retoma as 
impressões das mãos usadas em Corruptio. Desta vez, a marca de tinta deixada por uma palma é 
colocada sobre 30 cálices de vidro remetendo à deterioração do cotidiano e aos males da 
contemporaneidade. – Tento lançar outro olhar para os objetos para mostrar o outro lado da banalidade do 
cotidiano - diz Regina. 
Os trabalhos em Amphibia lembram intervenções realizadas na retrospectiva Mil e Um Dias e 
Outros Enigmas, na qual a artista colou imagens de insetos nas paredes e no chão da Fundação Iberê 
Camargo, além de uma mesa com porcelanas. 
 
Adaptado de: Luiza Piferro,GZH Cultura. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/noticia/2013/08/regina-silveira-apresenta-
exposicao-amphibia-na-bolsa-de-arte-4241826.html 
 
35 
 
Texto 2: Pragas, pestes, epidemias e pandemias na arte contemporânea 
 
Em Amphibia, Regina Silveira retorna ao universo dos seres viscosos, agora trabalhando com rãs. 
Esta obra também explora procedimentos mais conhecidos da artista. Pioneira da experimentação 
multimídia e da intervenção urbana, ela costuma ser lembrada pelas visualidades deformadas que 
resultam em espaços vertiginosos,para usar termos a que ela mesma recorreu, em entrevista à revista 
Pesquisa, da FAPESP. Esta obra transita por preocupações semelhantes à Transit, no que toca ao uso de 
dispositivos que, neste caso, desconfiguram o espaço interno do cubo branco. Rãs repetidas em série 
crivam as paredes de formas que, além de irregulares, são distorcidas. Elas transpõem o espaço como 
que drenadas por um ralo de “ouro” para onde convergem. Há dois níveis de desarranjo em jogo: no plano 
macro, desaparecem os limites que restringem as imagens a áreas circunscritas; no plano micro, o jogo de 
formas pretas sob superfície branca desfaz a percepção de figura e fundo. 
As imagens plotadas sobre a parede, evitando circunscrever o conjunto ao limite das molduras, faz 
com que o campo de visão se expanda, da mesma forma que a própria obra escapa de uma parede a 
outra, e das paredes para o chão. Este trânsito pelo ambiente (que, como em Infernus, induz o espectador 
ao movimento), solapa a arquitetura da galeria. É o mesmo efeito da mosca sobre o prédio, todavia com 
estratégias diferentes, pois cada obra se adequa ao contexto que problematiza (exterior/fachada/superfície 
ruidosa; interior/parede/superfície neutra): em Transit, os retângulos das janelas se dissolvem como 
resultado da imagem que desafia sua geometria; em Amphibia, o interior do prédio se dilui num contínuo 
que sugere uma projeção para fora do espaço construído, como resultado da multiplicação em série que 
desafia os encaixes entre as paredes e o chão. Outro aspecto da obra que precisa ser levado em conta é 
seu caráter político. A artista explica que, no contexto em que foi exibida, “esta obra quis trazer a chuva de 
sapos (bíblica) para tratar da corrupção”. 
 
Adaptado de: https://www.select.art.br/pragas-pestes-epidemias-e-pandemias-na-arte-contemporanea/. 
 
Agora, observe as imagens abaixo. 
 
 
 
Fonte das imagens: Amphibia (2013), de Regina Silveira.Disponível em https://reginasilveira.com/AMPHIBIA 
 
https://www.select.art.br/pragas-pestes-epidemias-e-pandemias-na-arte-contemporanea/
36 
 
1. Observe, atentamente, as imagens acima e leia os dois textos com muita atenção. A artista Regina 
Silveira, por meio da arte contemporânea e de sua exposição Amphibia garante que a ideia não é 
provocar, ainda que a obra expresse temas atuais e que mexem com o espectador diretamente. Ao 
observar a obra, o que você pensa sobre a afirmação da artista a respeito da não provocação? Você acha 
que ela alcança seu suposto objetivo ao analisar a reprodução das suas obras? Escreva as suas reflexões 
nas linhas abaixo. 
 
