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Apostila de administração

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2. Gestão organizacional. 
2.1. Evolução das formas de administração - história. 
 
2.1.1. As Guildas. 
A. As guildas, corporações artesanais ou corporações de ofício, eram associações de artesãos de 
um mesmo ramo, isto é, pessoas que desenvolviam a mesma atividade profissional que 
procuravam garantir os interesses de classe. 
B. Ocorreram na Europa, durante a Idade Média e mesmo após. Cada cidade tinha sua própria 
corporação de ofício. Essas corporações tinham como finalidade proteger seus integrantes. 
C. As primeiras guildas surgiram para direito do trabalhador (o mais antigo testemunho das guildas 
chegado a nós data de 779 d. C., mas as fontes não conseguem confirmar o local onde surgiram). 
Apesar de a maioria das guildas limitar-se às fronteiras da cidade ou comuna, algumas se 
formaram sobre espaço geográfico amplo, por vezes uma nação inteira. 
D. Também havia as associações de mercadores, ou hansas, que monopolizavam determinados 
trechos de comércio. O segredo industrial era parte importante da instituição das guildas. A 
passagem para o grau de mestre normalmente acontecia com a revelação destes segredos. 
E. Hierarquia nas guildas. 
1) Aprendizes: iniciavam seu treino ainda na infância, quando passavam para a tutela de um 
mestre; com o tempo e longo aprendizado, podiam chegar a mestres também, se fossem 
aprovados num exame da corporação (a obra-prima). Normalmente os aprendizes eram filhos ou 
parentes do mestre. Eles trabalhavam recebendo, em troca, comida, moradia, etc. 
2) Mestres: Os mestres eram os donos das oficinas, devidamente licenciados como sábios na 
atividade 
3) Artesãos: Os artesãos eram trabalhadores pagos que embora terminado o seu aprendizado, não 
possuíam oficinas próprias. 
2.1.2. Revolução Industrial. 
A. A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo 
impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no Reino Unido em meados 
do século XVIII. Expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. 
B. Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era 
da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre 
capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da 
cultura de massa, entre outros eventos. 
 
C. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo 
econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O 
capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente. 
2.1.3. A Segunda Revolução Industrial. 
A. A Segunda Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), 
envolveu uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de 
aço. Outros progressos essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a 
vapor, o desenvolvimento do avião, a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de 
comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone 
eletromagnético. 
B. A Segunda Revolução Industrial é vista como apenas uma fase da Revolução Industrial já que, 
de um ponto de vista sócio tecnológico, não houve uma clara ruptura entre as duas. Na verdade , 
a 2ª revolução industrial foi um aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira 
Revolução. Ainda, é argumentável que ela se divide no meio no século XIX, com o crescimento de 
estradas de ferro, os navios a vapor e invenções cruciais como o processo de Bessemer e o 
processo de produção de aço de Siemens, com o forno Siemens-Martin, que resultaram no 
barateamento do aço, transporte rápido e menores custos de produção. 
C. Nos Estados Unidos a Segunda Revolução Industrial é comumente associada com a eletrificação 
de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o gerenciamento científico 
aplicado por Frederick Winslow Taylor. 
 
D. As revoluções industriais são processos que estão ligados diretamente aos avanços tecnológicos 
que determinam o sucesso de cada uma delas. 
 
