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Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ENDOMEMBRANAS, p. II Está perdido? As anotações que eu fiz durante a aula estão em preto. Já as anotações feitas durante a leitura do Alberts estão em azul! Em verde estão algumas observações feitas nas aulas para tirar as dúvidas! Referências utilizadas: ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; et al. Biologia molecular da célula. Artmed, 2010. APARELHO DE GOLGI E SUAS VIAS ● GOLGI ○ Conjunto de 4/6 cisternas e faces, na seguinte ordem: i. Face cis → Recebe vesículas do RE ii. Cisterna cis, Cisterna média, Cisterna trans iii. Face trans → Libera vesículas para lisossomos/mp ○ O conjunto da face + cisternas é a REDE, então tem-se a rede cis de golgi (CGN) e a rede trans de golgi (TGN) ○ Processa as glicoproteínas produzidas no RE, classifica-as e destina-as para os seus respectivos alvos (711, albertão) ○ Os microtúbulos definem a localização das pilhas e, quando polimerizados, o Golgi fica próximo do núcleo e junto ao centrossomo (715) ● AS VIAS SÃO: ○ Secretora ⇒ Para fora, RE → Golgi → Mp ○ Endocítica ⇒ Para dentro, Mp → Citosol ○ De recuperação ⇒ Balanço do fluxo de membranas, trazendo proteínas de volta (albertão, 695) ● As vesículas devem ser seletivas → captar as moléculas específicas e chegar à organela alvo específica 1 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima PROTEÍNAS DE RECOBRIMENTO DAS VESÍCULAS ● Marcadores na porção citosólica da vesícula servem como sinal de orientação para o tráfego, garantindo que ela se funda com o compartimento correto (697, albertão) ● Antes de se fundir, a vesícula perde o seu revestimento para a interação direta. ● Seletividade da vesícula ○ Membrana interna → seleciona a carga ○ Membrana externa → endereça a vesícula e dá a ela o formato esférico ● Elas se ligam às proteínas adaptadoras ● As proteínas de recobrimento modificam a membrana formando a vesícula. ○ Quando ela não é suficiente para modificar a membrana outras proteínas podem participar do processo (701, albertão) ■ Domínios BAR → impõem a sua forma via interações eletrostáticas ■ Hélices anfifílicas ● VIA ANTERÓGRADA (GOLGI → VESÍCULAS/MP) ○ COP II → Via secretora ■ Brota do RE ○ Clatrina→ Via endocítica, leva a hidrolase ao endossomo ■ Brota do Golgi e da MP ● VIA RETRÓGRADA ○ COP I ■ Brota do golgi para via de reciclagem ○ Retrômero → Leva o receptor M6P de volta para o golgi PROTEÍNAS ADAPTADORAS 1. Fosfatidilinositol 4,5 difosfato ativa a AP2 2. AP2 se une com Receptores de Carga 2 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima 3. Com as ligações consecutivas de AP2 à membrana, inicia-se a curvatura da mp 4. Ativa-se o receptor de carga no lúmen do golgi e permite a ligação com a clatrina no citosol Esses fosfatidilinositol que são fosfatados marcam partes específicas de endomembranas, iniciando a ligação a proteínas adaptadoras à proteínas receptoras de carga. ● Função das proteínas adaptadoras: ○ Ligar a clatrina à membrana ○ Aprisionar proteínas transmembrana (como o receptor de carga) ■ As proteínas adaptadoras são específicas para cada conjunto de receptores de carga FOSFOINOSITÍDEOS, FOSFATIDILINOSITOL FOSFATO ou PIP ● São produtos dos ciclos de fosforilação dos fosfatidilinositol presentes na membrana ● As fosforilações podem acontecer nos seus carbonos 3’, 4’ e 5’. ● As suas distribuições variam de organela para organela e até mesmo de uma monocamada para outra na mesma membrana ● Muitas proteínas presentes no transporte vesicular se ligam especificamente a uma PIP, podendo ela ser usada para controlar a ligação de proteínas à membranas. 3 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima FORMAÇÃO DAS VESÍCULAS COBERTAS POR CLATRINA O conjunto de subunidades de clatrina formam os trísceles, que arranjam em redes de pentágonos e hexágonos em formato de cesta capaz de modificar o formado da mp. (698, albertão) 1. Carga se une ao receptor (específico) 2. Esse receptor se une a proteínas adaptadoras 3. As proteínas adaptadoras se une clatrina 4. Clatrina começa a distorcer a membrana, formando a vesícula 5. Forma-se o broto recoberto por clatrina 6. Estrangulamento pela proteína dinamina (GTPase), liberando a vesícula 7. A liberação das clatrinas e das proteínas adaptadoras formam a vesícula de transporte nua GTPases MONOMÉRICAS NA MONTAGEM DO REVESTIMENTO ● As GTPases funcionam como interruptores, alternando do seu estado ativo “GTP” e inativo “GDP”. ● São chamadas de GTPases