 
2. É importante pensar que, na arte contemporânea, bem como no teatro contemporâneo o espectador 
muitas vezes dialoga diretamente com a obra, se vê na proposta ou no espaço, ou melhor, muitas vezes 
tem relação direta com a mesma. A arte contemporânea, como constatado na entrevista da artista Regina 
Silveira, propõe a polissemia na obra, ou seja, oferece vários sentidos diferentes para a leitura e não 
busca ter um único significado. Como você vê a relação da forma (a materialidade da obra - as rãs em 
material vinil, em deformidade, instaladas/coladas nas paredes brancas + a ideia de revisitar as pragas do 
Egito + a ideia da autora de falar de corrupção por meio da metáfora das pragas do nosso século) com o 
conteúdo veiculado na exposição? Justifique sua resposta. 
 
 
37 
 
3. A artista Regina Silveira utilizou em sua obra a rã para representar, em parte, a corrupção que assola o 
nosso país. Agora, imagine que você é um artista contemporâneo e trabalhe com obra visual, aquela que 
entra em contato direto com o público, e construa uma metáfora que correlacione alguma praga do Egito 
Antigo com uma praga do nosso século. Você não poderá utilizar a rã e nem a corrupção na sua 
construção, visto que a obra estudada já apresenta esses elementos. Utilize as perguntas abaixo para te 
auxiliar nessa construção. 
• Qual a praga do nosso século será relacionada na obra? 
• Qual a praga do Egito Antigo que você gostaria de relacionar na sua metáfora? 
• Quais seriam os materiais utilizados? 
• Como você montaria a sua instalação? 
 
Agora, escreva nas linhas abaixo como seria a sua composição. 
 
 
4. A ideia do teatro contemporâneo ou pós-dramático é não ficar preso somente ao texto escrito, visto que 
este não busca uma linearidade e, sendo assim, não estabelece um tempo cronológico como um drama 
tradicional, já que não tem por objetivo ter começo, meio e fim. Com base nas suas respostas no exercício 
3, você fará um esboço de uma apresentação teatral. Já pensou se a sua ideia fosse escolhida como um 
cenário para desenvolver uma peça que alia uma praga do Egito a uma praga do século XXI? Como seria? 
Responda às questões abaixo para desenvolver seu esboço. 
 
a) Defina seu fio norteador/temática da sua apresentação e escreva-o nas linhas abaixo. Lembre-se que 
será de acordo com sua escolha da questão de número 3. Escolha somente a temática, por enquanto. 
 
 
 
38 
 
b) Rascunhe um roteiro para sua apresentação. Como isso demanda tempo, a ideia é que você crie um 
roteiro com ideias sobre a apresentação. Se caso houver a montagem da apresentação em um projeto 
futuro com seu professor ou sua professora, você também poderá modificar de acordo com suas 
necessidades. Portanto, responda às perguntas abaixo para te ajudar a pensar no seu roteiro. 
• Qual(is) texto(s) você quer agregar à sua apresentação futura? Você pode criar um texto escrito ou 
interagir com textos de outros autores do teatro, da literatura e da música, por exemplo. 
• Você consegue estabelecer relação com outras obras de arte tais como poesia, livro, música? 
• A sua apresentação seria feita por um ator/atriz ou somente você? 
• Você utilizará da linguagem oral? Se sim, qual seria o texto do ator/atriz? 
• Lembre-se que você poderá utilizar recursos com outras linguagens. 
• Agora, trace um esboço de como aconteceria a apresentação. Não esqueça que o esboço do seu 
projeto, que dialoga com as pragas do Egito e alguma praga do nosso século, precisa do seu ato 
criador e de sua adaptação, portanto, utilize sua criatividade. 
 
Uma questão importante para a realização dessa atividade é respeitar a dimensão ética do exercício. Opte 
por não escolher alguém/alguma pessoa específica para colocar em evidência. Assim, você deverá trazer 
uma questão pertinente a toda sociedade, como a artista Regina Silveira trouxe. Pense em uma questão 
que pode ser coletiva e que desperte o interesse do espectador. 
 
A ideia aqui é construir, adaptar e modificar conforme as ideias forem surgindo. Não é necessário construir 
o projeto em um dia somente. Crie um rascunho e amadureça a ideia do roteiro/texto de acordo com sua 
criatividade e com suas pesquisas nas semanas programadas para elaboração deste caderno. Agora é 
com você! Reflita sobre as questões e escreva o seu esboço. Bom trabalho! 
 