2.2. Evolução das formas de administração: WEBER E FAYOL. 
2.2.1. Weber. 
 
A. Sociólogo alemão (Erfurt, Prússia, 1864 – Munique, Baviera, 1920). Era filho de um jurista e 
político de destaque do Partido Liberal Nacional na época de Bismarck. Estudou nas universidades 
de Heidelberg, Berlim e Gotinga, interessando-se principalmente pelo Direito, História e Economia. 
B. As primeiras investigações de Weber versaram sobre temas econômicos. Algumas delas foram 
realizadas por conta de intelectuais reformistas conhecidos como “socialistas de cátedra”. Desde 
1893 foi catedrático em várias universidades alemãs, fundamentalmente em Heidelberg, exceto 
nos anos de 1898 até 1906, quando abatido por forte depressão deixou o ensino para se dedicar a 
viajar e a investigar. 
C. Em 1909 fundou a Associação Sociológica Alemã. Foi um grande renovador das ciências sociais 
em vários aspectos, incluindo a metodologia: diferentemente dos seus precursores na sociologia, 
Weber compreendeu que o método empregado nestas disciplinas não poderia ser uma mera 
imitação daqueles empregados nas ciências físicas e naturais, uma vez que nos assuntos sociais 
intervêm indivíduos com consciência, vontade e intenções que é preciso compreender. Propôs o 
método dos tipos ideais, categorias subjetivas que descrevem a intencionalidade dos agentes 
sociais mediante casos extremos, puros e isentos de ambigüidade, ainda que tais casos nunca 
houvessem existido na realidade. Weber colocou, assim, os fundamentos do método de trabalho 
da sociologia moderna – e de todas as ciências sociais – baseadas em construir modelos teóricos 
que centrem a análise e a discussão sobre conceitos rigorosos. 
D. O primeiro fruto da aplicação deste método foi a obra de Weber sobre A Ética Protestante e o 
Espírito do Capitalismo (1905). Trabalhando sobre os tipos ideais do “burguês”, a “ética 
protestante” e o “capitalismo industrial”, estudou a moral que propunham certas seitas calvinistas 
dos séculos XVI e XVII para mostrar que a reforma protestante havia criado em alguns países 
ocidentais uma cultura social mais favorável ao desenvolvimento econômico capitalista que a 
predominante nos países católicos. 
E. Weber foi um dos primeiros a atentar para a importância da burocracia, que analisava como 
uma forma de organização social ligada a um determinado tipo de poder institucionalizado (pela 
tradição ou através de leis). A burocracia consiste numa hierarquia de cargos remunerados e 
claramente definidos, preenchidos por indivíduos livres, selecionados de acordo com seus méritos 
e capazes de ascender na empresa e na sociedade. 
2.2.1.1. Weber – Burocracia – Princípios fundamentais. 
A. A Teoria da Burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço 
mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, 
procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. 
B. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente 
bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. 
Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, 
porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber 
descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do 
significado pejorativo que por vezes tem. Burocracia é a organização eficiente por excelência. E 
para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos 
detalhes como as coisas deverão ser feitas. 
C. Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais. 
1) Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitráriaao serem 
formalizadas por escrito. 
2) Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar 
conflitos na atribuição de competências. 
3) Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas 
pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema. 
4) Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas 
tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, 
funcionará tanto com uma pessoa como com outra. 
5) Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende 
exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de 
avaliação objetivas. 
6) Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios 
de produção - não os possuem. 
7) Profissionalização dos funcionários. 
8) Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de 
acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima 
eficiência possível. 
2.2.1.2. Disfunções da Burocracia: 
1) Internalização das regras: Elas passam de "meios para fins", ou seja, às regras são dadas mais 
importância do que às metas. 
2) Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos. 
3) Resistências às Mudanças. 
4) Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam. 
5) Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, 
independentemento do que conhece sobre o assunto. 
6) Superconformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento. 
7) Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa. 
8) Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna 
dificil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas. 
9) A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana. 
Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da 
maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima 
racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado. 
 
 
2.2.2. Fayol: 
 
A. Henry Fayol (Istambul, 1841 – Paris, 1925) é considerado o fundador da Teoria Clássica da 
Administração. Nasceu no seio de uma família burguesa e graduou-se como engenheiro civil de 
minas no ano de 1860. Desempenhou o cargo de engenheiro nas minas de um importante grupo 
mineiro e metalúrgico, a Sociedade Anônima Commentry Fourchambault. Aposentou-se em 1918. 
B. Em 1878, no Congresso de Paris da Sociedade Industrial Mineira, celebrado por motivo da 
Exposição Universal, Fayol apresentou um artigo sobre a alteração da combustão espontânea da 
hulha (carvão mineral) exposta ao ar. Este trabalho obteve grande acolhida e consagrou Fayol 
como um homem de ciência. 
C. Em 1888 já havia alcançado o posto de diretor geral da Commentry Fourchambault. 
D. Henry Fayol é principalmente conhecido pelas suas contribuições no terreno do pensamento 
administrativo. Expôs as suas idéias na obra Administração Industrial e Geral, publicada na França 
em 1916. Ele direcionou o seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja, procurando cuidar 
da empresa de cima para baixo, ao contrário das idéias de Frederick Taylor e Henry Ford. Além 
das contribuições realizadas por Taylor no terreno da organização científica do trabalho, Fayol, 
utilizando uma metodologia positivista, consistente em observar os fatos, realizar experiências e 
extrair regras, desenvolveu todo um modelo administrativo de grande rigor para a sua época. 
E. Ele criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas 
interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e governamentais, contribuindo 
para a difusão das doutrinas administrativas. 
F. Seus princípios administrativos seguiam dois critérios principais: 
1) A administração é o processo de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. 
2) A administração é função distinta das demais [produção (ou técnica), distribuição (ou 
comercial), financeira, segurança e contábil]. 
G. Em outra obra sua, A Incapacidade Industrial do Estado (1921), fez uma defesa dos postulados 
da livre empresa frente à intervenção do Estado na vida econômica. 
2.2.2.1. Princípios Gerais da Administração: 
 