recrutadoras de revestimento ○ Controlam a clatrina nos endossomos e as COPI e COPII nas membranas do Golgi e do RE. ○ Obs: as PIP controlam a clatrina no golgi/re. 4 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● Podem ser: ○ Proteínas ARF → COPI e clatrina no Golgi ○ Proteína Sar1 → COPII no RE (703, big beto) PAPEL NA MONTAGEM ● As GTPases são encontradas inativas (Ligadas ao GDP) no citosol por conta da concentração de GAPs. ● Quando uma vesícula revestida por COPII está para brotar, acontece: 1. GEF troca GDP por GTP 2. Ativa Sar1/ARF 3. Hélice exposta 4. Convoca proteínas adaptadoras (AP2) (703, big beto) PAPEL NA DESMONTAGEM ● A hidrólise do GTP leva a GTPase mudar a sua conformação, liberando a sua cauda hidrofóbica e a Sar1 (não se sabe o que leva a hidrólise do GTP) ○ Uma teoria é que as GTPases são “cronômetros” que hidrolisam o GTP a taxas lentas para garantir a boa formação da vesícula ● Mesmo com a liberação da Sar1 e a consequente soltura da COPII, a membrana contínua deformada por interações cooperativas ○ Para que ocorra a fusão, cinases fosforilam as proteínas do revestimento ● A COPII continua na vesícula até a sua fusão com o alvo, já a COPI e a clatrina se soltam assim que a vesícula é completamente formada. ○ Para COPI, ativa-se a ARF-GAP que inativa a proteína ARF assim que se forma a vesícula FORMAÇÃO DE VESÍCULAS COBERTAS POR COPII 1. Sar-1-GEF une-se a Sar-1-GDP (inativa e solúvel) 5 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima 2. Essa ligação forma a Sar-1-GTP (ativa e ligada a membrana) 3. A Sar-1-GTP liga-se a Sec23 4. A Sec23 liga-se a Sec24 5. A Sec24 liga-se ao receptor de carga 6. O receptor de carga liga-se a sua carga 7. O Sec13/31 liga-se ao conjunto de Sec23 e Sec24, modificando o formato da membrana 8. Forma-se o revestimento de COP II LIBERAÇÃO E REMOÇÃO DO REVESTIMENTO DAS VESÍCULAS ● À medida que o broto cresce, proteínas citoplasmáticas, como a dinamina, arranjam-se no pescoço do broto e o estrangula. ○ A dinamina é uma proteína controlada por GTPase ○ Elas fazem o estrangulamento via distorção direta da membrana ou modificação da composição lipídica mediante enzimas ● No citosol, a vesícula perde o seu revestimento ○ Uma PIP-fosfatase esgota os PI(4,5)P2 da membrana, enfraquecendo a ligação com a AP2, liberando a clatrina ○ Uma chaperona hsp70 ATPase quebra o revestimento de clatrina (702, albertão) NEM TODAS AS VESÍCULAS SÃO ESFÉRICAS O brotamento de vesículas é semelhante em vários locais da célula, mas não igual. A presença de colesterol e actina na MP torna-a mais rígida e as curvas nas cisternas de golgi facilitam a formação espacial curvada da vesícula. Existem ainda as proteínas empacotadoras, que direcionam a montagem de COPII maiores para comportar procolágeno. Sem essas proteínas, o procolágeno não encaixaria na COPII resultando em anormalidades esqueléticas e outros defeitos do desenvolvimento. (704, albertão) 6 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima RABS E O ENDEREÇAMENTO DAS VESÍCULAS O GERALZÃO DA RAB ● PROTEÍNAS RAB ○ GTPases monoméricas ○ Associadas às organelas envolvidas nas vias secretoras/endocíticas ○ Distribuição seletiva → marcadores moleculares de identificação e endereçamento vesicular ● Para cada trânsito existem Rabs específicas ○ Existe uma rab compatível na membrana de origem e na membrana alvo → assegura um fluxo ordenado no tráfego de vesículas (albertão, 705) ● A especificidade vesícula-alvo se dá em duas fases: 1. As proteínas Rab e as efetoras de Rab direcionama vesícula a locais específicos 2. As proteínas SNARE e as reguladoras SNARE intercedem na fusão da bicamada CASCATAS DE RAB PODEM ALTERAR A IDENTIDADE DA ORGANELA A mudança de um domínio Rab altera a identidade da organela, haja vista que isso altera a dinâmica da membrana desta. Isso é possível pelo recrutamento ordenado de proteínas rab atuando de forma sequencial em uma cascata. Por ex.: Maturação do endossomo: Rab5 → Rab7 = Endossomo primário → Endossomo tardio (707, betão) RAB-GTP, RAB-GDP E AS EFETORAS ● O estado ativo da Rab é ligada ao GTP, como o Sar. 7 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ○ Rab GDP → Inativo e solúvel no citosol ○ Rab GTP → Ativo e ligadas a membrana (706, big beto) ■ As Rab-GEF ativam as proteínas Rab tanto na membrana-alvo quanto na vesícula ● Uma vez ativada, a Rab-GTP se liga as efetoras de Rab via ligações cooperativas, resultando na formação de fragmentos especializados da membrana. (707) As proteínas efetoras