 
39 
 
5. A integração entre as linguagens da arte é muito pertinente no teatro. Com quais artes/linguagens você 
pretende dialogar em seu projeto teatral aqui construído? Com a performance? Com sua própria 
instalação/obra visual desenvolvida na questão de número 3? Com o audiovisual? Com a dança? Escolha 
uma ou mais linguagens e justifique por que você utilizará a integração entre essas linguagens. 
 
 
 
6. Você traçou um plano de estratégias da questão espacial, ou seja, onde e como seria essa 
apresentação ideal na questão de número 4. Pode ser que não consigamos fazer a apresentação devido 
às condições adversas (pandemia e aulas não presenciais). No entanto, podemos adaptar a questão 
espacial da sua casa. Como seria reconstruída toda a questão de número 4 adaptada para a sua casa? 
Pense nos recursos que você tem, na disponibilidade de material para construção do ambiente/cenário ou 
na falta de recursos (temos que pensar no que não temos de material também). Pense no espaço em 
adequação para tal. O texto em linguagem oral seria interessante?O que você mudaria? Como iria 
adaptar seu roteiro programado da questão de número 4? Justifique e elabore a adaptação de acordo com 
sua realidade. 
 
 
 
40 
 
7. Por último, escreva como foi a sua experiência de criação. Escreva sobre suas dificuldades, o que 
pesquisou, a dificuldade de adaptação e qual o paralelo que você traça com a sociedade atual. Você acha 
importante a arte discutir questões éticas e as “pragas” do nosso tempo? Ou você acha que isso não é 
função da Arte? Justifique sua resposta. 
 
 
 
 
 
41 
 
CIÊNCIAS – ÊNFASE EM FÍSICA 
 
Leia o texto e responda às questões 1, 2 e 3. 
 
O que é energia? 
De onde a energia vem? 
Ao acordar todas as manhãs, podemos ver e sentir a maior fonte de energia para o planeta Terra: o Sol! O 
Sol faz a água do mar e dos rios evaporar e formar as nuvens de chuva. Ao aquecer a Terra, ajuda a 
formar os ventos. As plantas utilizam o Sol para crescer. O ser humano pode utilizar diretamente o Sol 
como fonte de energia ou utilizar outras fontes de energia influenciadas pelo Sol. 
 
Como o ser humano utiliza energia? 
O fogo foi a primeira forma de energia dominada pela humanidade. Com o fogo, o ser humano aprendeu a 
espantar animais selvagens, cozinhar alimentos e fazer ferramentas e utensílios para o uso em sua 
jornada pela Terra. 
 
Os primeiros utensílios feitos com o uso do fogo foram panelas e jarros de barro cozido, que facilitaram a 
vida do ser humano. Posteriormente, começou a utilizar o fogo para fundir metais e fazer lanças, flechas, 
espadas e outros instrumentos mais elaborados. 
 
Outra forma de energia utilizada pela humanidade foi o movimento dos fluidos, como a água dos rios e o 
vento. Ainda existem no Brasil e em outras partes do mundo as rodas d’água e os monjolos, que utilizam a 
energia das águas para trituração de grãos. 
 
Os moinhos de vento também serviram para moer grãos, como o trigo, para fazer alimentos e hoje em dia 
servem principalmente para bombear água para locais mais altos. 
 
Utilizar a energia dos animais domesticados ajudou o ser humano a preparar a terra para cultivar 
alimentos, transportar cargas pesadas e ainda, se deslocar com maior velocidade. 
 
Hoje, convivemos com várias formas de energia, que utilizamos na nossa vida diária. Na sua casa tem a 
geladeira, a televisão, as lâmpadas, o seu brinquedo a pilha - todos precisam de energia para funcionar. 
Uma pipa no ar está utilizando a energia do vento, uma panela no fogão cozinhando alimentos está 
utilizando a energia do fogo, uma criança correndo está usando a energia dos alimentos que ela ingeriu e 
a televisão usa energia elétrica para que possamos assistir a nossos filmes e desenhos favoritos. Portanto, 
atenção ao seu dia a dia: você mesmo poderá descobrir outras formas de utilização da energia. Quando 
tomamos banho quente, também usamos energia para aquecer a água, seja a eletricidade para o chuveiro 
elétrico, o gás natural do aquecedor ou a energia do sol captada por painéis no telhado. 
 
