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LIMITES DA INTERVENÇÃO DO ESTADO. “A ausência ou presença excessiva do estado na economia” Seria possível o estabelecimento de uma economia sem o estado? Acredito que sem a regulação do estado, seja de forma direta ou indireta, os produtores ficariam em posição privilegiada de legislar livremente sobre o preço de seus produtos, o que em uma análise acelerada poderia até parecer bom, pois teríamos a livre concorrência para marcar os preços dos produtos a serem oferecidos, entretanto a realidade recente em nosso país nos mostra que tem sido prática corrente a combinação de preços, sempre para maior, deixando o comprador sem opção de escolha. O que me leva a deduzir que a auto regulamentação de fato, sem a presença do estado, é uma utopia. É de se destacar que a experiência da crise econômica dos anos trinta, mostrou que em esse não há o mesmo interesse fim entre o interesse publico e o privado. Devendo em tudo ser buscado o equilíbrio entre o estado ausente que leve a desordem e ao caos pela ausência de direito, e não intrusivo que leve a desordem pela sua presença excessiva. Sendo o ideal ter menos estado, mas, todavia, atingindo o fim almejado, o que significa menos ação publica para atingir um resultado similar. REGULAÇÃO E CONCORRÊNCIA Tem o propósito de impedir que pela sua própria ação, ela venha a desaparecer. A regulação tem que ser dinâmica olhando para o futuro, ajustando seu curso de acordo com os fatores que ocorrem no percurso. Poder de mercado é um conceito consolidado na literatura, sendo legitima a sua busca, sendo ilegítimo o abuso do seu poder. Se consideramos que o estado não é necessariamente um governo instituído, mas sim uma imposição de ordem por parte daquele que o poder de fazê-lo. A ausência total do estado leva o anarquismo, o que possibilita que a economia passe a ser ajustada segundo a entendimento e a força, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado.
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