podem: ○ Ser proteínas motoras → propulsionam a vesícula ao longo dos filamentos de actina da célula-alvo ○ Ser proteínas de aprisionamento → possui domínios filamentosos/complexos proteicos que liga duas membranas ○ Podem interagir com as SNARE para garantir a fusão (706) ● A vesícula possui a: ○ Rab-GTP ○ V-SNARE (v de vesícula, v de vai) ○ Receptor de carga + carga ● A membrana alvo possui ○ Rab-GTP (do mesmo tipo) ○ T-SNARE ○ Efetor de Rab ou proteína de aprisionamento ATIVAÇÃO DA RAB 1. Rab GDP (inativa) ligada ao GDI será ativada pela Rab-GEF a. GEF troca GDP por GTP 2. A ativação da Rab promove a fosforilação da Pi-3-Quinase 3. A Pi-3-Quinase fosforila um Pi (fosfatidilinositol) formando a Pi-3-P (Fosfatidilinositol 3 monofosfato) 4. Essa Pi-3-P com a Rab-GTP e a Rab-GEF passa a recrutar proteínas de aprisionamento e proteínas efetoras de rab 8 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima APRISIONAMENTO A união da vesícula com a membrana plasmática da célula alvo ocorre na ordem: 1. Rab5-GDP/GDI encontra a Rab-GEF que ativa a Rab5 liberando o GDI e produzindo a Rab5-GTP 2. Ligação da Rab5-GTP com o Efetor de Rab (proteína de aprisionamento) → Ancoragem 3. A ancoragem recruta mais Rab-GEF que produzirá mais Rab5-GTP 4. Ativação da PI3-cinase que produz PI(3)P que se liga a efetoras de Rab, estabilizando a sua ligação à membrana 5. Ligação da Rab da vesícula com a Rab da membrana alvo 6. Fusão da V-SNARE com a T-SNARE (presente na membrana alvo) formando o complexo trans snare 7. Auto Selagem da vesícula com a membrana 8. Rab GTP torna-se Ran-GDP e se liga a GDI, que “esconde” a parte hidrofóbica da rab 9. Entrega da carga PROTEÍNAS SNARE E A FUSÃO Para que ocorra a fusão entre as vesículas a água deve sair da porção hidrofílica da mp, criando uma reação energeticamente desfavorável. Assim, são necessárias proteínas de fusão, como as SNARE(708), que participam tanto de fusões homotípicas quanto de fusões heterotípicas. (713) ● A SNARE catalisa reações de fusão entre as membranas 9 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● Existem mais de 35 tipos em células animais ● Atuam em conjuntos complementares e altamente específicos ○ V-SNARE → Vesícula ■ Cadeia polipeptídica única ○ T-SNARE → membranas-alvo ■ 3 proteínas ● A união dos seus domínios helicoidais cria um feixe estável de 4 hélices, criando o complexo trans-SNARE. ● Efetoras de Rab cooperam com as SNAREs para acelerar a fusão e funcionar como uma barreira adicional de controle. Sobretudo, proteínas Rab e suas efetoras liberam proteínas inibidoras de SNARE que controlam a ação dessas proteínas em partes da membrana. (708, betão) PROTEÍNAS NSF As proteínas SNARE precisam ser afastadas antes que se inicie outro turno de transporte → proteína NSF (nédicos sem fronteiras kkk). Essas proteínas NSF: ● Alternam entre o citosol e a membrana ● É uma ATPase hexamérica da família AAA-ATPase que usa da hidrólise do ATP para quebrar o complexo trans-SNARE. ● Se a proteína NSF não agisse, qualquer vesícula com v-SNARE se fusionaria à membrana com a t-SNARE RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO → GOLGI ● É bidirecional ○ RE → GOLGI: Anterógrado / Progressão ○ GOLGI → RE: Retrógrada / Retrocesso 10 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima VESÍCULAS QUE SAEM DO RE ● COPII: Via secretora, RE → GOLGI → MEMBRANA ● Saem dos sítios de saída do RE (porção do RE liso) ● As suas proteínas adaptadoras convocam o revestimento de COPII e também as receptoras de carga (que são reutilizados) ● Suas proteínas carga possuem sinais de saída ○ Proteínas sem sinais de saída ou ficam no RE (proteínas residentes no RE) ou vão para o Golgi ● É feito um ponto de verificação de qualidade das proteínas → apenas as proteínas que são enoveladas e montadas adequadamente que saem do RE ○ As rebeldes persistem no lúmen ligadas à chaperonas BiP ou a calnexina que as ancoram no RE até que elas sejam transportadas para o citosol e degradadas por proteossomos. ○ É esse mecanismo de seleção que causa a fibrose cística ■ Uma pequena mutação cromossômica leva a uma leve mudança na proteína que faz o canal de Cl-, fazendo com que o RE a retenha e a degrade. Essa proteína ainda funcionaria se chegasse a mp, mas como ela não chega, não há a formação de canais de Cl-. ● Fusão homotípica → Fusão entre o mesmo compartimento ● Fusão heterotípica → Fusão entre diferentes compartimentos AGRUPAMENTOS TUBULARES E A VIA DE RECUPERAÇÃO ● Agrupamentos tubulares ⇒ Fusão de vesículas do