Todos os carros precisam de energia para funcionar. O ônibus, o transporte escolar, o navio, o avião, 
todos precisam de uma forma de energia. Essa energia vem dos combustíveis. Talvez você já tenha visto 
um carro sendo abastecido com gasolina, álcool (etanol) ou mesmo gás (GNV – Gás Natural Veicular) em 
um posto de combustíveis. Ah! A sua bicicleta também precisa de energia: a sua energia, que você obtém 
dos alimentos. 
 
Observando todos esses tipos de energia à nossa volta, podemos agora entender o conceito de energia 
do dicionário: “energia é a capacidade de um sistema de realizar trabalho”. “Trabalho” significa deslocar, 
rodar, transformar. A Ciência nos ensina que a energia existe em grande quantidade no universo e que ela 
não aumenta nem diminui, mas passa por muitas transformações. 
 
Então, a energia é muito importante para a nossa sobrevivência e conforto e é parte da história da 
humanidade, que, ao longo dos tempos, vem aprimorando as formas de transformá-la e utilizá-la a seu 
favor. Mas nesses processos de transformação de energia, quase sempre causamos algum impacto 
ambiental, ou seja, prejudicamos a flora, a fauna ou pessoas, produzimos resíduos (lixo) ou corremos o 
risco de esgotar um recurso natural (acabar com florestas, por exemplo). Por isso, nós temos a 
responsabilidade de cuidar para que a energia não seja mal utilizada ou desperdiçada. 
 
Fonte: Empresa de Pesquisa Energética. Disponível em: https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/o-que-e-energia. Acesso em 01 mar. 2021. 
 
42 
 
1. De acordo com o texto, o que é energia? 
 
 
2. Observe a residência onde você mora e dê cinco exemplos de situações em que a energia é utilizada. 
 
 
3. Analise o trecho retirado do texto abaixo: 
 
“...a energia existe em grande quantidade no universo e que ela não aumenta e nem diminui, mas passa 
por muitas transformações.” 
 
Sabe-se que os diferentes tipos de energia podem se transformar em energia elétrica, luminosa, térmica, 
mecânica, sonora, entre outras. Sendo assim, como ocorrem as transformações dos tipos de energia, a 
partir da energia elétrica nos exemplos que você colocou na questão anterior? Em quais energias a 
elétrica está sendo convertida nos seus exemplos? 
 
 
4. Complete as frases com as palavras do quadro: 
 
QUÍMICA MECÂNICA ELÉTRICA 
LUMINOSA TÉRMICA SONORA 
 
- Ao utilizar o chuveiro ou o ferro de passar roupas, ocorre a transformação de energia ________________ 
em energia ___________________. 
- A energia ________________ das moléculas presentes nas pilhas ou baterias é transformada em 
energia elétrica para o funcionamento de equipamentos. 
- Nas televisões e computadores, a energia elétrica é transformada em energia _____________________ 
(para vermos) e energia ____________________ (para ouvirmos). 
- A energia química presente nas moléculas dos combustíveis é transformada em energia _____________ 
para que o carro se movimente. 
 
5. Levando em consideração as transformações de energia, analise a situação a seguir: 
 
Em uma fazenda, existe um gerador que utiliza óleo combustível. Ele é ligado todos os dias, ao anoitecer, 
para acender as lâmpadas da casa durante algumas horas. Do consumo do óleo até o acendimento das 
lâmpadas ocorrem algumas transformações sucessivas de energia. 
 
Assinale a alternativa que mostra a sequência correta de transformações de energia associadas a essa 
situação e que justifiquem o funcionamento das lâmpadas. 
 
a) energia mecânica → energia luminosa → energia magnética. 
b) energia térmica → energia química → energia luminosa. 
c) energia química → energia elétrica → energia luminosa. 
d) energia elétrica → energia sonora → energia química. 
 
43 
 
Leia o texto, observe a imagem e responda às questões de 6 a 12. 
 
De onde vem a energia que nós utilizamos? 
 
Fontes de energia não renováveis 
 
As fontes de energia que pertencem a este grupo são finitas ou esgotáveis. Para a maioria delas, a 
reposição na natureza é muito lenta, pois resulta de um processo de milhões de anos sob condições 
específicas de temperatura e pressão. Quanto mais usamos as fontes de energia não renováveis, menos 
teremos no estoque total. São exemplos de fontes não renováveis de energia: petróleo, carvão mineral, 
gás natural e nuclear. As fontes de energia não renováveis também são conhecidas como fontes de 
energia convencionais, quando formam a base de suprimento (fornecimento) de energia. 
 