2.2.2.2. A Organização vista como um Corpo com Seis Funções. 
1) Técnica (produção , fabricação, transformação). 
2) Comercial (compras, vendas, permutas). 
3) Financeira (procura, aplicação e gerência de capitais). 
4) Segurança (proteger as pessoas e a propriedade). 
5) Contábil (inventários, balanços, preços de custo, estatísticas etc.). 
6) Administrativa (planejamento / previsão, organização, comando, coordenação e controle). 
 Observar que as funções de marketing não eram recomendadas. 
 
 
2.2.2.3. Detalhamento das Funções Administrativas: 
1) Planejar / prever: refletir sobre o futuro e traçar o programa de ação; 
2) Organizar: constituir o duplo organismo, material e social, da empresa; 
3) Comandar: dirigir o pessoal; 
4) Coordenar: ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços; 
5) Controlar: velar para que tudo corra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. 
 
 
2.2.2.4. Proporcionalidade das Funções Administrativas. 
 
2.2.2.5. O Exercício dos Funcionários relativamente às Seis Funções da Organização. 
Cada funcionário em razão da sua posição na hierarquia da empresa exercerá com maior ou 
menor intensidade cada uma das seis funções (técnica, comercial, financeira, segurança, contábil e 
administrativa), aplicando tanto mais as administrativas quanto mais alto estiver na hierarquia e 
tanto mais as técnicas quanto mais baixo estiver. 
 
2.2.2.6. Qualidades que constituem o Valor do Pessoal. 
1) Físicas: saúde, vigor, destreza. 
2) Intelectuais: aptidão para compreender e aprender, discernimento, força e agilidade mentais. 
3) Morais: energia, firmeza, coragem de aceitar responsabilidades, iniciativa, decisão, tato, 
dignidade. 
4) Cultura Geral: conhecimentos variados não exclusivos do domínio da função exercida. 
5) Conhecimentos Especiais: relativos à função exercida. 
6) Experiência: conhecimento resultante da prática dos negócios. 
 
2.2.2.7. São elementos de Valor dos Chefes. 
1) Saúde e vigor físico. 
2) Inteligência e vigor intelectual. 
3) Qualidades morais. 
4) Cultura geral. 
5) Conhecimentos administrativos. 
6) Noções sobre outras funções. 
7) Competência profissional na especialidade característica da empresa. 
 Nota-se que são, praticamente, os mesmos elementos que constituem o valor do pessoal. 
 
2.2.2.8. Para o Exercício do Comando é necessário: 
1) Conhecimento profundo do pessoal. 
2) Exclusão dos incapazes. 
3) Conhecimento profundo dos convênios que regem a empresa e o seu pessoal. 
4) O bom exemplo do chefe. 
5) Inspeções periódicas do corpo pessoal. 
6) Realizar reuniões e relatórios. 
7) Não se deixar absorver pelos detalhes. 
8) Incentivar no pessoal a união, a atividade, a iniciativa e o devotamento. 
 
Segundo Fayol: 
 
“... não existe nada rígido ou absoluto quando se trata de problemas de administração, é tudo 
uma questão de proporção.” 
 
Questões de referência: 
 
1) Quais eram os princípios fundamentais da Teoria da Burocracia? 
2) Quais eram as disfunções encontradas na Burocracia? 
3) Caracterize os tipos de sociedade propostos por Weber. 
4) O que se diz da autoridade burocrática? 
5) Quais são os princípios gerais da administração propostos por Fayol? 
6) Quais eram as seis funções que para Fayol caracterizavam as organizações da sua época? 
7) Como se subdivide a função administrativa? Explique cada uma das subdivisões. 
8) Explique como Fayol via o exercíciodos funcionários relativamente às seis funções da 
organização. 
9) Quais são as qualidades que constituem o valor do pessoal? E as de valor dos chefes? 
10) O que é necessário para o exercício do comando? 
 