RE geradas continuamente ○ Constituem um compartimento separado do RE 11 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ○ Funcionam como pacotes de transporte RE → Golgi e também atua nas vias de recuperação, trazendo de volta proteínas residentes do RE que tenham escapado, proteínas receptoras de carga e SNAREs ○ Revestidas por COPI recrutadas pelo coatômero. ■ A sua montagem se inicia logo após a desmontagem da COPII ● Sinais de recuperação do RE ○ Sinais que se ligam aos revestimentos de COPI para a entrega retrógrada ao RE ○ Compõe-se basicamente de: ■ Duas lisinhas + dois aminoácidos na extreminade C terminal das proteínas ⇒ sequência KKXX (se liga a COPI diretamente) ■ Proteínas solúveis residentes do RE possuem a sequência Lys-Asp-Glu-Leu ⇒ sequência KDEL (se liga ao receptor de KDEL que se liga a proteínas que convocam o COPI) ● Traz de volta as proteínas residentes do RE para o RE O PROCESSAMENTO DAS GLICOPROTEÍNAS As proteínas chegam ao Golgi com 2 N acetil glicosamina e 9 manoses. No golgi ela será modificada a depender da sua especificidade. Ou seja, nem todas as reações que acontecem no Golgi ocorrem com todas as proteínas. As proteínas presentes no complexo de golgi, como as glicosidase e as glicosiltransferases, são todas proteínas transmembrana organizadas em complexos multienzimáticos (716, albertão). 12 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● São anexadas às glicoproteínas de mamíferos duas classes de oligossacarídeos ligados a N, os oligossacarídeos complexos e os oligossacarídeos ricos em manose. ○ Os complexos é formado com a adição de açúcares complementares ○ Os ricos em manose não recebem adição no Golgi ● Essas modificações não acontecem com todas as proteínas que saem do retículo. ○ Isso depende do ■ Tipo de proteína ■ Do seu endereçamento OBS DO ALBERTÃO: Glicosilação ligada ao O São proteínas com açúcares adicionados ao grupo hidroxila de serinas, treoninas, prolinas ou lisinas hidroxiladas. Essa glicosilação é a mais forte de todas as mucinas e as proteínas núcleo de proteoglicanos. (719, big beto) Utilidade dessa porra de Glicosilação Proteínas com oligossacarídeos ligados a N são muito comuns em eucariotos e leveduras e essa ligação promove: ● O enovelamento das proteínas. ● Participam no endereçamento de proteínas. ● Protege a célula por criar uma barreira física (muco) ● Reconhecimento intercelular e regulação (720, betão) A ORIGEM DAS CISTERNAS MODELO DE MATURAÇÃO DAS CISTERNAS ● As cisternas surgemda maturação das cisternas vizinhas ● Se inicia no CGN, passando pelas cisternas médias até o TGN. 13 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ○ A formação da CGN deriva das vesículas do RE que passa por um agrupamento tubular de vesículas ● Trânsito de proteínas de uma face para outra ○ Isso auxiliou a sustentação dessa tese, utilizando enzimas de Golgi de diferentes cisternas, colorindo-as. As cisternas mudam a sua cor, demonstrando que há um dinamismo nas proteínas MODELO DE TRANSPORTE VESICULAR ● Deriva de vesículas do RE que se tornam um agrupamento ● O surgimento das cisternas se dá pela troca de vesículas entre elas ● As vesículas avançam e retrocedem revestidas com COPI, contendo proteínas adaptadoras que carregam proteínas carga que alternam de uma cisterna para outra. O fluxo direcional seria criado pelas proteínas que entram pela cis e saem pela trans. GOLGINAS São proteínas de matriz com domínios longos de hélices (que parecem tentáculos) responsáveis por organizar o transporte vesicular proxímo ao Golgi mediante interações com a Rab. (721) ROTEIRO DAS VIAS SECRETORAS E ENDOCÍTICAS SECRETORA ● Parte sempre do RE ● RE → Golgi → Endossomo tardio → Lisossomo ● RE → Golgi → Endossomo primário ● RE → Golgi → Vesícula secretora ● RE → Golgi ● COPII 14 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ENDOCÍTICA ● As moléculas são ingeridas ● MP → Endossomo primário→ Endossomo tardio → Lisossomo ● CLATRINA VIAS DE RETORNO ● São todos os transportes anteriores invertidos ● COPI GOLGI → ENDOSSOMO → LISOSSOMO LISOSSOMOS ● São organelas envoltas por membranas preenchidas com enzimas hidrolíticas solúveis que digerem macromoléculas (endocitadas ou da própria célula, no processo de autólise) ● As enzimas dos lisossomos são as hidrolases ácidas que são: ○ Nucleases, proteases, glicosidases, lipases, fosfatases, sulfatases, fosfolipases ● O pH interno é 4,5/5,0, causado por uma bomba antiporte de H+ (verificar) ○ Há uma H+ ATPase vacuolar que torna lúmen do lisossomo ácido para o melhor funcionamento das hidrolases ácidas ■ Essa bomba é uma ATPase tipo V ○ As hidrolases ácidas não tornam o meio ácido, elas usam do meio ácido ● Lisossomo = Hidrolases ácidas do Golgi + Material da via endocítica Mesmo que todos os lisossomos fossem torados e as hidrolases ácidas derramadas no citosol (de pH 7,2), isso não seria suficiente para uma apoptose, haja vista que o volume do citosol é muito maior que o volume lisossomal. 