Como podemos usá-las sem que o estoque acabe rapidamente? Explorando racionalmente os recursos 
existentes; promovendo a eficiência no uso e investindo em Ciência e tecnologia para o desenvolvimento 
de fontes renováveis (eólica, hidrelétrica, solar, entre outras) que possam substituir as não renováveis. 
 
Atualmente, grande parte de energia consumida no mundo é proveniente de fontes não renováveis, 
porque as características dessas fontes são bem conhecidas, possuem um rendimento energético elevado 
(poucas perdas de energia no processo de transformação), preços atrativos, gerammuitos empregos e 
possuem infraestrutura construída para geração e distribuição (usinas, dutos, ferrovias e rodovias). Os 
principais usos das fontes não renováveis são: 1- na geração de eletricidade, 2- como combustível nos 
transportes de cargas e de pessoas e 3- no aquecimento de casas. 
 
Algumas fontes não renováveis de energia, como o petróleo e o carvão mineral, são responsáveis por 
grande parte da emissão (liberação) de gases de efeito estufa na atmosfera, visto que estas fontes são 
combustíveis (precisam ser queimadas para gerar energia) e liberam gases poluentes, que impactam a 
saúde e o meio ambiente. 
 
Fontes Fósseis 
 
As fontes fósseis são: o carvão mineral, o gás natural e o petróleo e seus subprodutos. Estes recursos 
foram formados há milhões de anos, a partir do depósito de matéria orgânica (plantas e animais mortos) 
submetida a condições especiais de temperatura e pressão. 
 
As fontes fósseis são utilizadas em equipamentos especiais, como caldeiras e motores, onde a energia 
armazenada nas suas ligações químicas é convertida em formas de energia útil (elétrica – nas 
termelétricas ou cinética – nos veículos). No Brasil, utilizamos o gás natural também como fonte de 
energia térmica (calor) para cozinhar e aquecer a água do banho. 
 
Ao queimarmos carvão mineral, petróleo ou gás natural produzimos alguns gases poluentes e gases do 
efeito estufa1. Além disso, pode haver outros impactos ambientais ao longo da cadeia do petróleo, por 
exemplo, vazamentos de óleo na extração ou no transporte por dutos, caminhões ou embarcações, mas 
os responsáveis por essa questão (empresas da área do petróleo e instituições de defesa do meio 
ambiente) estão sempre atentos e se esforçando para que não aconteçam. No caso do carvão, a 
mineração (extração do carvão da terra) tem que ser feita com muito cuidado, para que a chuva não leve 
resíduos para os rios. Também deve se dar atenção à saúde de quem trabalha na extração de petróleo, 
gás natural e carvão, para evitar acidentes e contaminações. 
 
Energia Nuclear 
 
Se você pudesse olhar qualquer material com uma super lupa você veria que ela é composta por 
moléculas (partes menores) e essas moléculas, vistas por uma lupa mais potente ainda, são formadas por 
átomos. 
 
 
1 O efeito estufa é um fenômeno natural de extrema importância para a existência de vida na Terra. É responsável 
por manter as temperaturas médias globais, evitando que haja grande amplitude térmica e possibilitando o 
desenvolvimento dos seres vivos. 
44 
 
A energia nuclear é proveniente de reações que ocorrem no núcleo de certos átomos chamados de 
radioativos. Estas reações, em geral, dividem um átomo de um elemento químico em dois átomos 
diferentes liberando uma grande quantidade de energia. Quando isso acontece, dizemos que ocorreu a 
“fissão nuclear”. Na natureza, o único elemento natural que encontramos para realizar a fissão nuclear é o 
Urânio. O urânio é um mineral encontrado na natureza com relativa abundância e antes de ser usado, 
passa por processos de purificação e concentração (chamados enriquecimento). A energia liberada 
durante o processo de fissão aquece um líquido, geralmente a água, produzindo vapor, que em alta 
pressão movimenta as turbinas que, por sua vez, acionam geradores elétricos. 
 
As usinas nucleares são projetadas especialmente para o aproveitamento eficiente do calor gerado na 
fissão nuclear. Esta fonte é esgotável e não renovável. É considerada uma fonte de energia limpa, pois 
não produz gases de efeito estufa (também chamados GEE). Após o aproveitamento da energia do urânio, 
o rejeito (material que sobra da reação química) deve ser armazenado para evitar contaminação das 
pessoas e do ambiente, porque continua radioativo por longo tempo. Outra preocupação é com possíveis 
acidentes de vazamento de radiação na usina, mas essa possibilidade é muito reduzida, pois a tecnologia 
atual dispõe de diversos mecanismos de segurança. 
 