 
2.3. Taylor. 
 
 
A. Engenheiro norte-americano que idealizou a organização científica do trabalho. 
 
B. Estudando à noite, desenvolveu-se como técnico em mecânica e, posteriormente, graduou-se 
em engenharia mecânica. 
 
C. Sua formação e capacidade pessoal permitiram a Taylor passar a dirigir uma oficina de 
máquinas (tornearia mecânica), onde observou minuciosamente o trabalho dos operários que se 
encarregavam de cortar metais. E foi desta observação prática donde extraiu a ideia de analisar o 
trabalho decompondo-o em tarefas simples, cronometrá-las estritamente e exigir dos 
trabalhadores a realização das tarefas necessárias no tempo justo. 
 
D. Esta análise do trabalho permitia, além disso, organizar as tarefas de tal maneira que se 
reduziram ao mínimo os tempos mortos por deslocamentos do trabalhador ou por trocas de 
atividade ou de ferramentas; e estabelecer um salário por peça produzida em função do tempo de 
produção estimado, salário que devia funcionar como estímulo para a intensificação do ritmo de 
trabalho. 
 
E. É considerado o “Pai da Administração Científica” por propor a utilização de métodos científicos 
cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na 
administração industrial. 
 
F. Taylor iniciou os seus estudos observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um 
caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a 
administração tinha que ser tratada como ciência. A empresa funcionava como um sistema 
fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. E o sistema fechado é mecânico, 
previsível e determinístico. Daí, se fosse suficientemente estudado e dominado, se poderia 
alcançar a eficiência máxima. 
 
G. Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, que oferecendo instruções 
sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-
los produzir mais e com melhor qualidade. 
 
H. Em relação ao planejamento a atuação dos processos, que todo e qualquer trabalho necessita, 
preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria de execução 
visando sempre o seu máximo desenvolvimento. 
 
I. Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, que estabelecida a co-
participação entre o capital e o trabalho, o resultado refletiria em menores custos, salários mais 
elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade. 
 
J. Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, pela 
introdução do controle com o objetivo de que o trabalho fosse executado de acordo com uma 
sequência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, 
também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho deviam ser 
acompanhadas de modo a verificar se as operações estavam sendo desenvolvidas em 
conformidade com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções 
programadas deviam, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados. 
 
2.3.1. Os Princípios Fundamentais da Administração Científica. 
 
 
 
 
1) O Princípio do Planejamento - consiste em substituir o critério individual do operário, a 
improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados (uma ciência). Pressupõe o estudo 
das tarefas ou dos tempos e movimentos e a fadiga dos trabalhadores e, além disso, preparando 
máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. 
 
2) O Princípio da Seleção dos Trabalhadores - consiste em selecionar cientificamente os 
trabalhadores de acordo com suas aptidões. 
 
3) O Princípio da Preparação dos Trabalhadores - consiste em prepará-los e treiná-los para 
produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. 
 
4) O Princípio da Cooperação (ou da execução) - consiste em estabelecer a cooperação 
íntima da administração com os trabalhadores de modo a executarem juntos o trabalho de acordo 
com o que foi previamente estabelecido. 
 
2.3.2.Taylorismo (Organização Racional do Trabalho). 
 
1) Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos 
inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, 
estabelecendo um tempo médio. 
 
2) Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e 
perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal. 
 
3) Divisão do trabalho e especialização do operário. 
 
4) Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma 
função, como executar e as relações com os demais cargos existentes. 
 
5) Incentivos salariais e prêmios por produtividade. 
 
6) Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as 
pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade. 
 
7) Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos. 
Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por 
uma autoridade centralizada. 
 
8) Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.3. Abordagem Microscópia e Mecanicista da Administração Científica. 
 
 
 
2.3.4. Abordagem Prescritiva e Normativa da Teoria Clássica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.5. Confronto das Teorias de Taylor e Fayol. 
 
 
 
 
Basicamente, as diferenças entre as idéias de Taylor e Fayol se diferenciavam nos seguintes 
pontos de vista; Taylor estudava a empresa do ponto de vista do chão de fábrica para cima, 
privilegiando as tarefas de produção, já Fayol estudava administração para baixo, privilegiando as 
tarefas da organização. 
 
 
 CONCLUSÃO

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