15 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● As proteínas dos lisossomos são glicosiladas para protege-las das proteases ● Os lisossomos são diversos em formatos e tamanhos, refletindo a ampla variedade de funções digestivas mediadas pelas hidrolases ● Endossomo tardio+ lisossomo → Endolisossomo ○ Endossomo tardio = material a ser digerido + hidrolases recém sintetizadas ● Endolisossomo → Endossomo clássico ○ No endossomo clássico, a digestão já foi finalizada, mas podem entrar no ciclo novamente se voltarem a se reconectar com endolisossomos ou lisossomos. (723, albertão) Vacúolos vegetais e de fungos São vesículas grandes e preenchidas de fluido. No vegetal, atua como uma organela de armazenamento de nutrientes e resíduos, como compartimento degradativo, como uma forma econômica de aumentar o tamanho celular e como controlador da pressão de turgescência (pressão osmóditca na parede celular). (725) ENDOSSOMOS E LISOSSOMOS Nas transformações de endossomo primário → tardio → endolis → lisossomo esse composto começa a receber hidrolases ácidas pela TGN. A maturação dos endossomos passa desde receber o material degradado até ganhar as hidrolases. Os endolisossomos e os lisossomos estão em ciclo e a diferença está basicamente no pH, em que os lisossomos recebem mais hidrolases ácidas, retomando o baixo pH. (obs feita na aula de dúvidas). ● Os endossomos primários são pequenos e patrulham o citoplasma em movimentos de vaivém ao longo dos microtúbulos. Eles possuem domínios vacuolares e tubulares 16 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● Maturação dos endossomos ⇒ As porções vacuolares tornam-se os endossomos tardios e as porções tubulares (responsáveis por liberar as vesículas de reciclagem) atrofiam. ○ Os corpos multivesiculares são um estágio intermediário dessa maturação que iniciam a migração para o interior celular. A fusão destes cria o endossomo tardio. ● A união entre os endossomos tardios e o lisossomo forma o endolisossomo ● Nesse processo, há mudanças: ○ Na localização do endossomo, aproximando-se do núcleo ○ Na suas funcionalidades (Rabs e SNAREs) ○ No pH luminal, tornando-se mais ácido (V-ATPases de H+) ○ Interrompe a atividade sinalizadora do receptor ○ Absorção de hidrolases AS 4 MANEIRAS DE SE FORMAR UM LISOSSOMO Múltiplas vias entregam materiais para o lisossomo, que é um local de encontro desses tráfegos. Uma única rota que parte do RE, passa pelo golgi e chega ao liso que entrega as hidrolases, no entanto, para a entrega do material a ser digerido, temos 4 rotas: 1. Fagocitose → Fagossomo → Lisossomo a. Aquisição de partículas grandes b. Células fagocíticas (macrófagos e neutrófilos) 2. Endocitose → Endossomo primário → Endossomo tardio → Lisossomo a. Mediada por receptor 3. Macropinocitose → Endossomo tardio → Lisossomo a. Materiais líquidas 4. Autofagia → Autossomo → Lisossomo a. Organelas desgastadas A AUTOFAGIA ● É uma via de descarte à partes celulares obsoletas 17 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● Ajuda na reestruturação celular, permitindo o seu desenvolvimento ● Remove macromoléculas, agregados proteicos e a té memso organelas inteiras (em especial as mitocôndrias) ● A autofagia pode ser seletiva ou não seletiva. ○ A não seletiva ocorre, por ex, em situações de privação alimentar e uma porção do citoplasma vai junto ○ A seletiva existe todo um cuidado com a carga que será quebrada, evitando levar o citosol ● Autofagia de mitocondria → mitofagia ● A autofagia ocorre na seguinte ordem e parece um cerco pique Game Of Thrones: 1. Proteínas cinases (moléculas sinalizadoras) induzem a ativação da maquinaria autofágica. Chega Jaime Lannister chamando o zé povinho 2. Nucleação e expansão de uma membrana delimitante com a participação de vesículas membranosas com proteínas ATG9. Incia-se a formação do cerco 3. Fechamento da membrana ao redor do alvo. Cerco pronto, agora fodeu, formou o autofagossomo 4. Fusão do autofagossomo com o lisossomo com a participação de SNARES. O exército entra a força no castelo e a outra casa não tem pra onde fugir. 