Fontes de energia renováveis 
 
As fontes de energia que pertencem a este grupo são consideradas inesgotáveis, pois suas quantidades 
se renovam constantemente ao serem usadas. São exemplos de fontes renováveis: hídrica (energia da 
água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), 
geotérmica (energia do interior da Terra), oceânica (energia das marés e das ondas) e hidrogênio (energia 
química da molécula de hidrogênio). 
 
Algumas dessas fontes apresentam variação na geração de energia elétrica ao longo do dia ou do ano, 
como é o caso da eólica, que não é usada quando não há ventos e a energia solar, à noite. No caso da 
fonte hídrica, podem ocorrer estiagens (secas). 
 
As fontes renováveis de energia são consideradas limpas, pois emitem menos gases de efeito estufa 
(GEE) que as fontes fósseis e, por isso, estão conseguindo uma boa inserção no mercado brasileiro e 
mundial. 
 
Energia Hidráulica 
 
A energia gerada por esta fonte vem do aproveitamento da água dos rios. Nas usinas hidrelétricas, as 
águas movem turbinas que transformam a energia potencial (da água) em energia mecânica e, por fim, em 
elétrica. 
 
Esta fonte é variável ao longo do ano, porque depende do quanto chove nas cabeceiras dos rios, afinal, é 
essa água que irá mover as turbinas. Também devemos considerar que, para que haja bom 
funcionamento de uma usina hidrelétrica, a ação de conservação ambiental na bacia hidrográfica é 
essencial. 
 
Para diminuir a variação na produção de energia ao longo do ano, algumas usinas são construídas com os 
chamados reservatórios de acumulação. Eles servem para guardar a água no período chuvoso para usar 
durante a seca. A água guardada não só gera energia, mas também pode ajudar no abastecimento das 
cidades, na irrigação das lavouras, na navegação, entre outros usos. Outras usinas não fazem esse 
controle na acumulação da água e são chamadas de usinas a fio d’água. 
 
A construção de uma barragem prejudica os peixes que se deslocam ao longo do rio em busca de locais 
para reprodução, mas para diminuir esse problema, podem ser construídas passagens artificiais. Além 
disso, o alagamento de áreas pode causar o deslocamento de pessoas que moram por ali e atrair outras 
pessoas que vem trabalhar na construção da usina. O quanto essas questões serão importantes vai 
depender do tamanho da usina, das características do rio e da região onde for construída. 
 
 
45 
 
Energia Solar 
 
A energia solar é uma fonte inesgotável que pode ser aproveitada na forma de calor ou na forma de luz. 
Para aproveitamento do calor, os raios do sol atingem a superfície dos painéis coletores térmicos, que 
aquecem a água no seu interior. A água quente pode ser utilizada nas residências (chuveiros, piscinas, 
torneiras, máquina de lavar, etc.), em processos industriais ou na geração de eletricidade. 
 
A eletricidade pode ser gerada diretamente a partir da luz (nos painéis fotovoltaicos) ou através do 
aproveitamento do calor (na usina heliotérmica). 
 
Nos painéis fotovoltaicos, a radiação solar (luz) interage com um material semicondutor (geralmente, o 
silício), gerando eletricidade diretamente. Os sistemas fotovoltaicos não geram eletricidade à noite. As 
áreas no Brasil com melhor incidência de radiação solar estão localizadas na região Nordeste. As usinas 
solares fotovoltaicas (formadas por um conjunto de painéis) precisam ser instaladas em áreas sem 
cobertura vegetal, portanto as áreas já desmatadas podem ser escolhidas, diminuindo a degradação do 
meio ambiente. Painéis (ou placas) solares também podem ser instalados em telhados de casas, 
shoppings e estacionamentos. O custo das placas solares ainda é elevado, mas está cada vez mais 
acessível no Brasil. 
 
Nas usinas solares chamadas de usinas heliotérmicas é utilizada a energia solar concentrada. A energia 
solar concentrada é produzida com a ajuda de diversos espelhos que direcionam a energia do sol em um 
ponto para aquecer a água, que será transformada em vapor. Este vapor irá girar

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