5. Digestão da membrana interna e dos conteúdos. Fim do cerco, vitória Lannister pique Hear Me Roar. (726, 727, bit beto) 18 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima COMO AS HIDROLASES ÁCIDAS CHEGAM AO LISOSSOMO MARCADOR DA HIDROLASE ● As enzimas são entregues via vesículas que brotam do TGN que incorporam as hidrolases e expulsam outras proteínas que seriam empacotadas ● As hidrolases possuem um marcador chamado manose 6-fosfato (M6P) ○ Essa manose é fosforilada na CGN do Golgi com a P-GlcNAc ○ Na cisterna trans há a exposição da M6P com a retirada a N-acetil glicosamina fosfatada ○ São exclusivamente ligadas à oligossacarídeos ligados a N com resíduo terminal de manose ● Possuem também uma região sinal ● As proteínas receptoras de M6P transmembrana presentes na TGN reconhecem a M6P e se ligam a hidrolases liossômicas na face luminal da membrana e a proteínas adaptadoras na face citosólica para se ligar a clatrina FORMAÇÃO DA M6P 1. Ligação da hidrolase à N-acetil-glicosamina-fosfotransferase via região sinal no seu sítio de reconhecimento 2. Ligação UDP-GlcNAc ao sítio catalítico da GlcNAc-fosfotransferse 3. É retirado uma uracila monofosfato (UMP) da UDP-Glc-NAc, ligando-a ao resíduo da manose presente na hidrolase 4. Forma-se a Hidrolase lisossômica com GlcNAc-P anexado a manose do seu oligossacarídeo 5. Liberação da hidrolase até a rede golgi trans 6. Dessa hidrolase,remove-se a N-acetil-glicosamina, formando a hidrolase com a Manose-6-fosfato (M6P) que será transportado para o endossomo 19 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima OBS DO ALBERTÃO: Doença da inclusão celular Um defeito gênico causado pela dose dupla de um gene mutante causa a má formação ou a ausência da GlcNAc fosfotransferase, impedindo a fosforilação da hidrolase e por fim obstaculizando a formação da manose-6-fosfato. Sem a M6P, essa hidrolase não se conectará ao receptor de M6P e será enviada para a membrana celular, sendo secretada. Esse paciente terá todas as hidrolases no sangue, reduzindo a sua expectativa de vida até os 6 ou 7 anos, não chegando a “idade reprodutiva”. (728, albertão) TRANSPORTE DA HIDROLASE PARA O ENDOSSOMO ● A ordem do transporte das hidrolases é: 1. Essas hidrolases se ligam ao receptor de M6P a. Essa ligação acontece a um pH de 6,5 2. Formam-se vesículas com revestimentos de clatrinas que saem pela face trans do golgi 3. União vesícula de transporte + endossomo 4. Há uma dissociação da hidrolase do receptor de M6P a. Ao chegar nos endossomos, entrando em contato com um pH de 6, a M6P é liberada 5. Com a hidrolase livre, retira-se o fosfato 6. O receptor retorna para o golgi em uma vesícula formada do endossomo revestida por retrômero a. A reciclagem do receptor se parece com a reciclalgem de KDEL Pode ainda acontecer um desvio da vesícula para a mp, onde recapturam as hidrolases que vazaram do processo e foram direcionadas à mp para serem secretadas. Esse pequeno vazamento não causa dano algum à célula, já que as hidrolases só funcionam em um pH ácido e o citosol é neutro levemente alcalino. (727, albertão) 20 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima EXOCITOSE DE LISOSSOMOS Há uma secreção do conteúdo não digerido do lisossomo, sendo uma via utilizada por células estressadas (euzinha agora). Existem algumas células que fazem isso o tempo todo como os melanócitos, gerando a pigmentação da pele. Um bloqueio nessa via para essas células gera o albinismo. ENDOCITOSE ● Ocorre via invaginação da membrana, envolvendo o material, e depois se destacando, formando a vesícula endocítica. ○ Fagocitose → captação de partículas grandes ○ Pinocitose → captação de líquidos ● Maturação dos endossomos na via endocítica A endocitose ocorre da seguinte maneira: 1. Vesícula endocítica + Endossomos primários a. A carga interna é selecionada em 2: i. Cargas devolvidas a mp diretamente ou via endossomos de reciclagem ii. Cargas designadas para a degradação, essas continuam no ciclo 2. Forma-se o corpo multivesicular para a maturação dos endossomos 3. Forma-se, por fim, o endossomo tardio a. Mudança das composições proteicas da membrana do endossomo b. Invaginações na mp formam as vesículas intraluminais 4. A união de endossomos tardios + lisossomo forma o endolisossomo 5. O endolisossomo finaliza a sua digestão como um endossomo clássico que pode ser reinserido no ciclo, se reconectando com lisossomos e reformando o endolisossomo. (730, albertão) ● Caveolinas e calinas formam as cavéolas ● Pode ocorrer uma endocitose específica mediada por receptor. O soluto a ser endocitado será específico. 21 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima PINOCITOSE ● Várias células “pinocitam” o seu volume celular algumas vezes no dia. Como a área superficial e o volume da célula não se altera drasticamente nesse processo, fica claro um ciclo endocítico-exocítico. ○ Esse ciclo é preciso em células de turnover da membrana (terminações nervosas) ● Existem as fossas revestidas por clatrina voltada para o lúmen da célula que permitem a parte endocítica desse ciclo. Essa fossa se invagina e destaca-se, criando uma vesícula revestida por clatrina. ○ Logo essas vesículas se fundem com endossomos primários. ● Existem ainda as cavéolas, identificada em células endoteliais. Podem formar, antes de se invaginarem, as balsas lipídicas. ○ A sua principal proteína é a caveolina que se ligam às cavinas na face citosólica da membrana. ○ Costumam ser estruturas estáticas, devendo ser induzidas a se destacar ■ Transcitose → transporta cadas de um domínio a outro na célula (732, albertão) MACROPINOCITOSE ● É um mecanismo também independente de clatrina. ● Deve ser induzida ● Ocorre na seguinte ordem: 1. Ativação do receptor sinalizador (alerta intracelular) 2. Rearranjo de actina 3. Protrusão da membrana → ondas 4. Formação de um macro pinossomo a. Aumenta a captação bruta de líquidos em até 10x 5. Pinocitose (endocitose de líquido) 6. Acidificação do lúmen 7. Fusão com endossomos tardios ou endolisossomos (732, albertão) 22 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ENDOCITOSE MEDIADA POR RECEPTORES ● As macromoléculas se ligam às proteínas receptoras transmembrana, se acumulando em fossas revestidas por clatrina e entram na célula como uma vesícula revestida por clatrina. (é dependente de clatrina) ● É um mecanismo seletivo ○ Permite a seleção de solutos minoritários em um grande volume, como o colesterol. ■ Se essa captação for bloqueada, o colesterol se acumulará no sangue criando uma predisposição à aterosclerose. ● Apolipoproteína organiza os ésteres A ordem é: 1. O LDL se liga ao receptor de LDL se liga às fossas revestidas por clatrina em formação 2. O receptor de LDL convoca AP2, proteínas adaptadoras, que chamam a clatrina, finalizando a fossa 3. A clatrina forma a vesícula 4. A vesícula nua se funde ao endossomo primário 5. Endossomo primário → endossomo tardio -> lisossomo / endolisossomo Se for identificado um acúmulo de colesterol na célula, tanto a síntese por SCAP/SREBP, quanto a captação via endocitose mediada por receptores é pausada. A ausência de Receptores de LDL ou uma falha neles aumenta o colesterol sérico. (733, albertão) RECUPERAÇÃO DE PROTEÍNAS DOS ENDOSSOMOS 1º PARA A M.P. Os endossomos primários possuem uma função seletiva tal qual a CGN e a TGN do golgi por conta da sua acidez. As proteínas que sofrem mudanças de conformidades com a redução do pH normalmente serão degradadas, mas e aquelas que não sofrem essas mudanças? 23 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima Para o caso dos receptores de LDL, o endossomo primário cria túbulos estreitos que formam vesículas transportadoras de reciclagem, levando essas proteínas até a mp. O receptor de transferrina (proteína solúvel que carrega Fe no sangue), responsável por entregar a transferrina com o Fe para o endossomo é sensível à redução de pH. Ao entrar em contato com a acidez do endossomo, o Fe se solta, mas a transferrina não (true love monogâmico que as vezes é poligâmico com o Fe). O complexo receptor de apotransferrina leva esse composto para a mp. (734, albertão) TRANSCITOSE ● É a passagem de domínios proteicos de um polo para outro da célula via endossomos de reciclagem → ajuste na concentração de proteínas específicas da mp ● A ordem que a transcitose normalmente acontece é: 1. Os complexos proteicos se movem para fossas revestidas por clatrina 2. Formação de uma vesícula revestida por clatrina 3. União à um endossomo primário 4. Depois, os receptores se movem para um endossomo de reciclagem 5. Fusão desse endossomo com a membrana do outro polo (738, albertão) DISTRIBUIÇÃO DE PROTEÍNAS EM UMA CÉLULA EPITELIAL POLARIZADA ● VIA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA NA REDE TRANS ○ As proteínas para cada polo são selecionadas e empacotadas em diferentes vesículas, indo diretamente para o domínio ○ Cada vesícula vai para um polo diferente (domínio basolateral, domínio apical) ● VIA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA VIA ENDOSSOMOS PRIMÁRIOS 24 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ○ Existe a participação do endossomo, intermediando do golgi para os domínios → Transcitose ○ Há a formação de vesículas com proteínas de ambos os domínios dentro ○ Essa proteína é retirada por endossomos do seu domínio inapropriado e levado até o seu domínio correto via transcitose CAPTAÇÃO DE ANTICORPOS EM NENÊS 1. Ig se liga aos complexosde receptor-anticorpo (domínio apical da célula epitelial) no lúmen ácido do intestino 2. Fossas revestidas por clatrina invaginam-se e formam a vesícula 3. A vesícula se une ao endossomo primário 4. Leva os complexos + Ig para o domínio basolateral 5. Aumento do pH → libera o Ig na corrente sanguínea do bebê FAGOCITOSE PARTICIPAÇÃO DO CITOESQUELETO ● Importante para protozoários e fagócitos profissionais, como o macrófago e o neutrófilo. A fagocitação ocorre na seguinte ordem: 1. Ligação da partícula ao fagócito, iniciando a fagocitação a. Se não existir um sinal inibitório 2. As Rho-GTPases ativam as PI-cinases 3. PI-cinases essas que fazem o Pi(4,5)P2 4. Pi(4,5)P2 (Fosfatidilinositol 4,5 difosfato) participa modificando o citoesqueleto de actina montando o pseudópodo 5. Com a participação da fosfatidil-3-cinase, há a formação do Pi (3,4,5) P3 6. O fosfatidilinositol 3,4,5 trifosfato promove a montagem da borda anterior de actina, prendendo a bactéria → fagossomo 7. União do fagossomo ao lisossomo 8. Após a degradação, podem restar corpos residuais, que podem ser excretados via exocitose 25 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima EXOCITOSE ● VIA SECRETORA CONSTITUTIVA ○ Acontece em todas as células ○ Não precisa de sinalização ○ Assim que a vesícula chega a mp, a vesícula secreta a carga para o meio extracelular ○ Transporta proteínas transmembrana e proteínas solúveis ○ Atua continuamente ○ Vai direto para a mp → Via Padrão ● VIA SECRETORA REGULADA ○ Acontece em vesículas secretoras especializadas ○ Transporta apenas proteínas solúveis ○ Precisa de uma sinalização ■ Essa sinalização ocorre na leitura de um sinal na membrana plasmática que ativa a sinalização intracelular, promovendo a liberação de vesículas ■ Esse sinal pode ser um hormônio ou um neurotransmissor ○ Se acumulam perto da mp e algumas das suas proteínas-carga sofrem ativação tardia ■ Processamento proteolítico → cliva a proteína, expondo a sua parte ativa ○ Demanda rápida (743) ● DESVIO MEDIADO POR SINAL PARA LISOSSOMO ○ M6P FORMAÇÃO DE VESÍCULA SECRETORA ● É um sistema cíclico entre a rede golgi trans e as vesículas secretoras imaturas 26 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima ● A ordem é: ○ Clatrina na rede golgi trans → forma vesícula secretora imatura → forma vesícula de recuperação da clatrina → clatrina na rede golgi trans ● Possuem proteínas únicas que se agregam a proteínas do TGN ● As vesículas secretoras imaturas são “pingelos” na TGN que vão se unindo até formar a vesícula madura ● A vesícula madura fica próxima a mp até que seja sinalizada para secretar (sinal intracelular como aumento da concentração de Cálcio, por ex.) EXOCITOSE DA VESÍCULA SINÁPTICAS ● ANCORAGEM → FUSÃO → SECREÇÃO ● As proteínas que participam são: ○ SNAREs V (sinaptobrevina) e T (sintaxina) ○ SNAP 25 (proteína periférica) ○ Sinaptotagmina → sítios de ligação ao cálcio As etapas são: 1. Ancoragem → Ligação da sinaptobrevina da vesícula com a sintaxina da membrana plasmática 2. Preparação I → Feixe snare parcialmente montado a. A complexina evita a ligação completa da sinaptobrevina, sintaxina e snap25 → congelamento até o influxo de ca++ 3. Preparação II → Entrada de Ca++ se ligando à sinaptotagmnam fosfolipídios e SNAREs, gerando o entrelaçamento entre as snares e fusão completa 4. Abertura dos poros de fusão → neurotransmissores liberados (745) EXOCITOSE DE NEUROTRANSMISSORES 1. Entrega dos componentes da membrana da vesícula sináptica para a membrana pré-sináptica 2. Endocitose de componentes da membrana da vesícula sináptica para formar novas vesículas, entregando-as aos lisossomos 3. Brotamento da vesícula sináptica a partir do endossomo 27 Biologia Molecular e Celular Isabel Lima 4. Carregamento de neurotransmissores para a vesícula sináptica 5. Secreção de neurotransmissores por exocitose em resposta a um potencial de ação (influxo de Ca++ se ligando a sinaptogamina) 6. Neurotransmissor retorna para vesículas endocíticas sendo transportada antiportemente pelos canais de H+ 28
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